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Medicamentos

Resumo Administração de

Resumo da saúde
Licenciado para - Adriano de Oliveira Siqueira - 31024621898 - Protegido por Eduzz.com
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Administração de Medicamentos

Sumário
1.0 - Terapêutica Medicamentosa:
1.1 - Conceitos Gerais ...........................................................................................01
1.2 - Fase Farmacêutica de Medicamento ...........................................................01
1.3 - Fase Farmacocinética do Medicamento ......................................................01
1.4 - Fase Farmacodinâmica do Medicamento ....................................................02
1.5 - Fase Farmacocinética x Fase Farmacodinâmica ......................................... 02
1.6 - Aspectos Legais
Fatores que Contribuem p/ os Erros ......................................................................03
Erros na Administração ..........................................................................................03
Conceitos Importantes - Negligência, Imprudência e Imperícia .............................03
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem - COFEN no 564/2017 .........03

Direitos, Deveres e Proibições


1.7 - Administração de Medicamentos
Os Certos da Administração ..................................................................................04
Leituras Certas da Medicação ...............................................................................04
Prescrição de Medicamentos .................................................................................04

Resumos da saúde
Regras Gerais na Administração de Medicamentos ..............................................05
1.8 - 10 Passos p/ o Uso Seguro de Medicamentos ...........................................06
1.9 - Os 13 Certos (em Mapa Mental) ...................................................................07
2.0 - Tipos de Administração de Medicamentos:
2.1 - Introdução ......................................................................................................08
2.2 - Via Tópica:
Via Epidérmica - Conceito e Aplicação .................................................................. 08
Via Oftalmológica - Conceito e Aplicação ..............................................................08
Via Otológica - Conceito e Aplicação .....................................................................08
Via Nasal - Conceito, Aplicação, Vantagens e Desvantagens ..............................09
2.3 - Via Enteral:
Via Oral (VO) - Vantagens, Desvantagens, Materiais, Aplicação e Cuidados .......09
Via Retal - Vantagens, Desvantagens e Cuidados ................................................ 10
Biodisponibilidade .................................................................................................. 11
Metabolismo de Primeira Passagem ..................................................................... 11
Absorção do Fármaco por via Oral ...................................................................... 11
Principais Vias de Administração e seus Processos de Absorção ...................... 12
2.4 - Via Parenteral:
2.4.1 - Vantagens e Desvantagens ....................................................................... 12
2.4.2 - Tipos de Seringas ...................................................................................... 12
2.4.3 - Tipos de Agulhas e Calibres ...................................................................... 13
2.4.4 - Preparo de Medicamentos em Ampola ...................................................... 17
2.4.5 - Preparo de Medicamentos em Frasco ....................................................... 14
2.4.6 - Divisão da Via Parenteral .......................................................................... 14
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Sumário
2.4.7 - Via Parenteral Direta: 2.4.7.1 - Via Intradérmica (ID):
. Principais Indicações ..................................................................................... 15
.Locais de Aplicação ....................................................................................... 15
. Materiais ........................................................................................................ 15
. Técnica para Administração ID ...................................................................... 15
2.4.7.2 - Via Subcutânea (SC):
. Principais Indicações ..................................................................................... 16
. Locais de Aplicação ....................................................................................... 16
. Materiais Necessárias ................................................................................... 16
. Técnica para Administração SC .................................................................... 17
2.4.7.3 - Via Intramuscular (IM):
. Locais de Aplicação .......................................................................................17
. Critérios para Escolha do Músculo ................................................................17
. Volume Limite dos Principais Músculos .........................................................17
. Técnica para Administração IM:
Deltóide, Ventroglúteo, Dorsoglúteo e Vastolateral ....................................17
. Seleção do Local de Aplicação e Volume Máximo segundo Faixa Etária .....18

Resumos da saúde
2.4.7.4 - Via Intravenosa (IV) ou Endovenosa (EV):
. Tipos de Medicamentos ................................................................................ 20
. Indicações ..................................................................................................... 20
. Locais Apropriados ....................................................................................... 20
. Locais de Punção Venosa ............................................................................ 20
. Tipos de Dispositivos Intravenosos (Jelco, Escalpe) .................................... 21
. Materiais Necessários para Punção Venosa ................................................ 22
. Técnica de Punção Venosa .......................................................................... 22
. Tipos de Fixação ........................................................................................... 23
. Administração em Bolús ............................................................................... 23
. Soroterapia ................................................................................................... 23
. Terapias Infusionais (Bólus, Rápida, Lenta, Contínua e Intermitente) .......... 23
. Tempo de Troca de Equipo e Dispositvos Complementares ........................ 24
. Complicações da Administração EV ............................................................. 24
. Descarte Seguro e Acidentes com Pérfuro Cortantes .................................. 25
2.4.8 - Vantagens e Desvantagens das Vias Parenterais Diretas ....................... 25
2.4.9 - Via Parenteral Indireta
Via Transdérmica ............................................................................................... 26
Via Inalatória ...................................................................................................... 26
Via Transmucosa ............................................................................................... 26
2.5 - Vias Especiais:
Via Intra-arterial ................................................................................................... 27
Via Intra-articular ................................................................................................. 27
Via Intracardíaca ................................................................................................. 27
Via Intratecal ....................................................................................................... 27
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Sumário

3.0 - Cuidado com Cateteres Periféricos (ANVISA 2017):


Higiene das Mãos .................................................................................................. 28
Seleção de Cateter e Sítio de Inserção ................................................................. 28
Preparo da Pele .....................................................................................................29
Estabilização ..........................................................................................................29
Coberturas ............................................................................................................. 30
Flushing e Manutenção do Cateter Periférico ....................................................... 30
Cuidados com o Sítio de Inserção ......................................................................... 30
Remoção do Cateter .............................................................................................. 31
4.0 - Cálculo de Medicações:
Conceitos Importantes ........................................................................................... 32
Sistema Métrico ..................................................................................................... 35
Fórmulas de Gotejamento .................................................................................... 35
Cálculo com Penicilina Cristalina ........................................................................... 36
Transformação de Soro Glicosado ......................................................................... 36
Mudança de Forma de Apresentação ....................................................................39
Mais Questões Resolvidas ..................................................................................... 39

