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REVISÃO DE VÉSPERA
MMA
PARTE I

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

MUDANÇA DO CLIMA, QUALIDADE


AMBIENTAL - ÁGUA, SOLO E AR,
BIOECONOMIA - ECONOMIA E
VALORAÇÃO AMBIENTAL
Prof. André Rocha
@profandrerocha

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

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Mudança do Clima
PNMC: mudança de clima que possa ser direta ou indiretamente atribuída à
atividade humana que altere a composição da atmosfera mundial e que se
some àquela provocada pela variabilidade climática natural observada ao longo
de períodos comparáveis;

IPCC: mudança no estado do clima que pode ser identificada (por exemplo,
através da utilização de testes estatísticos) por alterações na média e/ou na
variabilidade das suas propriedades e que persiste por um período prolongado,
normalmente décadas ou mais. As alterações climáticas podem decorrer de
processos naturais internos ou a forças externas, tais como modulações dos
ciclos solares, erupções vulcânicas e alterações antropogênicas persistentes
na composição da atmosfera ou na utilização dos solos.
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Mudança do Clima
 Adaptação x mitigação

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Relatório IPCC 2023 (AR6)
 O aquecimento global induzido pela humanidade, de 1,1°C,
desencadeou mudanças no clima do planeta sem precedentes
na história recente.

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Relatório IPCC 2023 (AR6)
 Os impactos do clima nas pessoas e ecossistemas são mais
vastos e severos do que se esperava, e os riscos futuros
aumentam a cada fração de grau de aquecimento.

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Relatório IPCC 2023 (AR6)


 Medidas de adaptação podem construir resiliência, mas é
necessário aumentar o financiamento para expandir as
soluções.

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Relatório IPCC 2023 (AR6)


 Alguns impactos climáticos já são tão graves que não é mais
possível se adaptar a eles, gerando perdas e danos.
 Em trajetórias alinhadas ao limite de 1,5°C, o pico das
emissões de GEE acontece antes de 2025.

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Relatório IPCC 2023 (AR6)


 O mundo precisa parar de usar combustíveis fósseis – a
principal causa da crise climática.

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Relatório IPCC 2023 (AR6)


 Precisamos de transformações urgentes e sistêmicas para
garantir um futuro resiliente de zero líquido.

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Relatório IPCC 2023 (AR6)


 A remoção de carbono hoje é essencial para limitar o aumento
da temperatura global a 1,5°C.
 O financiamento climático tanto para mitigação quanto para
adaptação precisa de um aumento significativo nesta década.
 As mudanças climáticas – e nossos esforços de adaptação e
mitigação – vão aumentar a desigualdade se não garantirmos
uma transição justa.

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Instrumento da PNMC
FUNDO NACIONAL SOBRE MUDANÇA DO

Vinculado ao MMA
CLIMA (FUNDO CLIMA)

Reembolsável: operada pelo


BNDES
Modalidades
Não-reembolsável: operada
pelo MMA

Presidido pelo MMA

2 anos de mandato dos Ordinárias: semestrais (15 dias de


Comitê Gestor
membros antecedência)

Extraordinárias: a qualquer tempo


Reuniões
(7 dias de antecedência)

Quórum: maioria absoluta


(realização) e maioria simples
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CEBRASPE/IBAMA – 2022
Com relação à poluição sonora, à poluição do ar e à Política Nacional sobre
Mudança do Clima, julgue o item a seguir.
O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC) é de natureza contábil,
está vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e tem como objetivo assegurar
recurso com o fim de mitigar a mudança do clima, sendo o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o agente financeiro para os
recursos reembolsáveis.

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CEBRASPE/IBAMA – 2022
Julgue o próximo item relativos à Política Nacional sobre Mudança do Clima
(PNMC).
Os princípios a serem observados nas ações da PNMC são precaução,
prevenção, participação cidadã, desenvolvimento sustentável e
responsabilidades comuns, sendo estas, na seara internacional, diferenciadas
entre os países em desenvolvimento e os desenvolvidos.

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Mudança do Clima
 El Niño e La Niña

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Combate ao lixo no mar
 Aproximadamente 80% do lixo no mar, constituído principalmente por
plásticos, filtros de cigarro, borrachas, metais, vidros, têxteis e papéis,
sejam originados nos continentes.
 ODS 14 (Vida na Água)
 Aprox. 8.500 km de costa e 274 municípios costeiros defrontantes ao mar.
 Os materiais encontrados de forma mais abundante nos oceanos são os
diferentes tipos de plásticos, incluindo os microplásticos.
 Uma vez nos oceanos, os resíduos possuem grande capacidade de
dispersão e espalhamento, sendo o problema mais aparente em zonas
costeiras
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Combate ao lixo no mar


 Origens dos microplásticos:
 Primários: lavagem de roupas sintéticas, desgaste dos pneus durante a
condução, microplásticos adicionados em produtos;
 Secundários: degradação de objetos de plásticos (maioria)
 Problemas dos microplásticos:
 demoram a se degradar
 fauna confunde com comida
 podem servir de suporte para fixação de poluentes
 podem servir como substrato e vetor de dispersão de espécies exóticas
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Qualidade Ambiental
 Inversão térmica
 Ilhas de calor
 SMOG
 Chuva ácida
 CO, O3, CH4, SOx, NOx.

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Desertificação
 Degradação de terras nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas do planeta
em decorrência de diversos fatores relacionados ao empobrecimento e à
diminuição da umidade dos solos arenosos
 Pode ser decorrente de processos naturais, mas tem sido bastante
intensificada pelas atividades humanas

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Resolução Conama nº 420/2009


Avaliação preliminar: há
indícios de contaminação?

Sim Não

Área Suspeita de Investigação confirmatória: há


Contaminação (AS) concentrações acima dos VI?

Sim com ocorrência não natural: Área Não ou sim, mas com
Contaminada sob Investigação (AI) ocorrência natural: não é AI

Investigação detalhada e avaliação de risco


comprovaram risco à saúde humana?

