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Modems TDM

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Modems TDM

ÍNDICE

Operação de Modems TDM .....................................02


1 Modems ...........................................................02
1.1 Limiares dos Modems..........................................02
1.2 Características comuns aos Modems .......................03
1.3 Relógio externo / regenerado ............................. 03
1.4 Relógio interno / regenerado................................ 04
1.5 Duas fontes de relógios ......................................04
2 Interfaces ........................................................ 05
2.1 Especificação elétrica - V.24................................ 06
2.2 Interface V.35..................................................07
2.3 G.703............................................................08
2.3.1 Aplicação.....................................................09
2.4 Função de testes nos Modems...............................10
3 Regeneradores....................................................12
Configuração de Modems TDM .................................14
4 Modem DATACOM.................................................14
4.1 Modem DATACOM DM 9915S - Central......................14
4.2 Modem DATACOM DM991C - Cliente.........................22
5 Modem ALBIS BSTU..............................................37
5.1 BSTU - Modem Central........................................37
5.2 BSTU - Modem Cliente.....................................38
6 Modem SCHMID / WATSON........................................60
6.1 Modem SCHMID - Central........................................60
6.2 Modem SCHMID - Cliente........................................61
6.3 Configuração de Interface......................................62
6.4 Interface E1 (2 Mbit/G. 703 / G. 704)...........................63
6.5 Interface nx 64 Kbits............................................63
6.6 Modo relógio....................................................64
6.7 Alimentação NTU..............................................64
6.8 Organização e Estrutura......................................65
Manual TSW200 E1...............................................101
1 Características Físicas..........................................101
2 Operação do TSW200E1..........................................107
3 O Módulo BERT / BLERT...........................................111

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Modems TDM

Operação de Modems TDM

1. Modems

Definição de modem: é um equipamento que adapta o sinal digital do ETD ao meio de


comunicação. O nome modem tem origem da contração das sílabas iniciais das pala-
vras modulação e demodulação.
Com o crescimento do tráfego de dados e, consequentemente, do desenvolvimento de
novas soluções, surgiram os modems digitais e a nova maneira para converter os sinais
teletransportados receberam o nome de codificação e decodificação, logo o equipa-
mento recebeu o nome de Codec ou Banda base. Porém, o nome modem se tornou mui-
to forte e conhecido no mercado, sendo convencionado para a denominação do codec.

1.1 Limiares dos Modems

Foi possível ver os procedimentos para testes dos pares metálicos, características dos
modems nos itens anteriores. Para facilitar nas atividades de comunicação de dados,
foram realizados testes em campo para adequar os limiares de transmissão dos mo-
dems informados pelos fabricantes, com a realidade da rede metálica em uso. Isso
acontece porque os testes nos laboratórios das fábricas simulam uma rede ideal, ou
seja, uma rede totalmente nova, sem paralelos e sem emendas.
Embora não se possam substituir oficialmente os dados fornecidos pelos fabricantes,

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Modems TDM

os parâmetros levantados em campo pelos técnicos da Telefônica devem ser adotados


e suportados pela INS 20763. Essa ação facilitará na escolha do modem adequado para
determinada atividade.

1.2 Características comuns aos Modems

Funções como sincronismo e teste são semelhantes na forma de configurar e operar,


observando que as tecnologias analógicas e digitais possuem estruturas diferentes.
Os sistemas de transmissão e redes de dados na Telefônica são sincronizados por uma
única fonte de relógio e possuem equipamentos que fazem essa distribuição. Todo
equipamento conectado à rede da Telefônica deverá fazer seu sincronismo como es-
cravo, ou seja, recebe o relógio para se equalizar.
Todos os modems são providos por osciladores, conhecidos como relógio, com a função
de estabelecer o sincronismo entre modems e os equipamentos conectados em suas
interfaces com o modem remoto e equipamentos da rede. O relógio opera de acordo
com a velocidade configurada e os modems utilizam esta fonte para que haja sincro-
nismo em todo o circuito.

1.3 Relógio externo / regenerado

• O relógio é gerado pela Rede de Dados;


• Sincroniza o modem da transmissão;
• Relógio segue na rede e passa pelo gerador de relógio do modem cliente;
• Chega até o ETD do cliente;
Uma amostra desse relógio é retirada pelo gerador do modem do cliente, que por sua
vez devolve o relógio ao equipamento de origem, como mostra a figura abaixo.

MODEM ESTAÇÃO MODEM CLIENTE


REDES DE DADOS

RELÓGIO EXTERNO RELÓGIO REGENERADO


ETD
INTERFACE

INTERFACE

TX RX
GERADOR GERADOR
DE RELÓGIO DE RELÓGIO
RX TX


Figura 1 – LPCD configurada para relógio externo / regenerado

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1.4 Relógio interno / regenerado

Esta condição é utilizada quando os equipamentos de transmissão não geram relógio


nos canais de dados. São os casos do PCM e do SDH. Sequência abaixo:
• O relógio é gerado pelo modem do cliente A;
• Relógio segue na rede e passa pelo gerador de relógio do modem cliente B;
• Chega até o ETD do cliente;
• Uma amostra desse relógio é retirada pelo gerador do modem cliente que
devolve o relógio ao modem A e sincroniza o equipamento ligado na interface.

MODEM CLIENTE A MODEM CLIENTE B


REDES DE DADOS

RELÓGIO INTERNO RELÓGIO REGENERADO

ETD
INTERFACE

INTERFACE
TX RX
GERADOR GERADOR
DE RELÓGIO DE RELÓGIO
RX TX


Figura 2 – LPCD configurada para relógio interno / regenerado

1.5 Duas Fontes de Relógios

Quando se configura um modem com o relógio interno conectado a uma rede de dados
com geração de relógio na porta, acontece o seguinte:
• No primeiro momento, há sincronismo e a taxa de erro permanece zerada;
• Com o tempo, a pequena diferença de relógio entre as duas fontes é corrigida
pelos equipamentos;
• O escorregamento aumenta com o passar do tempo até que o modem não
consegue corrigir, derrubando assim o sincronismo para se alinhar novamente ao
outro relógio;
• O test set contará uma perda de sincronismo, com inserção de taxa de erro
aleatória e continuará o teste sem inserir erros, até a próxima queda de
sincronismo.
Com essas informações, é possível configurar o modem para que não haja problemas
de sincronismo.

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MODEM - Informações técnicas

Função dos leds na operação normal - MODEM

Estes leds indicam o status de operação da grande maioria dos modelos de modems
e suas funções de forma definidas pelo ITU-T. Alguns modelos de modems especiais
podem possuir leds com funções diferentes que estão detalhadas nos modelos de mo-
dems que os utilizam.

ALIM –Indica que o modem está ligado.


TESTE – A cor verde indica que o modem está em teste.
104 – O led indica que os dados recebidos do modem remoto estão sendo transferidos
para o ETD (ON é igual a espaço).
103 – Indica que o modem está recebendo dados do ETD para transmitir (ON é igual a
espaço).
106 – Indica que o modem está pronto para ser enviado.
109 – O modem está detectando portadora ou está configurado para forçar o DCD.
G.703 – Indica a presença do sinal G.703
TXG – Indica que os dados estão sendo transmitidos pela interface G.703.
RXG – Indica que os dados estão sendo recebidos pela interface G.703.

2. Interfaces

Interface é o dispositivo que permite a conexão entre dois equipamentos de modo me-
cânico e elétrico padronizado pelo ITU-T. Em comunicação de dados, essa aplicação é
muito utilizada pela diversidade de equipamentos e tecnologias utilizadas. Serão abor-
dados os aspectos construtivos mecânicos, elétricos, as normas que definem o padrão
e as aplicações.

Interface RS232 / V.24

RS232 (também conhecido por EIA RS232C ou V.24) é um padrão para troca serial de
dados binários entre um DTE (Data Terminal Equipment) e um DCE (Data Communica-
tion Equipment). É comumente usado nas portas seriais dos PCs. A Eletronics Industries
Association (EIA), que padronizou o RS232C em 1969 define:
características elétricas como níveis de tensão, taxa de sinalização, taxa de rotação
dos sinais, nível máximo de tensão, comportamento de curto-circuito e carga máxima
da capacitância.

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• Características mecânicas da interface, conectores “plugáveis” e identificação


dos pinos;
• Funções de cada circuito no conector da interface;
• Subconjuntos padrões de circuitos de interface para aplicações selecionadas de
telecomunicação.

2.1 Especificação elétrica - V.24

13 1

25 14

Figura 3 – Desenho do conector e o layout dos pinos

O modelo mais utilizado em modems da Telefônica é aquele que utiliza os conectores


de especificação mecânica, conforme mostra a figura abaixo:

Imagem 1 – Cabo RS232 / V.24 com conectores DB25

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2.2 Interface V.35

A interface V.35 é um padrão internacional para transmissão de dados. A designação


oficial é “Transmissão de Dados em 48 Kbps Utilizando Circuitos Group Band de 60-108
KHz”. Ele é comumente usado para DTEs e DCEs que fazem a interface com uma por-
tadora digital de alta velocidade.
Os cabos para V.35 podem ser construídos com conectores M34 para M34, ou M34 para
DB 25. Os cabos utilizam 8 pinos. Cabos “Flat RJ” (cabos de telefone) podem ser usa-
dos com conectores RJ RS232 e são os de mais fácil configuração. A razão pela qual é
possível criar uma interface mínima com apenas três fios é que todo sinal RS232 utiliza
o mesmo fio terra para referência. O uso de circuitos desbalanceados deixa o RS232
altamente suscetível a problemas que acontecem devido às diferenças de potencial
entre os sinais de terra dos dois circuitos. Esse padrão também tem um pobre controle
dos tempos de picos e descidas do sinal, levando a potenciais problemas de comunica-
ção. Abaixo, a figura 127 mostra configurações dos cabos e conectores M34 para V.35.

A B A B
C D C D
E F E F
H J H J
K L K L
M N M N
K L K L
M N M N
P R P R
S T S T
U V U V
W X W X
Y Z Y Z
AA BB AA BB
CC DD CC DD
EE FF EE FF
HH JJ HH JJ
KK LL KK LL
MM NN MM NN

Conector M34 fêmea – pinos com banho de ouro Conector M34 macho – pinos com banho de ouro

Figura 4 – Desenho dos conectores M34 macho e fêmea, com o layout dos pinos

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Modems TDM

Imagem 2 – Adaptador V.35

2.3 G.703

G.703 é um padrão para transmissão de voz ou dados através de sinais digitais, tais
como T1 e E1.
Tipicamente é transportado por cabos de par trançado de forma balanceada em 120 Ω.
No entanto, algumas empresas de telefonia utilizam de forma desbalanceada (dual 75
Ω cabos coaxiais ), permitido pela G.703.