Resumos da saúde
Cálculo com Insulina .............................................................................................. 42
5.0 - Diluição de Medicação:
Introdução .............................................................................................................. 42
Diluição de Medicações Orais ............................................................................... 43
Parecer Número 13 de 2015 - COFEN/CTLN ....................................................... 44
Parecer COFEN BA - NÚMERO 001/2014 ............................................................ 45
Medicamentos em Destaque e as Suas Diluições ................................................. 46
Como Resolver Questões de Diluição com Resolução de Questões .................... 47
Rediluição de Medicamentos ................................................................................. 48
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Administração de Medicamentos

Terapêutica medicamentosa
• Finalidades:
Conceitos GErais Cura de doenças
Prevenção
Alívio de sintomas
Estudo da atividade biológica de Diagnóstico
Farmacologia
substâncias
químicas na matéria viva. • Remédio:

Atividade biológica Ela é seletiva quando a resposta


(Benefícios)
ocorre em algumas células específicas e
Exemplos:
não em outras.
Bolsa quente ou de gelo
Qualquer substância de origem animal,
Droga vegetal ou Tudo que pode ser feito para avaliar, tratar ou até mesmo
e mineral que pode promover alterações curar um indivíduo.
na estrutura e função do organismo. •Banho
•Chá
Quando causam: Efeitos benéficos: •Oração

Efeitos Maléficos Resumos da saúde


Fármacos
Fase Farmacêutica do Medicamento
Agente Tóxico
Fase pré-ingestão
Fármaco:
Ex.: oral, parenteral.
Substância química com es- trutura já definida, que é o Tem relação com a via de administração
princípio ativo do medicamento.
Seus efeitos no organismo também já são conhecidos, Envolve:
pois foram estudados. •Dose administrada
Produzem, no geral alterações no organismo com a •Desintegração
finalidade de gerar um efeito benéfico •Dissolução da substância ativa

Medicamentos: Ocorre a dissolução da medicação e liberação do princípio


ativo.
Substâncias ou preparações elaborados
a partir de fármacos. Ao serem produzidos por Fase FarmacocinéticA do medicamento
manipulação ou pela indústria seguem todos os
requisitos legais (definidos pela ANVISA - Agên- cia Fase pós-ingestão;
Nacional de Vigilância Sanitária). Cinética: “movimento”
Estuda todo o movimento que a medi- cação vai realizar
desde a ingestão a- té seu processo de eliminação
Envolve:
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Terapêutica medicamentosa

Aspectos legais

• Fatores humanos que Contribuem p/ os Erros:

Resumos da saúde
Fase Farmacodinâmica do Medicamento

É o que a medicação ocasionará (os efei- tos, as respostas)


ao indivíduo.
Envolve:
• Erros comuns:

Fase Farmacocinética Profissional administra em um paciente quantidade a


mais ( por exemplo: duplicada) que a dose prescrita de
X
metotrexato ( medicação de tratamento oncológico).
Fase Farmacodinâmica
Paciente morre

Paciente recebe 10x mais a dose de insulina. Entra em


choque, é ressuscitado, mas permanece com lesão
cerebral.

Situação irreversível

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Administração de Medicamentos

Terapêutica medicamentosa
. Art. 36 - Registrar no prontuário e em outros
documentos as informações inerentes e indispensáveis ao
Conceitos importantes
processo de cuidar de forma clara, objetiva, cronológica,
legível, completa e sem rasura.

Art. 38 - Prestar informações escritas e/ou verbais,


completas
e fidedignas, necessárias à continuidade da assistência e
segurança do paciente.

Art. 45 - Prestar assistência de Enfermagem livre de


danos decorrentes
de imperícia, negligência ou imprudência.
Art. 46 - Recusar-se a executar prescrição de Enfermagem
e
Obs: Esses conceitos não se misturam Médica na qual não constem assinatura e número de
registro do profissional prescrito, exceto em situação de

profissionais. Resumos da saúde


Eles servem para diferenciar e categorizar as ações urgência e emergência.

Art. 47 - Posicionar-se contra, e denunciar aos órgãos


competen-
tes, ações e procedimentos de membros da equipe de
saúde, quando houver risco de danos decorrentes de
> Direitos: imperícia, negligência e imprudência ao paciente, visando
a proteção a pessoa, família e coletividade.
Art. 22 Recusar-se a executar atividades que não sejam de
sua competência técnica, científica, Art. 51 - Responsabilizar-se por falta cometida em suas
!ética e legal ou que não ofereçam segurança ao atividades profissionais, independentemente de ter sido
profissional, à pessoa, família e coletividade. praticada
individual ou em equipe, por imperícia, imprudência ou
-> Deveres: (Obrigação) negligência, desde que tenha participação e/ou
conhecimento prévio do fato.
Art. 24 Exercer a profissão com justiça, compromisso,
Proibições
equidade, resolutividade, dignidade, competência,
responsabilidade, honestidade e lealdade. Art. 62 - Executar atividades que não sejam da sua
competência técnica, científica, ética e legal ou que não
ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família e
à coletividade.
Art. 63 - Colaborar ou acumpliciar-se com pessoas físicas
ou jurídicas que
desrespeitem a legislação e princípios que disciplinam o
exercício profissional de Enfermagem
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Administração de Medicamentos

Direito, deveres e proibições


Art. 77 - Executar procedimentos ou participar da
assistência à saúde
sem o consentimento formal da pessoa ou de seu
representante ou responsável legal, exceto em iminente
risco de morte.

Art. 78 - Administrar medicamentos sem conhecer


indicação, ação da
droga, via de administração e potenciais riscos, respeitados
os graus de formação do profissional.

Art. 80- Executar prescrições e procedimentos de qualquer


natureza que compromete a segurança da pessoa. 3 Leituras Certas da Medicação : Deve-se conferir no rótulo
da medicação:
Art. 88- Registrar e assinar as ações de enfermagem que
não executou, bem como permitir que suas ações sejam
assinadas por outro profissional.

Resumos da saúde
Administração de medicamentos

É o processo de preparo e introdução de substâncias


químicas no organismo humano, visando a obtenção de
efeito terapêutico.
Deve- se seguir uma sequência de “certos” que servem como
verificação.

• PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS

Partes da prescrição médica

1- Nome do usuário;
2- Nome do medicamento e dose;
3-Via de administração;
Obs.: Algumas literaturas ainda acrescentam outros certos. 4-Tempo de administração e frequência;
Confira na próxima página. 5- Instruções especiais;
6-Assinatura, data e carimbo do médico
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Administração de Medicamentos

Direito, deveres e proibições


• Em caso de dúvida, nunca administrar o medicamento
até que ela seja esclarecida.

