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Aula 02

SES-DF (Agente de Vigilância Ambiental


em Saúde - (AVAS) Conhecimentos
Específicos parte I - 2023 (Pós-Edital)

Autor:
André Rocha

08 de Janeiro de 2023

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André Rocha
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Índice
1) Considerações Iniciais
..............................................................................................................................................................................................3

2) Resolução Conama nº 491-2018


..............................................................................................................................................................................................4

3) Questões Comentadas - Resolução Conama nº 491-2018 - Multibancas


..............................................................................................................................................................................................
18

4) Lista de Questões - Resolução Conama nº 491-2018 - Multibancas


..............................................................................................................................................................................................
25

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá, Estrategista!

Professor André Rocha passando para dar alguns breves recados em mais uma aula que iniciamos.

Minha ideia é sempre trazer um conteúdo objetivo e direcionado, sem, contudo, deixar de aprofundar
no nível necessário exigido em prova.

Mais do que tornar você um especialista no assunto, meu objetivo é fazer você assinalar a alternativa
correta em cada questão, aumentando as chances de aprovação. Isso muitas vezes passa não pelo
esgotamento do assunto em si, mas pelo foco naquilo que realmente importa e pela identificação de
assertivas/alternativas incorretas.
==26f57c==

Nesse sentido, a resolução das questões do livro digital (PDF) é essencial porque também contém
parte da teoria atrelada. Ademais, lembre-se que temos também as videoaulas de apoio, mas o estudo pelo
livro digital é sempre mais ativo e completo!

Dito isso, já podemos partir para o que interessa: MUITO FOCO a partir de agora!

Um forte abraço e uma ótima aula!

Prof. André Rocha

Instagram: @profandrerocha

E-mail: andrerochaprof@gmail.com

Telegram: t.me/meioambienteparaconcursos

Canal do Youtube: Eu Aprovado

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RESOLUÇÃO CONAMA Nº 491/2018


De início, vale frisar que, historicamente, a Resolução Conama relativa à poluição atmosférica mais
cobrada pelas bancas examinadoras de concursos públicos é Resolução Conama nº 3/90. Todavia, em 2018
esta Resolução foi revogada pela Resolução Conama nº 491, que dispõe sobre padrões de qualidade do ar.

Destarte, embora ainda não haja muita questão especificamente sobre a Res. Conama nº 491/18, há
uma tendência de as bancas a cobrarem cada vez mais.

Primeiramente, há que ressaltar que os padrões nacionais de qualidade do ar são parte estratégica do
Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar (PRONAR). Com efeito, tais padrões são
considerados instrumentos complementares e referenciais ao PRONAR.

Além disso, cabe destacar que a Res. Conama nº 491/18 também está fundamentada nos valores-guia
de qualidade do ar recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), bem como nos critérios de
implementação de tais valores.

Isso porque, em 2005, a OMS publicou um documento revisando os valores-guia para os poluentes
atmosféricos à luz dos conhecimentos científicos adquiridos até então. Segundo essa publicação, os
padrões de qualidade do ar variam de acordo com a abordagem adotada para balancear riscos à saúde,
viabilidade técnica, considerações econômicas, fatores políticos, sociais, entre outros.

Ok, já entendemos que a Res. Conama nº 491/18 dispõe sobre padrões de qualidade do ar. Mas o que
exatamente são esses padrões?

Bem, segundo definição da própria Res. Conama nº 491/18, padrão de qualidade do ar é (art. 2º, II):

(...) um dos instrumentos de gestão da qualidade do ar, determinado como valor de concentração
de um poluente específico na atmosfera, associado a um intervalo de tempo de exposição, para que
o meio ambiente e a saúde da população sejam preservados em relação aos riscos de danos
causados pela poluição atmosférica

Talvez você esteja pensando: Prof., não entendi foi nada!

Se este foi o caso, vamos por partes que eu vou traduzir essa frase aí de cima. Na prática, os padrões
de qualidade são valores máximos de concentração de gases permitidos na atmosfera em um intervalo de
tempo.

Desse modo, por exemplo, o padrão final de qualidade do ar do dióxido de nitrogênio (NO2) é de média
anual de 40 µg/m³ e de média horária de 200 µg/m³. Isso significa que se fizermos a média das
concentrações de NO2 na atmosfera encontradas num período de 1 hora, o valor não poderá ultrapassar 200
µg/m³. Da mesma forma, se fizermos a média das concentrações desse poluente encontradas no período
de 1 ano, o valor não poderá ultrapassar 40 µg/m³.

Caso os valores encontrados ultrapassem esses limites, considerar-se-á que os padrões finais de
qualidade do ar não estão sendo obedecidos.

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Ok, Prof., agora entendi! Mas, por que você falou em padrões finais? Existe outro tipo de padrão?

Existe sim!

A Res. Conama nº 491/18 prevê 2 tipos básicos de padrões de qualidade do ar: os padrões finais e os
padrões intermediários.

Os padrões de qualidade finais (PF) são os valores-guias definidos pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) em 2005, ou seja, os padrões ideais a serem alcançados. Contudo, conforme mencionado, a própria
OMS reconhece que os governos devem considerar as circunstâncias locais antes de adotarem os valores
propostos como padrões nacionais.

Por isso, além desses padrões finais, a Res. Conama nº 491/18 também estabelece padrões de
qualidade do ar intermediários (PI), que são valores temporários a serem cumpridos em etapas. Desde já,
cabe destacar que os padrões intermediários trazidos pela referida Resolução são divididos em três
categorias: PI-1, PI-2 e PI-3.

Assim, cada uma dessas categorias representa um nível mais próximo de se alcançar os padrões de
qualidade finais, havendo 4 categorias possíveis:

Padrão Padrão Padrão


Intermediário 1 Intermediário 2 Intermediário 3 Padrão Final (PF)
(PI-1) (PI-2) (PI-3)

Desse modo, as categorias de padrões de qualidade representam etapas sequenciais a ser cumpridas
almejando-se alcançar o padrão final. Nesse cenário, a primeira etapa, que entrou em vigor a partir da
publicação da Resolução Conama nº 491/18, compreende os padrões de qualidade do ar intermediários PI-
1 (art. 4º, § 1º).