Sim: Área Contaminada sob Se risco for tolerável: Área em Processo de


Intervenção (ACI) Monitoramento para Reabilitação (AMR)

Intervenção: ações de
Conama 420/09 controle e monitoramento
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Bioeconomia
 Programa Bolsa Verde
 Nova versão: pagamentos trimestrais de R$ 600,00 a famílias que vivem
em Unidades de Conservação de Uso sustentável, em assentamentos
ambientalmente diferenciados da Reforma Agrária e em territórios
ocupados por povos e comunidades tradicionais.
 Beneficiários se comprometem a cuidar da região onde vivem, a utilizar
os recursos naturais de forma sustentável e a preservar a floresta, além
de ajudar no trabalho de monitoramento e de proteção dessas áreas

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CEBRASPE/ICMBIO – 2022
O programa de apoio à conservação ambiental Bolsa Verde foi lançado pelo
governo brasileiro em 2011 com o objetivo de incentivar a conservação de
ecossistemas e promover a cidadania. Quanto a esse programa, julgue o item
a seguir.
Os objetivos do programa incluem a promoção da cidadania, a melhoria das
condições de vida, a elevação da renda da população em situação de extrema
pobreza que exerça atividades de conservação de recursos naturais e o
incentivo à conservação dos ecossistemas.

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Famílias em situação de baixa
REQUISITOS - PROGRAMA BOLSA

renda

Inscrição no CadÚnico
VERDE

Cadastro do MMA
FLONA, RESEX, RDS
Assinatura do Termo de
Adesão Projetos instuídos pelo
Desenvolvimento de INCRA
atividades de conservação Territórios ocupados por
comunidades tradicionais
Outras áreas rurais
estabelecidas pelo MMA

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CEBRASPE/SÃO CRISTÓVÃO - 2023


De acordo com a Resolução CONAMA n.º 420/2009, uma área em que, após a
realização de uma avaliação preliminar, forem observados indícios da
presença de contaminação ou identificadas condições que possam
representar perigo será considerada
a) área em processo de monitoramento para reabilitação (AMR).
b) área contaminada sob investigação (AI).
c) área suspeita de contaminação (AS).
d) área contaminada sob intervenção (ACI).

Conama 420/09
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CEBRASPE/ICMBIO – 2022
O programa de apoio à conservação ambiental Bolsa Verde foi lançado pelo
governo brasileiro em 2011 com o objetivo de incentivar a conservação de
ecossistemas e promover a cidadania. Quanto a esse programa, julgue o item
a seguir.
As famílias beneficiadas pelo referido programa poderão desenvolver projetos
de assentamento florestal, desenvolvimento sustentável ou assentamento
agroextrativista instituídos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (INCRA), em florestas nacionais, reservas extrativistas ou de
desenvolvimento sustentável federais, áreas de relevante interesse ecológico,
reservas da biosfera, estações ecológicas ou refúgios da vida silvestre.

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Transferência de recursos
 Repasses trimestrais no valor de R$ 600,00 por família
 Transferências ocorrem por prazo de até 2 anos, com possibilidade de
prorrogação
 Cessação das transferências:
I - não sejam atendidas as condições previstas na Lei nº 12.512/2011 e no Decreto nº
7.572/2011;
II - a família beneficiária seja habilitada em outros programas ou ações federais de
incentivo à conservação ambiental; e
III - as atividades de conservação ambiental previstas no Termo de Adesão e
monitoradas nos termos do Decreto sejam descumpridas pela família beneficiária.
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Assentados da reforma
agrária

Povos indígenas

BENEFICIÁRIOS DA Remanescentes de
Agricultores familiares
PNATER quilombos
Empreendimentos
Povos e comunidades
familiares rurais
tradicionais
Silvicultores
Demais beneficiários da
Lei nº 11.326/06
Aquicultores

Extrativistas

Pescadores
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PRONATER
 Entidades Executoras: instituições ou organizações públicas ou privadas,
com ou sem fins lucrativos, previamente credenciadas, e que preencham
os seguintes requisitos:
I - contemplar em seu objeto social a execução de serviços de assistência técnica e
extensão rural;

II - estar legalmente constituída há mais de 1 ano, exceto no caso de entidades


públicas (para Entidades Executoras legalmente constituídas há mais de 1 ano e
menos de 5 anos, alteração de 2023 prevê que o regulamento estabelecerá
progressivamente o número máximo de famílias a serem atendidas anualmente no
âmbito do Pronater);

III - possuir base geográfica de atuação no Estado em que solicitar o


credenciamento;
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PRONATER
 Entidades Executoras: instituições ou organizações públicas ou privadas,
com ou sem fins lucrativos, previamente credenciadas, e que preencham
os seguintes requisitos:
IV - contar com corpo técnico multidisciplinar, abrangendo as áreas de especialidade
exigidas para a atividade;

V - dispor de profissionais registrados em suas respectivas entidades profissionais


competentes, quando for o caso; e

VI - atender a outras exigências estipuladas em regulamento.

 Na destinação dos recursos financeiros da PNATER, deve ser priorizado o


apoio a entidades e órgãos públicos e oficiais de ATER.
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Lei nº 13.123/2015
Assinatura de termo

Origem identificável
Depende de consentimento
ACESSO A CONHECIMENTO TRADICIONAL

Registro audiovisual
prévio informado
Formas (instrumentos)

Parecer do órgão oficial


ASSOCIADO

Adesão prevista em
protoclo

Origem não identificável


Não depende de
consentimento prévio
informado Acesso a patrimônio de
variedade/raça local/crioula para
atividades agrícolas
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Valor Econômico Total (VET)
 Valor Econômico do Recurso Ambiental (VERA).
 Valor de uso + Valor de não uso.

VET/VERA = VUD + VUI + VO + VE

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OBRIGADO!
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QUALIDADE AMBIENTAL -
PLANEJAMENTO URBANO,
CIDADES SUSTENTÁVEIS E
ACESSIBILIDADE
Profª. Núbia Ferreira
@arqconcurso

Língua Espanhola
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Função social da propriedade

Todo imóvel deve ser usado em prol dos


interesses da sociedade, e não apenas dos
proprietários.

A propriedade urbana cumpre sua função social


quando atende às exigências fundamentais de
ordenação da cidade expressas no plano diretor
(art. 39).

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Diretrizes
I) garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à
terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infraestrutura urbana,
ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as
presentes e futuras gerações;

II) gestão democrática da cidade

III) cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores


da sociedade no processo de urbanização

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Diretrizes
VI – ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:
a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;
b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;
c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em
relação à infraestrutura urbana;
d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como PGT,
sem a previsão da infraestrutura correspondente;
e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não
utilização;
f) a deterioração das áreas urbanizadas;
g) a poluição e a degradação ambiental;
h) a exposição da população a riscos de desastres.

