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Ferros. A mesma tem por objetivo, inteirar o aluno aos conhecimentos básicos de um
geral.
laboratorista, mostrando algumas regras básicas, a importância do uso de EPI e EPC, dentre
outros.
O professor fará uso desse material de forma a aproveitá-lo da melhor maneira possível.
O mesmo utilizará as mais diversas técnicas de avaliação, podendo ser cobrado relatórios, pré-
É oferecida também nesse material, uma tabela periódica atualizada, e algumas tabelas
de conversão de unidades.
Conversão de unidades
Massa
g Kg u.m.a. ton
23
1 grama (g) 1 0,001 6,024x10 0,000001102
1quilograma (Kg) 1000 1 6,024x1026 0,001102
1 slug 14590 14,59 8,789x1027 0,01609
1 u.m.a. 1,66x10-24 1,66x10-27 1 1,829x10-30
1 onça 28,35 0,02835 1,708x1025 0,00003125
1 libra (lb) 453,6 0,4536 2,732x1026 0,0005
1 ton 907200 907,2 5,465x1029 1
Comprimento
cm M km in ft mi
1 centímetro (cm) 1 0,01 0,00001 0,3937 0,0328 0,000006214
1 metro (m) 100 1 0,001 39,3 3,281 0,0006214
1 quilômetro (km) 100000 1000 1 39370 3281 0,6214
0,000025
1 polegada (in) 2,54 0,0254 1 0,08333 0,00001578
4
1 pé (ft) 30,48 0,3048 3,048 12 1 0,0001894
Volume
m³ cm³ l ft³ in³
1 metro cúbico(m³) 1 1000000 1000 35,31 61020
1 centímetro 0,000035
0,000001 1 0,001 0,06102
cúbico(cm³) 31
1 litro(l) 0,001 1000 1 0,03531 61,02
1 pé cúbico(ft³) 0,02832 28320 28,32 1 1728
0,000578
1 polegada cúbica(in³) 0,00001639 16,39 0,01639 1
7
Vários
Comprimento 1m=3,281pés=39,37pol
Área 1m²=10,76pés²=1.550pol²
Volume 1m³=35,3pés³=1.000litros
Volume 1galão(USA)=3,8litros 1galão(GB)=4,5 litros
Massa 1kg=2,2 lb 1lb=0,45kg 1 onça=28,35g
Pressão 1atm=1,033kgf/cm²=14,7lbf/pol²(PSI)
Pressão 1bar=100kPa=1,02atm=29,5polHg
Energia 1kWh=860kcal 1kcal=3,97Btu
Energia 1kgm=9,8J 1Btu=0,252kcal
Temperatura ºF=32+1,8.ºC K=273+ºC R=460+ºF
Sumário
UNIDADE I
UNIDADE II
UNIDADE III
CAPÍTULO X - CALORIMETRIA 61
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 66
PRÉ-LABORATÓRIO 69
PÓS-LABORATÓRIO 70
CAPÍTULO XI - FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DE UMA REAÇÃO QUÍMICA 71
METODOLOGIA 72
PRÉ-LABORATÓRIO 75
PÓS-LABORATÓRIO 75
CAPÍTULO XII - EQUILÍBRIO QUÍMICO 76
METODOLOGIA 79
PRÉ-LABORATÓRIO 83
Unidade I
Regras básicas
Não beba nem coma no laboratório, pois qualquer alimento que esteja no ambiente
laboratorial está sujeito a contaminação.
Não é aconselhável testar um produto químico pelo odor, porém caso seja
necessário, não coloque o frasco sob o nariz. Desloque suavemente com a mão, para a sua
direção, os vapores que se desprendem do frasco.
Abra os frascos o mais longe possível do rosto e evite aspirar ar naquele exato
momento. Faça isso na capela.
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Equipamentos de proteção coletiva (EPCs)
A capela é um bom exemplo de EPC. Seu revestimento interno deve ser resistente
aos produtos com os quais se vai operar. O sistema de exaustão deve ter potência suficiente
para promover a exaustão dos gases. Deve haver um sistema de iluminação adequado. Os
equipamentos elétricos e interruptores devem ser à prova de explosão. A Figura 1.1 ilustra
exemplos de capelas.
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A Figura 1.2 ilustra um chuveiro de emergência e seu funcionamento.
10
A Figura 1.4 ilustra extintores de incêndio.
O agente extintor mais apropriado para cada tipo de incêndio depende do material
que está em combustão. Em alguns casos, alguns agentes extintores não devem ser
utilizados pois colocam em risco a vida do operador do equipamento. Os extintores trazem
em seu corpo as classes de incêndio para as quais é mais eficiente, ou as classes para as
quais não devem ser utilizados:
Classe A: Incêndio em materiais sólidos cuja queima deixa resíduos ocorrendo em
superfície e em profundidade, como madeira, papel, tecidos, borracha. Para esta
classe é recomendado o uso de extintores contendo água ou espuma.
Classe B: Incêndio em líquidos e gases cuja queima não deixa resíduo e ocorre
apenas na superfície, como a gasolina, o álcool, o GLP (gás liquefeito de petróleo).
Para esta classe é recomendado o uso de extintores contendo espuma, dióxido de
carbono e pó químico.
