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INTRODUÇÃO – Doenças Relacionadas com o trabalho (Marta)

Desde a Idade Primitiva que história do Homem é descrita através da evolução do


trabalho, devido ao seu papel importante na criação e manutenção das sociedades humanas (J.,
2018). Contudo, com a chegada do novo milénio, surgiu o desafio de tornar o trabalho mais
humano e satisfatório em todas as áreas (Ulguim, Muniz, & Winik, 2016). A evolução do
mundo do trabalho conduziram a alterações nos equipamentos, nos métodos e nas formas como
o trabalho se encontra organizado e, consequentemente, nos riscos a que os trabalhadores estão
expostos. O facto de o desempenho da atividade laboral estar associado a equipamentos e
instalações inadequadas pode representar um grande risco à saúde do trabalhador, sendo estes
capazes de desencadear desequilíbrios psicológicos e fisiológicos, podendo estes ser
permanentes ou transitórios (Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais em Portugal,
2005).
Posto isto, a saúde do trabalhador constitui uma área da Saúde Pública que intervem nas
relações entre o trabalho e a saúde. Esta trata de promover e proteger a saúde do trabalhador,
por meio do desenvolvimento de ações de vigilância dos riscos presentes nos ambientes e
condições de trabalho, dos agravamentos à saúde do trabalhador e a organização e prestação da
assistência aos trabalhadores, compreendendo procedimentos de diagnóstico, tratamento e
reabilitação (Brasil, 2001).
O conjunto de danos que ocorre sobre a saúde do trabalhado pode ser causado,
provocado ou agravado por fatores originados pela exposição a riscos presentes no local de
trabalho ou até mesmo pelas condições em que ele é exercido, é designado de doença
relacionada com o trabalho. Desta forma, conhecer, identificar e informar sobre estas condições
torna-se crucial na adoção de práticas de prevenção e de promoção da saúde do trabalhador
(Ulguim, Muniz, & Winik, 2016). As estatísticas da OIT (Organização Internacional do
Trabalho) estimam que, a cada 15 segundos, morre um/a trabalhador/a em virtude de doença
relacionada com a sua atividade profissional, o que equivale a 6300 mortes por dia num total de
2.3 milhões de mortes por ano, a nível mundial.
Concluindo, certas ações de proteção e promoção da saúde têm reduzido drasticamente
os riscos no ambiente de trabalho sendo que, algumas delas chegam mesmo a evitam tais riscos.
Porém, mais do que simplesmente levar em conta uma lei, as empresas têm a obrigação
disponibilizar um local de trabalho apto para as funções de cada trabalhador (Ulguim, Muniz, &
Winik, 2016).
Bibliografia
Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais em Portugal. (dezembro de 2005). Fonte:
http://repositorio.uportu.pt/xmlui/bitstream/handle/11328/1183/riscos_profissionais.pdf
?sequence=1&isAllowed=y
Brasil, M. d. (2001). Doenças Relacionadas com a Saúde, Manual de Procedimentos para os
Serviços de Saúde. Fonte:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/doencas_relacionadas_trabalho1.pdf
J., R. B. (22 de janeiro de 2018). Estado da Arte em Medicina e Ambiente de Trabalho: Public
Health e Occupational Health. Fonte: Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional:
https://www.rpso.pt/estado-da-arte-medicina-ambiente-trabalho-public-health-
occupational-health/?highlight=doen%C3%A7as%20relacionadas%20com%20o
%20trabalho
Trabalho, O. I. (s.d.). Segurança e Saúde no Trabalho. Fonte: Organização Internacional do
Trabalho: https://www.ilo.org/lisbon/temas/WCMS_650864/lang--pt/index.htm
Ulguim, F. O., Muniz, C., & Winik, V. (2016). Doenças Ocupacionais: Contexto Histórico e
Realidade Da Região Dos Vales/Rs. Fonte: Revista Saúde (Santa Maria):
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/24780/pdf

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