Imagem 3 - Cabo Coaxial E1 Conector BNC / BNC Macho

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2.3.1 Aplicação

Aplicado com impedância de 75 Ω, desbalanceado para interligação das hierarquias


PCM e SDH por meio de cabos coaxiais. No DG, os sinais G.703 são transportados para
comunicação entre equipamentos, por meio de cabo metálico e terminado em blocos
horizontais.
Os modems que são considerados padrão na Telebrás foram projetados para disponi-
bilizar os sinais G.703 em 120 Ω, pela interface mecânica DB25 - 120 Ω. Na estação
telefônica utiliza um adaptador mecânico DB25 para borne de 4 fios, e no cliente é
utilizado um adaptador com interface mecânica e elétrica de DB25 - 120 Ω balanceado
para interface mecânica e elétrica de BNC – 75 Ω desbalanceado.
Alguns fabricantes de modems não padronizados pela Telebrás fornecem a interface
mecânica e elétrica BNC – 75 Ω desbalanceado e a interface RJ45 – 120 Ω balanceada.
Para esse caso, na estação telefônica é utilizado o adaptador DB25 -120 Ω x BNC - 75
Ω. Porém no cliente não há adaptação, pois o modem possui o mesmo modelo de inter-
face utilizada em equipamentos PABX, ou seja, BNC – 75 Ω. Abaixo, as figuras demons-
tram os modelos de interface G.703.

Imagem 4 - Cabo Adaptador DB25 macho BNC G.703


Imagem 5 – Adaptador G.703 x 4 Fios

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Modems TDM

Imagem 6 – Adaptador G.703 x BNC

Imagem 7 - ADAPTADOR G.703 – BNC X RJ45

2.4 Função de testes nos Modems

Os modems em geral possuem ferramentas de testes que possibilitam ao técnico a


realização desses testes com apenas um equipamento de análise (Test Set). São elas:
Tecla Teste: permite ao técnico realizar um teste básico disponível no modem. Ele
indica se há taxa de erro. Para isso, o técnico deve acionar a tecla de LDR loop digi-
tal remoto, e em seguida pressionar a tecla ERR no painel frontal do modem. A cada
bit errado, o led ERR piscará. Recomenda-se sempre a utilização de equipamentos de
teste.
ERR: led que indica a inserção de erro no teste realizado a partir do acionamento da
tecla teste.
LAL – Loop Analógico Local: esta função faz com que a frequência transmitida (TX) após
a codificação (interface de linha) retorne ao receptor (RX). Para esta condição aos pa-
res ficam na condição de abertos para a ponta remota. Será necessário gerar relógio no
modem, ou no test set para conseguir realizar uma taxa de erro. A figura abaixo mostra
o acionamento do LAL – Loop Analógico Local e o fluxo dos dados no teste.

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LAL - Loop Analógico Local

MODEM A MODEM B

RECEPTOR PAR 1
TRANSMISSÃO
TEST
SET TRANSMISSÃO PAR 2 RECEPTOR
INTERFACE DIGITAL INTERFACE ANALÓGICA INTERFACE ANALÓGICA INTERFACE DIGITAL

Figura 5 – Diagrama do LAL

LDL – Loop Digital Local: esta função faz com que a frequência transmitida (TX) na
interface digital, retorne ao receptor e faz com que o sinal do modem remoto retorne
na forma de loop, simultaneamente. Esse teste é muito útil quando o técnico está na
estação telefônica, ou na ponta B da LPCD para realização de taxa de erro de bit e
solicita ao cliente da ponta A para pressionar a tecla LDL. Desta forma, o técnico con-
segue realizar a taxa de erro em todo o circuito. A figura abaixo mostra o acionamento
do LDL – Loop Digital Local e o fluxo dos dados no teste.

LDL - Loop Digital Local

MODEM A MODEM B

RECEPTOR PAR 1
TRANSMISSÃO
TEST
SET TRANSMISSÃO PAR 2 RECEPTOR
INTERFACE DIGITAL INTERFACE ANALÓGICA INTERFACE ANALÓGICA INTERFACE DIGITAL

Figura 6 – Diagrama do LDL

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LDR – Loop Digital Remoto: esta função faz com que a frequência transmitida retorne
a partir da interface digital do modem remoto, ou seja, aciona a interface de teste
do modem remoto por meio de uma frequência de serviços que é enviada no par de
transmissões de dados. A figura 116 abaixo mostra o acionamento do LDR – Loop Digital
Remoto e o fluxo dos dados no teste.

LDR - Loop Digital Remoto

MODEM A MODEM B

RECEPTOR PAR 1
TRANSMISSÃO
TEST
SET TRANSMISSÃO PAR 2 RECEPTOR
INTERFACE DIGITAL INTERFACE ANALÓGICA INTERFACE ANALÓGICA INTERFACE DIGITAL

Figura 7 – Diagrama do LDR


3. Regeneradores

O regenerador pode ser usado para cobrir aplicações de grandes distâncias que exce-
dem os valores de desempenho SHDSL. Podem ser adicionados somente dois estágios
de regeneradores telealimentados em uma linha G.SHDSL.

Imagem 8 -regenerador
Por exemplo: se tivermos como base o tipo de ruido e uma bitola que permitem um
alcance de 3 quilômetros, a adição de um Regenerador pode estender o alcance a 5,8
quilômetros e com um segundo, atingir o alcance para 7,5 quilômetros.

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MODEM CENTRAL

REGENERADOR

MODEM CLIENTE

PAR METÁLICO PAR METÁLICO

Figura 8 - regenerador em 1 par de fios

MODEM CENTRAL

REGENERADOR

MODEM CLIENTE

PAR METÁLICO PAR METÁLICO

Figura 9 - regenerador em 2 pares de fios

MODEM CENTRAL

REGENERADOR REGENERADOR
MODEM CLIENTE

PAR METÁLICO PAR METÁLICO PAR METÁLICO

Figura 10 - 2 regeneradores em 2 pares de fios

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Modems TDM

Configuração de Modems TDM

4. Modem DATACOM
4.1 Modem DATACOM DM991S – Central

O modem da central pode ser configurado via hardware (Dips/estrapes) ou via softwa-
re (console), porém, é aconselhável executar as configurações via Hardware, pois é o
procedimento adotado pela planta interna.

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Modems TDM

DM991S – Visão frontal

ALIM: Equipamento ligado.


104RD: Dados recebidos.

103TD: Dados Transmitidos

106 E1: Com sincronismo de frame,


CAS e CRC4.

109DSL: Sincronismo do link DSL.

R.INT: Quando selecionado relógio


interno.
TESTE: Quando há teste ativado.

LAL: Ativa o Laço Analógico Local. TERMINAL: Usado para a configuração do


LDL: Ativa o Laço Digital Local. equipamento por terminal (porta serial
de comunicação).
LDR: Gera pedido de Laço Digital Remoto.

Figura 11 - DM991S – Visão frontal


E12 a E15
E27 a E30
Mapa de estrapes e Dip Switchs: E10 e E11 E44 a E47

DIP switches
E4

E31 a E41
E16, E18 e E20 E48 a E59
Figura 12 - Mapa de estrapes e Dip Switchs
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Modems TDM

DIPs

Função dos DIPs:


FUNÇÃO DOS DIP’S:
Dip Função Operação Posição
A1 a A5 Velocidade Ver tabela Ver tabela
Interno off / on
Externo on / off
A6 / A7 Relógio de TX
Regenerado off / off
Externo RX on / on
Aceita on
A8 Pedido de lDR
Não aceita off
Habilita on
B1 Cross-Connect CAS
Desabilita off
Habilita on
B2 TimeSlot 16
Desabilita off
Habilita on
B3 CRC4
Desabilita off
V.35 on
B4 Interface
G.703 off
LTU on
B5 Tipo de Terminal
NTU off
Gerencia on
B6 Configuração
DIP-Switches off

Conversor de Habilita on
B7
interface Desabilita off
Habilita on
B8 Operação 4 Fios
Desabilita off

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Modems TDM

Resumo das DIPs:


RESUMO DAS DIP’S:
A1 A2 A3 A4 A5 Número de canais Velocidade
off off off off on 1 64 kbits/s
off off off on off 2 128 kbits/s
off off on off off 4 256 kbits/s
off on off off off 8 512 kbits/s
on off off off off 16 1024 kbits/s
on on on on on 31 1984 kbits/s
off off off off off 32 2048 kbits/s

Tabela 1: Velocidade (A1 a A5)


Tabela 1

DIP A
Função Velocidade Relógio LDR
DIP A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8
ON Ver tabela 1 Ver tabela 2 Aceita
Off Ver tabela 1 Ver tabela 2 Não aceita

Tabela 2
DIP B
FUNÇÃO CAS TS16 CRC4 INTERFACE MODO CONFIG CONVERSOR OPERAÇÃO
DIP B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8
ON Habilita Habilita Habilita V.35 LTU Gerencia Habilita 4 Fios
OFF Desabilita Desabita Desabita G.703 NTU DIP Desabita 2 Fios

Relógio (A6 e A7)


RELÓGIO (A6 E A7)
A6 A7 Relógio
off on Interno
off off Regenerado
on off Externo
on on Externo, com CT104 sincronizado segundo CT113

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ESTRAPES:

Impedância do Cabo na interface G.703:

Estrape 120 Ω 75 Ω
E4 120 75

Aterramento do Cabo Coaxial de Saída:

Estrape Ligado Isolado


E10 0-1 0-2

Aterramento do Cabo Coaxial de Entrada:

Estrape Ligado Isolado


E11 GND ISOL

Pinagens das Interfaces:

Estrape D.Backup G.703 G+V


E12 a E15 0-2 0-1 0-1
E27 a E30 0-2 0-1 0-2
E44 a E47 0-2 0-2 0-1

Seleção de Interface Digital V (Conector DB25):

Estrape V.36 / V.35 V.35


E16, E18 e E20 0-1 0-2

Pinagem do Conector DB25:

Estrape Telebras ISO


E31 a E41 0-1 0-2
E48 a E59 0-1 0-2

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Modems TDM

Configuração do layout da saída para modem G.703 utilizando o adaptador


G.703 / BD25:
Pinagens do Conector DB25

Função Sinal DB25


TX Núcleo 2

Adaptador G.703
TX Malha 15
RX Núcleo 4
RX Malha 17

Para modem (G.703) os


estrapes devem ser
SHDSL 1 configurados para G.703.