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Diretrizes
XX – promoção de conforto, abrigo, descanso, bem-estar e
acessibilidade na fruição dos espaços livres de uso público, de seu
mobiliário e de suas interfaces com os espaços de uso privado, vedado o
emprego de materiais, estruturas, equipamentos e técnicas construtivas
hostis que tenham como objetivo ou resultado o afastamento de
pessoas em situação de rua, idosos, jovens e outros segmentos da
população (redação dada pela Lei n° 14489/22).

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PEUC, IPTU progressivo e desapropriação

Parcelamento,
Desapropriação
edificação ou IPTU Progressivo
com pagamento
utilização no tempo
em títulos
compulsórios

1 ano para protocolar o O valor da alíquota não Os títulos da dívida


projeto excederá 2x o valor pública terão prévia
referente ao ano anterior, aprovação pelo Senado
2 anos para o início das respeitada a alíquota Federal e serão
obras. máxima de 15% sobre o resgatados em até 10
valor do imóvel. anos.

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Usucapião especial de imóvel urbano

Área ou edificação urbana de até 250 m² utilizada


para moradia (art. 9°)

Ocupar o imóvel há 05 anos ininterruptos e sem


oposição (posse)

Não possuir outro imóvel urbano ou rural

Ainda não ter sido beneficiado pelo instrumento

*Não pode haver usucapião em imóveis públicos


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Direito de superfície
Superficiário
A concessão pode ser:
 Tempo determinado ou indeterminado
 Gratuita ou onerosa
 Escritura pública registrada no C.R.I

Solo
Abrange o
Pode conceder a outrem o direito de Subsolo
direito de superfície do seu utilizar
Proprietário urbano terreno (art. 21) Espaço aéreo

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Direito de preempção

 Confere ao poder público a preferência para


aquisição de imóvel urbano objeto de
alienação onerosa entre particulares (art. 25)

 Áreas de incidência

Imóvel urbano  Prazo de vigência (não superior


a 5 anos, renovável a partir de
1 ano)
Lei municipal

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Operações urbanas consorciadas (OUC)


Lei municipal específica baseada no plano diretor, poderá delimitar áreas,
autorizar e disciplinar as OUC (art. 32).
Objetivos:

Conjunto de Participação dos  Transformações urbanísticas


intervenções e medidas proprietários, moradores, e estruturais
coordenadas pelo Poder usuários permanentes e  Melhorias sociais
Público municipal investidores privados  Valorização ambiental

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Transferência do direito de construir
Lei municipal, baseada no plano diretor, poderá autorizar o proprietário de imóvel
urbano, privado ou público, a exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura
pública, o direito de construir (art. 35)

Transferência de
Gerador de potencial Receptor de potencial
potencial construtivo construtivo
construtivo
(restrição)

Potencial construtivo 750 m² Potencial transferido:


Edificação tombada: 300 m² 450 m²
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Estudo de impacto de vizinhança (EIV)


 Avaliar as consequências positivas e
negativas da instalação de
empreendimentos ou atividades, privados
ou públicos, em área urbanas.
 Lei municipal definirá as atividades e
empreendimentos que devem elaborar o
EIV para obter as licenças
 Garantia de publicidade aos documentos
integrantes do EIV.
 A elaboração do EIV não substitui a Pergunta: qual o impacto na vizinhança?
elaboração e a aprovação de estudo prévio
de impacto ambiental
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Estudo de impacto de vizinhança (EIV)
Adensamento populacional

Equipamentos urbanos e comunitários


Conteúdo mínimo do

Uso e ocupação do solo


EIV (art. 37))

Valorização imobiliária

Geração de tráfego e demanda por transporte público

Ventilação e iluminação

Paisagem urbana e patrimônio natural e cultural


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Processo
Aprovado por lei municipal
legislativo

Revisão Pelo menos a cada 10 anos

Plano Diretor Promoção de audiências públicas


(instrumento
básico de Processo de Publicidade das informações
política elaboração
urbana, art.
40) Acesso público aos documentos
O município como um todo (áreas urbanas
Abrangência
e rurais)
Integração do Plano Plano Plurianual, diretrizes orçamentárias e
Diretor orçamento anual
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O plano diretor é obrigatório para:
I) Municípios com mais de 20 mil habitantes;
II) Municípios integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
III) Municípios integrantes de áreas de especial interesse turístico;
IV) Municípios inseridas na área de influência de empreendimentos ou
atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou
nacional;
V) Municípios onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os
instrumentos previstos no § 4º do art. 182 da CF: parcelamento ou edificação
compulsórios, IPTU Progressivo e desapropriação.

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PTUI e Plano de rotas acessíveis

Plano de Transporte Urbano Integrado para


cidades com mais de 500 mil habitantes
(art. 41, § 2°)

Plano de Rotas acessíveis (compatível com


o Plano Diretor), para municípios cujo Plano
Diretor é obrigatório. (art. 41, § 3°)

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Estatuto da Metrópole

ESTATUTO DA CIDADE ESTATUTO DA METRÓPOLE

Estabelece normas para regular o uso Estabelece normas gerais para


da propriedade urbana em prol do regular as funções públicas de
bem coletivo, da segurança, do bem- interesse comum que são realizadas
estar dos cidadãos e do equilíbrio nas regiões metropolitanas e em
ambiental. aglomerações urbanas.

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Definições
AGLOMERAÇÃO URBANA REGIÃO METROPOLITANA

Unidade territorial urbana constituída Unidade regional instituída pelos


pelo agrupamento de dois ou mais Estados, mediante lei complementar,
Municípios limítrofes, caracterizada constituída por agrupamento de
por complementaridade funcional e Municípios limítrofes para integrar a
integração das dinâmicas geográficas, organização, o planejamento e a
ambientais, políticas e execução de funções públicas de
socioeconômicas. interesse comum.

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Definições
METRÓPOLE ÁREA METROPOLITANA

Espaço urbano com continuidade


Representação da expansão contínua
territorial que, em razão de sua
da malha urbana da metrópole,
população e relevância política e
conurbada pela integração dos
socioeconômica, tem influência
sistemas viários, abrangendo,
nacional ou sobre uma região que
especialmente, áreas habitacionais, de
configure, no mínimo, a área de
serviços e industriais com a presença
influência de uma capital regional,
de deslocamentos pendulares no
conforme os critérios adotados pelo
território
IBGE

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Definições
Função pública de interesse comum

Política pública ou ação nela inserida

Cuja realização por parte de um Município


isoladamente:
• Seja inviável, ou:
• Cause impacto em Municípios limítrofes

Governança interfederativa: compartilhamento de responsabilidades e


ações entre entes da Federação em termos de organização, planejamento e
execução de funções públicas de interesse comum.