Já os demais padrões de qualidade do ar intermediários (PI-2 e PI-3) e o padrão de qualidade final (PF)
devem ser adotados, cada um, de forma subsequente, levando em consideração os Planos de Controle de
Emissões Atmosféricas e os Relatórios de Avaliação da Qualidade do Ar, elaborados pelos órgãos
estaduais e distrital de meio ambiente (art. 4º, § 3º), sobre os quais falaremos daqui a pouco.

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Entretanto, caso não seja possível a migração para o padrão subsequente, o padrão já adotado deve
prevalecer (art. 4º, § 4º). Ademais, o órgão ambiental competente deve estabelecer critérios aplicáveis ao
licenciamento ambiental, observando o padrão de qualidade do ar adotado localmente, nos termos do art.
4º, § 5º.

Muito bem, já estudamos que os padrões de qualidade representam valores máximos de


concentração de determinados poluentes atmosféricos.

Sendo assim, é importante que também saibamos a definição de poluente atmosférico trazida pela
Res. Conama nº 491/18, qual seja (art. 2º, I):

(...) qualquer forma de matéria em quantidade, concentração, tempo ou outras características, que
tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público,
danoso aos materiais, à fauna e flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade ou
às atividades normais da comunidade.

Note, portanto, a abrangência da definição de poluente trazida pela Resolução, afirmando ser
qualquer forma de matéria que possa ser prejudicial à comunidade, por exemplo. A despeito dessa
abrangência, não são muitos os poluentes com padrões estabelecidos pela mesma resolução.

Na verdade, conforme já mencionado, ela toma por base a publicação da OMS de 2005,
estabelecendo padrões para os seguintes poluentes: material particulado (MP), dióxido de enxofre (SO 2),
dióxido de nitrogênio (NO2), ozônio (O3), fumaça, monóxido de carbono (CO), partículas totais em
suspensão (PTS) e chumbo (Pb).

Note, por exemplo, que o dióxido de carbono (CO2) não está incluso entre esses poluentes cujos
padrões são estabelecidos pela Resolução Conama nº 491/18. Desde já, cabe trazermos alguns aspectos a
respeitos de alguns desses poluentes, conforme estabelecido na Res. Conama nº 491/18.

Em relação ao material particulado, trata-se de partículas de material sólido ou líquido suspensas no


ar na forma de poeira, neblina, aerossol, fuligem, entre outros, conforme já mencionado na primeira parte
da aula.

Nessa esteira, o mais importante é que você saiba que a Res. Conama nº 491/18 classifica os MP em
dois tipos em função do diâmetro aerodinâmico equivalente de corte: o MP com diâmetro aerodinâmico
equivalente de corte de 10 micrômetros (µm) - MP10, e o MP com diâmetro aerodinâmico equivalente de
corte de 2,5 µm - MP2,5.

Caso o material sólido ou líquido suspenso no ar na forma de poeira, neblina, aerossol, fuligem, entre
outros, possua diâmetro aerodinâmico equivalente de corte de 50 µm, ele é considerado partícula total em
suspensão (PTS) nos termos do art. 2º, IX.

A importância de diferenciar o tamanho do material particulado reside no fato de que os particulados


de menor tamanho possuem uma maior capacidade de causar prejuízos à saúde humana em razão da maior
facilidade de penetrar no sistema pulmonar.

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Assim, de modo geral, considera-se que as partículas com diâmetro aerodinâmico menor ou igual a
10 µm são inaláveis, sendo que as de DA menor ou igual a 2,0 µm ou 2,5 µm são passíveis de atingirem os
alvéolos pulmonares.

Destarte, temos as seguintes possibilidades para esses tipos de materiais:

• Partícula
Diâmetro
==26f57c==

total em
aerodinâmico
suspensão
de 50 µm
(PTS)

Diâmetro
aerodinâmico • MP10
de 10 µm

Diâmetro
aerodinâmico • MP2,5
de 2,5 µm

Ainda com relação ao material particulado, um parâmetro específico que pode ser nele encontrado é
o chumbo, que deve ser monitorado em áreas específicas, em função da tipologia das fontes de emissões
atmosféricas e a critério do órgão ambiental competente (art. 3º, § 1º).

Além disso, as partículas totais em suspensão e o material particulado em suspensão na forma de


fumaça são parâmetros auxiliares, a serem utilizados em situações específicas, a critério do órgão
ambiental competente (art. 3º, § 2º).

Chegou a hora de vermos então quais são de fato os padrões de qualidade dos parâmetros trazidos
pelo Anexo I da Res. Conama nº 491/18. Uma cópia de tais padrões é apresentada a seguir.

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Algumas observações devem ser feitas acerca de tais padrões.

Note, por exemplo, que a unidade de medida de concentração dos poluentes atmosféricos adotada é
o micrograma por metro cúbico (μg/m³), com exceção do monóxido de carbono que deve ser reportado
como partes por milhão (ppm), nos termos do art. 3º, § 4º.

Outra observação importante é que o monóxido de carbono, as partículas totais em suspensão e o


chumbo não possuem padrões de qualidade de ar intermediários, ou seja, tais poluentes possuem apenas
o padrão de qualidade de ar final desde a publicação da Res. Conama nº 491/18 (art. 4º, § 2º).

Outrossim, cumpre observar que as condições de referência para medição dos parâmetros são (art.
3º, § 3º):

- temperatura de 25 ºC; e

- pressão atmosférica de 760 milímetros de coluna de mercúrio (1.013,2 milibares).

Há pouco, mencionamos que os padrões de qualidade do ar intermediários (PI-2 e PI-3) e o padrão de


qualidade final (PF) devem ser adotados, cada um, de forma subsequente, levando em consideração os
Planos de Controle de Emissões Atmosféricas e os Relatórios de Avaliação da Qualidade do Ar, elaborados
pelos órgãos estaduais e distrital de meio ambiente (art. 4º, § 3º).