• Não administrar medicamento pre- parado por outras


pessoas;
• Inteirar-se sobre as diversas dro- gas, p/ conhecer os
cuidados especí- ficos sobre a administração, conser- vação
e cuidados;
• Após a administração, desprezar o material e organizar o
ambiente.

Resumos da saúde
O profissional de enfermagem tem todo o direito de se
recusar a realizar a prescrição.

É preciso que seja uma prescrição médica, escrita e


assinada. Somente em caso de emergência, pode-se aten-
der a prescrição verbal, que deve ser transcrita pelo médico
logo que possível.

REGRAS GERAIS

• Lavar as mãos antes de preparar e administrar o


medicamento.
• Fazer a desinfecção da bandeija antes do preparo e depois
da administração do medicamento.

• Manter o local de preparo da medicação o mais limpo e em


ordem.

• Anotar qualquer anormalidade após a administração do


medicamento.

• Não conversar durante o preparo do medicamento.

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Administração de Medicamentos

Resumos da saúde
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Administração de Medicamentos

Tipos de Administração de Medicamentos:


Tipos de vias
Conceito
É o caminho pelo qual uma droga é colo- cada em contato
com o organismo, ou seja, é sua porta de entrada.
Os medicamentos estão disponíveis em diferentes formas,
ou preparações, o que
Aplicação diretamente ocular.
determina sua via de administração.

Via Oftalmológica :
Aplicação diretamente ocular.
Antes de realizar é necessário limpar os olhos p/ remover
secreções, crostas.

Aplicação:

Resumos da saúde 1 . Com o paciente confortavelmente posicionado em


decúbito dorsal ou sen- tado, com o rosto voltado p/ cima, o
Via Epidérmica: profissional deve expor a conjuntiva da pálpebra inferior e
Aplicação de substâncias ativas direta- mente na pele, sob solicitar-lhe que dirija o olhar p/ cima. Instila a solução
forma de pomadas, cremes, loções, dentre outros. com o conta-gotas.

VIA TÓPICA
Efeito local. A substância é aplicada diretamente onde
deseja-se a ação

VIA OTOLÓGICA:
Aplicação diretamente no ouvido. A posição mais
adequadaé decúbito lateral.

Aplicação:
1- Distenda o meato acústico externo da orelha do paciente
para facilitar que a medicação alcance o tímpano.

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Tipos de Administração de Medicamentos:


Vantagens da Via Tópica
. Adulto: puxe p/ cima e p/ trás.
Criança: puxe p/ baixo e p/ trás.
- Administração direta sobre pele/mucosa; - Baixo custo de
administração;
- Fácil administração;
- Autoadministração;
- Indolor

Desvantagens da Via Tópica:


÷- Pode causar irritação local;
- Muitos fármacos são pouco absorvidos pela pele intacta.
Via Ent!al
Possui efeito sistêmico. Recebe-se a substância via trato
digestivo.
2 . Instrua o paciente para permanecer nessa posição por 5
a 10 min.
Via Oral (VO):

Resumos da saúde
3 . Se ordenado, comprima um algodão;
Método mais comum de prescrição;
4 . Comprima com um algodão
Medicamentos são absorvidos pelo trato gastrointestinal.
VIA NASAL:
Vantagens da Via Oral:
Aplicação diretamente nas nato nas.
- Preparações mais baratas ;
Aplicação:
- Baixo custo de administração;
1 . O paciente deve manter a cabeça in- clinada p/ trás;
- Fácil administração do medicamento; -
2 . O profissional aproxima o conta-gotas e pinga o número
Autoadministração;
prescrito de gotas do medicamento;
- Confortável e Indolor;
Obs.: P/ alcançar os seios etmoidais e esfenoidal, deite o
paciente em decúbito dorsal com a nuca hiperestendida e a
cabeça inclinada p/ trás além do limite da cama. Apoie a
cabeça com a sua mão p/ evitar a distensão da coluna
cervical.

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Administração de Medicamentos

Tipos de Administração de Medicamentos:


Desvantagens da Via Oral: Verificar se o paciente deglutiu a medi- cação;
- Checar no prontuário.
- Efeito terapêutico mais lento;
- Possibilidade de causar irritação gástrica; • Cuidados Gerais
- Paciente precisa estar consciente p/ deglutir o
medicamento; Ao se administrar medicamentos por VO é necessário
- Paciente com vômito não pode usar; alguns cuidados gerais, como:
- Interfere na digestão;
- Intolerância, pacientes podem ter dificuldades para - Não misturar medicamentos líquidos;
deglutir; - Medicamentos em pó devem ser diluídos em água;
- Ocorre metabolismo de 1a passagem; - Pacientes inconscientes não devem rece- ber
- Absorção pode ser comprometida pelo conteúdo medicamento por Via oral (VO);
gástrico e motilidade gas- trointestinal. - Deve-se dissolver medicamentos p/ paci- entes que
apresentam dificuldade de de- glutição;
•Materiais Necessários: - Ao administrar *Digitálicos verificar pulsação do
paciente;
- Cuba rim/bandeja;

Resumos da saúde
- Copos descartáveis;
- Copo com água; Canudo (se preciso)
- Medicação
*Digitálicos são um grupo de fármacos usados p/ aumentar
a força de contração ventricular e para corrigir as
arritmias. Assim, vai reduzir o ritmo cardíaco. Ex.:
- Prontuário do paciente Digoxina, Digitoxina, Metildigoxina.

•Método da Administração Via Oral (VO): • VIA RETAL

- Lavar as mãos; Aplicação do medicamento por região anal.


- Conferir os 13 certos; Vantagens da Via Retal:
- Identificar o recipiente com a fita con- tendo: nome do - Administração mais rápida que por VO; -
paciente, número do leito, medicamento, dose, via e hora; Autoadministração;
- Colocar os medicamentos direto no reci- piente
identificado (sem tocá-los); Adequado p/ pacientes impossibilitados de usar a via oral
- Diluí-lo quando necessário; ou a via parenteral;
(p ex. vômito, inconscientes, impossibilidade de deglutir)
- Explicar o procedimento e pedir ao paci- ente que sente-
se num ângulo de 90 graus (se não houver nenhuma
contra-indicação); - Dar o copo/recipiente nas mãos do Desvantagens da Via Retal:
paci- ente quando estiver possibilitado ou colo- car o
medicamento em sua boca quando o existir
impossibilidade;

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Administração de Medicamentos

Tipos de Administração de Medicamentos:


BIODISPONIBILIDADE
Administração incômoda;
- A:bsorção irregular e incompleta; “ É a fração do fármaco administrado que alcança a
- Risco de irritação local; circulação sistêmica e que depende da via de
- Expulsão; administração utilizada, da forma química do fármaco
- Lesão da mucosa; e de fatores específicos do paciente” (GOLAN, et al., 2014, p.
- Paciente com diarreia não deve usar (ação do 101).
medicamento é comprometida).