Classe C: Incêndio que envolva materiais condutores que estejam potencialmente
conduzindo corrente elétrica. Neste caso o agente extintor não pode ser um
condutor para não eletrocutar o operador. Para esta classe devem ser utilizados
apenas os extintores contendo dióxido de carbono e pó químico.
Classe D: Incêndio que envolva metais pirofóricos (combustão que se inicia
espontaneamente no ar) como, por exemplo, potássio, alumínio, zinco ou titânio.
Requerem extintores com agentes especiais que extinguem o fogo por abafamento,
como os de cloreto de sódio.
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Equipamentos de proteção individual (EPIs)
Por exemplo, quando há riscos de exposição a vapores ou pós, fora da capela, faz-
se necessário o uso de uma máscara e, essa, dependendo da substância que for manipular,
deve conter filtros. A Figura 1.5 mostra alguns EPIs.
Outro exemplo de EPI suas as luvas, que, dependendo da situação poderá ser de
diversos tipos, como luvas de borracha, luvas de couro etc.
12
para ruídos, contínuo ou intermitente, vão depender do nível do ruído e do tempo de
exposição ao mesmo.
Referências
Verga Filho, A. F. Manual de Segurança em Laboratórios. Conselho Regional de
Química - IV Região (SP). Campinas, 13 de setembro de 2008.
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CAPÍTULO II – Equipamentos, vidrarias, manipulações e outros
acessórios e procedimentos indispensáveis em laboratório de química
Equipamentos e vidrarias
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Tela de amianto:
Usado para
Frasco de reagentes: Bico de Tripé de ferro: Cadinho de porcelana:
distribuir
Usado para o Bunsen: Usado para Usado para
uniformemente o
armazenamento de Usado em sustentar a tela aquecimentos à seco no
calor em
soluções. aquecimentos de amianto. bico de Bunsen e Mufla.
aquecimentos de
de
laboratório.
laboratório.
Triângulo de
porcelana: Usado
Pinça de madeira:
para sustentar Funis de
Estante para tubos de Usada para segurar
cadinhos de decantação:
ensaio: suporte de tubos de ensaio em
porcelana em Usado para
Bureta: Usada aquecimento no bico de
tubos de ensaio. aquecimento no
para medidas separação de
Bunsen.
bico de Bunsen. líquidos
precisas de
líquidos. imicíveis.
Vidro de relógio:
Placa de Petri: Usado para cobrir
usada para beckers em
Almofariz e pistilo:
fins diversos. evaporações, Pisseta: Usada Picnômetro: Usado para
Usado para triturar e
pesagens etc para lavagens, determinar a densidade
pulverizar sólidos.
remoção de de líquidos.
precipitados e
outros fins.
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Cápsula de
medidas de
temperatura.
Pinça de Hoffman:
Suporte universal. Mufa: Suporte Escovas de
Anel para Usada para impedir ou
para a garra de limpeza: Usada
funil diminuir fluxos gasosos.
condensador. para limpeza de
tubos de ensaio
e outros
materiais.
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Pêra: Usada para Espátulas: Usada para transferência de
Condensadores: Usado para
pipetar soluções. substâncias sólidas.
condensar os gases ou vapores na
destilação.
Bico de Bunsen
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A forma correta de usar o bico de Bunsen é fechar a entrada de ar no anel, abrir a
válvula de gás e acender. A chama será larga e amarela. Então, abre-se a entrada de ar até
que a chama fique azul, que é a ideal para o uso. Na mistura gás-ar, pode-se distinguir dois
cones de cores distintas: um mais interno de cor azul e outro mais externo de cor laranja. A
chama laranja é oxidante, a amarela é redutora e a azul é neutra, sendo o ponto mais quente
o ápice do cone azul.
Balança e pesagem
Figura 2.2. Balança analitica com uma vidraria adequada para realização de pesagens.
18
Tipos de Balanças Analíticas
19
7. Utilize uma pinça para prevenir a absorção da umidade de seus dedos por objetos
secos.
Existem duas técnicas para pesagens dependendo do tipo de balança. Uma delas é
pesar previamente a vidraria e em seguida o reagente químico, determinando a massa deste
por diferença. A outra consiste em zerar a balança com a vidraria a ser utilizada na
pesagem sobre o prato, obtendo-se diretamente a massa do reagente.
Para se fazer as pesagens adotam-se os seguintes procedimentos:
a) Observa-se se a balança está no nível; caso não esteja, regule-a girando os “pés”.
b) Fecham-se as portas de vidro.
c) Zera-se a balança pressionando o botão “tara”.
d) Abre-se a porta, coloca-se o que se deseja pesar e fecha-se a porta.
e) Espera-se até que o mostrador digital não flutue mais e anota-se a massa. Preste
atenção a unidade de medida (mg, g, ...).
f) A última casa decimal é a incerteza.
Medidas de volume
Qualquer medida de volume feita com qualquer aparelho está sujeita a erros devido
a:
a) Dilatação e contração do material de vidro provocado pela variação de temperatura;
b) Ação da tensão superficial sobre a superfície líquida;
c) Imperfeita calibração dos aparelhos volumétricos;
d) Erro de paralaxe, o qual se origina no momento da leitura. Para evitar este erro,
deve-se sempre posicionar o aparelho de forma que o nível do líquido esteja na altura dos
olhos.