Chegou a hora de estudarmos um pouco mais sobre esses documentos.

O Plano de Controle de Emissões Atmosféricas é um documento que contém a abrangência, a


identificação de fontes de emissões atmosféricas, as diretrizes e ações, com respectivos objetivos, metas e
prazos de implementação. Tais elementos visam ao controle da poluição do ar no território estadual ou
distrital, observando as estratégias estabelecidas no Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar -
PRONAR (art. 2º, VI).

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Note, portanto, que o Plano de Controle de Emissões Atmosféricas é um documento a ser elaborado
na esfera estadual/distrital, não municipal ou federal. De qualquer maneira, o Plano deve considerar os
padrões de qualidade definidos da Res. Conama nº 491/18, bem como as diretrizes contidas no PRONAR
(art. 5º, § 1º).

É importante você memorizar que os órgãos ambientais estaduais e distrital devem elaborar o referido
plano em até 3 anos a partir da entrada em vigor da Res. Conama nº 491/18 (art. 5º). Um detalhe é que essa
data de publicação é o dia 21 de novembro de 2018 e que ela entrou em vigor na data de sua publicação (art.
15). Logo, infere-se que os órgãos estaduais e distrital deveriam elaborar o referido plano até 21 de
novembro de 2021.

O § 2º do art. 5º detalha de modo mais organizado o conteúdo mínimo do Plano de Controle de


Emissões Atmosféricas:

I - abrangência geográfica e regiões a serem priorizadas;

II - identificação das principais fontes de emissão e respectivos poluentes atmosféricos; e

III - diretrizes e ações com respectivos objetivos, metas e prazos de implementação.

Para garantir a efetividade das diretrizes dos planos de controle de emissões atmosféricas, os órgãos
ambientais estaduais e distrital devem elaborar relatório de acompanhamento do plano, indicando
eventuais necessidades de reavaliação e garantindo a sua publicidade. Frise-se que tais relatórios de
acompanhamento devem ser elaborados com a mesma frequência do que o plano, qual seja 3 anos (art. 5º,
§ 3º).

A Res. Conama nº 491/18 ainda prevê que o Plano de Controle de Emissões Atmosféricas deve ser
encaminhado, juntamente com os resultados alcançados na sua implementação, ao Ministério do Meio
Ambiente, no primeiro trimestre do 5º ano da publicação da Resolução (art. 5º, § 4º). Ou seja, os planos
deverão ser encaminhados no primeiro trimestre de 2023.

Assim, o MMA deve consolidar as informações disponibilizadas pelos órgãos ambientais estaduais e
distrital referentes ao Plano de Controle de Emissões Atmosféricas e aos Relatórios de Avaliação da
Qualidade do Ar (sobre os quais falaremos a seguir) e apresentá-las ao CONAMA até o final do 5º ano da
publicação da Resolução, isto é, até o final de 2023 (art. 7º).

Essa previsão possui o intuito de subsidiar a discussão sobre a adoção dos padrões de qualidade do ar
subsequentes.

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Abrangência geográfica e
regiões a serem priorizadas
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Identificação das fontes de


PLANO DE CONTROLE DE

Conteúdo
emissão e poluentes

Elaborado pelos órgãos Diretrizes e ações com


estaduais e distrital em até respectivos objetivos,
3 anos (2021) metas e prazos

Encaminhado ao MMA no MMA apresentará as


1º trimestre do 5º ano informações ao CONAMA
(2023) ao final de 2023

Feitos os principais esclarecimentos sobre o Plano de Controle de Emissões Atmosféricas, cabe


abordarmos outro documento importante: o Relatório de Avaliação da Qualidade do Ar.

Trata-se de um documento a ser elaborado também pelos órgãos ambientais estaduais e distrital, mas
com frequência anual, não trienal como os planos mencionados. Além disso, deve ser garantida a
publicidade de tais relatórios (art. 6º, caput).

Em termos de conteúdo, os Relatórios de Avaliação da Qualidade do Ar devem conter os dados de


monitoramento, a evolução da qualidade do ar, além de um resumo executivo, de forma objetiva e didática,
com informações redigidas em linguagem acessível (art. 6º, parágrafo único).

Um dos intuitos dos Relatórios de Avaliação da Qualidade do Ar é promover o monitoramento dessa


qualidade. Nesse contexto, o art. 8º da Res. Conama nº 491/18 determina que o Ministério do Meio
Ambiente (MMA) elaborasse um guia técnico no prazo de 12 meses após a entrada em vigor da Resolução,
isto é, até o final de 20191.

Ainda não se tem notícia de que esse guia foi de fato elaborado ao final de 2019, mas fixe que ele devia
conter, dentre outros, os métodos de referência adotados e os critérios para utilização de métodos
equivalentes, da localização dos amostradores e da representatividade temporal dos dados e
sistematização do cálculo do índice de qualidade do ar.

1
Esse guia pode ser encontrado no seguinte endereço: https://www.gov.br/mma/pt-br/centrais-de-conteudo/mma-guia-tecnico-
qualidade-do-ar-pdf

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Caso queira se aprofundar ainda mais no conteúdo do referido Relatório, o Anexo II da Res. Conama
nº 491/18 detalha os itens mínimos a serem contemplados. Tal Anexo não é comum de ser cobrados pelas
bancas, mas eu não descartaria uma estudada periódica em tais itens para não ser pego desprevenido.

Vejamos quais são os itens mínimos presentes no Anexo II:

1. Descrição das características da região do estado e do Distrito Federal:

a) Condições Meteorológicas

b) Uso e ocupação do solo

c) Outras características consideradas relevantes

2. Descrição da rede de monitoramento

3. Poluentes Atmosféricos monitorados

4. Redes de Monitoramento

5. Tipos de Rede e Parâmetros Monitorados

a) Rede Automática

b) Rede Manual

6. Metodologia de Monitoramento

7. Metodologia de Tratamento dos Dados

8. Representatividade de Dados

a) Rede Automática

b) Rede Manual

9. Representatividade espacial das estações

10. Descrição das fontes de poluição do ar

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11. Considerações gerais sobre estimativas de emissão de fontes móveis e fontes


estacionárias

12. Apresentação dos resultados quanto aos poluentes

13. Medidas de gestão implementadas

14. Referências legais e bibliográficas

Além do Plano de Controle de Emissões Atmosféricas e dos Relatórios de Avaliação da Qualidade do


Ar, a Res. Conama nº 491/18 também prevê que os órgãos ambientais estaduais e distrital devem elaborar,
com base nos níveis de atenção, de alerta e de emergência, um Plano para Episódios Críticos de Poluição
do Ar.