Resumos da saúde
- Os medicamentos retais estão con- traindicados p/
pacientes com:
. Dor estomacal recentemente de- senvolvida (causa
desconhecida);
. Cirurgia recente no reto, no intestino ou na próstata.

- Nunca corte o supositório em pedaços p/ dividir a dose,


o princípio ativo pode não estar presente no supositório
de modo homogêneo, resultando em dose incorreta.

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via Parenteral
“O metabolismo de primeira passagem no fígado, é o Via parenteral
processo que os fármacos passam após atravessar o
epitélio gastrintestinal, quando são levados pelo sistema Possui efeito sistêmico.
porta até o fígado, para eliminar ou reduzir a atividade Recebe-se a substância por outra forma que NÃO pelo
de toxinas, até chegar na corrente sanguínea.” trato digestivo.

Dependendo da via escolhida p/administração Vantagens:


Quando o fármaco sofre esse proces- so, sua
concentração é reduzida consi- deravelmente Disponibilidade +
(inativação). rápida e +
previsível;
Obs.: É por esse processo que é necessário assegurar que Usada no tratamento
a dose do medicamento administrado por via oral será de emergências;
suficiente p/ chegar no alvo. Evitam o metabolismo
de 1a passagem
A biodisponibilidade se torna total dependente da fração Permitindo a absorção
do fármaco que foi absorvida e da fração que conse- guiu direta- mente na

Resumos da saúde
escapar do efeito de 1a passagem.

• PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO E SEUS


circulação sistêmica

Desvantagens:
PROCESSOS DE ABSORÇÃO:
Pode ocorrer
Canhão
Haste
uma injeção intravascular acidental; Pode vir
acompanhada de forte dor; Alto custos.
Na Via Parenteral utiliza-se agulhas, seringas e
medicamentos esterilizados,
seguindo técnicas padronizadas;

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Administração de Medicamentos

via parenteral

Bico: parte distal, onde encaixa-se a agulha.


Corpo: parte externa, onde a medicação é introduzida.
Êmbolo: parte interna, usada para puxar e empurrar o
medicamento introduzido.
P/escolher a seringa certa, devemos levar em
consideração a via que será utilizada e o volume que
será administrado.

Resumos da saúde

Obs.: Normalmente as agulhas 25 x 0,7 ou 30 x 0,7 (cor


da haste preta) são usadas p/ soluções oleosas e
suspensões (penicilina) p/ facilitar a aplicação e evitar
entupimentos.

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Administração de Medicamentos

via parenteral:
Abrir a embalagem da seringa e da agulha na técnica;
- Manter a seringa com os dedos pole- gar e indicador,
segurar a ampola en- tre os dedos médio e indicador da ou-
tra mão;
- Introduzir a agulha na ampola e pro- ceder a aspiração do
conteúdo, inver- tendo levemente a ampola, sem encos- tar
em sua borda;

Virar a seringa para cima, reenca- pa-la e expelir o ar;


- Manter agulha protegida com o pro- tetor próprio e o

Resumos da saúde êmbolo da seringa em sua própria embalagem;


- Identificar a seringa com o nome da medicação, nome do
paciente, número do leito e colocá-la na bandeja ou cuba-
rim.

Preparo do Medicamento em Frasco:


Obs.: Normalmente as agulhas 25 x 0,7 ou 30 x 0,7 (cor
da haste preta) são usadas p/ soluções oleosas e
- Lave as mãos;
suspensões (penicilina) p/ facilitar a aplicação e evitar
- Retirar a parte deslo-
entupimentos.
cável da tampa metálica,
Preparo do Medicamento em Ampola: realizar desinfecção da
- Lave as mãos; tampa de borracha com algodão em álcool à 70%.
- Certifique-se do medi- - Realizar a assepsia da ampola de diluente (ABD) e abri-la;
camento a ser aplicado, - Preparar a seringa com a agulha de maior calibre (40 x12);
dose, via e paciente a Aspirar a ampola de
quem se destina; ABD e introduzi-la no
- Antes de abrir a am- frasco;
pola, certifique-se que - Homogeneizar a solução, fazendo rotação do frasco,
toda a medicação está evitando-se a formação de espuma;
no corpo da ampola e não no gargalo; - Aspirar o medicamento;
- Realizar assepsia do gargalo da ampola com algodão Um anel colori- do marcado em torno do garga- lo indica
embebido em álcool à 70%; onde quebrá-la mais facilmente
- Proteger os dedos com o próprio algo- dão antes de
quebrar a ampola;
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Administração de Medicamentos

Via Parenteral Direta: 2.4.7.1 - Via Intradérmica (ID):

- Retirar o ar da seringa, não esquecendo de proteger a


Principais indicações:
agulha;
- Trocar a agulha
iReações de hipersensibilidade (PPD);
Avaliar sensibilidade alérgica;
Imunização BCG.

Locais para injeção:

•Face interna e ventral do antebraço;


•Região escapular;
•Pobre em pelos;
•Com pouca pigmentação, vasculariza- ção;
•Ter fácil acesso a leitura.

Materiais:

Resumos da saúde
Seringas: 1 mL
Agulhas:
13 x 4,5 mm; 13 x 4 mm; 13 x 3,8;
Bandeja, algodão e luva de procedi- mento.