Na leitura de volumes, o olho precisa estar no nível da superfície do líquido, para se
evitar o erro devido à paralaxe, uma condição que faz que o volume pareça menor que seu
valor verdadeiro, se o menisco for visto de cima, e maior, se o menisco for visto de baixo.
A paralaxe é o deslocamento aparente do nível de um líquido ou de um ponteiro, à
medida que o observador muda de posição e ela ocorre quando um objeto pode ser visto a
partir uma posição que não seja a do ângulo correto para a sua observação.
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Sistema Internacional de medidas
Comprimento Metro m
Tempo Segundo s
Massa Quilograma kg
Temperatura
Kelvin K
Termodinâmica
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Matemática básica
Logaritmo
Definição de logaritmo: Chama-se logaritmo de x na base a um número b tal que se
Consequência da definição:
loga1 = 0, pois a0 =1
logaa =1, pois a1 = a
logaam = m, pois logaam=p↔ap=am . Portanto, p=m e, então, logaam=m
alogab = b, pois ax=b ↔x = logab, substituindo x por logab em ax = b, resulta
alogab=b
Propriedades do logaritmo:
loga(M.N) = logaM + logaN
loga(M/N) = logaM – logaN
loga MN = N . logaM
Cologaritmo:
loga(1/b) = - logab = cologab, com b >0 e 1 ≠ a > 0
Os logaritmos que tem por base o número e (base de Neeper) chama-se logaritmo
neperiano ou logaritmo normal e escreve-se muitas vezes da seguinte forma: Logex= ln
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Cálculo de erros
Ao trabalhar com dados experimentais em laboratório, é nescessário que se realize
várias vezes um mesmo experimento, pelo fato de que em cada procedimento que acontece
estar incluído alguns erros. Que podem ser:
Grosseiro: Pode ser provocado por falhas ocasionais e/ou anormais dos
instrumentos, do observador ou de outros parâmetros intervenientes.
Sistemático: Normalmente decorrente da má condução da experiência, má
calibração dos instrumentos e dos descuidos de planejamento.
Aleatório: Naturalmente decorrente da própria experiência, uma vez que o rigor
absoluto ou reprodução exata dos valores em sucessivas medições não são os esperados.
Numericamente o erro pode ser calculado:
Exemplo:
Com auxilio de uma régua milimetrada, mede-se certo comprimento 5 vezes. Qual
deve ser a valor médio o desvio padrão.
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N SN (cm) (S) (cm)
1 5,82 0,01
2 5,83 0,00
3 5,85 0,02
4 5,81 0,02
5 5,86 0,03
Ŷ a bX
a
y b x Y bX
n
25
A partir do resultado obtido, pode-se calcular o coeficiente de correlação(r) que
varia de -1 a 1 e em suma informa a confiabilidade desta reta. Portanto, quanto mais
próximo de zero, menos indicada ela se torna.
Algarismo Significativo
Em cálculo trabalha-se com valores extremamente grandes como também muito
pequenos. Por isso, se faz necessário saber como se deve representar o valor experimental.
Por exemplo, se ao medir certo comprimento com um paquímetro, e caso a incerteza desse
equipamento for de ±0,1 mm, a leitura deve ser registrada até o décimo do milímetro.
O Algarismo significativo de um número está em referência aos dígitos de certo
resultado. E a melhor forma de representá-lo é quando o último digito apresenta-se com
um algarismo duvidoso. Assim, vamos observar o exemplo: 514,0mm
O algarismo mais a esquerda não-nulo é o algarismo mais significativo.
Exemplo: 0,051 40m;
O algarismo mais a direita é o menos significativo, mesmo sendo zero.
Exemplo: 51,40mm;
Todos os algarismos entre o mais e os menos significativos são contados como
significativos.
Exemplo: 0, 051 40m = 5, 140 cm = 51,40mm = 5, 140 × 104 μm
*Todos com 4 algarismos significativos e expressando a mesma medida de um
comprimento.
OBS: Os zeros à esquerda não são considerados algarismos significativos como no
exemplo: 0, 000123, que contém apenas três algarismos significativos.
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Arredondamento
Na regra de arredondamento existem três casos:
Quando o algarismo incerto for maior que 5, arredonda-se o penúltimo número para
uma unidade a mais: Exemplo: 5,4987 = 5,499
Quando o algarismo incerto for menor que 5, o penúltimo número permanece o
mesmo: Exemplo: 2,1921 = 2,192
Quando o algarismo incerto for 5 observa-se o penúltimo número, se for par,
mantém-se igual. Se for ímpar, aumenta uma unidade na mesma. Exemplo: Par: 3, 2845 =
3, 284 / Ímpar: 9, 135 = 9,14
Referências
HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 862
p.
Pós-Laboratório
2) Descreva como você procederia para realizar uma pesagem, por diferença, de
5,6643g de NaCl, sendo a massa do recipiente (vidro de relógio) igual a 10,2590g.
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5) Faça o arredondamento dos números abaixo, para três casas decimais após a
vírgula.
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CAPÍTULO III - Densidade de sólidos e líquidos
Objetivos
Introdução
O empuxo é a força que provoca a flutuação dos corpos nos líquidos, sendo
proporcional a densidade, ao volume do corpo e a aceleração da gravidade.