Um episódio crítico de poluição do ar é uma situação caracterizada pela presença de altas


concentrações de poluentes na atmosfera em curto período de tempo, resultante da ocorrência de
condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos mesmos (art. 2º, V).

Dessa maneira, são estabelecidos valores que caracterizam os níveis de atenção, alerta ou emergência
para cada tipo de poluente. Na Res. Conama nº 491/18 é o Anexo III que estabelece tais valores, conforme o
quadro abaixo:

Novamente, destaco não ser necessário memorizar todos os limites dos níveis de atenção, alerta e
emergência de cada poluente. Contudo, recomendo fortemente que você, Estrategista, fixe que o nível de
emergência ocorre quando há uma situação mais grave (valores mais altos) do que o nível de alerta que,
por sua vez, é mais grave que o nível de atenção.

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Nível de
emergência
Nível de
alerta

Nível de
atenção

Outra coisa que você deve saber é que os níveis de atenção, alerta e emergência devem ser declarados
quando os seguintes fatores ocorrerem concomitantemente (art. 11, caput):

 houver previsão de que as emissões do poluente irão se manter e que haverá condições
meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos poluentes nas 24 horas subsequentes; e

 for excedida uma ou mais das condições especificadas na tabela acima.

Logo, se houver constatação de algum dos poluentes acima das concentrações limite da tabela, mas
não houver previsão de que essa concentração irá se manter, o nível de atenção, alerta ou emergência não
será emitido pelo órgão ambiental competente.

Diante dessas possibilidades de altas concentrações de poluentes atmosféricos, os planos para


episódios críticos de poluição do ar devem estabelecer restrições prévias às fontes de poluição presentes
na área atingida durante a permanência dos níveis emitidos pelo órgão ambiental (art. 11, parágrafo único).

Além disso, os planos para episódios críticos devem indicar os responsáveis pela declaração dos
diversos níveis de criticidade, devendo essa declaração ser divulgada em quaisquer dos meios de
comunicação de massa (art. 10, parágrafo único). Por fim, saiba que tais planos devem ser submetidos à
autoridade competente do estado ou do Distrito Federal, visando medidas preventivas com o objetivo de
evitar graves e iminentes riscos à saúde da população, de acordo com os poluentes e concentrações (art. 10,
caput).

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Altas concentrações em
CRÍTICOS DE POLUIÇÃO DO AR

curto período de tempo


Elaborado pelos órgãos estaduais e
PLANO PARA EPISÓDIOS

distrital com base nos níveis de


atenção, alerte e mergência
Previsão de que as
emissões irão se manter
Caracterização de episódio crítico
Condições meteorológicas
desfavoráveis nas 24 horas
Declaração dos níveis de criticidade seguintes
deve ser divulgada em quaisquer
meios de comunicação de massa
Pelo menos uma condição
do Anexo III excedida

Outra competência dos órgãos ambientais estaduais e distrital é a divulgação do Índice de Qualidade
do Ar (IQAr), que é um valor utilizado para fins de comunicação e informação à população que relaciona as
concentrações dos poluentes monitorados aos possíveis efeitos adversos à saúde (art. 2º, X).
Isso porque, para fins de gestão da qualidade do ar, é difícil explicar à população que, por exemplo,
uma concentração diária observada de 35 μg/m³ de SO2 (Padrão Final Conama = 20 μg/m³ – 24h) pode
causar mais impactos à saúde que uma concentração horária de 135 μg/m³de NO2 (Padrão Final Conama =
200 μg/m³ – 1h).

Então, esse índice é calculado a partir de uma não tão simples equação trazida pelo Anexo IV da Res.
Conama nº 491/18 e que é reproduzida aqui:

𝐈𝐟𝐢𝐧 − 𝐈𝐢𝐧𝐢
𝐈𝐐𝐀𝐫 = 𝐈𝐢𝐧𝐢 + 𝐱 (𝐂 − 𝐂𝐢𝐧𝐢 )
𝐂𝐟𝐢𝐧 − 𝐂𝐢𝐧𝐢

Em que:

Iini = valor do índice que corresponde à concentração inicial da faixa;

Ifin = valor do índice que corresponde à concentração final da faixa;

Cini = concentração inicial da faixa em que se localiza a concentração medida;

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Cfin = concentração final da faixa em que se localiza a concentração medida;

C = concentração medida do poluente.

Para o cálculo da equação, é utilizada a seguinte tabela elaborada com base no IQAr utilizado pela
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CESTESB):

Suponhamos que em uma estação tenham sido observados os seguintes valores:

→ MP10 (média de 24 horas): 210 μg/m³;

→ O3 (média de 8 horas): 135 μg/m³;

→ NO2 (média de 1 hora): 220 μg/m³;

Para MP10, o valor observado 210 μg/m³ se encontra na faixa de concentração entre 150 e 250 μg/m³,
correspondendo aos valores de índice 121 e 200. Assim, aplicando a equação do IQAr mencionada acima
para a concentração medida de 210 μg/m³ de MP10, tem-se:

Ifin − Iini
IQAr = Iini + x (C − Cini )
Cfin − Cini

Em que:

Iini = valor do índice que corresponde à concentração inicial da faixa = 121;

Ifin = valor do índice que corresponde à concentração final da faixa = 200;

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Cini = concentração inicial da faixa em que se localiza a concentração medida2 = 151 μg/m³;

Cfin = concentração final da faixa em que se localiza a concentração medida = 250 μg/m³;

C = concentração medida do poluente = 210 μg/m³.