SHDSL 2 Estrape D.Backup G.703 G+V


E12 a E15 0-2 0-1 0-1
E27 a E30 0-2 0-1 0-2
E44 a E47 0-2 0-2 0-1

Configuração do layout da saída para modem V.35 ou Conversor com a interface G.703
nos pinos Dial Backup:

Função Sinal DB25


TX Núcleo Dial Backup A
TX Malha Dial Backup B
RX Núcleo Dial Backup C
RX Malha Dial Backup D

Estrape D.Backup G.703 G+V


E12 a E15 0-2 0-1 0-1
E27 a E30 0-2 0-1 0-2
E44 a E47 0-2 0-2 0-1

Para modem (V.35) ou con-


versor utilizando os pinos
do dial backup para a in-
terface G70, os estrapes
devem ser configurados
para D.Backup.

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Modems TDM

Configuração do layout da saída para Conversor utilizando o adaptador G + V (DB25):

G.703
V.35 Telebrás

V.35

Estrape D.Backup G.703 G+V


E12 a E15 0-2 0-1 0-1
E27 a E30 0-2 0-1 0-2
E44 a E47 0-2 0-2 0-1

Para conversor utilizando


o adaptador G + V (BD25),
os estrapes devem ser con-
figurados para G + V.

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Modems TDM

4.2 Modem DATACOM DM991C – Cliente


Informações parte frontal:

PWR – Equipamento
Ligado.

103 – Dados Transmitidos. A e B – Sincronismo do link DSL.

RS232 TERMINAL: Usado para a configuração do equi-


pamento por terminal (porta serial de comunicação).
E1 – Timeslot.

104 – Dados Recebidos. TESTE - Quando há teste ativado.

Figura 13 - Parte Frontal Datacom DM991C

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Modems TDM

4.2 Modem DATACOM DM991C – Cliente


Informações parte traseira:

IN 75Ω e OUT 75Ω - conexão para interface G.703


para cabo coaxial com impedância de 75ohms.

DSL - conexão para a interface G.SHDSL

V.35-V.36/V.11 - conexão para interface ~100-240V 50/60Hz 0,15ª – Conector de


digital, V.35 ou V.36/V.11. Alimentação.

120Ω - conexão para interface G.703 para cabo


par trançado com impedância de 120ohms.

Figura 14 - Parte Traseira Datacom DM991C

Configuração
Através de um terminal de supervisão padrão tipo VT100, é possível configurar, moni-
torar e realizar testes nos modems DM991C Cliente.

Configuração de idioma:
Digite 4 para trocar o idioma de Terminal. Através de TAB, selecione “português” e
tecle Enter.

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Modems TDM

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Modems TDM

Configuração do Equipamento

Digite 1 para escolher o equipamento que deseja configurar: local ou o remoto.

Digite 1 novamente para selecionar o Modem 991C.

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Modems TDM

No Menu Principal, selecione o número 1 - Menu de configuração.

Digite a letra G para configurações gerais, na qual é possível configurar o relógio e as


outras características gerais do equipamento.

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Modems TDM

Configurando o clock:

Para configurar a Fonte de Relógio, selecione a opção “Regenerado da G.SHDSL” te-


clando TAB. Ao teclar, será feita a troca do valor do objeto a configurar.

Configurando a interface SHDSL:

No menu de configuração, digite “D” para configurar a interface SHDSL.

Faça a configuração da interface SHDSL de acordo com os padrões de configuração do


modem central, ou seja, deixar habilitada a operação e a função de teste, assim como
a recepção de LDR para reconhecer o modem remoto e entrar em loop.

Em seguida, em número de canais, configure o número de timeslot.

A Gerência Remota deverá ficar em “usar EOC”, o modo de operação é o NTU, pois se
trata agora da configuração do ambiente do cliente.

Deixe o Anexo e o Modo de frame no modo automático e, por fim, habilite a operação
na linha a 2 fios ou a 4 fios.

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Modems TDM

Em seguida, clique em Enter.

Configurando a interface V.35:

No menu de configuração, digite “V” para configurar a Interface V.35.


Obs.: caso não use esta interface, deixe-a desabilitada.

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Modems TDM

Configurando a interface G.703:

No Menu de configuração, digite “E” para configurar a interface E1.


Obs.: caso não use esta interface, deixe-a desabilitada.

Salvando as configurações:

Selecione a opção 2 para aplicar as alterações e, em seguida selecione 4 para salvar as


configurações na E2PROM.

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Modems TDM

Executando testes:

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Modems TDM

Executando testes:

Executando testes na interface G.SHDSL:

30
Modems TDM

Executando testes na interface V.35:

Executando testes na interface E1:

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Modems TDM

Verificando o status:

32
Modems TDM

G - Status do equipamento

D - Interface G.SHDSL

33
Modems TDM

1 – Selecione a opção Porta 1

V - Interface V.35

34
Modems TDM

E - Interface E1

Verificando a performance:

Digite a opção “4” do menu de performance.

35
Modems TDM

Selecione a opção Porta 1

Verifique os parâmetros de atenuação e do sinal ruído.

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Modems TDM

5. Modem ALBIS BSTU

5.1 BSTU - MODEM CENTRAL

LEDs indicativos e conexões.

PWR (verde) acende indicando


que o equipamento está ligado.

ALARME (amarelo) acende


indicando alarme urgente.
DIP Swiches
RT: Modo NTU.
COT: modo LTU.
LAL loopback analógico local.
MAINT (amarelo) acende para
LDL loopback digital local.
indicar a manutenção ativa.
LDR loopback digital remoto.

Conector DB25 para


Interface V.35.

G.703 LOS (vermelho) Acende para indicar


perda de sinal de alarme. Piscando indica
perda de alinhamento de quadro.

IN e OUT Interface
para G.703.

Interface para G.703 (amarelo) Acende para


G.HDSL. indicar o sinal de alarme.

Figura 15 – Placa BSTU – Visão frontal

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Modems TDM

5.2 BSTU - MODEM CLIENTE

LEDs indicativos e conexões – parte frontal

DIP Swiches MAINT (amarelo) acende para indicar manutenção ativa.


RT: Modo NTU.
COT: modo LTU.
LAL loopback analógico local.
LDL loopback digital local. ALARME (amarelo) acende para indicar alarme urgente.
LDR loopback digital remoto.
PWR (verde) acende para indicar que o equipamento está ligado.

SHDSL LOS: (vermelho) acende para indicar perda de sinal.


Piscando indica perda de alinhamento de quadro.
Piscando rápido indica perda de palavra sync ou formatação shdsl.
LCT: Conector DB9 com interface
para Terminal de Supervisão.
G.703 (amarelo) Acende para indicar o sinal de alarme.

G.703 LOS (vermelho) Acende para indicar perda de sinal de alarme


Piscando indica perda de alinhamento de quadro.

Figura 16 - BSTU – Visão frontal

38
Modems TDM

LEDs indicativos e conexões – parte traseira

G.703 LOS (vermelho) Acende para indicar perda de sinal de alarme.


Piscando indica perda de alinhamento de quadro.

G.703 AIS (amarelo) Acende para indicar o sinal de alarme.

Aterramento externo.
Interface para G.HDSL.
Conector DB25 para interface para V.35.
Conector para o cabo de alimentação.
IN e OUT Interface para G.703.

Figura 17 - BSTU – Visão Traseira

No lado central (lado CO), o sub-bastidor é o fornecedor de toda a infraestrutura. Ele


contém até 16 cartões G. SHDSL MODEM (unidades plug-in BSTU) e uma placa central
(MCU) para o controle da gestão de todo o sistema.
O Management Controller Unit (MCU) é o elo entre as unidades plug-in BSTU e o Ter-
minal VT100 ou o elemento de rede de sistema de gestão. A unidade Plug-in BSTU é
equipada com uma fonte de alimentação onboard remota (RPS) que permite uma ali-
mentação remota das unidades modem de clientes e regeneradores.

39
Modems TDM

Interface LCT no MCU

A unidade plug-in MCU é equipada com uma tomada de conexão LCT. Ela está localiza-
da no painel frontal.

O conector LCT proporciona uma interface RS232 que liga o modem a um terminal
VT100 padrão. O terminal exibe a interface com o usuário, também conhecido como
Supervisor. Essa interface permite o funcionamento do modem e a visualização de pa-
râmetros e de configuração.

MODEM CENTRAL

REGENERADOR

MODEM CLIENTE

PAR METÁLICO PAR METÁLICO

Figura 18 – LCT no MCU

40
Modems TDM

Acessando o Sub:

• Abrir o programa LCT;


• Selecionar a interface COM e clicar em Connect;
• Digitar a senha default: UlafPAdm.

Direcionar para a
porta do PC /
Notebook.

Senha default:
UlafPAdm

41
Modems TDM

Acessando a placa da central:

• Selecionar a placa a ser configurada/testada (double-click).

Tela principal BSTU (LT):


Slot acessado.

Barra de opções.

Opções de
conexão e
desconexão.

Representação
gráfica do circuito
Sincronismo /
Alarmes.

42
Modems TDM

Configurando o circuito

Configurando os alarmes:

43
Modems TDM

Configurando o circuito
Configurando os sistemas:

• Selecionar 2,4 fios ou como conversor.

44
Modems TDM

Configurando o circuito
Configurando a Line:

Parâmetros de
configuração.

45
Modems TDM

Configurando o circuito
Configurando a Line>Framer LT (Modem central):

CRC4 padrão
Vivo sempre off.

Selecionar
a velocidade
da interface.

Selecionar Time Slot 16.


interface.

46
Modems TDM

Configurando o circuito
Configurando a Line>Framer NT (Modem cliente):

CRC4 padrão
Vivo sempre off.

Selecionar
a velocidade
da interface.

Selecionar Time Slot 16.


interface.

47
Modems TDM

Configurando o circuito
Configurando a Line>SHDSL:

Configuração
padrão sem proteção.

48
Modems TDM

Configurando o circuito
Configurando a Line>Clock LT

Clock LT
Modem central.

49
Modems TDM

Configurando o circuito
Configurando a Line>Clock NT

Clock NT Modem
central.

50
Modems TDM

Configurando o circuito
Configurando a Line>G.703 LT

51
Modems TDM

Configurando o circuito
Configurando a Line>G.703 LT

52
Modems TDM

Configurando o circuito
Configurando a Line>Data LT

CT 141 Off.

53
Modems TDM

Configurando o circuito
Configurando a Line>Data NT

CT 141 Off.

54
Modems TDM

Configurando o circuito
Configurando a Line>RPS

Para os casos de regeneradores na rede ou modem do cliente com alimentação remota,


essa opção deve estar sempre habilitada.

Tele-alimentação.