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Instituição de regiões metropolitanas e de
aglomerações urbanas

Competência legislativa para a


instituição de Regiões
Estados (lei complementar)
Metropolitanas e Aglomerações
urbanas

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Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado


As regiões metropolitanas e as aglomerações urbanas deverão contar com
Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado, aprovado mediante lei
estadual.

Plano de
Desenvolvimento Urbano Aprovado mediante lei estadual
Integrado (PDUI)

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Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado

 A elaboração do Plano de Desenvolvimento Urbano integrado não exime


o Município integrante da região metropolitana ou aglomeração urbana
de formular seu plano diretor (art. 10, § 2°).

 O Estatuto da Metrópole prevê que o Município deverá compatibilizar


seu Plano Diretor com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da
unidade territorial urbana (art. 10, § 3°)

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Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado

Plano de A lei estadual que instituir o PDUI


Desenvolvimento deverá ser revista, pelo menos, a
Urbano Integrado cada 10 anos (art. 11)

Deverá considerar o conjunto de


Plano de
municípios que compõem a
Desenvolvimento
unidade territorial urbana e
Urbano Integrado
abranger áreas urbanas e rurais

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Lei 6.766/79- Modalidades de parcelamento do solo
Loteamento (art. 2°, § 1°) Desmembramento (art. 2°, § 2°)

Subdivisão de gleba em lotes


Subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com
destinados a edificação, com abertura aproveitamento do sistema viário
de novas vias de circulação, de existente, desde que não implique
logradouros públicos ou abertura de novas vias e logradouros
prolongamento, modificação ou públicos, nem no prolongamento,
ampliação das vias existentes. modificação ou ampliação dos já
existentes.

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Loteamento de acesso controlado (LAC)

 Parcelamento que resulta em lotes sob a forma de imóveis autônomos (e


não unidades condominiais) (art. 2°, § 8°).
 Permissão para a instalação de muros e portarias com o objetivo de
controlar o acesso de veículos e de pessoas (ato administrativo do
munícipio).
 Vedado o impedimento de acesso a pedestres ou a condutores de
veículos, não residentes, devidamente identificados ou cadastrados.

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68
Infraestrutura básica dos parcelamentos
I- Escoamento de águas pluviais

II- Iluminação pública

Infraestrutura III- Esgotamento sanitário


básica dos
parcelamentos
(art. 2°,§ 5°) IV- Abastecimento de água potável

V- Energia elétrica pública e domiciliar

VI- Vias de circulação

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69

Infraestrutura básica dos parcelamentos

Infraestrutura de
parcelamentos em Não faz parte do mínimo
Zonas Habitacionais de exigido:
Interesse Social - ZHIS Energia elétrica pública
(art. 2°,§ 6°) Iluminação pública

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Vedações ao parcelamento (art. 3°, parágrafo único)

I) Terrenos alagadiços e sujeitos a


inundações, antes de tomadas as providências
para assegurar o escoamento das águas;

II) Terrenos que tenham sido aterrados com


material nocivo à saúde pública, sem que
sejam previamente saneados;

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Vedações ao parcelamento (art. 3°, parágrafo único)

III) Terrenos com declividade ≥ 30%, salvo se


atendidas exigências específicas das
autoridades competentes;

IV) Áreas de preservação ecológica ou


naquelas onde a poluição impeça condições
sanitárias suportáveis, até a sua correção;

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Vedações ao parcelamento (art. 3°, parágrafo único)

V) Terrenos onde as condições geológicas não


aconselham a edificação.

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Faixas não edificáveis (vedação absoluta ao direito de construir)

Ao longo das faixas de Reserva de faixa não edificável


domínio público das rodovias de, no mínimo, 15 metros de
(art. 4°, inciso III) cada lado.

ATENÇÃO! Essa faixa poderá ser reduzida até o limite mínimo de 5 metros de cada
lado (por lei municipal ou distrital).

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Faixas não edificáveis (vedação absoluta ao direito de construir)

 O art. 4º, § 5º menciona que as edificações localizadas nas áreas contíguas às


faixas de domínio público dos trechos de rodovia que atravessem perímetros
urbanos ou áreas urbanizadas passíveis de serem incluídas em perímetro
urbano, desde que construídas até 25/11/2019, ficam dispensadas da
observância da faixa não edificável, salvo por ato devidamente fundamentado
do poder público municipal ou distrital (alteração promovida pela Lei nº
13.913/19).

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02 etapas distintas

DIRETRIZES APROVAÇÃO

Prevista nos artigos 6º, 7º e 8º Prevista no artigo 9º

 Loteador manifesta o interesse  Apresentação do projeto


definitivo para aprovação
 A prefeitura vai emitir a “certidão de
diretrizes” com todas as informações
para orientar o projeto de
loteamento

Revisão de Véspera MMA – Qualidade Ambiental


Prof. Núbia Ferreira

76
Áreas verdes urbanas

Inseridas na malha
urbana

Presença de diferentes
fisionomias vegetais

Exercem benefícios ao meio


ambiente urbano

Revisão de Véspera MMA – Qualidade Ambiental


Prof. Núbia Ferreira

77

Áreas verdes urbanas

Regulação térmica

Exemplos de serviços Escoamento superficial (infiltração)


ecossistêmicos de
regulação e suporte Qualidade do ar

Redução de ruídos

Revisão de Véspera MMA – Qualidade Ambiental


Prof. Núbia Ferreira

78
Áreas verdes urbanas

Áreas verdes urbanas (parques e Favorecem a interação social, a


praças) recreação e o lazer

Valorização do solo urbano e


Áreas verdes urbanas aumento do valor imobiliário
dos imóveis

Favorecem a imagem positiva da


Áreas verdes urbanas
cidade

Revisão de Véspera MMA – Qualidade Ambiental


Prof. Núbia Ferreira

79

Gestão e estabelecimento de áreas verdes urbanas

Mapeamento + sistema de
Planejamento e gestão
índices quantitativos +
ambiental urbana eficientes
análise qualitativa

Altos indicadores quantitativos em si não dizem nada, se não vierem


acompanhados de uma distribuição equitativa.

Revisão de Véspera MMA – Qualidade Ambiental


Prof. Núbia Ferreira

80
Cidades sustentáveis
Cidades sustentáveis são aquelas cujo crescimento deve ser pautado na
justiça social, sustentabilidade econômica e ambiental.