Substituindo os valores:

200 − 121
IQAr = 121 + x (210 − 151) = 𝟏𝟔𝟖
250 − 151

Façamos o mesmo para o O3 e o NO2.

Para O3, o valor observado de 135 μg/m³ se encontra na faixa de concentração entre 130 e 160 μg/m³,
correspondendo aos valores de índice 81 e 120. Assim, aplicando a equação do IQAr para a concentração
medida de 135 μg/m³ de O3, tem-se:

120 − 81
IQAr = 81 + x (135 − 131) = 𝟖𝟔
160 − 131

Para NO2, o valor observado de e 220 μg/m³ se encontra na faixa de concentração entre 200 e 240
μg/m³, correspondendo aos valores de índice 41 e 80. Assim, aplicando a equação do IQAr para a
concentração medida de 220 μg/m³ de NO2, tem-se:

80 − 41
IQAr = 41 + x (220 − 201) = 𝟔𝟎
240 − 201

Para os exemplos acima, o maior valor de IQAr calculado foi 168, que corresponde à qualidade do ar
Muito Ruim, devendo essa classificação ser informada à sociedade (o índice a ser divulgado é o maior obtido
dentre os poluentes monitorados em uma estação específica).

Essa divulgação deve conter o local de monitoramento, a data e horário, se for o caso, o poluente com
maior índice, associado ao descritor de qualidade e à cor, se for o caso. Quando apropriado, também podem
ser divulgadas informações complementares, tais como os possíveis efeitos à saúde, medidas de prevenção
e as possíveis causas para valores incomuns de IQAr.

Para a divulgação dos índices, devem ser utilizados os meios disponíveis, tais como boletins dirigidos
aos jornais e rádios e, se possível, sites de internet e outras possibilidades. Independentemente dos valores
alcançados, os dados devem ser publicados tão logo possível!

Para finalizar, uma outra atribuição do MMA prevista na Res. Conama nº 491/18 é a de elaborar um
relatório anual de acompanhamento e o apresentar na última reunião ordinária do CONAMA (art. 9º).
Note que se trata de relatório diferente dos Relatórios de Avaliação da Qualidade do Ar apresentados pelos
estados e pelo distrito federal, embora a frequência de elaboração também seja anual.

2
Note que deve ser utilizado o número inteiro imediatamente superior à concentração inicial da faixa.

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Ademais, cumpre destacar que o Ministério do Meio Ambiente e os órgãos ambientais estaduais e
distrital devem divulgar, em sua página da internet, dados de monitoramento e informações relacionados
à gestão da qualidade do ar (art. 12).

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QUESTÕES COMENTADAS – RESOLUÇÃO CONAMA Nº 491/2018 -


MULTIBANCAS

1. (MS CONCURSOS/PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ - 2021) A Resolução Conama


nº 491/2018, dispõe sobre padrões de qualidade do ar, diante disso, analise as afirmativas abaixo:
I- Padrão de qualidade do ar é um dos instrumentos de gestão da qualidade do ar, determinado
como valor de concentração de um poluente específico na atmosfera, associado a um intervalo
de tempo de exposição, para que o meio ambiente e a saúde da população sejam preservados em
relação aos riscos de danos causados pela poluição atmosférica.
II- Índice de Qualidade do Ar - IQAR: valor utilizado para fins de comunicação e informação à
população, que relaciona as concentrações dos poluentes monitorados aos possíveis efeitos
adversos à saúde.
III- Caberá ao órgão ambiental competente o estabelecimento de critérios aplicáveis ao
licenciamento ambiental, observando o padrão de qualidade do ar adotado localmente.
Está(ão) correta(s):
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas II e III.
d) Todas.

Comentários

O item I está correto, nos termos do art. 2º, II, da Res. n. 491/2018:

Art. 2º Para efeito desta resolução são adotadas as seguintes definições:

II - padrão de qualidade do ar: um dos instrumentos de gestão da qualidade do ar, determinado como
valor de concentração de um poluente específico na atmosfera, associado a um intervalo de tempo de
exposição, para que o meio ambiente e a saúde da população sejam preservados em relação aos riscos de danos
causados pela poluição atmosférica;

O item II está correto, nos termos do art. 2º, X, da Res. n. 491/2018:

Art. 2º Para efeito desta resolução são adotadas as seguintes definições:

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X - Índice de Qualidade do Ar - IQAR: valor utilizado para fins de comunicação e informação à população
que relaciona as concentrações dos poluentes monitorados aos possíveis efeitos adversos à saúde.

O item III está correto, nos termos do art. 4º, § 5º, da Res. n. 491/2018:

§ 5º Caberá ao órgão ambiental competente o estabelecimento de critérios aplicáveis ao licenciamento


ambiental, observando o padrão de qualidade do ar adotado localmente.

Portanto, todos os itens estão corretos, sendo a alternativa D o nosso gabarito.

2. (MS CONCURSOS/PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ-RO - 2021) Com relação aos


padrões de qualidade do ar, definidos pela Resolução CONAMA, nº 491/2018, assinale a
alternativa incorreta.
a) Os padrões nacionais de qualidade do ar são divididos em três categorias: padrões de qualidade do
==26f57c==

ar inicial, intermediário e final.


b) Os parâmetros regulamentados pela legislação ambiental são: partículas totais em suspensão,
fumaça, partículas inaláveis, Dióxido de Enxofre (SO2), Monóxido de Carbono (CO), Ozônio (O3), Dióxido
de Nitrogênio (NO2) e Chumbo (PB).
c) Para os poluentes Monóxido de Carbono, Partículas Totais em Suspensão e Chumbo serão adotados
o padrão de qualidade do ar final.
d) A declaração dos estados de Atenção, Alerta e Emergência requer, além dos níveis de concentração
atingidos, a previsão de condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos poluentes.

Comentários

A alternativa A está errada e é o nosso gabarito. uma vez que não existe os padrões de qualidade do
ar inicial.

A alternativa B está correta, conforme Anexo I da CONAMA nº 491/2018.

