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COMPLICAÇÕES

De acordo com Carvalho e colaboradores (2014) as complicações da NP podem ser


classificadas em: mecânicas, metabólicas e infecciosas.

• MECÂNICAS: Relacionadas ao cateter: deslocamento em direção cefálica, perfuração


do vaso, pneumotórax, hemotórax, desconexão do cateter com perda sanguínea ou
embolia gasosa;

• METABÓLICAS: Sobrecarga hídrica Hiperglicemia; Hipoglicemia; Hipertrigliceridemia;


Hipercapnia; Deficiência de ácidos graxos essenciais; Síndrome de retroalimentação;
Distúrbios eletrolíticos; Distúrbios hepatobiliares; Gastrite; Úlcera de estresse;

• INFECCIOSAS: Sepse relacionada ao cateter, tendo como agentes etiológicos mais


freqüentes: Staphylococcus epidermidis, fungos, bacilos Gram negativos (Escherichia
coli, Serratia marcescens, Enterobacter cloacae) e Staphylococcus aureus.
IMPORTANTE:
Com relação aos aspectos relacionados ao controle de qualidade:

• MANIPULAÇÃO – A A NPT deve ser manipulada em sala limpa classe ISO 7, em


cabines de fluxo laminar classe ISO 5, com pressão positiva com o uso de produtos
com registro no Ministério da Saúde e por profissional capacitado.

• TRANSPORTE – O transporte deve ser feito sob condições validadas, que garantam a
integridade físico-química e de esterilidade do produto, sendo que a temperatura
não deve exceder 20°C e o tempo de transporte não deve exceder 12 horas.

• ARMAZENAMENTO – O Armazenamento que antecede a administração da nutrição


parenteral deve ser feito em refrigerador exclusivo para medicamentos e sua
temperatura deve estar entre + 2°C a +8°C.
CONTRAINDICAÇÕES

• A nutrição parenteral não deve ser utilizada em nenhumas dessas situações:


Quando o risco de NP é julgado excessivo para o potencial benefício;
• Pacientes hemodinamicamente instáveis;
• Fase aguda (“fase de refluxo”) durante as primeiras horas após o trauma, cirurgia ou
o aparecimento de uma infecção grave;
• Insuficiência cardíaca crônica com retenção hídrica (exceto em pacientes com
evidente má absorção e a nutrição enteral mostrou-se inefetiva);
• Insuficiência renal crônica sem tratamento dialítico (exceto em pacientes com perda
calórico-protéica severa ou com severas alterações gastrointestinais).
(CARVALHO et al., 2014)

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