Sustentabilidade Sustentabilidade
Justiça social
econômica ambiental

Ao invés de promover um crescimento e consumo desordenados, adotam


políticas públicas e ações que impactam positivamente na
sustentabilidade.

Revisão de Véspera MMA – Qualidade Ambiental


Prof. Núbia Ferreira

81

Edificações sustentáveis
Trazem uma série de benefícios nos 3 pilares que compõem a
sustentabilidade:

Benefícios Benefícios
Benefícios sociais: ambientais:
Desenvolve a econômicos
economia local, paga Produção de menos eficiência no uso dos
impostos, promove a resíduos, demanda recursos, retorno
integração dos menos energia e financeiro justo,
ocupantes com a água, preocupação indução de aumento
vizinhança, etc. com a durabilidade, da produtividade de
etc. trabalhadores, etc.

Revisão de Véspera MMA – Qualidade Ambiental


Prof. Núbia Ferreira

82
Edificações sustentáveis
Qualidade da implantação

Gestão do uso da água

Gestão do uso de energia.

Gestão de materiais e redução de resíduos


Aspectos ambientais
da construção Prevenção de poluição
sustentável
Gestão ambiental (do processo)

Gestão da qualidade do ambiente interno

Qualidade dos serviços

Desempenho econômico
Revisão de Véspera MMA – Qualidade Ambiental
Prof. Núbia Ferreira

83

Edificações sustentáveis

1- Concepção e
planejamento

5- Demolição 2- Implantação

4- Manutenção 3- Uso

Revisão de Véspera MMA – Qualidade Ambiental


Prof. Núbia Ferreira

84
BOA PROVA!
Profª. Núbia Ferreira
@arqconcurso

85

CONVENÇÃO 169 OIT,


CONFLITOS TERRITORIAIS,
CIDADANIA AMBIENTAL E
CONSUMO SUSTENTÁVEL
Prof. Sérgio Henrique

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

86
O professor irá disponibilizar o material durante a revisão.

87

OBRIGADO!
Prof. Sérgio Henrique

88
ZONEAMENTO, CARTOGRAFIA,
SENSORIAMENTO REMOTO, SIG

Profª. Monik Begname

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

89

CARTOGRAFIA

(CEBRASPE/2023) No que se refere às coordenadas geográficas e


representações cartográficas, julgue o item seguinte.

Os paralelos indicam a latitude, cujos valores variam de 0° a 90°, definem as


zonas climáticas do planeta e dividem os hemisférios norte e sul.

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

90
CARTOGRAFIA

(CEBRASPE/2023) No que se refere às coordenadas geográficas e representações


cartográficas, julgue o item seguinte.

Para situar um navegador que passa pela linha do equador, não há necessidade de
saber a coordenada longitudinal, já que sua localização está entre os hemisférios
norte e sul.

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

91

CARTOGRAFIA

(CEBRASPE/2023) No que se refere às coordenadas geográficas e


representações cartográficas, julgue o item seguinte.

Sabendo-se que a distância real entre Recife e Arcoverde é de 270


quilômetros, é correto afirmar que, em um mapa, caso se utilize a escala de
1:1.500.000, essa distância medirá 18 cm.

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

92
CARTOGRAFIA

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

93

CARTOGRAFIA

(CEBRASPE/2023) No que se refere às coordenadas geográficas e


representações cartográficas, julgue o item seguinte.

Uma das projeções cartográficas azimutais equidistantes mais conhecidas é a


que se encontra no emblema das Organizações das Nações Unidas (ONU),
apresentado a seguir.

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

94
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

 Foram desenvolvidas para permitir a representação da esfericidade terrestre num


plano (mapas e cartas), cada uma priorizando determinado aspecto da
representação (dimensão , forma etc.).

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

95

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

96
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Figura 1: A) Plana; B) Cônica; C) Cilíndrica.


Fonte: Fitz, 2008.
Revisão de Véspera - MMA
Profª. Monik Begname

97

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Quanto as propriedades: podemos minimizar as deformações ocorridas pela


planificação da superfície terrestre no que diz respeito às áreas, aos ângulos ou às
distancias, mas nunca aos três simultaneamente

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

98
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

 Projeção conforme: mantêm a verdadeira forma das áreas a serem


representadas, não deformando os ângulos existentes no mapa.
ConFORME = mantém a FORMA.

 Projeção equivalente: possuem a propriedade de manter constante as


dimensões relativas das áreas representadas, isto é, não as deformam.

 Projeções equidistantes: apresentam constância entre as distâncias


representadas, ou seja, não possuem deformação lineares.
EquiDISNTANTES = mantêm as Distâncias

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

99

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

Outras Classificações:

 Projeção UTM: É uma projeção analítica com o objetivo de minimizar as


deformações de um mapa, representando-os em um sistema ortogonal. É
um sistema universal utilizado para a representação da Terra. É uma
projeção conforme, cilíndrica e transversa.

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

100
CARTOGRAFIA

(CEBRASPE/2023) Acerca dos fundamentos teóricos e metodológicos da


cartografia, julgue o item a seguir.

Um das dificuldades das projeções é a representação da superfície plana em


uma projeção curva.

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

101

CARTOGRAFIA

(CEBRASPE/2023) A confecção de uma carta topográfica planialtimétrica


exige uma série de procedimentos, visando atender à precisão e à
representação de todos os elementos que façam parte da área mapeada.
Diante dessa informação, julgue o item seguinte.

Os sistemas de coordenadas são essenciais para expressar a posição de pontos


sobre uma superfície plana, elipsóidica ou esférica.

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

102
CARTOGRAFIA

(CEBRASPE/2023) A confecção de uma carta topográfica planialtimétrica


exige uma série de procedimentos, visando atender à precisão e à
representação de todos os elementos que façam parte da área mapeada.
Diante dessa informação, julgue o item seguinte.

A Projeção Universal Transversa de Mercator (UTM) é um sistema de


coordenadas regional, dadas as suas restrições para utilização internacional.

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

103

(CEBRASPE/2023) Acerca do sensoriamento remoto, julgue o item a seguir.

O pixel ou elemento pictorial não é uma unidade perceptível no terreno, pois


refere-se a um elemento da matriz de dados adquiridos pelo sistema sensor e
representa o fluxo radiante refletido, emitido ou espalhado pela superfície e
captado pelo campo de visada instantâneo (IFOV).

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

104
(CEBRASPE/2023) Acerca do sensoriamento remoto, julgue o item a seguir.