A alternativa C está correta. Inteligência do Anexo I da CONAMA nº 491/2018.

A alternativa D está correta, de acordo com o art. 11 da CONAMA nº 491/2018.

3. (UNESC/PREFEITURA DE MARACAJÁ-SC – 2020) Os padrões de qualidade do ar (PQAr), segundo


publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2005, variam de acordo com a
abordagem adotada para balancear riscos à saúde, viabilidade técnica, considerações
econômicas e vários outros fatores políticos e sociais, que, por sua vez, dependem, entre outras
coisas, do nível de desenvolvimento e da capacidade nacional de gerenciar a qualidade do ar. No
Brasil, os padrões de qualidade do ar são estabelecidos por qual das resoluções abaixo:
a) CONAMA nº 491/2018
b) CONAMA nº 3/1990
c) CONAMA nº 7/2007

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d) CONAMA nº 191/2011

Comentários

A alternativa A está correta e é o nosso gabarito. A resolução 491/2018 CONAMA dispõe sobre os
padrões de qualidade do ar e revoga a Resolução nº 3/1990.

4. (PROF. ANDRÉ ROCHA/INÉDITA - 2020) Por muito tempo, a Resolução Conama nº 3/90
estabelecia diversas disposições acerca de padrões de qualidade do ar, mas ela foi revogada pela
Resolução nº 491/18, que contempla o entendimento mais atualizado sobre o tema.
Sobre a Resolução Conama nº 491/18, analise os itens a seguir.
I - Os padrões de qualidade do ar intermediários são temporários a serem cumpridos em etapas.
II - Os padrões de qualidade do ar final são valores guia definidos pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) em 2005.
III - Um episódio crítico de poluição do ar é uma situação caracterizada pela presença de altas
concentrações de poluentes na atmosfera em curto período de tempo, resultante da ocorrência
de condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos mesmos.
IV - Um Plano de Controle de Emissões Atmosféricas é um documento contendo abrangência,
identificação de fontes de emissões atmosféricas, diretrizes e ações, com respectivos objetivos,
metas e prazos de implementação, visando ao controle da poluição do ar no território estadual
ou distrital, observando as estratégias estabelecidas no Programa Nacional de Controle da
Qualidade do Ar (PRONAR).
Estão corretas:
a) Somente I, II e III.
b) Somente II, III e IV.
c) Somente I e IV.
d) Somente II e III.
e) I, II, III e IV.

Comentários

Todos os itens cobram algumas definições trazidas pelo art. 2º da Resolução Conama nº 491/18. Nesse
contexto, tem-se que:

O item I está correto, conforme definição dada pelo inciso III do art. 2º.

O item II está correto, nos termos do inciso IV do art. 2º.

O item III está correto, diante de previsão no inciso V do art. 2º.

O item IV está correto, consoante o inciso VI do art. 2º.

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Assim, verifica-se que todos os itens estão corretos, sendo a alternativa E o nosso gabarito.

5. (PROF. ANDRÉ ROCHA/INÉDITA - 2020) Aponte a alternativa que traz entendimento que se
coaduna com as previsões da Resolução Conama nº 491/18, que dispõe sobre os padrões de
qualidade do ar.
a) Os Padrões de Qualidade do Ar definidos na Resolução Conama nº 491/18 são adotados
sequencialmente em três etapas.
b) Caso não seja possível a migração para o padrão subsequente, prevalece o padrão seguinte.
c) Os órgãos ambientais estaduais e distrital devem elaborar, em até 5 anos a partir da entrada em
vigor da Resolução Conama nº 491/18, um Plano de Controle de Emissões Atmosféricas que deverá ser
definido em regulamentação própria.
d) O Ministério do Meio Ambiente e os órgãos ambientais estaduais e distrital devem divulgar, em sua
página da internet, dados de monitoramento e informações relacionados à gestão da qualidade do ar.
e) Os órgãos ambientais estaduais e distrital devem elaborar, com base nos níveis de atenção, de
alerta e de emergência, um Plano de Controle de Emissões Atmosféricas, a ser submetido à autoridade
competente do estado ou do Distrito Federal.

Comentários

A alternativa A está errada, uma vez que são 4 as etapas sequenciais a serem cumpridas: Padrões
Intermediários I, II e II e Padrão Final (art. 4º, caput).

A alternativa B está errada, haja vista prevalecer o padrão já adotado nesse caso (art. 4º, § 4º ).

A alternativa C está errada, pois o prazo é de 3 anos, não 5, nos termos do art. 5º da Res. Conama nº
491/18.

A alternativa D está correta e é o nosso gabarito, conforme previsão expressa no art. 12 da Res.
Conama nº 491/18.

A alternativa E está errada, pois o Plano que os órgãos ambientais devem elaborar com base nos
níveis de atenção, de alerta e de emergência, é o Plano para Episódios Críticos de Poluição do Ar, não o
Plano de Controle de Emissões Atmosféricas (art. 10).

6. (IDCAP/PREFEITURA DE SÃO ROQUE DO CANAÃ-ES - 2019) O Plano de Controle de Emissões


Atmosféricas deverá considerar os Padrões de Qualidade definidos na Resolução CONAMA nº
491/2018, bem como as diretrizes contidas no PRONAR. Em relação ao Plano de Controle de
Emissões Atmosféricas:
I- Deverá ter Identificação das principais fontes de emissão e respectivos poluentes atmosféricos;
II- Deve conter diretrizes e ações com respectivos objetivos, metas e prazos de implementação;
III- Os órgãos ambientais estaduais e distrital elaborarão, a cada quatro anos, relatório de
acompanhamento do plano, indicando eventuais necessidades de reavaliação, garantindo a sua
publicidade.

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Dos itens acima:


a) Apenas o item II está correto.
b) Apenas o item I e II estão corretos.
c) Apenas os itens II e III estão corretos.
d) Apenas os itens I, II e III estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.