Técnica para Administração - ID:

Lavar as mãos e calçar as luvas;


Preparar o medicamento e explicar ao paciente o que vai
fazer, deixando-o em posição confortável e adequada;
Expor a área de aplicação;
Firmar a pele com o dedo polegar e indicador da mão não
dominante;
iCom a mão dominante, segurar a se- ringa quase paralela
à superfície da pele (5 a 15°) e com o bisel voltado p/ cima,
avance a agulha através da epi- derme até 3 mm abaixo da
superfície da pele e injetar o conteúdo verifican- do a
formação de uma pápula.
Retirar rapidamente a agulha, sem friccionar/massagear o
local;

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Administração de Medicamentos

Via Subcutânea (SC):


- Retirar o ar da seringa, não esquecendo de proteger a
agulha; É a administração de medicamento nos tecidos adiposos
- Trocar a agulha (gordurosos);
É também conhecida como hipodérmica;
Deixar o paciente confortável e o am- biente em ordem; Doses recomendadas: varia entre 0,5 mL a 1 mL (embora
Providenciar a limpeza e a ordem do material; alguns autores ditem ser até 2 mL)
Lavar as mãos e anotar no prontuário. Ângulo da agulha: 45° (agulhas normais e pacientes
Observações Importantes: magros) ou 90° (agulhas hipo- dérmicas e pacientes gordos);
Para testes de hipersensibilidade, o lo- cal mais utilizado
é a região escapular e a face interna do antebraço;
Para aplicação de BCG é a região del- tóide do braço
direito;

Não se faz necessária a aspiração, de-


vido à ausência de vaso sanguíneo na epi-
derme; normalmente a resistência é sen-
tida ao injetar lentamente o medicamen- to. Quando não,

novamente; Resumos da saúde


a agulha deve está muito profunda; remova-a e comece

Quando a aplicação é correta, identifi- ca-se a formação


de pápula (lesão cutâ- nea que se caracteriza por ser
pequena, sólida e em re-levo), caracterizada por pequena
elevação da pele no local onde o medicamento foi
introdu-zido.

• Materiais Necessários:

Seringa de 1 (100 UI) a 3 mL;


Agulhas apropriadas (13 x 3,8 ou 13 x 4,5);
Álcool à 70% e algodão; Etiqueta com identificação; Bandeja
ou cuba rim; e Luvas de procedimentos;

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Administração de Medicamentos

• Técnica para administração Sc Via Subcutânea (SC):


Preparar a medicação; • Critérios para escolha do Músculo:
Explicar o procedimento ao paci- ente;
Expor a área de aplicação e pro- ceder antissepsia; • Idade do paciente;
Permanecer com algodão na mão não dominante; •Local livre de infecção, necrose, he- atoma, abrasão,
Segurar a seringa com a mão do- minante; cicatriz;
Com a mão não dominante, fazer prega cutânea; •Facilidade de acesso;
Introduzir a agulha em ângulo de 45° ou 90° (dependendo •Condição da massa muscular (tônus, atrofia);
da agulha); •Reconhecer a localização das estrutu- ras anatômicas
adjacentes (ossos, nervos e vasos sanguíneos);
Aspirar para verificar se não atingiu vasos sanguíneos; •Considerar volume que deverá ser ad- ministrado e as
Observações Importantes: características do medi- camento.
iInjetar o medicamento;
Esvaziada a seringa, retirar rapida- mente a agulha e Observações Importantes:
com algodão fazer
leve pressão; O volume a ser administrado deve ser compatível com a
Observar o paciente a fim de perce- massa muscu- lar, que varia de acordo com a ida- de,
ber alterações; localização e estado nutricional;

Resumos
Checar no prontuário;

Via Intramuscular (IM):


da saúde De qualquer maneira, quantidades maiores de 3 mL devem
ser sempre bem avaliadas, pois podem não ter uma
adequada absorção;

Técnica Administração IM:

Bisel lateralizado (pelo sentido de orientação das fibras


musculares es- triadas);
Angulação de 90°;
Deltóide:
Recomenda-se que o paciente esteja sentado ou deitado;
Medir quatro dedos abaixo do ombro (acrômio) e segurar o
músculo durante a introdução da agulha, usadas pra
vacinas.

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Administração de Medicamentos

via intramuscular (im):

Região Dorsoglútea:

Aplica-se no músculo glúteo máximo;


Tem o inconveniente de situar-se próxima ao nervo ciático,
o que contra-indica esse tipo de aplicação em crianças;
Posição recomendada: Decúbito ventral, com os pés
voltados para dentro, facilitando o relaxamento dos
músculos glúteos.
P/ identificar o local de aplicação existem 2 métodos

• Traçando-se linhas imaginárias:

Divisão em 4 Quadrantes
Região limitada superiormente pela cris- ta ilíaca,
Ventroglútea: inferiormente pela prega glú- tea, medialmente pelo sacro e

Resumos da saúde
Local mais seguro para injeções IM, pois é desprovida de
cóccix, la- teralmente pelas bordas laterais da co- xa e
quadril, vistos da face posterior.
grandes vasos e nervos;
Localiza-se o sítio da injeção colocando- se o dedo
indicador sobre a espinha ilía- ca ântero-superior e com
a palma da mão sobre a cabeça fêmur (trocanter),
desliza-se o dedo médio p/ forma um V; A injeção no
centro do V alcança os músculos glúteos médio e mínimo.

Divisão em 2 seções:

Traça-se uma linha partindo da espinha ilíaca póstero-


supe- rior até o grande trocanter do fêmur.

• Aplica-se a injeção na região acima dessa linha.

Vastolateral:
Na região ântero- lateral da coxa, no terço médio;
Indica-se a bebês, crianças e adultos.

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Administração de Medicamentos

via intramuscular (im):

Resumos da saúde
• Explicar o procedimento ao paciente e expor a área de
aplicação;
• Com os dedos polegar e indicador segurar o corpo da
seringa;
• Com a mão não dominante proceder a antissepsia do
local;
• Ainda com a mão dominante segurar o músculo
firmemente;
• Introduzir a agulha firmemente com o bisel lateralizado,
em sentido as fibras musculares;
• Com a mão não dominante, puxar o êmbolo, aspirando
para verificar se não atingiu vasos sanguíneos;
Introduzir o medicamento;
• Retirar a agulha - também num único movimento - e
comprimir o local com algodão; Registrar.
• Seleção do local de aplicação de IM e volume máximo a ser
administrado, segundo a faixa etária:

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Administração de Medicamentos

Via Intravenosa (IV) ou Endovenosa (EV):

Locais Apropriados:

Avaliar o melhor local p/ cada paci- ente;


Membros superiores;
Evitar articulações;

Resumos da saúde
Locais de punção venosa:

• Veia jugular externa;


• Veias digitais e metacarpianas;
• Rede venosa dorsal; ( uma das últimas
escolhas)

Tipos de medicamentos:
• Sais orgânicos
• Eletrólitos
• Irritantes
• Vesicantes

Não deve conter cristais visíveis em suspensão.