Apesar dos avanços tecnológicos na área computacional, visando facilitar os


processamentos digitais de imagens de satélites, os sistemas sensores mais
modernos ainda se limitam à aquisição de dados em 8 bits, como é o caso de
toda a constelação Landsat.

Revisão de Véspera - MMA


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105

Revisão de Véspera - MMA


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106
OLI - (Operational Land Imager) - Satélite Landsat 8

Revisão de Véspera - MMA


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107

TIRS - (Thermal Infrared Sensor) - Satélite Landsat 8

Revisão de Véspera - MMA


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108
(CEBRASPE/2023) Acerca do sensoriamento remoto, julgue o item a seguir.

A resolução temporal de um sistema sensor tende a ser variada ao longo das


órbitas, assim, para saber qual o tempo de revisita de um sensor, é necessário
acessar os portais de disponibilidade de dados.

Revisão de Véspera - MMA


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109

(CEBRASPE/2023) Acerca do sensoriamento remoto, julgue o item a seguir.

Como o radar é um sistema ativo, cuja antena realiza a emissão e a recepção


da radiação eletromagnética, a aquisição de dados independe do horário local
da cena.

Revisão de Véspera - MMA


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110
RADAR

 “Radio Detection and Ranging”

Satélites
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111

RADAR

 Um RADAR executa três funções básicas:

1) ele transmite um pulso de microondas em direção a um alvo;


2) ele recebe a porção refletida do pulso transmitido após este haver interagido com
o alvo (a porção refletida recebe o nome de energia retroespalhada);
3) Ele registra a potência, a variação temporal e o tempo de retorno do pulso
retroespalhado

Fonte: Prof. Dr.Ing. Jorge A.S. Centeno, 2020.


Satélites
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112
RADAR

"Fonte: adaptado de Rony, 1998."-Iniciação em Sensoriamento Remoto, Capítulo 1. Fundamentos de Sensoriamento


Remoto| Teresa Gallotti Florenzano,https://ebooks.ofitexto.com.br/epubreader/iniciao-em-sensoriamento-remoto
Satélites
Profª. Monik Begname

113

Tipos de Radares

RADAR – Radio Detection and Ranging

• Radar de abertura Real

RAR • Antena de comprimento fixo


• A resolução é proporcional
tamanho da antena
ao

SAR
• Radar de Abertura Sintética
• Simula uma antena maior,
melhorando a sua resolução

Satélites
Profª. Monik Begname

114
(CEBRASPE/2023) Acerca do sensoriamento remoto, julgue o item a seguir.

Um dos maiores problemas de monitoramento por sensoriamento remoto


relacionado à degradação ambiental na Amazônia é a presença de nuvens em
boa parte dos meses, questão que pode ser solucionada por meio da utilização
de dados ópticos refletidos.

Revisão de Véspera - MMA


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115

(CEBRASPE/2023) Acerca dos sistemas de informação geográfica (SIG), do


processamento digital de imagem (PDI), da geoestatística, das feições
topológicas, dos modelos de dados vetorial e de rede, dos modelos digitais de
terreno (MDT) e dos modelos digitais de superfície (MDS), julgue o item a
seguir.

Dados vetoriais são abstrações gráficas nas quais os pontos, linhas, polígonos e
pixels são usados para representar a localização de objetos do mundo real.

Revisão de Véspera - MMA


Profª. Monik Begname

116
SATÉLITES

Profª. Monik Begname

117

SENTINEL

Profª. Monik Begname

118
SENTINEL

 A missão é composta por pares de satélites especializados, adequados a temas


de interesse distintos.

 SENTINEL-1 são aplicados ao monitoramento terrestre e oceânico e levam a


bordo sensores de radar.

 SENTINEL-2 foi direcionado ao monitoramento da vegetação, solos e áreas


costeiras e é dotado com sensor óptico de alta resolução espacial.

 SENTINEL-3 é adequado ao monitoramento marinho e carrega sensores ópticos e


radares adequados a esse fim.

 As séries 4 e 5 são aplicadas ao monitoramento da qualidade do ar.


Satélites
Profª. Monik Begname

119

SENTINEL
SAR - (SYNTHETIC APERTURE SATELLITE)
Satélites Sentinel-1ª e Sentinel-1B

Os radares têm capacidade de obter imagens tanto diurnas quanto noturnas, já que a
frequência da que emite (entre 8 a 4 GHz ou 3,8 – 7,5 cm – Banda C) é baixa e não é
barrada pela atmosfera terrestre. O radar tem resolução espacial de 5 metros e
resolução radiométrica de 10 bits.

Satélites
Profª. Monik Begname

120
SENTINEL
MSI - (Multispectral Imager)
Satélite Sentinel-2A e Sentinel-2B

O sensor MSI foi lançado a bordo dos satélites Sentinel-2A e Sentinel-2B. Foi
desenhado para operar no modo “Push-broom” e ter alta resolução espacial (10m), e
com alta capacidade de revisita (5 dias).

Resolução Espacial Resolução Radiométrica


13 bandas, sendo: 12 bits por pixel

4 delas com 10 m de resolução


6 delas com 20 m de resolução
3 delas com 60 m de resolução
Satélites
Profª. Monik Begname

121

SENTINEL
MSI - (Multispectral Imager)
Satélite Sentinel-2A e Sentinel-2B

Satélites
Profª. Monik Begname

122
PLANETSCOPE

Profª. Monik Begname

123

PLANET

 Com uma constelação formada de centenas de satélites Dove, o Planet é capaz de


imagear qualquer local da Terra diariamente.

 As imagens produzidas com 3 metros de resolução espacial são ortorretificadas por


padrão. Assim, o usuário se beneficia de imagens atualizadas sobre grandes áreas e
com excelente padrão de qualidade e de precisão planimétrica. Nenhuma outra
constelação de satélites atualmente em operação tem a capacidade de
monitoramento e cobertura do Planet.

Satélites
Profª. Monik Begname

124
PLANET

 Resolução Espacial
De 3.0 a 3.9 m conforme o satélite e a órbita no qual foi posicionado.

 Resolução Radiométrica – Quantificação


12 bits por pixel

Satélites
Profª. Monik Begname

125

PLANET

Satélites
Profª. Monik Begname

126
PLANET

Satélites
Profª. Monik Begname
https://earth.esa.int/eogateway/missions/planetscope

127

PLANET

Satélites
Profª. Monik Begname https://earth.esa.int/eogateway/missions/planetscope

128
PLANET

Satélites
Profª. Monik Begname

129

O Programa Brasil M.A.I.S. – Meio Ambiente Integrado e Seguro – é coordenado pela Polícia Federal.