Comentários

O § 2º do art. 5º detalha de modo mais organizado o conteúdo mínimo do Plano de Controle de


Emissões Atmosféricas:

I - abrangência geográfica e regiões a serem priorizadas;

II - identificação das principais fontes de emissão e respectivos poluentes atmosféricos; e

III - diretrizes e ações com respectivos objetivos, metas e prazos de implementação.

Sendo assim, somente os itens I e II estão corretas e a alternativa B é o nosso gabarito.

7. (URI/PREFEITURA DE SANTO ÂNGELO-RS – 2019) A resolução do CONAMA 491/2018, que


dispõe sobre padrões de qualidade do ar, em seu Anexo III, registra níveis de atenção, alerta e
emergência para poluentes e suas concentrações. Para o dióxido de enxofre (SO2) µg/m³ (média
de 24h), o valor para nível de emergência é:
a) 3000 µg/m³
b) 2100 µg/m³
c) 1600 µg/m³
d) 3200 µg/m³

Comentários

Na Res. 491/18, o Anexo III estabelece valores que caracterizam os níveis de atenção, alerta ou
emergência para cada tipo de poluente.

Segundo tal dispositivo, para o SO2 (média de 24h), o valor para nível de emergência é 2.100 µg/m³.

Assim, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito.

8. (CEC/UFPE – 2018) De acordo com a Resolução Conama n.º 491, de 19 de novembro de 2018,
Poluente Atmosférico é:
a) instrumento de gestão da qualidade do ar, determinado como valor de concentração de um
poluente específico na atmosfera, associado a um intervalo de tempo de exposição, para que o meio

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ambiente e a saúde da população sejam preservados em relação aos riscos de danos causados pela poluição
atmosférica.
b) qualquer forma de matéria em quantidade, concentração, tempo ou outras características, que
tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso
aos materiais, à fauna e à flora, ou prejudicial à segurança, ao uso e ao gozo da propriedade ou às atividades
normais da comunidade.
c) indicador de situação caracterizada pela presença de altas concentrações de poluentes na
atmosfera, em curto período de tempo, resultante da ocorrência de condições meteorológicas
desfavoráveis à dispersão desses poluentes.
d) indicador para um plano de ação contendo abrangência, identificação de fontes de emissões
atmosféricas, diretrizes e ações, com respectivos objetivos, metas e prazos de implementação, visando ao
controle da poluição do ar no território estadual ou distrital.
e) valor utilizado para fins de comunicação e informação à população, que relaciona as concentrações
dos poluentes monitorados aos possíveis efeitos adversos à saúde.

Comentários

Vamos lembrar da definição de poluente atmosférico trazida pela Res. Conama nº 491/18, qual seja
(art. 2º, I):

(...) qualquer forma de matéria em quantidade, concentração, tempo ou outras características, que
tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público,
danoso aos materiais, à fauna e flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade ou
às atividades normais da comunidade.

Logo, a alternativa B está correta e é o nosso gabarito.

9. (PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACATI-PE – 2018) Em relação aos padrões de qualidade do ar, a


Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 491, de 19 de novembro de
2018, para o poluente monóxido de carbono adota o padrão de qualidade do ar final (máxima
média móvel para um período de 8h):
a) 9 ppm.
b) 90 ppm.
c) 0,9 ppm.
d) 0,09 ppm.

Comentários

O Anexo I da Res. Conama nº 491/18 relaciona os padrões dos diversos poluentes, entre os quais o
monóxido de carbono (CO).

Segundo tal dispositivo, o padrão de qualidade do ar final (máxima média móvel para um período de
8h) do CO é 9 ppm.

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Sendo assim, a alternativa A está correta e é o nosso gabarito.

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LISTA DE QUESTÕES – RESOLUÇÃO CONAMA Nº 491/2018 -


MULTIBANCAS

1. (MS CONCURSOS/PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ - 2021) A Resolução Conama


nº 491/2018, dispõe sobre padrões de qualidade do ar, diante disso, analise as afirmativas abaixo:
I- Padrão de qualidade do ar é um dos instrumentos de gestão da qualidade do ar, determinado
como valor de concentração de um poluente específico na atmosfera, associado a um intervalo
de tempo de exposição, para que o meio ambiente e a saúde da população sejam preservados em
relação aos riscos de danos causados pela poluição atmosférica.
II- Índice de Qualidade do Ar - IQAR: valor utilizado para fins de comunicação e informação à
população, que relaciona as concentrações dos poluentes monitorados aos possíveis efeitos
adversos à saúde.
III- Caberá ao órgão ambiental competente o estabelecimento de critérios aplicáveis ao
licenciamento ambiental, observando o padrão de qualidade do ar adotado localmente.
Está(ão) correta(s):
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas II e III.
d) Todas.

2. (MS CONCURSOS/PREFEITURA DE SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ-RO - 2021) Com relação aos


padrões de qualidade do ar, definidos pela Resolução CONAMA, nº 491/2018, assinale a
alternativa incorreta.
a) Os padrões nacionais de qualidade do ar são divididos em três categorias: padrões de qualidade do
ar inicial, intermediário e final.
b) Os parâmetros regulamentados pela legislação ambiental são: partículas totais em suspensão,
fumaça, partículas inaláveis, Dióxido de Enxofre (SO2), Monóxido de Carbono (CO), Ozônio (O3), Dióxido
de Nitrogênio (NO2) e Chumbo (PB).
c) Para os poluentes Monóxido de Carbono, Partículas Totais em Suspensão e Chumbo serão adotados
o padrão de qualidade do ar final.

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d) A declaração dos estados de Atenção, Alerta e Emergência requer, além dos níveis de concentração
atingidos, a previsão de condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos poluentes.

