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O antagonismo de interesses presente na existência e perpetuação da sociedade


de classes se faz na principal causa da maleficência em que se encontra os trabalhadores
em âmbito geral no planeta. Os valores atualmente dominantes que desde tempos
longínquos têm como primórdios, a acumulação de capital, e a concentração deste, o
que vem se aprimorando mais e mais através dos últimos séculos com a perpetuação da
burguesia e consequentemente de seu modo de vida. Neste processo de usurpação
burguesa do capital, dos valores, e da aglutinação do poder em suas mãos tirânicas,
colocam o trabalhador aprisionado em grilhões de submissão.

A submissão que aqui tratamos do trabalhador aos propósitos burgueses, deixa o


primeiro em uma situação de extrema degradação, penúria, e de alto-flagelo. Para
agravar ainda mais tal injustiça, todo capital expropriado, resultante da constante e
contínua exploração de todo o proletariado, e de forma mais enfática no operariado,
serve para alimentar e perpetuar as mazelas dos poucos indivíduos que vivem da
desgraça e do martírio de outros indivíduos. O que atenta contra todo tipo de direito do
homem, entre eles o da dignidade que em nossa época atual encontra-se dilacerado,
mutilado, martirizado.

Levando em consideração as inúmeras instituições que tem como principal foco


a manutenção de tal sistema putrefato, e a perpetuação de toda a corja de capitalistas,
que tem como ponto central o Estado, juntamente com as suas instituições
sobressalentes, que criam um ciclo vicioso, onde o povo é minado, e ainda onde
legitimam-se pela organização estatal oportunamente criado para atender aos propósitos
da classe minoritária que detém o capital.

O choque linear entre os interesses da classe dominante (burguesia), e do


proletariado, é a base fundamental de todo processo da luta de classes. Desta luta que é
travada circunstancialmente em todo parte e momento em nossa sociedade, é que o
proletariado deve se sobressair, para se desvencilhar da lógica da dominação, e da
acumulação de capital promovida incessantemente pela classe burguesa.

A maneira de se fazer tal virada é a organização de todo proletariado, não em de


uma forma centralizadora que notoriamente acaba se desvirtuando de sua causa,
também não de acordo com os métodos de toda a legião de reformistas, mas sim de uma
maneira racional, consciente, tendo como lema a práxis básica da ASSOCIAÇÃO
INTERNACIONAL DOS TRABALHADORES: “A emancipação dos trabalhadores há
de ser obra dos próprios trabalhadores”.

Para que possamos efetivamente aplicar este sublime lema acima apresentado, é
estritamente necessário o fazer de pleno acordo para com os princípios do
anarcosindicalismo. Portanto, o total repúdio a todo partido político, e toda organização
de cunho partidário-burocrático, derivadas ou não dos partidos políticos atuais para nós
é um fato. Também desacreditamos todo tipo de procedimento, organização, sindicato
ou para-organização que tome postura centralizadora e condescendente com o regime
capitalista, pois tal condescendência representa um contra-senso em relação a toda e
qualquer atividade revolucionaria de emancipação do trabalhador. A existências de
organizações do tipo se fazem em um total ultraje às bases do sindicalismo
revolucionário. Em contraposição a tais repugnantes organizações, e para
metodologicamente aplicarmos nossos objetivos, favorecemos a Ação Direta em seus
últimos patamares, desprendida de todo e qualquer valor moral provindo do modo de
vida burguês.

Para efetivarmos em prática o acima descrito, é de toda importância que o


trabalhador - que é o elo com maior perspectiva para promover uma virada tanto
econômica quanto social – adquira de forma clara e abrangente o anarquismo, em todos
seus aspectos, tais como, os preceitos do sindicalismo revolucionário, a tática
anarquista, a desconsideração do Estado, e toda e qualquer instituição que com este
tenha afinidade e consonância, assim como da dependência servil que esta instituição
põe a todos, abster-se de toda e qualquer iniciativa paternalista, relativista, e de caráter
paliativo, que servem apenas para submeter o povo ainda mais à dominação burguesa.

Tendo em vista todos os preceitos explicitados e também ampliar a retomada dos


organismos de caráter revolucionário provindos dos trabalhadores, reorganizando-a,
lançamos a este momento na classe trabalhadora, e em prol da classe trabalhadora,
nossa proposição para um modo organizacional mais racional e indubitavelmente mais
igualitário.

Então desde já nos denominamos, identificamos, e publicamente nos


difundiremos como Núcleo Pró-Cob/Ait Goiás, em todos os âmbitos aos quais fizermos
presentes.

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