Metodologia
Materiais e reagentes
Picnômetro
Funil simples pequeno
Pisseta
Provetas de tamanhos variados
Hidróxido de sódio 0,5 mol/L
Amostras de materiais sólidos
O aço é uma liga metálica formada essencialmente por ferro e carbono, com
percentagens deste último variando entre 0,008 e 2,11%. Distingue-se do ferro fundido,
que também é uma liga de ferro e carbono, mas com teor de carbono entre 2,11% e 6,67%.
A diferença fundamental entre ambos é que o aço, pela sua ductibilidade, é facilmente
deformável por forja, laminação e extrusão, enquanto que uma peça em ferro fundido é
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fabricada pelo processo de fundição ou usinagem. No entanto, o valor teórico da densidade
do aço, exibido posteriormente, Tabela 3.1, é um valor médio.
Vale salientar que, a partir dos valores de densiade é possível, dentre outras coisas,
caracterizar um determinado material, observando inclusive o grau de pureza.
A Tabela 3.1 mostra os valores teóricos das densidades das amostras de materiais
sólidos, a 20°C, utilizadas no experimento.
Tabela 3.1. Valores teóricos das densidades das amostras de materiais sólidos, aço,
alumínio e cobre, a 20°C.
Procedimento experimental
Picnometria
a) Pese o picnômetro (com a tampa) vazio e seco;
b) Coloque água destilada no picnômetro até que o volume do líquido fique acima do
colo;
c) Coloque a tampa capilar, verifique se ficou cheio e enxugue cuidadosamente o
excesso de líquido;
d) Pese o picnômetro com água destilada;
e) Esvazie o picnômetro;
f) Lave inteiramente o picnômetro com a solução a ser analisada (NaOH 0,5 mol/L);
g) Coloque a solução no picnômetro até que o nível do líquido fique acima do colo;
h) Coloque a tampa capilar e enxugue cuidadosamente o excesso de líquido;
i) Pese o picnômetro com a solução.
Método de Arquimedes
a) Em uma balança, pese os materiais sólidos e anote as massas;
b) Coloque um determinado volume de água, suficiente para submergir a amostra de
material sólido; faça isso para os três materiais;
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c) Coloque a amostra do material sólido na proveta;
d) Anote o valor do volume de água deslocado;
e) Calcule as densidades dos materiais.
Resultados
Tabela 3.2. Dados experimentais.
Vobjeto (cm3)
Objeto massa (g) Vi (mL) Vf (mL) Vobjeto (mL)
1mL = 1cm3
Aço
Alumínio
Cobre
Referências
Pré-Laboratório
1. Explique a diferença entre densidade absoluta e densidade relativa.
2. O que é picnometria?
3. Descreva o princípio de Arquimedes.
Pós-Laboratório
1. A partir dos dados obtidos na prática calcule o volume do picnômetro e a densidade
da solução analisada.
2. Efetue os cálculos das densidades das amostras sólidas.
3. Efetue os cálculos dos erros percentuais das densidades.
4. Comente os possíveis erros.
32
CAPÍTULO IV – Teste de Chamas
Objetivos
Introdução
Para ele, a matéria era formada por partículas que não podiam ser divididas chamadas de
átomos.
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Modelo atômico de Rutherford:
34
excitação. O estado excitado é um estado metaestável de curta duração (10-8 s) e o elétron
retorna imediatamente ao seu estado fundamental ou estados energéticos intermediários.
O elétron excitado apresenta tendência a voltar a seu estado normal, 4s1, emitindo
uma quantidade de energia, na forma de fóton, bem definido (766,5 nm). Além dessa
transição eletrônica, outra podem ocorrer, contudo esta é a mais provável acarretando
numa coloração violeta da chama. Uma das utilidades para a qual o teste de chama
contribuiu ao longo desses séculos foi o desenvolvimento de fogos de artifício, com uma
grande gama de cores devido à utilização de diversas combinações de sais, compostos
orgânicos e metais em pó.
Referências
Procedimento Experimental
Materiais
- Placa de Petri;
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- Palitos de fósforo;
- Iodeto de potássio (KI);
- Cloreto de sódio (NaCl);
- Carbonato de cálcio (CaCO3);
- Cloreto de bário (BaCl2);
- Sulfato de cobre (CuSO4).
Métodos
Uma maneira de executar o teste de chama é utilizando álcool. O procedimento
consiste em espalhar uma pequena quantidade de álcool sobre uma placa de Petri e, em
seguida, misturar cristais do sal com o álcool. Depois, coloca-se fogo no álcool para
promover a formação da chama, que dependendo do cristal analisado, assumirá cor
característica.
Resultados
Pré-Laboratório
1) Faça um esquema que represente o espectro de cores emitido pelos elementos em
função do comprimento de ondas pertencente a cada faixa.
Pós-laboratório
1) Como você explica a emissão de luz de cores diferentes por cada material que foi
aquecido na chama?
36
CAPÍTULO V - Extração líquido-líquido
Objetivo
Introdução
Petróleo
O petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos, com cadeias carbônicas que podem
variar de 1 (um) a mais de 60 (sessenta) átomos de carbono; apresentando compostos de
cadeias normal, ramificada, saturada, insaturada, homocíclica, heterocíclica, etc. Além de
hidrocarbonetos, pode conter também, em menores quantidades, compostos de enxofre,
nitrogênio, oxigênio e metais.