Indicações:
hidratação p ex.;
Necessidade imediata de ação; Coleta de sangue p/
exames; Grandes volumes;

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Administração de Medicamentos

Resumos da saúde
via intravenosa :
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Administração de Medicamentos

via intravenosa :

Materiais Necessários p/ Punção Venosa:

•Bandeja/cuba-rim e luvas de procedimento;


•Bolas de algodão, álcool a 70% e garrote;
•Esparadrapo ou micropore;
•Cateter(es) para punção adequado(s) ao calibre da veia
do paciente.
• Medicamento - ampola ou frasco-ampola; Geralmente se
tiver internado com o jelco

Técnica de Punção Venosa:

Lavar as mãos e calçar as luvas;


Explicar o procedimento ao paciente;

Atenção! Segundo a ANSIVA, a cada punção será uma


agulha diferente!

Resumos da saúde • Respeitar a preferência do paci- ente sempre quando


possível Inspecionar as condições da rede , venosa do
paciente e selecionar a veia mais apropriada;

Obs.: Para facilitar a visualização da veia de mão e braço,


solicitar que o paciente abre e feche a mão durante a
inspeção.

Garrotear o braço aproximadamen-


te 15-20 cm acima da veia escolhida; :Realizar a
antissepsia do local com algodão e álcool a 70%;

Obs.: cuidado após antissepsia, p/ não sujar o local


novamente, p ex.: passar o mesmo lado do algodão. Além
de passar contra as fibras da pele (sentido caudocranial),
é preciso ser no sentido contrário ao retorno venoso,
passar de forma unidirecional, virar o algodão e passar
novamente. Existe o movimento circular:
do meio p/ as extremidades.

Esticar a pele durante a introdu- ção do cateter, com o


bisel voltado para cima, mantendo um angulo de 15 a 30
graus;
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via intravenosa :
Soroterapia
Observar o retorno do sangue, sol- tar o garrote e injetar É a administração de soro.
o medica- mento lentamente; Uma das principais terapias realizadas na via
Realizar a fixação; endovenosa.
Anotar data da punção e assinar; Ao retirar o cateter,
comprimir o local e registrar. •Preparo e administração:
É preciso saber:
Obs.: Se vai durar mais de 6 horas: Nome do profissional
que realizou, a data, hora, número do scalp ou do jelco •O volume do soro a infundir e o tempo;
que foi punsionado. •Os materiais:
materiais para pensão venosa
Administração em Bolo ou Bolus: Soro, equipo e o polifix
•Realizar o preparo da medicação;
Consiste na utilização de doses concen- tradas de
medicação diretamente na cir- culação sistêmica do
paciente, com rapi- dez (em menos de 1 min), por meio de
uma impulsão forte do êmbolo da seringa.

Resumos da saúde
Deve-se preferencialmente, administrar o medicamento
no paciente deitado ou sen- tado, já que muitos
medicamentos podem produzir efeitos indesejáveis de
imediato; nesses casos, interromper a aplicação e
comunicar o fato e registrando.

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Administração de Medicamentos

Resumos da saúde
via intravenosa :
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Administração de Medicamentos

via intravenosa :

Desvantagens:

- Invasivo;
- Dor causada pela administração;
- Volume de fármaco administrado deve ser muito pequena;
- Absorção e efeito lento;
- Risco de lesão ou edema no local da aplicação.

Via Subcutânea (SC)

Vantagens:
- Efeito do medicamento ocorre mais rápido que por via oral;
- Absorção do fármaco é mais lenta do que por outras vias
parentais;
- Permite administração de formas farmacêuticas Que
possibilita efei-

Resumos da saúde tos lentos e prolongados.

Desvantagens:
Não uso de EPIs;
Principais Riscos: HIV;
- Início de ação lento;
Hepatite B e C;
- Administração de volumes pequenos;
Condições predisponentes: Estrutura física imprópria;
-Velocidade de absorção do fármaco de- pende do local da
Iluminação inadequada; Falta de atenção;
injeção e do fluxo san- guíneo local;
Pressa;
- Não permite a administração de subs- tâncias irritantes.
Atuar sem está habilitado.
Via Intramuscular (IM)
Vantagens:
- Absorção mais rápida que por via sub- cutânea;
- Efeito do medicamento ocorre mais rá- pido que por via oral;
.
- Quantidade (volume) maior de medica- mento pode ser
administrado em compa- ração com a via subcutânea;
- Substâncias aquosas e oleosas podem ser administradas.

Desvantagens:

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Administração de Medicamentos

via intravenosa :
Desvantagens:

Através de um adesivo, o medica- mento pode ser


- Dor causada pela injeção;
administrado lenta- mente de forma constante, durante
- Risco de injetar acidentalmente o medi- camento em uma
muitas horas, dias ou até mesmo mais tempo.
veia ou artéria;
Como resultado, os níveis do medicamento no sangue podem
- Risco de injetar acidentalmente o medi- camento no nervo
ser mantidos relativamente constantes.
ciático;
- Velocidade de absorção do fármaco de- pende do local da
injeção e do fluxo san- guíneo local;
- Necessidade de administração por pes- soa especializada.

Resumos da saúde

Desvantagens:
- Invasivo;
- Dor causada pela administração;
- Necessidade de pessoa especializada;
- Quando administrado, não há possibilidade de retirar da
corrente san- guínea;
- Risco de embolia, irritação ou infecção.

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Administração de Medicamentos

via intravenosa :

Vantagens:
- Rápida absorção devido alta vasculari- zação das
mucosas;
- Baixa incidência de infecção;
- Ausência de metabolismo de primeira passagem (exceto
pela via retal);
- Administração direta no órgão alvo
(ex.: administração de agonista beta-adre- nérgico na via
respiratória em situações críticas de asma).
Desvantagens:
- Existem poucos fármacos disponíveis para
administração dessa forma.

Vias Especiais

Resumos da saúde

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Administração de Medicamentos

Catéteres Periféricos

Higiene das mãos: Agulhas de aço só devem ser usadas para coletas de
amostra sanguínea e administração de medicamentos em
Higienizar as mãos antes e após a inserção de cateteres e
dose única, sem manter o dispositivo no sítio.
p/ qualquer tipo de manipulação dos dispositivos.
Higienizar as mãos com água e sabonete líquido quando
Em adultos, as veias de escolha p/ canulação periférica
estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com
são as das superfícies dorsal e ventral dos antebraços. As
sangue e outros fluidos corporais.
veias de membros inferiores não devem ser utilizadas a
menos que seja absolutamente necessário, em virtude do
Usar preparações alcoólicas para as mãos (60 a 80%)
risco de embolias e tromboflebite.
quando as mesmas não estiverem visivelmente sujas.
O uso de luvas não substitui a necessidade de higiene das
P/ pacientes pediátricos, selecione o vaso com maior
mãos no cuidado específico com cateteres intravasculares.
probabilidade de duração de toda a terapia prescrita,
A higiene das mãos deverá ser realizada antes e após tocar
considerando as veias da mão, do antebraço e braço
o sítio de inserção do cateter. Bem como antes e após a
(região abaixo da axila). Evite a área anticubital.
inserção, remoção, manipulação ou troca do curativo.