O Programa Brasil MAIS é um dos projetos estratégicos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sendo o
maior projeto operacional de sensoriamento remoto do país. O Brasil M.A.I.S fornece imagens diárias de
satélite em alta resolução de todo o Brasil além de alertas automáticos indicando desmatamento, garimpo,
incêndio e plantio de culturas ilícitas, por exemplo.

Satélites
Profª. Monik Begname

130
Satélites
Profª. Monik Begname

131

Aplicações de imagens de satélite do PlanetScope

O uso de dados do Planet é ilimitado, podendo ser aplicados em qualquer área,


região ou setor.

1) Imagens de satélite do Planet para governos

Uma governança civil eficaz requer as ferramentas certas de monitoramento,


fundamentadas em dados. As imagens de satélite do Planet ajudam governos
estaduais e locais a tomar decisões acertadas, baseadas em dados de alta precisão.

Fonte: https://www.letrasambientais.org.br/posts/nova-geracao-de-
Satélites satelites-planet-gera-imagens-com-oito-bandas-espectrais
Profª. Monik Begname

132
1) Imagens de satélite do Planet para governos

O objetivo é propiciar mais segurança às comunidades, maior visibilidade sobre os


recursos naturais e gestão do risco de desastres.

Os dados e as imagens do Planet também propiciam obter uma visão de alto nível
da paisagem urbana, em tempo real, e planejar projetos futuros com informações
obtidas por inteligência de satélite.

Satélites
Profª. Monik Begname

133

2) Soluções sustentáveis orientadas por dados

Os dados e as imagens Planet ajudam a enfrentar desafios complexos de


sustentabilidade, equilibrando crescimento econômico, bem-estar social e gestão
ecológica.

Desde a avaliação de riscos climáticos e crescimento urbano até o monitoramento


de hotspots de biodiversidade e cadeias de suprimentos globais, os dados e
produtos da Planet são um componente-chave de soluções
sustentáveis, orientadas por dados.

Satélites
Profª. Monik Begname

134
3) Monitoramento das florestas e uso da terra com imagens do Planet

O Planet fornece insights de alta frequência sobre cobertura florestal. As imagens


e dados de satélite do Planet ajudam no manejo e gestão florestal, bem como a
detectar extração ilegal de madeira, como acontece na Amazônia brasileira.

Com o mapeamento adequado, também é possível otimizar as práticas de


gerenciamento, garantindo a produtividade, sem comprometer a gestão
ambiental ou a conformidade com a regulamentação do uso da terra.

Satélites
Profª. Monik Begname

135

OBRIGADA!
Profª. Monik Begname

136
BIODIVERSIDADE, FLORESTA E
DIREITO DOS ANIMAIS -
ECOLOGIA, BIOMAS, FAUNA E
FLORA Prof. MSc André D’Ávila

Língua Espanhola
Prof. Adinoél Sebastião

137

FLORESTAS
“Florestas são áreas medindo mais de 0,5ha
com árvores maiores que 5 m de altura e
cobertura de copa superior a 10%, ou árvores
capazes de alcançar estes parâmetros in situ.
Isso não inclui terra que está
predominantemente sobre uso agrícola ou
urbano. FAO (2015)”

“Qualquer vegetação que apresente


predominância de indivíduos lenhosos, onde
as copas das árvores se tocam formando um
dossel.” (MMA)

Prof. MSc. André D’Ávila

138
Dossel e os Estratos da Vegetação Florestal

Fonte: UFPR
CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=121094

Prof. MSc. André D’Ávila

139

Formações Florestais Brasileiras (IBGE)

• floresta ombrófila densa (floresta tropical pluvial):


Amazonia e Mata Atlântica;
Sempre verdes (perenifólia),
Dossel elevado (40-50m),
Sub-bosque arbustivo,
samambaias, trepadeiras e epífitas;
Apresenta cinco divisões:
Aluvial,
De Terras Baixas,
Submontana,
Montana
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ricaho_com_brom%C3%A9lias_no_
Interior_de_uma_floresta_ombr%C3%B3fila_densa..JPG#/media/File:Ricaho_
com_bromélias_no_Interior_de_uma_floresta_ombrófila_densa..JPG

Altomontana

Prof. MSc. André D’Ávila

140
Formações Florestais Brasileiras (IBGE)

• floresta ombrófila aberta (faciações da


floresta ombrófila densa);
Mata de transição na região
amazônica, onde há menos densidade
Podem ser Aluviais, De terras baixas,
Submontana e Montana
Regiões mais secas do que F.
ombrófila densa,
Encontrada Amazônia, Bahia, Espirito
Por Lindomar Guimarães, CC BY 3.0,
Santo, Alagoas, Pernambuco e Paraíba, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=59076064
Alterações da fisionomia em relação
à FOD: Mata dos cocais, Bambuzal, Cipozal
e sororocal

Prof. MSc. André D’Ávila

141

Formações Florestais Brasileiras (IBGE)

• floresta ombrófila mista (floresta de


araucária, mata de araucária, pinheiral);
Mata de araucária (Araucaria angustifolia)
SC, PR, RS, SP e MG
Bioma Mata Atlântica
Regiões altas são mais comuns
Invernos mais frios, chuvas regulares,
estações bem definidas
Reduzidas a menos de 13% da formação
original

Por Valerio Pillar - Flickr, CC BY-SA 2.0,


https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=19489394

Prof. MSc. André D’Ávila

142
Formações Florestais Brasileiras (IBGE)

• floresta estacional sempre verde (floresta estacional perenifólia);


Região Amazônia do Mato Grosso
Folhas mantidas em períodos de estiagem

Por Lu Monte/Creative Commons - Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC, CC BY 3.0,


https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=52020480
Prof. MSc. André D’Ávila

143

Formações Florestais Brasileiras (IBGE)


• floresta estacional semidecidual (floresta tropical subcaducifólia);

Mata atlântica interior e cerrado (ocasionalmente)


Chuvas intensas de verão e estiagem
20-50% de caducifólias
Oeste do Paraná, SP e Mato Grosso do Sul
Pior estado de conservação

Por Edmar Jr - Panorâmio, CC BY-SA 3.0,


https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=21262905

Prof. MSc. André D’Ávila

144
Formações Florestais Brasileiras (IBGE)
• floresta estacional decidual (floresta tropical caducifólia).
Bioma Mata Atlântica
Secas prolongadas, temperaturas mais baixas, elevadas altitudes
Alta concentração de aves endêmicas