A origem da palavra petróleo vem do latim, que significa óleo na pedra, ou pedra
que contem óleo. Ele é originado da decomposição da matéria orgânica contida em restos
de animais e plantas que, ao longo de milhares de anos, foram depositados, ficando em
condições de temperaturas e pressões elevadas, além de pouca oxigenação, levando a
formação do petróleo. O petróleo pode-se deslocar para outras regiões, até encontrar uma
armadilha, a rocha selante, formando assim um reservatório.
Gasolina
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O teor de álcool etílico anidro na gasolina é fixado por Portaria do Ministério da
Agricultura, conforme Decreto Nº 3.966/2001. O percentual máximo de álcool etílico
anidro adicionado à gasolina é de 25% desde 07/2007.
Álcool combustível
Forças intermoleculares
A Figura 5.1 ilustra a diferença entre uma ligação química e atração intermolecular.
38
H-Cl em solução salina de Na+Cl-. As forças de dispersão de London ocorrem entre
moléculas apolares. Um momento de dipolo instantâneo, bastante pequeno, pode ser criado
devido o movimento de eletros em um átomo ou molécula. Ex: N2, O2, CH4
Figura 5.2. Fluxograma com os tipos de forças intermoleculares (Brown et al, 2005).
Metodologia
Materiais e reagentes
Becker de 100 mL
Proveta de 100 mL, com tampa
Luvas
Óculos de segurança
Gasolina comum
Solução de cloreto de sódio 10%w
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Procedimento experimental
a) Colocar 50 mL da amostra de gasolina na proveta de 100 mL, previamente limpa,
desengordurada e seca, observando a parte inferior do menisco;
b) Em outra proveta de 100 mL, medir 50 mL de solução de cloreto de sódio 10%w,
tomando os mesmos cuidados do passo anterior;
c) Colocar os 50 mL de solução de cloreto de sódio 10%w na proveta com a gasolina;
d) Tampar de forma adequada a proveta;
e) Misturar as camadas de água e gasolina através de três inversões sucessivas da
proveta, evitando agitação enérgica;
f) Deixar a proveta em repouso por 5 minutos de modo a permitir a separação
completa das duas camadas;
g) Anotar o aumento da camada aquosa em mililitros.
Válcool
% * 100
Vinicial _ gasolina
mL Válcool
L 0,05
Figura 5.3. Esquema do experimento. (a) Proveta preenchida com 50 mL de gasolina; (b)
Adição de 50 mL de solução de cloreto de sódio 10%w; (c) Captura do álcool presente na
gasolina.
40
Referências
Pré-laboratório
1. O que são forças intermoleculares?
2. Quais os tipos de forças intermoleculares?
3. Dê a definição de cada força intermolecular, citando um exemplo de cada.
4. Por que no Brasil se adiciona álcool à gasolina?
5. Faça uma pesquisa sobre as principais frações do petróleo, com definição,
principais usos, características físicas etc.
6. Faça uma pesquisa, mostrando em poucas linhas, como é produzido o álcool no
Brasil.
Pós-laboratório
1. Qual dos líquidos tem maior densidade? Como você deduziu sua resposta?
2. Por que a água extrai o álcool da gasolina?
3. Qual o teor de álcool na gasolina em % e em mL/L?
4. Calcule o erro experimental baseado na percentagem de álcool permitida na
gasolina. Comente os possíveis erros.
41
CAPÍTULO VI – Indicadores Ácidos-Bases
Objetivos
Esta aula prática tem por objetivo geral desenvolver o conceito de equilíbrio ácido-
base, explicitando suas aplicações na Química e no cotidiano do aluno, utilizando os pigmentos
naturais e suas propriedades como exemplo. Como objetivos específicos dessa aula prática,
destacamos os seguintes pontos:
Introdução
Equilíbrio ácido-base
42
Ácidos e bases são extremamente importantes em química, pois muitas reações
químicas de interesse envolvem essas substâncias. Quando um ácido doa um próton a uma
base forma-se um novo ácido e uma nova base que podem também reagir entre si, o
resultado é uma reação reversível que tenderá a um estado de equilíbrio.
Quando um ácido perde um próton dá origem a uma base conjugada e quando uma
base recebe um próton produz um ácido conjugado. Desse modo, em uma reação ácido-
base podemos estabelecer pares conjugados ácido-base.
Auto-ionização da água
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Determinou-se, experimentalmente, que as concentrações de íons H3O+ e OH-, em
água pura a 25 °C são ambas iguais a 10-7 mol.L-1. Dessa forma o valor de Kw a uma
temperatura de 25 °C é igual a 10-14.
A escala de pH
44
Quando as concentrações dos íons H+ e OH- são iguais em uma solução aquosa,
teremos o pH igual a 7,0 e o meio é considerado neutro. Quando a concentração de íons
H+ é superior à concentração de íons OH- a solução aquosa é considerada ácida, e quando
ocorre o inverso é chamada de básica ou alcalina ([OH-] > [H+]). As relações existentes
entre o pH, o pOH e as concentrações de íons H+ e OH- são exemplificadas no Quadro 01:
Indicadores ácido-base
45
Onde pKin é a chamada constante aparente do indicador. Com base na mudança de
cor em função das concentrações das espécies ácida e básica (10/1 ou 1/10), a faixa de
viragem da cor do indicador pode ser expressa segundo a Equação:
46
As antocianinas possuem a propriedade de mudar de coloração em função do pH do
meio onde se encontram, assim, podem ser utilizadas como indicadores ácido-base naturais.