3. (UNESC/PREFEITURA DE MARACAJÁ-SC – 2020) Os padrões de qualidade do ar (PQAr), segundo


publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2005, variam de acordo com a
abordagem adotada para balancear riscos à saúde, viabilidade técnica, considerações
econômicas e vários outros fatores políticos e sociais, que, por sua vez, dependem, entre outras
coisas, do nível de desenvolvimento e da capacidade nacional de gerenciar a qualidade do ar. No
Brasil, os padrões de qualidade do ar são estabelecidos por qual das resoluções abaixo:
a) CONAMA nº 491/2018
b) CONAMA nº 3/1990
c) CONAMA nº 7/2007
d) CONAMA nº 191/2011

4. (PROF. ANDRÉ ROCHA/INÉDITA - 2020) Por muito tempo, a Resolução Conama nº 3/90
estabelecia diversas disposições acerca de padrões de qualidade do ar, mas ela foi revogada pela
Resolução nº 491/18, que contempla o entendimento mais atualizado sobre o tema.
Sobre a Resolução Conama nº 491/18, analise os itens a seguir.
I - Os padrões de qualidade do ar intermediários são temporários a serem cumpridos em etapas.
II - Os padrões de qualidade do ar final são valores guia definidos pela Organização Mundial da
Saúde (OMS) em 2005.
III - Um episódio crítico de poluição do ar é uma situação caracterizada pela presença de altas
concentrações de poluentes na atmosfera em curto período de tempo, resultante da ocorrência
de condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos mesmos.
IV - Um Plano de Controle de Emissões Atmosféricas é um documento contendo abrangência,
identificação de fontes de emissões atmosféricas, diretrizes e ações, com respectivos objetivos,
metas e prazos de implementação, visando ao controle da poluição do ar no território estadual
ou distrital, observando as estratégias estabelecidas no Programa Nacional de Controle da
Qualidade do Ar (PRONAR).
Estão corretas:
a) Somente I, II e III.
b) Somente II, III e IV.
c) Somente I e IV.
d) Somente II e III.
e) I, II, III e IV.

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5. (PROF. ANDRÉ ROCHA/INÉDITA - 2020) Aponte a alternativa que traz entendimento que se
coaduna com as previsões da Resolução Conama nº 491/18, que dispõe sobre os padrões de
qualidade do ar.
a) Os Padrões de Qualidade do Ar definidos na Resolução Conama nº 491/18 são adotados
sequencialmente em três etapas.
b) Caso não seja possível a migração para o padrão subsequente, prevalece o padrão seguinte.
c) Os órgãos ambientais estaduais e distrital devem elaborar, em até 5 anos a partir da entrada em
vigor da Resolução Conama nº 491/18, um Plano de Controle de Emissões Atmosféricas que deverá ser
definido em regulamentação própria.
d) O Ministério do Meio Ambiente e os órgãos ambientais estaduais e distrital devem divulgar, em sua
página da internet, dados de monitoramento e informações relacionados à gestão da qualidade do ar.
e) Os órgãos ambientais estaduais e distrital devem elaborar, com base nos níveis de atenção, de
==26f57c==

alerta e de emergência, um Plano de Controle de Emissões Atmosféricas, a ser submetido à autoridade


competente do estado ou do Distrito Federal.

6. (IDCAP/PREFEITURA DE SÃO ROQUE DO CANAÃ-ES - 2019) O Plano de Controle de Emissões


Atmosféricas deverá considerar os Padrões de Qualidade definidos na Resolução CONAMA nº
491/2018, bem como as diretrizes contidas no PRONAR. Em relação ao Plano de Controle de
Emissões Atmosféricas:
I- Deverá ter Identificação das principais fontes de emissão e respectivos poluentes atmosféricos;
II- Deve conter diretrizes e ações com respectivos objetivos, metas e prazos de implementação;
III- Os órgãos ambientais estaduais e distrital elaborarão, a cada quatro anos, relatório de
acompanhamento do plano, indicando eventuais necessidades de reavaliação, garantindo a sua
publicidade.
Dos itens acima:
a) Apenas o item II está correto.
b) Apenas o item I e II estão corretos.
c) Apenas os itens II e III estão corretos.
d) Apenas os itens I, II e III estão corretos.
e) Todos os itens estão corretos.

7. (URI/PREFEITURA DE SANTO ÂNGELO-RS – 2019) A resolução do CONAMA 491/2018, que


dispõe sobre padrões de qualidade do ar, em seu Anexo III, registra níveis de atenção, alerta e
emergência para poluentes e suas concentrações. Para o dióxido de enxofre (SO2) µg/m³ (média
de 24h), o valor para nível de emergência é:
a) 3000 µg/m³

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b) 2100 µg/m³
c) 1600 µg/m³
d) 3200 µg/m³

8. (CEC/UFPE – 2018) De acordo com a Resolução Conama n.º 491, de 19 de novembro de 2018,
Poluente Atmosférico é:
a) instrumento de gestão da qualidade do ar, determinado como valor de concentração de um
poluente específico na atmosfera, associado a um intervalo de tempo de exposição, para que o meio
ambiente e a saúde da população sejam preservados em relação aos riscos de danos causados pela poluição
atmosférica.
b) qualquer forma de matéria em quantidade, concentração, tempo ou outras características, que
tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso
aos materiais, à fauna e à flora, ou prejudicial à segurança, ao uso e ao gozo da propriedade ou às atividades
normais da comunidade.
c) indicador de situação caracterizada pela presença de altas concentrações de poluentes na
atmosfera, em curto período de tempo, resultante da ocorrência de condições meteorológicas
desfavoráveis à dispersão desses poluentes.
d) indicador para um plano de ação contendo abrangência, identificação de fontes de emissões
atmosféricas, diretrizes e ações, com respectivos objetivos, metas e prazos de implementação, visando ao
controle da poluição do ar no território estadual ou distrital.
e) valor utilizado para fins de comunicação e informação à população, que relaciona as concentrações
dos poluentes monitorados aos possíveis efeitos adversos à saúde.

9. (PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACATI-PE – 2018) Em relação aos padrões de qualidade do ar, a


Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 491, de 19 de novembro de
2018, para o poluente monóxido de carbono adota o padrão de qualidade do ar final (máxima
média móvel para um período de 8h):
a) 9 ppm.
b) 90 ppm.
c) 0,9 ppm.
d) 0,09 ppm.

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GABARITO

1. D
2. A
3. A
4. E
5. D
6. B
7. B
8. B
9. A

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