P/ crianças menores de 3 anos também podem ser

Resumos da saúde
Seleção do Catet! e Sítio de Ins!ção consideradas as veias da cabeça. Caso a criança não
caminhe, considere as veias do pé.

Selecionar o cateter periférico com base no objetivo


Considerar a preferência do paciente p/ a seleção do
pretendido, na duração da terapia, na viscosidade do
membro p/ inserção do cateter, incluindo a recomendação
fluido, nos componentes do fluido e nas condições de
de utilizar sítios no membro não dominante.
acesso venoso.
Não use cateteres periféricos para infusão contínua de
Evitar região de flexão, membros comprometidos por
produtos vesicantes, para nutrição parenteral com mais
lesões como feridas abertas, infecções nas extremidades,
de 10% de dextro-se ou outros aditivos que resultem em
veias já comprometidas (infiltração, flebite, necrose),
osmolaridade final acima de 900 mOsm/L, ou p/ qualquer
áreas com infiltração e/ou extravasamento prévios, áreas
solução com osmolaridade acima de 900 mOsm/L.
com outros procedimentos planejados.

P/ atender a necessidade da terapia intravenosa devem


Usar metodologia de visualização p/ instalação de
ser selecionados cateteres de menor calibre e
cateteres em adultos e crianças com rede venoso difícil
comprimento de cânula.
e/ou após tentativas de punção sem sucesso.
Cateteres com menor calibre causam menos flebite
mecânica (irritação da parede da veia pela cânula) e
menor obstrução do fluxo sanguíneo dentro do vaso. Um
bom fluxo sanguíneo, por sua vez, ajuda na distribuição
dos medicamentos administrados e reduz o risco de flebite
química (irritação da parede da veia por produtos
químicos).

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Administração de Medicamentos

Catéteres Periféricos

Preparo da pele Limitar no máximo a duas tentativas de punção periférica


por profissional
iPreparo da Pele : e, no máximo, quatro no total. Múltiplas tentativas de
Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada punções causam dor, atrasam o início do tratamento,
tentativa de comprometem o vaso, aumentam custos e os riscos de
punção no mesmo paciente. complicações. Pacientes com dificuldades de acesso
Em caso de sujidade visível do local da futura punção, requerem avaliação minuciosa multidisciplinar p/
removê-la com água e discussão das opções apropriadas.
sabão antes da aplicação antisséptica.
O sítio de inserção do cateter intravascular não devera ser ESTABILIZAÇÃO:
tocado
após a aplicação de antisséptico (técnica do no touch). Em Estabilizar o cateter significa preservar a integridade do
situações onde se previr necessidade de palpação acesso, prevenir o deslocamento do dispositivo e sua
:do sítio calçar luvas estéreis. perda.
A estabilização dos cateteres não deve interferir na
Realizar fricção da pele com solução a base de álcool: avaliação e :monitoramento do sítio de inserção

Resumos da saúde
glicosado de clorexidina
> 0,5%, iodo-povidona - PVP-I alcoólico 10% ou álcool 70%.
Tempo de aplicação da clorexidina é de 30 segundos
ou dificultar/impedir a infusão da terapia.

Ela deve ser realizada utilizando técnica asséptica. Não


enquanto o do PVPI é de 1,5 a 2 minutos. Indica-se que a utilize fitas adesivas e suturas para estabilizar cateteres
aplicação da clorexidina deva ser realizada por meio de periféricos. É importante ressaltar que fitas adesivas não
movimentos de vai e vem (mas não com o mesmo lado do estéreis, como Micropore, não devem ser utilizadas para
algodão) e do PVPI com movimentos circulares (dentro p/ estabilização ou coberturas de cateteres. Rolos de fitas
fora). Aguardar secagem espontânea antes da punção. adesivas não estéreis podem ser facilmente contaminados
com microrganismos patogênicos. Suturas estão
Remoção de pelos, quando necessária, deverá ser associadas a acidentes percutâneos, bem como favorecem
realizada com tricotomizador a formação de biofilme e aumentam o risco de IPCS.
elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear, pois
essas aumentam o risco da infecção. Considerar dois tipos de estabilização dos cateteres
periféricos: um cateter com mecanismos de estabilização
integrado combinado com um curativo de poliuretano com
bordas reforçadas ou um cateter periférico tradicional
combinado a um dispositivo adesivo específico para
estabilização.

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Administração de Medicamentos

Catéteres Periféricos

coberturas

• As coberturas protegem o sítio de punção e minimizam a


possibilidade de infecção, por meio da interface entre a
superfície do cateter e a pele, e de fixar o dispositivo no
local e prevenir a movimentação do dispositivo com dano
ao vaso.
Utilizar soluções de cloreto de sódio o,9% isenta de
Qualquer cobertura p/ cateter periférico deve ser estéril, conservantes para flushing e lock dos cateteres
podendo ser semioclusiva (gaze feita adesiva estéril) ou periféricos. Usar o volume mínimo equivalente a duas
membrana transparente semipermeável. Utilizar gaze e vezes o lúmen interno do cateter mais a extensão p/
fita adesiva estéril apenas quando a previsão de acesso for flushing. Assim como os volumes maiores (como 5 ml p/
menor que 48h. periféricos e 10 ml p/ cateteres centrais) podem reduzir
Caso a necessidade de manter o cateter seja maior que 48h depósitos de fibrina, drogas precipitadas e outros debris
não utilizar a gaze para cobertura devido ao risco de do lúmen. No entanto, alguns fatores devem ser
perda do acesso durante sua troca. A cobertura não deve considerados na escolha do volume, como tipo e tamanho

Resumos da saúde
ser trocada em intervalos pré-estabelecidos. do cateter, idade do paciente, restrição hídrica e tipo de
terapia infusional. Infusões de hemoderivados, nutrição
parenteral, contrastes e outras soluções viscosas podem
requerer volumes maiores. Não utilizar água estéril para
realização do flushing e lock dos cateteres.