55
Modems TDM

Verificando a Performance do link


Verificando a taxa de erro:

Verificando a Performance do link


Verificando atenuação e o Noise Margin:

LT (Modem Central).

56
Modems TDM

Verificando o problema do circuito


Executar loops:

Verificando o problema do circuito


Verificando os alarmes:

57
Modems TDM

Verificando o problema do circuito;


Verificando os logs de alarmes;

Sair do modem LT:

58
Modems TDM

Fechando o programa LTC:

59
Modems TDM

6. Modem SCHMID / WATSON

6.1 Modem SCHMID – Central


LTU Placa - Painel Frontal

Indica o status do modem local. Indica o status do modem remoto.

Os LEDs 3 e 4 tem a mesma fina-


lidade, caso existam “outros sis-
temas” DSL instalados no cartão.

nx64bit/s / Interface V.35.

2M out 75 Ohm / Interface


G.703.

2M in 75 Ohm / Interface
G.703.

xDSL / Interface DSL.

Figura 19- painel Frontal SCHMID


• O LED 1 indica o status do modem local;
• O LED 2 indica o status do modem remoto;
• Os LEDs 3 e 4 possuem a mesma finalidade, caso existam outros sistemas DSL
instalados no cartão;
• nx64kbit/s | Interface V.35;
• 2M out 75 Ohm | Interface G.703;
• 2M in 75 Ohm | Interface G.703;
• xDSL| Interface DSL.

60
Modems TDM

Cada LED pode ser verde, âmbar ou vermelho quando piscar, de acordo com a seguin-
te tabela.

Status LED
Falha na alimentação Desligado
Local Hardware / Software failure Vermelho piscando
Operação Normal Verde
Alarmes não urgentes (local / remoto) Âmbar
Alarmes urgentes (local / remoto) Vermelho

6.2 Modem SCHMID – Cliente

NTU - Descrição do Painel Frontal

A parte frontal do Modem Cliente possui dois LEDs identificados como “1” e “2”. O LED
1 exibe o status do modem e o LED 2, neste caso, fica apagado.

LED 1 LED 2

Figura 20- Visão frontal SCHMID

61
Modems TDM

NTU - Descrição do Painel Traseiro

Já no painel traseiro tem:


• Conector DB9 com Interface para Terminal de Supervisão;
• Conector DB25 para Interface para V.35;
• IN e OUT Interface para G.703;
• Interface para G.HDSL;
• Power: Seleção da fonte de alimentação;
• Entrada da fonte de energia.
Terminal. xDSL / Interface DSL.
IN / OUT
interface G.703.
Fonte de energia.

nx64kbit/s / Interface V.35. POWER / seleção de fonte


remota ou local.

Figura 21- Visão traseira SCHMID

6.3 Configuração de Interface

Master/Slave (Mestre/Escravo)

Para ativar um enlace DSL, uma unidade do sistema necessita estar configurada como
mestre e a outra como escravo, sendo que o procedimento de ativação é controlado
pelo mestre. Se ambas as unidades do sistema estiverem configuradas como mestres
ou como escravas, a ativação do enlace não ocorrerá.
Normalmente, a LTU está configurada como mestre e a NTU como escrava (programa-
ção default). Entretanto, é possível programar um enlace DSL com duas LTUs ou duas
NTUs, desde que uma delas seja configurada como mestre e a outra como escrava.
Nesses casos, a alimentação remota não é possível.
Geralmente, as permissões mestre/escravo são:
• A unidade escrava tem somente o direito de mudar sua própria configuração local-

62
Modems TDM

mente. Ela não pode acessar nem modificar os dados ou configurações da unidade
mestra. O acesso à configuração da unidade escrava é possível via monitor local ou via
unidade mestra.
• A unidade mestra tem acesso local, bem como acesso à unidade remota. Somente a
configuração mestre/escravo e a opção autorestart não podem ser alteradas pela uni-
dade mestra sobre um enlace DSL, por medidas de segurança.

Quando o LED “Remote” do painel frontal da unidade NTU acender, a unidade do sis-
tema está configurada como mestre.

6.4 Interface E1 (2 Mbit/s G.703 / G.704)


Estruturação

Modo Transparente

No modo transparente, os dados E1 serão transmitidos sem qualquer modificação, en-


quanto que no modo estruturado, as palavras de alinhamento de quadro/multiquadro
e os bits CRC4 são regenerados pelo estruturador E1.
As opções “CRC4” e “Inserção do bit E” não são relevantes no modo transparente.

Modo Estruturado ITU-T G.704

No modo estruturado (de acordo como a ITU-T G.704), o feixe de dados E1 de entrada
passa através de um estruturador E1 antes de entrar na seção DSL. Em contrapartida,
o processo reverso acontece com o feixe de dados E1 recebido da seção DSL, antes de
ser transmitido para a rede E1.
O estruturador E1 opera no modo CCS (Sinalização de Canal Comum). O Time slot 16
permanece transparente.
Considerar as opções “CRC4” e “Inserção do bit E” quando operar nesse modo.

6.5 Interface nx64 kbit/s

Características

• A interface n x 64kbit/s é configurável via software entre V.35, V.36 e X.21.


• A taxa de bits pode ser selecionada em passos de 64kbit/s, de 64kbit/s (n=1) até
2304kbit/s (n=36, Dual LTU) e 4608 kbit/s (n=72, NTU).

63
Modems TDM

• Relógios de transmissão e recepção independentes para V.35 e V.36.


• Transmissão dos Relógios Co-direcional (do equipamento conectado para a porta n x
64 kbit/s) e Contra-direcional (gerado pela referência interna a partir da recuperação
do Relógio recebido) são V.35 e V.36 por circuitos 140 (RL) e 141 (LL), de acordo com
a V.54.
• Suporte para temporização de byte (circuito B) no modo X.21.
• Operação Multiserviço: Equipado com ambas interfaces, n x 64kbit/s e E1, é possível
utilizar-se a capacidade DSL compartilhada entre elas.

6.6 Modo Relógio

O modo do relógio determina na maioria dos casos, se a transmissão do Relógio é


co-direcional (ele tem a mesma direção dos dados transmitidos, por ex.: é um sinal de
entrada) ou contra-direcional (ele tem a direção contrária da transmissão dos dados,
por ex.: ele é um sinal de saída).

Os seguintes modos de relógio são possíveis:

• Porta n x 64: o relógio de transmissão é o co-direcional vindo do equipamento conec-


tado à porta n x 64kbit/s (circuito 113, X).
• Porta E1: o relógio de transmissão é gerado a partir do relógio usado na porta E1.
O clock 2048kHz E1 é fracionadamente sintetizado para a taxa de bits configurada e
disponível na saída do relógio de transmissão contra-direcional (circuito 114). Esse
modo de relógio pode ser usado pela facilidade multisserviço (uso simultâneo do E1 e
n x 64kbit/s).
• Interno: o relógio de transmissão é gerado a partir do relógio interno de referência
(contra-direcional, circuito 114).
• Remoto: o relógio de transmissão é o relógio remoto recuperado, isto é, o mesmo
relógio da recepção (115) nas interfaces V.35 e V.36 (contra-direcional, circuito 114).

6.7 Alimentação NTU

A alimentação de uma unidade NTU pode ser selecionada por uma chave comutadora,
localizada na parte posterior externa da unidade, selecionando:

• Alimentação remota proveniente da LTU sobre a linha DSL;

64
Modems TDM

• Alimentação local por um conversor externo AC/DC ou DC/DC.

Verifique as configurações dos jumpers/chave da alimentação remota.


NTU – A posição default da chave é “Rem”, que permite a alimentação remota via linha
xDSL, a partir da unidade LTU-R. Na posição “Loc”, o modem NTU é alimentado local-
mente através do Conversor de Tensão AC/DC.

A posição da chave pode ser mudada por meio de uma chave de fenda pequena. Antes
de operar a chave, o conector de linha DSL e o conector de entrada do conversor de-
vem ser removidos.

6.8 Organização e Estrutura


A estrutura e a organização do menu principal é composta por 4 sub-conjuntos.

Sub-conjunto Sigla (forma abreviada )


1. Performance management -
PM
Gerenciamento de Performance
2. Fault and maintenance management –
FMM
Gerenciamento de Falha e Manutenção
3. Configuration management –
CM
Gerenciamento de Configuração
4. Security and remote management –
SM
Gerenciamento Remoto e de Segurança

65
Modems TDM

Gerenciamento de Performance (PM)

Digite <H> e liste todos os comandos disponíveis no sub-menu performance:

66
Modems TDM

Comando G826

O comando G826 mostra os parâmetros de performance de erro G.826 no lado local e


remoto da unidade DSL:

Definições:
1. CRC6: Conferência de Redundância Cíclica, indicando quais são os blocos errados
recebidos no lado DSL local.
2. Errored block (EB): Blocos Errados, no qual um ou mais bits apresentam erro.
3. Errored seconds (ES): Segundos com Erro, indicando um segundo período com um ou
mais blocos errados. O SES definido abaixo é um sub-conjunto do ES.
4. Severely errored second (SES): Segundos Severamente Errados, indicando um segun-
do período que contém porcentagem maior ou igual a 30% de blocos errados.
5. Background block error (BBE): Erro de Bloco Background, indicando um bloco errado
não ocorrido no SES.
6. Errored second ratio (ESR): Relação de Segundos Errados, indicando a razão de ES
para o total de segundos do tempo disponível, durante um intervalo de medida fixo.
7. Severely errored second ratio SESR: Relação de Segundos Severamente Errados, in-
dicando a razão de SES para o total de segundos em um tempo disponível durante um
intervalo de medida fixo.
8. Background block error ratio (BBER): Relação de Blocos Errados Background, indi-
cando a razão de blocos errados para o total de blocos durante um intervalo de medida
fixo, excluindo-se todos os blocos durante um SES e o tempo de indisponibilidade.

Opções:
G.826 C: Atualiza os parâmetros G.826 continuamente.

67
Modems TDM

Comando RESETG826

O comando RESETG826 faz os parâmetros de desempenho de erro G.826 voltarem a


zero.

Falha e Gerenciamento de Manutenção FMM

Digitar <H> para o monitor listar todos os comandos disponíveis deste sub-menu:

68
Modems TDM

Comando CLEAR

O comando CLEAR apaga todas as entradas de log de eventos da memória e a declara-


ção de tempo dado pelo comando ALARM H com ajuste de tempo.
O tempo interno do sistema não é apagado por esse comando.
Um novo evento que acontece depois do comando CLEAR será mostrado com o tempo
do sistema interno novamente.

Comando LOOP1

O comando LOOP1 inicializa o loopback local.