47
Estes equilíbrios estão na base das mudanças de coloração que ocorrem quando se
varia o pH do meio onde se encontram extratos vegetais contendo antocianidinas.
Procedimento Experimental
Materiais e Reagentes
MATERIAIS REAGENTES
Béqueres - 02 Ácido clorídrico 0,1 mol/ L
Bastão de vidro Hidróxido de sódio 0,1 mol/L
Proveta de 25 ml Água destilada
Funil Matéria vegetal
Papel de filtro
Tubos de ensaio - 03
Pipetas de pasteur
Almofariz e Pistilo
Chapa
Metodologia
a) Separar aproximadamente 10 g (20 mL opcionalmente) da matéria vegetal que será
utilizada na obtenção do extrato vegetal (beterraba, repolho roxo, feijão preto, etc.)
b) Medir 25 ml de água destilada, com a proveta.
c) Colocar a matéria vegetal e uma pequena alíquota da água medida anteriormente
(aproximadamente 10 ml) no almofariz.
d) Em seguida triturar o material com o auxílio do pistilo. Adicionar a quantidade restante
de água ao sistema. Esperar por aproximadamente 10 minutos. Obs: Para o feijão preto, a
mostra deve ser aquecida em um béquer, na chapa aquecedora, a fim de facilitar a obtenção
do seu extrato.
48
Pós Laboratório
d) Faça uma pesquisa (01 folha) sobre a utilização de corantes vegetais como indicadores
de pH (não esqueça de indicar a fonte consultada).
Referências Bibliográfica
49
Unidade II
Objetivos
Introdução
50
Por volta de 1905, Albert Einstein publicou a teoria da relatividade, revolucionando
os conhecimentos da época. Segundo a teoria, um objeto que se movimente com
velocidade próxima à velocidade da luz sofre efeitos como o aumento da sua massa entre
outros.
Juntamente com a equação da equivalência entre a massa e a energia, E=m·c2,
testes comprovaram a veracidade da teoria da relatividade mediante o estudo das reações
nucleares, onde ocorre a liberação de imensas quantidades de energia, resultantes da perda
de massa do sistema.
Apesar de ocorrer liberação de energia durante as reações químicas comuns, as
quantidades são demasiadamente inferiores às liberadas durante as reações nucleares, e,
portanto, não é mensurável a conversão de massa em energia nestas reações, verificando-se
assim a lei da conservação da massa em sistemas reacionais não nucleares.
Metodologia
Materiais e reagentes
Materiais Reagentes
Balança analítica Carbonato de sódio 0,1 M
Frascos pequenos Cloreto de cálcio ,1 M
Beckeres Ácido sulfúrico 0,1 M
Pipetas de 5 e 10 mL
Pipetadores
Procedimento experimental
Referências
Pré-Laboratório
1. O que diz a lei da conservação da massa, conhecida também por lei de Lavoisier?
2. Calcule o número de mols de cada solução utilizada nesse experimento.
3. Verificar se há reagente em excesso nas proporções em que foram utilizadas.
4. Considere a reação 2Na3PO4 + 3Ba(NO3)2 → Ba3(PO4)2 + 6NaNO3. Suponha que
uma solução contendo 3,5 g de Na3PO4 é misturada com uma solução contendo 6,4
g de Ba(NO3)2. Quantos gramas de fosfato de bário podem ser formados?
Pós-Laboratório
1. Com base nos dados obtidos, como é possível interpretar a Lei da Conservação da
Massa?
52
2. Qual a origem da turvação observada na primeira reação?
3. Calcule a média e o desvio padrão da massa do conjunto. Estime o erro
experimental. Comente o resultado.
53
CAPÍTULO VIII - Soluções
Objetivos
Introdução
Fração molar: é a relação entre o número de mols do soluto (ou de solvente) e o número
de mols da solução.
54
Molalidade: é a relação entre o número de mols do soluto, e a massa do solvente (em
Kg).
Metodologia
Materiais e reagentes
Materiais Reagentes
Balão volumétrico de 50 mL Acido clorídrico (HCl), =1,19g/mL,
τ=37,5%
Balão volumétrico de 100 Hidróxido de sódio (NaOH)
mL
Bastão de vidro
Becker de 100 mL
Espátula
Funil simples
Pipetas
Pissetas
Procedimento experimental
55
e) Transfira a solução preparada para um frasco de vidro e rotule com os dados da
solução e o número de sua turma;
Referências
Pré-Laboratório
1. O que é solução?
2. Descreva o procedimento adequado pra preparar uma solução quando o soluto é um
líquido.
56
3. Descreva o procedimento adequado pra preparar uma solução quando o soluto é um
sólido.
4. Qual o procedimento para preparar uma solução diluída a partir de uma solução
concentrada de uma determinada substância?
5. Calcule o volume de HCl necessário para preparar 250 mL de solução de HCl 0,5
mol/L, partindo de uma solução de HCl a 37% em massa e = 1,19 g/mL.
6. Calcule o volume de HCl necessário para preparar 25 mL de solução de HCl 0,1
mol/L, partindo da solução de solução de HCl 0,5 mol/L.
7. Calcule a massa de NaOH necessária para preparar 250 mL de solução NaOH 0,5
mol/L.