Cuidados com o Sítio de Ins!ção :

Flushing e manutenção do cateter


periférico

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Administração de Medicamentos

Catéteres Periféricos

Remoção do Cateter

• Avaliação de necessidades de permanência do cateter deve


ser diária.
• Remover o cateter periférico tão logo não haja
medicamentos endovenosos prescritos se caso nesse meio
tempo o mesmo não tenha sido utilizado nas últimas 24
horas.

• O cateter periférico instalado em situação de emergência


com comprometimento da técnica asséptica deve ser trocado

Resumos da saúde
por conseguinte tão logo quanto possível.

• Remover por fim, o cateter periférico na suspeita de


contaminação, complicações ou mau funcionamento.
Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado logo
após um período inferior a 96h.
A decisão de estender a frequência de troca p/ prazos
superiores ou quando clinicamente indicado dependerá da
adesão da instituição às boas práticas recomendadas nesse
documento, em conclusão: avaliação rotineira e frequente
das condições do paciente, sítio de inserção, integridade da
pele e do vaso, duração e tipo de terapia prescrita, local de
atendimento, integridade e permeabilidade do dispositivo,
integridade da cobertura estéril e estabilização estéril.
Em contraste com pacientes neonatais e pediátricos, não
trocar o cateter rotineiramente.

É imprescindível que os serviços garantam as boas práticas


recomendadas neste documento, tais como: avaliação
rotineira e frequente das condições do
paciente, sítio de inserção, integridade da pele e do vaso,
duração e tipo de terapia prescrita, local de atendimento,
integridade e permeabilidade do dispositivo integridade da
cobertura estéril e por fim estabilização estéril.

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Administração de Medicamentos

Cálculo de Medicações

Resumos da saúde
Conceitos importantes

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Administração de Medicamentos

Cálculo de Medicações
Reconstituição-
Quando o medicamento em pó precisa ser um fármaco em
solução, adiciona-se então líquido próprio.

Conforme o Guia para Preparação,


P/ resolver esse problema deve-se então pensar na
quantidade disponível e na dose prescrita.
Administração e Monitoramento do COREN SP:
"Os veículos recomendados para a reconstituição são
aqueles comprovadamente compatíveis com os
medicamentos e que quando misturados a ele não o
modificam, ou seja, não oferecem riscos de turvação,
precipitação ou perda da estabilidade."

Diluição-
Quando o medicamento já é uma solução, mas é necessário o
acréscimo de mais líquido.

Resumos da saúde
Obs.: Pode-se diluir uma medicação reconstituída, se
necessário.

Processo:
1 - Ver se a regra de 3 é direta ou inversa
2 - Alinhar as grandezas iguais
Obs.: No cálculo de medicamentos é preciso pensar em 2
coisas: quantidade disponível e a dose prescrita.
O Guia do COREN SP (Uso seguro de medicamentos) traz
como ex.:

Prescrição de 4 mg de sulfato de morfina. O medicamento


está disponível em ampolas de 10 mg/ml. Qual volume a ser
administrado?"
Conforme o Guia para Preparação,
P/ resolver esse problema deve-se então pensar na
quantidade disponível e na dose prescrita.
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Resumos da saúde
Cálculo de Medicações
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Administração de Medicamentos

Cálculo de Medicações

Resumos da saúde
Sistema Métrico
Sistema decimal logicamente organizado
Cada unidade básica de mensuração está organizada em
unidade de 10.
Multiplicando-se ou dividindo-se por 10, formam-se as
unidades secundárias.

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Administração de Medicamentos

Cálculo de Medicações

Cálculo com Penicilina Cristalina


Conforme o Guia p/ Preparação, Administração e
Monitoramento do COREN SP:

O frasco de 5.000.000 há 2 ml de pó, nele pode ser


adicionado 8 ml de diluente.

O frasco de 10.000.000 pode


ser adicionado um máximo de 6 ml de diluente, p/ que
ambos os casos totalizem um máximo de 10 ml
O pó da penicilina cristalina no fim sempre aumenta seu
volume! Independentemente de se diluir p/ 6 ml
(10.000.000 UI) ou se diluir em 8 ml (5.000.000 UI) sempre o
volume final será 10 ml

Resumos da saúde
Obs.: ainda segundo COREN SP, normalmente ao
administrar Penicilina Cristalina coloca-se a medicação
em bureta com 50 ml ou 100 ml, conforme PM, p/ diluição
(após reconstituição).
Veja o exemplo de cálculo com penicilina cristalina na
próxima questão com resolução.

Questão com Resolução 2

Médico prescreve 3.000.000 UI do medi- camento


penicilina cristalina. Há disponí- vel frasco ampola de
5.000.000 UI de pó. É recomendado p/ reconstituição 8ml
de água destilada e p/ diluição SF (soro fisi- ológico) p/
obter concentração igual a 500.000 UI/ml
Qual é o volume que deve ser aspirado após a
reconstituição e qual é o volume a ser diluído?

Note que a questão pede 2 coisas:


1 - Qual o volume da medicação após reconstituição
2 - Quantos ml de solvente será usado p/ diluição p/ que a
concentração fique igual a 500.000 UI/ml

Vamos então em partes, começando pela 1


O primeiro passo é separar as informações que te deram:

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Cálculo de Medicações

Note que o que a questão quer é que a concentração seja


de 500.000 UI em 1 ml, mas temos 3.000.000 UI, então em
quantos ml teremos que diluir p/ obter essa
concentração? Realiza-se então a regra de 3:

Resumos da saúde

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Cálculo de Medicações

Mudança de Forma de Apresentação

Resumos da saúde

Mais questões resolvidas

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Cálculo de Medicações
Com base nas informações apresenta- das acima
julgue os itens que se seguem
1 - P/ atender à prescrição, a medica- ção deve ser
administrada a um goteja- mento de
aproximadamente 33 gotas/min.
Note que ele da o gotejamento em ml/h e precisamos
transformar p/ gotas/min

Resumos da saúde

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Cálculo de Medicações

Diluição de medicamentos

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Cálculo de Medicações

Medicamentos em destaque e as suas


diluições

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Cálculo de Medicações

Como resolver questões de diluição

Resumos da saúde

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Resumos da saúde
Cálculo de Medicações
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Administração de Medicamentos

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