69
Modems TDM

Comando LOOP2

O comando LOOP2 inicializa o loopback remoto:

Nota:O loopback remoto somente é possível no lado máster.

Gerenciamento de Configuração CM

Digite <H> e o monitor lista todos os comandos disponíveis no sub-menu de configura-


ção:

70
Modems TDM

Comando CONFIG

O comando CONFIG exibe a configuração da unidade:

Notas: após cada mudança de configuração, a nova configuração será exibida automa-
ticamente.

A alimentação remota e as configurações do regenerador serão exibidas somente


para a LTU-R.

71
Modems TDM

Comandos de Configuração

G.704: Configura modo estruturado / modo transparente.


CRC4: Configura modo CRC4 ativado / desativado.
EBIT: Configura inserção automática de E-bit ativado / desativado.
AISGEN: Configura a geração de AIS ativada / desativada.
AISDET: Configura a detecção de AIS ativada / desativada.
CLK2M: Configura o modo do relógio externo /interno / E1.
MP Configura o modo de mapeamento E1:
0 : TS0 não transmitido, TS16 somente se frE1 > 16
1: TS0 sempre transmitido, TS16 somente se frE1 > 16
2 : TS0 não transmitido, TS16 sempre transmitido
3 : TS0 e TS16 sempre transmitido, somente multiserviço:
ON: muda a porta E1 para ativa.
OFF: muda a porta E1 para desativada.

MP Exibe o mapeamento dos times slots do E1.


BITRATE Configura a taxa de bit da porta nx64 : n = [0..36 para Dual LTU / 0..72
para NTU].
Para desativar a porta nx64, configure a taxa de bit para 0 (zero).
CLOCKMODE Seleciona a fonte de relógio da NTU
0= Porta nx64, 1= Porta E1 2, 2= Interno, 3= Remoto.

ClOCKDIR Seleciona a direção do relógio :


0=codirecional, 1=contradirecional.
POWER: Configura a alimentação remota ativa / desativa.
MASTER: Configura o modo DSL mestre / escravo.
BACKOFF: Configura o “power back-off” para ativado / desativado.
RESTART: Configura a reinicialização em ativado / desativado.
BACKOFF: Configura a função DHDSL “Power Back-Off” em ativado / desativado
LINERATE: Configura a taxa de linha:
LINERATE N
N = o número de time slots DSL a serem transmitidos,

MODE: Seleciona o modo de operação DSL: MODE 1: operação com 1 par.


MODE 2: operação com 2 pares.
MODE 4: operação com 4 pares.

72
Modems TDM

Comando MP

O comando MP configura e exibe o modo de mapeamento dos time slots do E1.


Definições:

Marcação do Time slot:

Tx:
0 : time slot não está mapeado para DSL.
1 : time slot está mapeado para DSL.
N: time slot está mapeado para DSL e contém dados nx64 (nx64 – aplicações E1).
Ou Porta E1 comutada desligada (Somente Multiserviço).

Rx:
0 : time slot está preenchida totalmente com “1”s (exceto TS0).
1 : time slot está mapeado do DSL.
N: time slot está mapeado do DSL e contém dados nx64 (nx64 – aplicações E1).
DSL desconectado ou Porta E1 comudatada desligada (Somente Multiserviço).

Notas: Apenas para exibir as configurações atuais de mapeamento de time slot, digite
o comando.

MP sem parâmetros.
Mapeamento Tx é dado pela configuração local, Mapeamento Rx pelo modo de
mapeamento configurado no lado remoto. Basicamente, é possível usar diferentes mo-
dos de mapeamento em cada direção. Porém, se o mapeamento de Tx e Rx não estive-
rem iguais, uma mensagem de alerta será exibida.

73
Modems TDM

Visão Geral do Mapeamento de Time Slots

Visão Geral do Mapeamento de Time Slots

Regras de
Aplicação Mode 0 Mode 1 Mode 2 Mode 3
Mapeamento
Unaligned
D2048S mode,
Transparente
arbitrarily but
E1-E1
fixed mapping
to DSL
Estruturado Aligned D2048S
E1-E1 mode
TS0 não TS0 sempre
TS0 não
Aligned transmitido, transmitido, TS0 e TS16
E1 estruturado transmitido,
fractional D2048S TS16 TS16 sempre
- frE1 TS16 sempre
mode somente se somente se transmitido
trasmitido
frE1 >= 16 frE1 > 16
Aligned TS0 e TS16
PRA estruturado
fractional D2048S sempre
- frE1
mode transmitido
Unaligned
E1 transparente
D2048S mode,
- nx64
n = 32
TS0 não trans-
Aligned
E1 estruturado - mitido, TS16
fractional D2048S
nx64 somente se
mode
frE1 >= 16
TS0 não TS0 sempre
TS0 não
Aligned transmitido, transmitido, TS0 e TS16
E1 estruturado - transmitido
fractional D2048S TS16 TS16 sempre
frE1 e nx64 TS16 sempre
mode somente se somente se transmitido
transmitido
frE1 >= 16 frE1 > 16
Aligned
fractional D2048S
mode for n<32
nx64 - nx64
Unaligned
D2048S mode
for n=32

74
Modems TDM

Comando DEFAULT

O comando DEFAULT caracteriza uma configuração padrão. Três configurações padrão


estão disponíveis:

DEFAULT 0

75
Modems TDM

LTU_10_CM> DEFAULT 1

76
Modems TDM

LTU_10_CM> DEFAULT 2

Obs.: a configuração de fábrica pode ser carregada utilizando


o comando “DEFAULT 2”. Todas as LTUs e NTUs DSL são en-
tregues com essa configuração. (LTU como mestre, NTU como
escrava).

Nota: As configurações de Mestre/Escravo e de Alimentação Remota não são


afetadas pelo comando DEFAULT.

77
Modems TDM

4.Segurança e Gerenciamento Remoto SM

Digite <H> e o monitor lista todos os comandos disponíveis no sub-menu de segurança.

Através desse sub-menu é possivel o acesso remoto a NTU – modem do cliente.

Comando CONNECT e DISCONNECT

78
Modems TDM

O comando CONNECT configura uma conexão para a unidade remota com o propósito
de configuração (endereços de unidade, como por exemplo o TS 101 524 se nenhum
endereço for entrado, então o endereço padrão é 2 = NTU).

O comando DISCONNECT quebra a conexão com a unidade remota. Se nenhum terminal


remoto estiver conectado no momento, o comando DISCONNECT listará todas as uni-
dades remotas disponíveis no momento. Ao invés de digitar DISCONNECT, a tecla ESC
pode ser utilizada alternativamente para retornar ao terminal local de uma forma mais
conveniente.

Nota: os comandos CONNECT e DISCONNECT estão sempre disponíveis em todos os


outros sub-menus, mas não são exibidos na respectiva tela de ajuda (HELP).

79
Modems TDM

GUIA RÁPIDO DE CONFIGURAÇÂO – SCHIMID

Neste exemplo, será feita uma configuração para circuito transparente de 2 mega,
usando a interface G.703 em ambos os modems SCHMID.

Para isso, é necessário acessar o modem através da placa SCU (Unidade Controladora
de Serviço).
MODEM CENTRAL

MODEM CLIENTE

PAR METÁLICO

Figura 22 – SCU

O modem será configurado através de um emulador de terminal no PC conectado à


porta terminal no painel frontal do modem.
Para iniciar a configuração, acesse o emulador de seu desktop.

80
Modems TDM

CONFIGURAÇÃO MODEM - CENTRAL

Para ver quais unidades no rack estão disponíveis, você pode usar o comando “ECHO”.
Cada unidade presente responderá com o seu número de slot associado.

Para ver quais unidades no rack estão disponíveis, você pode usar o comando “ECHO”.
Cada unidade presente responderá com o seu número de slot associado (%SN).
A resposta poderia ser: %00 %06 %07 %09 %11 %12

81
Modems TDM

Para selecionar a LTU a ser utilizada, você precisa digitar no campo “SCU” o símbolo
de porcentagem, mais a posição da LTU correspondente. Neste exemplo, usaremos a
posição seis (%06).
A partir desse momento, você deve gerenciar as configurações da placa escolhida. Para
acessar, digite a opção “3. Configuration management”.

82
Modems TDM

Digite o comando “CONFIG” para visualizar as configurações da unidade.

83
Modems TDM

Vamos começar as configurações pelo modem da central. Normalmente, a LTU está


configurada, por padrão, como mestre e a NTU como escrava.

Modo de operação DSL

Para definir o modo de operação DSL, é necessário selecionar a quantidade de pares a


serem utilizados. Digite “MODE” e a quantidade de pares a serem trabalhados. Neste
exemplo, vamos digitar “MODE 1”, ou seja, a configuração será padrão com um par
de fios.

84
Modems TDM

Configurar taxa de linha

Digite LINERATE 32, para indicar a quantidade de time slots a serem transmitidos. Nes-
te exemplo, serão 32, ou seja, 2048 Kbit/s.

85
Modems TDM

Estrutura de quadros

O comando G.704 é utilizado para habilitar a configuração estruturada. Neste mo-


mento, vamos desabilitá-la, pois será utilizada a configuração transparente. Para isso,
digite o comando “G.704 OFF”.

86
Modems TDM

Configuração de Interface

Digite comando “BITRATE 0 32”, no qual o “0” desabilita a interface V.35 e “32” e
indica a quantidade de time slots a serem transmitidos em G.703.

87
Modems TDM

Mapeamento de Times Slot

Agora, digite “MP 1” para indicar o modo de mapeamento E1. Nesse modo 1, o time
slot será sempre transmitido. Será indicado aqui que o time slot 16 somente será usado
se o frE1 for maior que 16.

88
Modems TDM

Configuração do Relógio

Para este modem, a fonte de relógio será configurada como externa. Para configurá-la,
digite “CLK2M E1”.

89
Modems TDM

Telealimentação
O próximo passo é verificar se será necessário ativar a telealimentação no modem.
Neste caso, digite “POWER OFF” para desabilitar a função.

Atenção: em casos de linhas com regeneradores ou modem cliente com alimentação


remota, esta opção deverá ser habilitada pelo comando “POWER ON”.

90
Modems TDM

CONFIGURAÇÃO MODEM - CLIENTE

Para acesso remoto às configurações do modem cliente, digite a opção “4. Security
and remote management ” no menu principal.

91
Modems TDM

Em seguida, digite “CON” para conexão remota do terminal.

Para iniciar as configurações da NTU, digite “3.Configuration management”.

92
Modems TDM

Digite o comando “CONFIG” para visualizar as configurações da unidade.