8. Converta HCl 0,5mol/L para concentração comum.
57
CAPÍTULO IX - Análise volumétrica
Objetivos
Introdução
Geralmente a solução padrão é adicionada gota a gota, por meio de uma bureta, à
solução de concentração desconhecida (contida num erlenmeyer). Este tipo de operação
recebe o nome de titulação.
58
Metodologia
Materiais e reagentes
Materiais/Quantidade Reagentes
Becker de 50 mL – 02 Ácido clorídrico 0,5 mol/L
Bureta de 25 mL – 01 Hidróxido de sódio 0,5 mol/L
Erlenmeyer de 125 mL – 01 Fenolftaleína 1%
Funil simples – 01
Garra para bureta – 01
Pipeta conta gotas – 01
Pipeta conta gotas – 01
Pipeta volumétrica de 5 mL – 01
Pisseta – 01
Proveta de 10 mL – 01
Suporte para bureta – 01
Procedimento experimental
a) Encha a bureta com a solução de hidróxido de sódio 0,5 mol/L, utilizando um funil;
b) Abra a torneira da bureta e deixe escoar a solução até o desaparecimento de bolhas:
c) Complete o volume com a solução e zere a bureta;
d) Junte 5 mL de solução padrão de ácido clorídrico e transfira para um erlenmeyer de
125 mL;
e) Adicione duas gotas de solução de fenolftaleína;
f) Abra cuidadosamente a torneira da bureta, de modo que a solução da base seja
adicionada gota a gota ao erlenmeyer, até o aparecimento de uma coloração rósea
persistente.
g) Anote o valor de hidróxido de sódio gasto na titulação
59
Referências
Pré-Laboratório
1) O que é titulação e qual sua finalidade?
2) Para que serve um indicador?
Pós-Laboratório
3) Explique quando se deve suspender a adição de solução padrão em uma titulação.
4) Calcule a concentração verdadeira de HCl.
60
Unidade III
CAPÍTULO X - Calorimetria
Objetivos
Introdução
61
a) Determinação da Capacidade Calorífica ou Equivalente em Água do
Calorímetro (C)
62
Figura 10.1. Calorímetro de mistura e os acessórios utilizados no experimento.
63
Tabela 10.1. Calor específico de alguns metais.
ou resumidamente:
Qcedido + Qrecebido = 0
64
Qcedido reação + Qrecebido pelo calorímetro + Qrecebido pela reação = 0
Qcedido reação + mcalorímetro.ccalorímetro.(tequilíbrio-to) + msolução.csolução.(tequilíbrio-to) =
0
Qcedido reação = -( msolução.csolução + C).( tequilíbrio-to)
H = Q cedido reação (J ou cal)
H / mol = H /n (J/mol ou cal/mol)
d) Avaliação do erro.
A validade das equações descritas nos itens anteriores pode ser afetada por
vários fatores tais como:
a) Falta de homogeneidade da temperatura no meio constituído por água e material,
devido à lentidão da troca de calor da água para o material, etc.;
b) Mau isolamento e perda de calor para o exterior.
A homogeneidade pode ser melhorada de diversas formas: (i) decréscimo do
tamanho do material, sobretudo para materiais com baixa condutividade térmica, (ii)
agitação, (iii) aumento do intervalo de tempo até à leitura da temperatura. O tempo de
homogeneização não deverá exceder 1 a 2 minutos quando os materiais são metais,
cerâmicas, rochas ou vidros granulados.
A agitação e o tempo também agravam a perda de calor para o exterior,
provocando decréscimo da temperatura e dando origem a valores de calor específico
sobreestimados. Essa perda de calor poderá ser atenuada com a utilização de recipientes
térmicos ou melhoramento do isolamento.
65
Procedimento Experimental
Materiais e reagentes
Materiais Reagentes
Calorímetro de alumínio – 01 Água destilada
Calorímetro de vidro – 01 Solução de HCl 0,5 mol/L
Termômetro – 02 Solução de NaOH 0,5 mol/L
Chapa aquecedora e agitador – 02
Barra magnética – 01
Espátula – 01
Becker 250 mL – 02
Amostra de metal – 01
Piceta – 01
Proveta 100 mL – 03
Metodologia
66
Vágua fria = 100 mL → mágua fria =
tágua fria =
tágua quente =
tequilíbrio =
Dados:
1cal = 4,18J
Calor específico da água = 1cal/g °C
Densidade (g/mL)
T
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
(°C)
0 0,9999 0,9999 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 1,0000 0,9999 0,9999 0,9998
10 0,9997 0,9996 0,9995 0,9994 0,9993 0,9991 0,9990 0,9988 0,9986 0.9984
20 0,9982 0,9980 0,9978 0,9976 0,9973 0,9971 0,9968 0,9965 0,9963 0,9960
30 0,9957 0,9954 0,9951 0,9947 0,9944 0,9941 0,9937 0,9934 0,9930 0,9926
40 0,9922 0,9919 0,9915 0,9911 0,9907 0,9902 0,9898 0,9894 0,9890 0,9885
50 0,9881 0,9876 0,9872 0,9867 0,9862 0,9857 0,9852 0,9848 0,9842 0,9838
60 0,9832 0,9827 0,9822 0,9817 0,9811 0,9806 0,9800 0,9765 0,9789 0,9784
70 0,9778 0,9772 0,9767 0,9761 0,9755 0,9749 0,9743 0,9737 0,9731 0,9724
80 0,9718 0,9712 0,9706 0,9699 0,9693 0,9686 0,9680 0,9673 0,9667 0,9660
90 0,9653 0,9647 0,9640 0,9633 0,9626 0,9619 0,9612 0,9605 0,9598 0,9591
67
b. Determinação do calor especifico de um metal
mmetal =
tágua =
tmetal =
tequilíbrio =
68
VNaOH = 80 mL → mNaOH =
VHCl= 80 mL → mHCl =
tNaOH =
tHCl =
tequilíbrio =
Dados:
C = 36 cal/°C
dNaOH (0,5 mol/L) = 1,0190 g/mL
dHCl (0,5 mol/L) = 1,0090 g/mL
csolução ≈ cágua = 1cal/g °C
Referências
Pré-Laboratório
1. Defina: calor, trabalho, sistema, vizinhança, energia interna e entalpia.
2. Em que se baseia a primeira lei da termodinâmica? Enuncie e cite um exemplo.
3. Comparando o calor específico do metal com o da água, o metal se aquece ou se
resfria mais ou menos rapidamente que a água? Por quê?
4. Suponha que se tenham duas peças metálicas, uma de ferro e a outra de
alumínio, de mesma massa, em água em ebulição. Ambas são colocadas em recipientes
iguais com água a 25°C. Em qual caso a temperatura final da água será mais elevada?
Justifique.
69
Pós-Laboratório
5. Calcule a capacidade calorífica do calorímetro de alumínio.
6. Calcule o calor específico do metal utilizado e compare com o valor da Tabela
do item 2.2. Qual o desvio percentual do valor experimental obtido com o de referência?
Explique as possíveis causas deste desvio.
7. Calcule o calor molar de neutralização da reação ocorrida no item 3.3. Compare
com o valor teórico e comente os possíveis erros.
70
CAPÍTULO XI - Fatores que influenciam a velocidade de uma reação
química
Objetivos
Introdução
71
Metodologia
Materiais e reagentes
Procedimento experimental
1) Prepare quatro erlenmeyers e rotule-os em A, B, C e D.
72
mL de solução de permanganato de potássio e anote o tempo que a solução leva para
descolorir. Compare este resultado com aquele observado no experimento do
erlenmeyer A.
73
Referências
Represente, na Tabela 11.2, o item estudado e o tempo de reação gasto para cada
procedimento, assim como o fator estudado.
1.a
1.b
1.c
1.d
2 – Becker A
2 – Becker B
Anotações:
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
74
Pré-Laboratório
Pós-Laboratório
75
CAPÍTULO XII - Equilíbrio Químico
Objetivos
Introdução
76
A Constante de equilíbrio
aA + bB cC + dD
[C ]c [ D ]d
Q
[ A]a [ B ]b
Quando o sistema reacional atinge o equilíbrio as concentrações das espécies
tornam-se constantes e, por conseguinte, o valor de Q também se torna constante,
recebendo o nome de constante de equilíbrio (Keq) . Assim, no equilíbrio temos:
[C ]ceq[ D]eq
d
K eq a
[ A]eq [ B]beq
O princípio de Le Chatelier
77
A proposição do princípio de Le Chatelier é bastante simples: “Quando uma
78
Keq I
II
III
Temperatura
Metodologia
Materiais e reagentes
Materiais Reagentes
Banho de gelo Fenolftaleína 1%
Banho-maria Cloreto de cobalto II
Bomba à vacuo Álcool a 95%
Kitassato Sonrisal®
79
Pinça de madeira Cromato de potássio 0,2 mol/L
Pipetas de Pasteur Sulfato de alumínio 0,2 mol/L
Tubos de ensaio Acido clorídrico 1 mol/L
Hidróxido de sódio 1 mol/L
Procedimento experimental
2
7 H
2
4 2
2CrO H Cr
2O 2O
II) Al
(OH
)3OH )4]
[Al(OH
80
a) Adicione cerca de 1 mL de solução de sulfato de alumínio 0,2 mol/L em um
tubo de ensaio, em seguida adicione hidróxido de sódio 1,0 mol/L gota a gota, agitando
sempre o tubo (observe a formação do precipitado). Continue adicionando hidróxido de
sódio até a completa dissolução do precipitado.
b) No mesmo tubo de ensaio adicione, gota a gota, ácido clorídrico 1,0 mol/L,
para obter novamente o precipitado branco, continue adicionando ácido clorídrico até
observar o desaparecimento do precipitado.
HIn H+ + In-
H+
81
(solução rosa) (solução azul)
Referências
82
Pré-laboratório
1) Escreva as expressões para as constantes de equilíbrio das reações estudadas e
explique os fatos ocorridos em cada item.
2) Explique o que diz o princípio de Le Chatelier?
3) Cite os efeitos que alteram o equilíbrio químico e explique a influência de cada
um.
4) Considere o seguinte equilíbrio:
N2O4 (g) 2NO2 (g) H = 58,0 kJ
Em qual sentido o equilíbrio se deslocará quando uma das seguintes variações for
feita ao sistema e explique por quê.
a) Adição de N2O4
b) Remoção de NO2
c) Aumento da pressão total pela adição de N2 (gás inerte) sem variação de
volume
d) Comprimir o sistema
e) Diminuição da temperatura
83