Por Clube Tracking Santa Maria RS -


https://www.flickr.com/photos/trilhars/318457758
1/sizes/l/in/photostream/, CC BY 2.0,
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid
=19504998
Prof. MSc. André D’Ávila

145

Biomas brasileiros e formações florestais

146
Amazonia
• Maior Bioma Brasileiro
• Extensão internacional
• Maior bacia hidrográfica do mundo
• Há microclimas formados pelo dossel elevado
• Vegetação: mata de terra firme, igapós e várzeas
• Ictiofauna muito rica (80% das espécies da América
do Sul).
• Ameaças: grilagem, desmatamentos, queimadas,
pastoreio, soja
• Endemismo de insetos elevado

147

Cerrado
• Segundo maior bioma brasileiro
• Solo com muito alumínio, estações marcadas (seca e chuva)
• Queimadas, cana, soja, gado
• Importantes bacias hidrográficas (pai das águas)
• Hotspot

Fonte: Extraído de POR et al, 2005 apud COUTINHO.


148
Mata atlântica
• Formada por diversos ecossistemas: mangues, matas
de restinga, campos de altitude, mata de araucária
• Atualmente 12% (ou menos) da cob. Original
• Hotspot
• Alguns autores a consideram bioma mais rico do
mundo
• Pau Brasil e juçara

149

Caatinga

• Semiárido brasileiro
• Rio São Francisco
• Seca + chuvas imprevisíveis = rios
intermitentes
• Agreste: entre caatinga e Mata atlântica
• Flora mais rica do que fauna
• Cactáceas e vegetação adaptada

150
Pampas

• Vegetação campestre
• Gramíneas
• Pouca representatividade no SNUC
• Muito degradado por pecuária
• Subtropical (“temperado”, pradarias)
Fotos: A. L. Mengardo

151

Pantanal
• Complexo de ecossistemas
continentais
• Área de transição entre domínios
morfoclimáticos brasileiros –
Amazônia, cerrado, mata atlântica
• Maior Planície alagada
• Menor “bioma” brasileiro
• Rios que drenam alto Paraguai
• Abundância de aves (não riqueza)
• Barragens, aterros, poluição,
queimadas.
• Muitos campos naturais

152
O que é paisagem?

"um mosaico heterogêneo formado por unidades interativas,


sendo esta heterogeneidade existente para pelo menos um fator,
segundo um observador e numa determinada escala de
observação" (Metzger, 2001).

Prof. MSc. André D’Ávila

153

Paisagens - matrizes

Prof. MSc. André D’Ávila

154
Fragmentação da paisagem
• Dividir, reduzir = interrupção, isolamento

• Natural: fogo, inundações, rios.

• Antrópico: estradas, desmatamentos, incêndios, barragens.

• Consequências: aumento do efeito de borda (redução das distâncias da borda ao


centro dos fragmentos), isolamento gerando subpopulações.

• Efeitos deletérios em algumas espécies, promovendo outras – alteração da biota

Prof. MSc. André D’Ávila

155

Efeitos da fragmentação nas espécies


• Redução da disponibilidade de habitat e recursos - redução da área natural.
• Redução do potencial de dispersão e colonização de espécies = barreiras.
• Redução da ocorrência de cruzamentos - por falta de parceiros ou polinização (no caso
das plantas).
• Diminuição populacional - aumento de deriva genética = potencial redução de
diversidade genética.
• Subdivisão de populações - levando a maior ocorrência de endocruzamentos = redução
da diversidade genética.
• Redução da biodiversidade.
Prof. MSc. André D’Ávila

156
Fragmentação e perda de habitat

Fonte: Jean Paul Metzger.


Prof. MSc. André D’Ávila

157

Efeito de borda
• Borda = limite, zona de transição entre habitats

• Condições abióticas diferentes de regiões mais interiores:


luminosidade, umidade, temperatura.

• Condições bióticas diversas: adensamento de vegetação


adaptada

• Alterações na composição, abundância e estrutura de


espécies na área marginal de um habitat.

Prof. MSc. André D’Ávila

158
Efeito de borda

Prof. MSc. André D’Ávila

159

Redução do Efeito de Borda

1. Proteção dos fragmentos.


2. Replantio de espécies nativas.
3. Implantação de políticas de fiscalização e educação ambiental.
4. Criação de Unidades de Conservação, corredores ecológicos e zonas de
amortecimento.

Prof. MSc. André D’Ávila

160
Tamanho, formato e distância
• Teoria da Biogeografia de Ilhas (MacArthur e Wilson)

• Adaptação ao ambiente terrestre: fragmentos “são ilhas”

Prof. MSc. André D’Ávila

161

Conectividade - Corredores
• Integração entre fragmentos de habitat em uma
paisagem fragmentada.

• Na Lei 9985/00: interligam UC.

• Deslocamento de fauna = dispersão de sementes,


polinização

• Dependência dos nichos específicos

Prof. MSc. André D’Ávila

162
Conectividade – stepping stones
• Analogia a pedras para atravessar um rio

• Pequenas áreas de habitat que fornecem local provisório

Prof. MSc. André D’Ávila


http://lerf.eco.br/img/publicacoes/2006_2711%20Restauracao%20de%20paisagens%20e%20desenvolvimento%20socioambiental%20em%20
assentamentos%20rurais%20do%20Pontal%20de%20Paranapanema.pdf

163

DARWINISMO
Seleção natural

“O ambiente exerce uma pressão nos organismos.


Aqueles que forem mais aptos se reproduzem mais
e, portanto, transmitem suas características aos
descendentes, aumentando a proporção destas
características em uma população.”

Ancestralidade comum

Conceitos modernos: cladística, filogenia

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Seleção

• Reproduzir e mudar

• Adaptações surgem por pressão da seleção natural.

• Características hereditárias podem gerar maior


probabilidade de indivíduos sobreviverem e se
reproduzirem.

• Essas características são transmitidas preferencialmente e


tendem a aumentar a frequência na população.

• Adaptabilidade: capacidade de gerar descendentes.

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Especiação
Esp. B

• Anagênese e cladogênese Esp. C


Esp. Ancestral (A)

• Conceito de espécie: isolamento reprodutivo – sazonalidade, fisiologia, habitat,


etológico

• Formação de espécies: simpatria / alopatria

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OBRIGADO!
Prof. MSc André D’Ávila
@periciahd

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