93
Modems TDM

Estrutura de Quadros

Neste momento, vamos configurar a estrutura de quadros. O comando G.704 é utili-


zado para habilitar a configuração estruturada. Aqui, vamos desabilitá-la, pois será
utilizada a configuração transparente. Para isso, digite o comando “G.704 OFF”.

94
Modems TDM

Configuração de Interface

Digite o comando “BITRATE 0 32” para configurar a interface. O “0” desabilita a inter-
face V.35 e “32” é a quantidade de time slots a serem transmitidos em G.703.

95
Modems TDM

Agora, é necessário mapear os times slots. Digite “MP 1” para indicar o modo de ma-
peamento E1. Nesse modo 1, o time slot 0 será sempre transmitido. O time slot 16
somente será utilizado se o frE1 for maior que 16.

96
Modems TDM

Configuração do Relógio

Para este modem, será configurada a fonte de relógio remota. Para configurá-la, digite
“CLOCKMODE 3”.

97
Modems TDM

Direção do Relógio

Através do comando “CLOCKDIR 1” , selecione a direção do relógio para contra-dire-


cional.

98
Modems TDM

Análise de parâmetros DSL

Para iniciar a análise de parâmetros DSL, digite 1 Performance Management (PM).

Verifique se os parâmetros de Atenuação e SNR estão dentro do padrão. Para isso, di-
gite o comando “DIA”.

99
Modems TDM

Em seguida, digite o comando “G826 C” e verifique os parâmetros de performance de


erro G.826 da unidade DSL.

100
Modems TDM

Manual TSW200E1
1.Características Físicas

O TSW200E1 é um equipamento portátil cuja operação


é feita por meio de um teclado e de um display de
cristal líquido com 16 linhas de 32 caracteres pequenos
cada. Os caracteres possuem diversos tamanhos para
facilitar a operação e a visualização dos resultados.
Um conjunto de LEDs ajuda a verificar o status dos
testes, as interfaces utilizadas e os sinais presentes nas
interfaces.
O equipamento é alimentado por um conjunto de
baterias internas que devem ser carregadas utilizando
fonte própria fornecida juntamente com ele. Nas seções
a seguir, cada um dos itens que compõe o equipamento
será especificado mais detalhadamente.

Conexões Externas

101
Modems TDM

• Remote/Printer: conector para comunicação serial, com uma impressora ou com um


computador, localizado no painel traseiro.
• TX – G.703 2M: conector BNC para cabo coaxial utilizado na transmissão pela inter-
face G.703 2MHz.
• RX1 – G.703 2M: conector BNC para cabo coaxial utilizado na recepção pela interface
G.703 2MHz.
• RX2 – G.703 2M: conector BNC para cabo coaxial utilizado na recepção pela interface
G.703 2MHz utilizado no módulo CAS MFC-R2 na opção ANALYSER.
• 120 ΩTX1/RX1/RX2Ω: conector RJ45 localizado no painel traseiro, utilizado pela
interface G.703 2M quando escolhida impedância balanceada.
• ETHERNET: conector RJ45 localizado no painel traseiro, utilizado para
conexão do equipamento com interface de rede.
• V.35/ V.36 / V.11: conector HD26 para essas interfaces e a RS530, localizado no pai-
nel traseiro.
• RS232 / G.703 64k: conector DB25 para essas interfaces, localizado no painel tra-
seiro. Para a interface G.703 64k é necessário utilizar um adaptador fornecido com o
equipamento.
• Fonte chaveada SPS: na lateral do equipamento está localizado um conector para o
carregador de bateria fornecido com eles.

Leds

O TSW200E1 possui uma grande diversidade de LEDS para facilitar a monitoração dos
testes e o estado do equipamento. Veja na figura abaixo:

102
Modems TDM

Situados no canto esquerdo do equipamento, estão localizados dois leds indicadores


de controle:

• RUN: aceso indica que um teste está em execução.


• SYN: led de sincronismo, quando aceso, indica que o Test Set está sincronizado
com os dados recebidos. Esse led deve estar aceso durante a execução dos
testes, caso contrário, o número de bits e blocos errados presentes no display
não é confiável.

Em seguida, estão os 11 leds de status, que quando acesos durante o teste, indi-
cam ocorrência de alarmes.

• NO SIGNAL: quando aceso, indica ausência de sinal do feixe de 2M.


• NO CLOCK: quando aceso, indica ausência de clock.
• AIS: aceso quando há sinalização indicativa de alarme (AIS - Alarm Indication
Signal).
• ALL1: recebendo sempre 1.
• ALL0: recebendo sempre 0.
• FAS LOSS: indica perda de sincronismo de Frame (FAS LOSS).
• CAS LOSS: indica perda de sincronismo de multiframe.
• PAT LOSS: indica perda de sincronismo ou de padrão, ou seja, que não está
chegando à sequência esperada.
• SLIP: contagem de SLIP (escorregamento de clock).
• RE. indica alarme remoto (REMOTE ALARM).
• RMF. AL: indica alarme remoto de multiframe. Seguidos de três leds de erro:
• CRC ERR: indica a ocorrência erro de CRC.
• FAS ERR: indica a ocorrência erro de FAS.
• BIT ERR: indica a ocorrência erro de bit.

Dois leds indicadores de interface que ficam acesos para indicar que a interface está
sendo utilizada:

• RS232.
• V.35 / V.36.

Os leds de sinal apresentam-se na lateral direita do painel frontal. Quando o


equipamento está em teste, os leds acesos indicam a presença dos sinais das interfaces
RS232, V.35, V.36, G.703 - 64k.

103
Modems TDM

• DTX: dados de transmissão.


• DRX: dados de recepção.
• RTS: solicitação para transmitir.
• CTS: indica modem pronto para transmitir.
• DCD: indica portadora detectada.
• DSR: indica equipamento de comunicação de dados pronto.
• DTR: indica que o terminal está pronto.
• TCK: relógio de transmissão.
• RCK: relógio de recepção.
• TCKE: relógio interno de transmissão.

Por fim, estão dois leds de monitoração da bateria:

• BATT: fica piscando quando a bateria está com uma carga baixa e insuficiente
para a operação do equipamento.
• IN CHARGE: aceso ao se conectar ao carregador de bateria. Fica vermelho
enquanto a bateria está sendo carregada e verde se a bateria já estiver com a
carga máxima.

Teclado

O teclado do TSW200E1 possui um grande conjunto de teclas de forma a facilitar


sua operação:

104
Modems TDM

• ON/OFF: liga e desliga o equipamento.


• F1, F2, F3, F4: são teclas cuja função depende da tela exibida no display, sendo
especificada na parte inferior do display, logo acima da tecla.
• : usadas para movimentação de cursores pela tela e modificação da
opção apontada pelo cursor. Ao pressionar simultaneamente as teclas e em qual-
quer tela, a luz interna do display (backlight) é ligada ou desligada.
• volume +, volume - : usadas respectivamente para aumentar ou diminuir o vo-
lume do auto falante.
• START/STOP: inicia ou termina o teste.
• PRINT: envia para a impressora os dados da memória de teste selecionada.
• DATA (0): dependendo da tela em que é pressionada, entra para o modo de
edição ou então funciona como a tecla numérica 0 (zero).
• CLEAR: limpa a edição ou os resultados do teste em curso.
• ERROR (-): funciona como tecla alfanumérica correspondente ao caracter “-“
(menos, hífen) ou insere um erro quando pressionada no decorrer do teste.
• Teclas alfanuméricas: utilizadas nas edições. Quando nas edições numéricas
têm o valor do número escrito. Quando em edições de texto, ao serem pressionadas
uma vez equivalem à primeira letra mostrada na tecla, quando pressionadas duas
vezes à segunda e três à terceira. Ao serem pressionadas pela quarta ou quinta vez,
dependendo da tecla, equivalem ao número de teclas pressionadas.

Bateria

O TSW200E1 é alimentado por baterias de NiMH com capacidade de manter o


funcionamento ininterrupto durante 6 horas em média, dependendo do uso e
da carga aplicada. A completa recarga da bateria se dá em aproximadamente 5 horas
e meia. Devido às características das baterias de NiMH, para se conseguir o seu
melhor desempenho, é aconselhável que, uma vez carregada, a bateria seja utilizada
até o limite mínimo antes de se iniciar uma nova recarga. Esse procedimento, além de
fazer com que a bateria atinja a sua carga máxima, assegura o tempo de vida especi-
ficado pelo fabricante.
Quando as baterias internas do TSW200E1 necessitarem de recarga, o equipamento
deverá ser conectado à Fonte Chaveada SPS – 12A (Entrada: 90 a 240 VAC / 60 Hz) por
meio da entrada para o carregador de bateria localizado na lateral do mesmo.
Quando a Fonte Chaveada for ligada à rede elétrica, um LED acenderá na lateral
dele indicando que a Fonte está pronta para carga.
Durante a carga da bateria, o usuário poderá saber se a bateria já atingiu ou não a sua

105
Modems TDM

carga máxima por meio de um LED com a indicação “IN CHARGE” na parte frontal do
painel do TSW200E1. Enquanto este LED estiver vermelho, significa que a ba-
teria está carregando. Se o LED ficar verde, significa que a bateria atingiu o seu
limite máximo. O TSW200E1, então, permanece sendo alimentado pelo carregador
de modo que, após a desconexão ou falta de energia, as baterias estarão com carga
plena.
Caso a bateria não seja carregada até o seu limite máximo, o tempo
de funcionamento do TSW200E1 também será reduzido.
Para evitar que interferências da rede elétrica alterem resultados dos testes, é
aconselhável que o carregador de bateria não seja conectado ou desco-
nectado do TSW200E1 com o teste em andamento.
O TSW200E1 possui um gerenciador de bateria que informa a situação de carga em
porcentagem (veja seção 3 deste manual). Quando a bateria atinge o nível mí-
nimo, o led indicado com BATT junto ao display piscará durante 20 (vinte) segundos
e a buzina será acionada. Após esse tempo o equipamento se desliga. Caso o nível da
bateria esteja normal, o led permanece apagado.

Obs.: o TSW200E1 deverá ser carregado apenas com a fonte fornecida juntamente
com o equipamento; caso contrário, o fabricante não se responsabiliza por even-
tuais danos provocados ao equipamento e diminuição no desempenho e tempo de
vida das baterias.

Interfaces

O TSW200E1 é capaz de trabalhar nas interfaces RS232/V.24, V.35/V.11, V.36/V.11,


X.21/V.11, RS530, G.703 64K codirecional e G.703 2M.
As interfaces V.35, V.36, X.21 e RS530 utilizam o mesmo conector HD26.
As interfaces RS232/V.24 e G.703-64 Kbps codirecional utilizam o mesmo conector
vv. A conversão entre as interfaces RS232 - G.703 codirecional é feita por um adapta-
dor externo (sem circuito elétrico) que possui, numa das extremidades, um conector
DB25 macho e, na outra extremidade, uma régua de 4 parafusos para conexão dos pa-
res trançados.
A interface G.703-64 Kbps é síncrona, codirecional, utilizável apenas na velocidade de
64 Kbps. Ela é constituída por um par simétrico para a transmissão e um par simétrico
para a recepção dos dados. Os sinais nessa interface estão de acordo com a recomen-
dação G.703 do ITU-T para interface a 64 Kbps codirecional.
A interface G.703 - 2 Mbps utiliza os conectores BNC e é usada nos módulos

106
Modems TDM

BERT/BLERT, E1/G.704, FRAME RELAY e MFC-R2.


As interfaces G.703 permitem trabalhar com impedâncias balanceadas e desbalancea-
das, bastando para isso que seja usado o cabo adequado.

2. Operação do TSW200E1

O bom funcionamento do equipamento depende das suas configurações e conexões


corretas para o teste. Nas seções a seguir, serão descritas, para cada módulo, a confi-
guração e as conexões necessárias e como se dá a apresentação dos resultados.
O TSW200E1 possui três estados de operação: Configuração, Teste e Dados. No
estado de Configuração, pode-se selecionar o modo de operação e seus
respectivos parâmetros. Durante o teste, são contabilizados todos os erros e alar-
mes. Esses erros e alarmes são mostrados em contadores gerais ou em histogramas
em função do tempo. Os dados podem ser armazenados em memória. O último teste é
guardado automaticamente e pode ser visualizado posteriormente.
O TSW pode ser utilizado para a execução de testes de laço e testes fim a fim
em modems, no modo full-duplex. Também é possível realizar testes em mul-
tiplexadores e circuitos digitais em geral. Além disso, pode-se fazer uso do equipa-
mento na simulação de DTEs e DCEs. As figuras a seguir ilustram algumas aplicações do
TSW200E1.

107
Modems TDM

Para configurar e operar corretamente o TSW200E1, é necessário navegar nas


diversas telas apresentadas. Em boa parte das telas exibidas no TSW200E1,
existe um cursor em forma de seta no canto direito da tela. Esse cursor será utiliza-
do durante toda a configuração do equipamento, sua posição determina que
parâmetro poderá ser modificado ou escolhido. Para movimentá-lo entre as linhas,
utilize as teclas e .
Todos os parâmetros de configuração e conteúdos da memória são retidos mesmo após
o desligamento do equipamento, sendo assim, quando o equipamento for ligado nova-
mente, será exibida a última tela apresentada antes do desligamento, desde que esta
não seja uma tela de teste ou de edição.
Da primeira vez em que o equipamento é ligado, é exibida a tela abaixo.

A partir desta tela, é possível verificar o registro do equipamento pressionando


a tecla F1 (REGIST). Essa tela apresenta informações sobre as versões de har-
dware e software do equipamento e o número de série dele.

108
Modems TDM

Configurações Gerais e Utilitários do Equipamento:


Para realizar as configurações gerais e fazer uso de algum dos utilitários, é preciso que
o equipamento esteja na tela de Setup. Para acessar essa tela, pressione a tecla F4
(SETUP) na tela do logotipo. Nessa tela é mostrado o nível da bateria.
É possível ligar ou desligar a buzina de teclado, alarmes e erros. Para fazer isso, movi-
mente o cursor até a linha Buzz Enable e com as teclas e alterne entre ON (ligado)
ou OFF (desligado).

Aqui, escolhe-se também o tempo para desligamento quando o equipamento não esti-
ver em teste. Para escolher entre 5 min, 10 min, 20 min ou 30 min, use as teclas e
. Decorrido o tempo necessário, o equipamento desliga se for deixado no configura-
dor, caso qualquer tecla seja pressionada, a contagem do tempo é reiniciada.
Para editar a data e a hora mostradas pelo equipamento na tela do logotipo, pressione
a tecla DATA ou F3 (SET) com o cursor apontando para a linha Date/Time. Use as teclas
alfanuméricas para editar e as teclas e para mover o cursor. Pressione a tecla F4
(ENTER) para terminar a edição.
O Self-test possibilita a verificação da memória, dos leds, do display e do teclado do
TSW200E1. Para iniciar o SELF-TEST, deve-se pressionar a tecla F3 (EN-
TER). Inicialmente, uma rotina de testes é executada na memória do TSW. Em caso de
sucesso, a mensagem MEMORY OK será exibida no display. Depois do teste de
memória, passa-se para o teste dos LEDs. Caso o teste seja completado com sucesso,
a mensagem LEDS OK será exibida no display. A seguir, todo o display é preenchido
para verificar se há alguma falha nele. A próxima etapa é o teste do teclado.
Ao pressionar qualquer tecla, o TSW200E1 iniciará o teste do teclado. Nesse teste,
o operador deve pressionar todas as teclas do teclado e verificar se o caractere
que corresponde à tecla pressionada aparece escrito no display. A detecção de
possíveis falhas fica por conta do operador. Uma vez iniciado, o SELF-TEST só po-
derá ser interrompido no teste do teclado ao pressionar a tecla START/STOP. Quando

109
Modems TDM

terminado o SELF-TEST, o equipamento terá perdido a memória e as configurações


realizadas anteriormente. Por isso, antes de iniciar o teste, o operador deve ter
certeza que não precisará dos dados da memória do equipamento.
Os equipamentos que possuem versão de software posterior a EE1K032 apresentam o
parâmetro Contrast que permite alterar o contraste do display. Para configurar
o contraste utilize as teclas e com o cursor apontando para a linha adequada.

Escolha do Módulo de Funcionamento

A escolha do módulo de funcionamento se dá de maneira muito simples. Para fazer


esta escolha, é preciso estar em uma das telas Module mostradas.

110
Modems TDM

Para chegar à primeira tela de módulo, procure entre as teclas de função, aquela cuja
atribuição é MODULE, se não houver nenhuma, o equipamento já está dentro de algum
dos módulos. Se não for o módulo desejado, retorne ao menu e lá será encontrada esta
tecla. Na tela do logotipo é a tecla F3.
Para alternar entre as telas de módulo use as teclas F1(BACK) ou F4 (MORE).
Dentro da tela Module, para escolher o módulo a ser utilizado, mova o cursor para a li-
nha do módulo desejado e pressione a tecla F3 (ENTER). Será exibida então a primeira
tela do módulo escolhido.
Para acessar a memória do equipamento, procure a tecla cuja atribuição
é MEMORY. Na tela Module é a tecla F1. A seção 6 deste manual detalha a
operação da memória do equipamento.

3. O Módulo BERT/BLERT

Este módulo possui dois modos: Synchronous, utilizado para transmissões síncronas, e
Asynchronous, utilizado para transmissões assíncronas. Veja a tela a seguir.

111
Modems TDM

Para escolher entre um dos dois módulos, mova o cursor com as teclas e , para a
linha do modo desejado e pressione F3 (ENTER). Será exibida a primeira tela do
configurador do modo escolhido.
Nos dois modos, o teste contabiliza a taxa de bits errados (BER) e taxa de
blocos errados (BLER). Além da medida da taxa de erro de bits em função do tempo
segundo a Rec G.821 (minutos degradados, segundos severamente errados,
segundos errados, segundos livres de erros, tempo disponível e tempo in-
disponível), permite, ainda, contagem de SLIPs de relógio em tempo real, conforme
Rec. G.822 da ITU-T.
O teste se baseia em um padrão de dados que é transmitido ao modem sob teste. O pa-
drão de dados recebido é então comparado com o padrão transmitido, e a ocorrência
de qualquer erro é contabilizada. Antes da execução do teste, o operador deve certifi-
car-se de que todos os parâmetros foram selecionados adequadamente de acordo com
o estrapeamento do modem.

Configuração do Modo Synchronous

Antes de realizar o teste é preciso escolher diversos parâmetros de configuração. As


figuras a seguir apresentam as duas telas do configurador deste modo.

112
Modems TDM

De qualquer das duas telas é possível retornar ao menu dos Modos, basta utilizar a
tecla F2 (MENU). Para navegar entre as telas, utilize as teclas F1 (BACK) e F4 (NEXT).
Segue uma descrição dos parâmetros para o modosíncrono. Para modificar esses parâ-
metros movimente o cursor até a linha adequada e siga as instruções de cada descri-
ção.
• Interface: determina qual interface será utilizada no teste. Pode ser RS232,
V.35, V.36, X.21, RS530, G.703-64K ou G.703-2M. A escolha pode ser feita usando as
teclas ou .
• Pattern: determina qual padrão será transmitido e recebido pelo test-set.
A escolha pode ser feita usando as teclas ou . Pode-se escolher entre os seguin-
tes padrões pseudo-aleatórios e fixos: 7 (2E3-1), 15 (2E4-1), 31 (2E5-1),63 (2E6-1),
127(2E7-1), 127 LA, 127 LD, 511 (2E9-1), 1023 (2E10-1), 2047 (2E11-1), 2E15-1, 2E17-
1, 2E18-1, 2E20-1 O153, 2E20-1 O151, QRSS, 2E21-1, 2E22-1, 2E23-1, 2E25-1, 2E28-1,
2E29-1, 2E31-1, 2E32-1, Mark (‘1111’), Space (‘0000’), ALT M/S (alternado ‘1’ e ‘0’),
Double Alt (‘1100’), 3 in 24, 1 in 16, 1 in 8, 1 in 4, D4 LA, D4 LD, USER e 7:1 (marca:es-
paço). O usuário também pode escolher a opção AUTO, em que o equipamento procura
o padrão pseudoaleatório recebido e tenta se sincronizar com ele. Ao conseguir, ele
passa a transmiti-lo. Existe uma limitação na detecção automática de padrão, as se-
quências QRSS e 2E20-1 O151 são muito parecidas e o equipamento pode sincronizar
identificando uma destas sequências e ficar contando erros eventuais, o usuário deve
então mudar de AUTO para o outro padrão e dar START novamente. O padrão USER
pode ser editado pelo usuário. Para fazer isso, selecione o padrão USER e pressione a
tecla DATA. A tela do modo de edição será exibida, utilizando as teclas 1 e 0
escolha a palavra desejada. Para finalizar a edição pressione F4 (ENTER). Para cancelar
a edição pressione F1 (EXIT).
• Polarity Tx e Rx: determina a polaridade do sinal. Pode ser NORM (normal) ou
INV (invertida). Na polaridade invertida, o valor de todos os bits do padrão é invertido.
É possível escolher separadamente a polaridade da transmissão e da recepção. A esco-
lha pode ser feita usando as teclas ou .
• Tx Clock Source: este parâmetro define qual é a fonte de clock utilizada. A
escolha pode ser feita usando as teclas ou . A fonte do clock pode ser:
INTERNAL: quando o próprio Test Set fornece o relógio de transmissão.
EXTERNAL: quando os dados de transmissão são sincronizados com o reló-
gio fornecido pelo circuito externo, que deve estar configurado para relógio interno ou
regenerado; no caso da G.703-2M, o relógio externo deve ser fornecido pela interface
V.35 (ligar o terra do TSW com o terra do equipamento que está fornecendo o clock).
FROM RX: quando os dados de transmissão são sincronizados com o relógio
fornecido pelo modem, esse deve estar configurado para relógio interno ou regenera-

113
Modems TDM

do. Só é utilizado na interface G.703-2M.


RECOVERED: quando o relógio for recuperado na recepção. Esta última op-
ção está disponível apenas para a interface G.703-64k.
• Tx Rate: escolhe a taxa de transmissão, que varia de 1200 bps a 10MHz. A es-
colha da taxa de transmissão é feita por edição através das teclas ou . Ao escolher
a opção user é possível editar uma frequência múltipla de 400 Hz. Para editar, escolha
a opção USER e pressione a tecla DATA. Utilizando as teclas alfanuméricas escreva o
valor desejado para a taxa de transmissão. Para finalizar a edição, pressione a tecla F4
(ENTER), para cancelar a edição pressione a tecla F1 (EXIT).
• Test Period: escolhe o período de teste. O teste pode ser contínuo (CONTI-
NUOUS), por tempo ou por blocos (BLOCKS). A escolha pode ser feita usando as teclas
ou . Ao escolher o timer, deve-se editar o tempo de teste (test duration) e o tempo
para iniciar o teste (time to begin). Para isso pressione a tecla DATA quando o cursor
apontar para a linha adequada. Se não desejar nenhum tempo para iniciar o teste,
basta editar o time to begin com valor zero.
• Error Insert: esta opção permite selecionar o modo da inserção de erros de
bit. Pode ser SINGLE (insere 1 erro cada vez que a tecla ERROR for pressionada) ou
selecionar entre uma taxa de bits errados de 10E-1 a 10E-7 (Ex.: 10E-1 insere automa-
ticamente 1 erro a cada 10 bits). A escolha pode ser feita usando as teclas ou .
• Histo Resolution: seleciona a resolução dos histogramas apresentados como re-
sultados. Os histogramas podem ter resolução em minutos (MINUTES) ou horas (HOURS).
A escolha pode ser feita usando as teclas ou .
• Alarm e Error Buzz: permite ao usuário acionar ou não as campainhas de indi-
cação de erro e alarme. A escolha deve ser feita entre OFF OFF, ON OFF, OFF ON ou ON
ON. Quando em ON, a campainha está acionada; e quando em OFF, a campainha está
desligada. A escolha pode ser feita usando as teclas ou .
• Loopback: possibilita que o equipamento seja configurado para fazer um loop
local (LOCAL), remoto (REMOTE) ou não fazer loop (NONE). No loop local, os dados
que o próprio equipamento transmite são enviados internamente para sua recepção.
Dessa forma ao iniciar o teste o equipamento pode sincronizar sem estar recebendo
dados externos. No loop remoto, o equipamento passa a trasmitir os dados que está
recebendo.
• DTR/RTS: esta opção liga ou desliga os sinais de controle DTR e RTS.

114
Modems TDM

Realização do Bert/Blert (Bit Error Rate Test/ Block Error Rate Test)

A figura abaixo exemplifica os modos de conexão para realização de testes no modo


BERT/BLERT.

Após realizar as conexões e de escolher os parâmetros de configuração, pressione a


tecla START/STOP para iniciar o teste. O Test Set transmitirá continuamente o padrão
selecionado, sempre que o circuito CTS estiver na condição de ativado. O led indi-
cador RUN permanecerá aceso enquanto durar o teste. Se o teste for contínuo, não
finito, para interromper o teste pressione a tecla START/STOP.
Para liberar os dados na transmissão, o circuito CTS deve ser colocado na condição
de ativado pelo modem em teste; a recepção se efetiva com a colocação do circuito
DCD na condição de ativado pelo modem em teste. O resultado do teste é colocado
no display.
Se o modo escolhido for o Asynchronous, pode aparecer na tela uma mensagem
(WAIT...), ela é exibida enquanto o equipamento tenta encontrar o start bit. O tempo
que essa mensagem aparece depende da taxa de transmissão escolhida, quanto maior
a taxa, menor o tempo. Se depois de algum tempo o equipamento não detectar o start
bit, ele acusa NO SIGNAL, mas continua tentando conexão.
Enquanto o teste não apresentar nenhuma espécie de erro ou alarme (veja a próxima
seção a respeito dos contadores de erros e alarmes), a tela representada a seguir será
apresentada:

115
Modems TDM

Da tela OK é possível verificar os resultados, ao pressionar a tecla F3 (MENU) aparecerá


a tela de menu mostrada abaixo:

Da tela OK é possível verificar os resultados, ao pressionar a tecla F3 (MENU) aparecerá


a tela de menu mostrada abaixo.
Caso ocorra algum erro ou alarme, o equipamento muda automaticamente da tela OK
para a tela do erro ou alarme escolhido. A tela OK se torna inacessível. As telas com
resultados podem ser acessadas através da posição do cursor e da tecla F3 (ENTER).
Ao pressionar a tecla CLEAR, o tempo de teste, todos os contadores e histogramas são
zerados, o teste é reiniciado sem perder o sincronismo (caso este tenha ocorrido).

116
Modems TDM

Apresentação dos Resultados


A apresentação dos resultados durante o teste é feita de duas formas:

• Através de uma série de contadores de erros e alarmes;


• Através de histogramas de erros ou alarmes por tempo;
• Através de um log de eventos.

Erros Básicos

No módulo BERT/BLERT, a telas a seguir apresentam os erros básicos. A primeira tela


de erros básicos é a seguinte:

Nesta tela são apresentados os seguintes resultados do teste:


• BIT ERROR: contador que indica o número de bits errados contabilizados du-
rante o teste em execução.
• BER: relação, em notação exponencial, entre o número de bits errados e o nú-
mero total de bits recebidos.
• INJEC. ERR.: indica o número de error que foram inseridos através da tecla
ERROR.
• RX RATE: no modo assíncrono, indica a velocidade de operação programada no
configurador.
• TIME: mostra o tempo total transcorrido durante o teste em horas, minutos e
segundos.
Desta primeira tela de erros básicos é possível acessar a segunda tela através da tecla
F4 (NEXT) ou ainda retornar ao menu através da tecla F2 (MENU).

117
Modems TDM

A segunda tela de erros básicos é a seguinte:

Os contadores apresentados nesta tela são:


• BLK ERROR: indica o número total de blocos errados contabilizados durante o
teste em execução. Qualquer número de bits errados contabilizados em um bloco de
1024 bits é indicado como um único bloco errado.
• BLER: indica a relação, em notação exponencial, entre o número de blocos
errados e o número total de blocos recebidos.
• BLOCKS: contador exponencial do número total de blocos de 1024 bits recebi-
dos durante o teste em execução.

Desta tela, é possível retornar a primeira tela de erros pressionando a tecla


F1 (BACK), ir para a terceira tela de erros pressionando a tecla F4 (NEXT) ou ao menu
através da tecla F2 (MENU).
A terceira tela de erros é a seguite:

118
Modems TDM

Os contadores apresentados nesta tela são:


• SLIP: indica um escorregamento do clock, ou seja, um desalinhamento entre os
clocks de recepção e transmissão. Somente válido para sequências pseudoaleatórias.
• SLIP/HOUR: indica a proporção em que ocorreu SLIPS em relação às horas
(G.822).
• SLIP/DAY: indica a proporção em que ocorreu SLIPS em relação aos dias (G.822).

Desta tela pode-se retornar à segunda tela de erros pressionando a tecla F1 (BACK), e
retornar ao menu pressionando F2 (MENU). A quarta tela de erros só aparece quando a
interface selecionada é G.703-2M. Quando ela está disponível, é possível aces-
sá-la da terceira tela de erros pressionando a tecla F4 (NEXT). Veja a seguir a quarta
tela de erros.

Os contadores apresentados nesta tela são:


• CODE ERR: indica o número total de erros de código (código de linha HDB3 ou
AMI) contabilizados durante o teste em execução.
• CODE E. R.: relação, em notação exponencial, entre o número de erros de có-
digo e o número total de bits recebidos.

Taxas e Alarmes

Ao escolher essa opção na tela de menu, é apresentada a tela a seguir. Essa tela mos-
tra a taxa de recepção e o seu desvio relativo a taxa nominal de transmissão escolhida
pelo usuário no configurador, mesmo que seja configurado clock externo.

119
Modems TDM

Ao pressionar a tecla F4(NEXT) é possível verificar a tela de alarmes e ao pressionar a


tecla F2 (MENU) voltar a tela do menu.
Os alarmes apresentados dependem do modo e da interface utilizados. A tela
mostrada a seguir se refere apenas ao modo síncrono com interface G.703 - 2M,
porém uma descrição de todos os alarmes será apresentada.

• FAULTS: indica o número total de ocorrências de perda de sincronismo entre


transmissor e receptor durante o teste em execução. Esse alarme só é contabilizado
no modo Asynchonous e no modo Synchronous quando a interface é G.703-64k.
• DROPOUT: indica o número total de ocorrências de perda de portador durante
o teste em execução. Esse alarme só é contabilizado no modo Asynchonous e no modo
Synchronous quando a interface é G.703-64k.
• SIGNAL LOSS (só na interface G.703-2M): indica o número total de ocorrências

120
Modems TDM

da ausência do sinal do feixe de 2MHz durante o teste em execução.


• NO CLOCK: indica em quantos segundos o equipamento detectou falta do sinal
de clock na recepção.
• NO SYNC: indica quantos segundos o equipamento ficou sem sincronismo com
o sinal recebido.
• SYNC LOSS: indica quantas vezes o equipamento perdeu sincronismo com o
sinal recebido.
• PAT LOSS: indica o número de perdas de sincronismo de padrão, ou seja, que
a sequência esperada não está sendo recebida.
• ALL ONES: conta os segundos em que o sinal presente na recepção é sempre 1.
• ALL ZEROS: conta os segundos em que o sinal presente na recepção é sempre 0.

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Modems TDM

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