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Descrição de cada profissional do mercado de T.

Gerente de projetos
O Gerente de projetos é o principal responsável pelo sucesso de um projeto.
No entanto, isso não quer dizer que realiza todo o trabalho físico, visto que o
seu foco é assegurar o cumprimento da tarefa e atuar na resolução de
eventuais problemas.
Este profissional, durante a execução de um projeto, define papéis, atribui
tarefas, acompanha e documenta o andamento da sua equipe através de
ferramentas e técnicas apuradas, administra investimentos e integra as
pessoas para trabalharem juntas por um só objetivo. Também é função dele
monitorar possíveis riscos e estar sempre preparado para mudar de estratégia
rapidamente, se necessário.
Um gerente de projetos deve ter organização, agilidade na tomada de decisões
e visão para calcular riscos. Deve ser inspirador para sua equipe, saber
planejar minuciosamente cada passo, ser flexível para mudar de estratégia e
rápido para reorganizá-la. Bons gerentes são capazes de inspirar e motivar sua
equipe além do esperado. Eles sabem como gerenciar pessoas e incentivá-las
a usar o que têm de melhor em nome do projeto. Ou seja:

O gerente de projetos é, acima de tudo, um líder.


Se comunica muito bem.
Mantem-se em constante aprendizagem
Tem um lado negociador
Abraça as mudanças como algo natural
É um excelente gestor de processos
Sabe avaliar riscos
Mantem o foco nos resultados

Principais funções de um Gerente de Projetos

1. Gerir o cronograma geral


Gerir o cronograma como um todo é essencial para garantir que o trabalho será
atribuído aos recursos apropriados e finalizado dentro do prazo e do orçamento
estipulados. Isso exige uma boa visão dos resultados que se pretende alcançar
e o que tem que ser feito para tal.
Fazer a gestão do cronograma também exige que o profissional organize as
propostas, elaborando planejamentos bem claros, e consiga habilitar as demais
pessoas que estão envolvidas no projeto e que são fundamentais para que ele
dê certo.

2. Identificar, gerir e resolver os principais problemas

Ocupar a posição de líder significa acompanhar de perto todo o trabalho que é


desenvolvido pela sua equipe — fator crucial para identificar, gerir e resolver os
principais problemas que surgirem durante a execução do projeto.
Dessa forma, o profissional pode solucionar os erros em tempo hábil, evitando
que ele perdure até a entrega da tarefa e acabe prejudicando o resultado final,
causando insatisfação para o cliente.

3. Definir e obter métricas apropriadas

Para verificar se um projeto está andando conforme o planejado, é necessário


ter parâmetros claros que ajudem a alcançar essa resposta. Por isso, também
é função do gestor fazer a definição e obtenção das métricas apropriadas para
certificar-se corretamente a respeito do progresso e da qualidade dos
entregáveis produzidos.

4. Divulgar as informações para as partes interessadas

A comunicação é considerada o ponto fraco da maioria dos projetos. Sendo


assim, é preciso contar com um processo de comunicação que seja aberto e o
mais transparente possível. Com base nisso, o gestor tem que divulgar as
informações da iniciativa para todas as partes interessadas.
Ao fazer com que as informações cheguem aos participantes da sua equipe de
forma clara e eficiente, ele evita falhas na comunicação que possam
comprometer uma ou todas as etapas da atividade.
Analista de projetos

Atuar no controle, estudo e elaboração de projetos. Auxiliar equipe, controlando


prazos de entregas, acompanhamento e alinhamento das atividades.
Acompanhar o desenvolvimento de projetos e participar de reuniões de
definição. Prestar o suporte as áreas no controle e acompanhamento das
atividades dos projetos após aprovação, visando aperfeiçoar os processos de
gestão referente aos mesmos.

Projetista de Sistemas
Desenvolve projetos de sistemas eletrônicos, elabora esboços, esquemas e
placas de circuitos, de acordo com as normas técnicas. Modifica, redesenha e
atualiza os desenhos existentes para atender aspectos estéticos, funcionais
especificações.

Arquiteto de Software

De modo bem simplificado, o arquiteto de softwares trabalha para entregar


valor aos negócios de empresas, clientes, parceiros e colaboradores.
Indo mais além, este profissional é responsável por garantir o seguimento das
diretrizes de um projeto de desenvolvimento de software que normalmente são:
qualidade dos sistemas, contexto organizacional, funcionalidade, usabilidade,
performance, desempenho e baixo custo de investimento.
Com todas essas responsabilidades, o arquiteto de softwares é o profissional
que está envolvido diretamente com mais questões estratégicas do que
técnicas de uma operação, porque busca entender como as empresas podem
ter uma performance melhor por meio do desenvolvimento de sistemas e
aplicações. Para lidar com essas demandas, as habilidades interpessoais como
liderança e gestão de pessoas também são bem-vindas.

Diferenciais do arquiteto de software


O principal diferencial do arquiteto de softwares, comparado a outros cargos de
tecnologia, é priorizar a etapa da solução de um problema de modo eficiente,
enquanto as outras pessoas do time estão focadas na parte da implementação.
Por isso, é tão importante que este profissional tenha um visão direcionada aos
negócios.
Funções do arquiteto
É comum encontrar diferentes tipos de arquitetos de software nas corporações,
porque depende da maturidade da empresa – e também a especialização do
profissional. Porém algumas funções são imprescindíveis para desempenhar
este cargo, tais como:

Definição da estratégia e escolha da tecnologia certa para o desenvolvimento


de um software
Seleção de ferramentas, códigos, programação, sistemas e linguagens
Identificação e compreensão das prioridades da empresa e dos negócios
Tomada de decisão com base no design e limitações do sistema
Revisão e teste do modelo de padrão de arquitetura
Trabalho em equipe com líderes de diferentes áreas

Conhecimento prévio do arquiteto


O arquiteto de softwares precisa ter uma base sólida de conhecimento em
desenvolvimento de front-end., back-end e full stack. Sem contar análise de
negócio e arquitetura de dados. “Para entrar na área de arquitetura de
software, o profissional precisa primeiro dominar o desenvolvimento de
sistemas e estar disposto a encarar desafios, inclusive em tecnologias que
nunca atuou antes”, reforça Rafael Lobato, professor de Arquitetura de
Software do IGTI.
Hoje, um arquiteto de softwares tem que ter nível sênior de conhecimento,
porque é primordial ter habilidades técnicas em outros cargos antes.
“Normalmente, este profissional já trabalhou com a implementação de software
com foco nas camadas de front, back-end e arquitetura de dados para, depois,
conseguir priorizar o desenvolvimento de soluções para os sistemas e
aplicativos com um foco mais estratégico. Em algumas empresas o arquiteto
pode até fazer parte do corpo executivo”,

Programadores
O programador(a), também chamado de desenvolvedor(a), escreve
códigos que se tornam comandos/instruções para um computador. Esses
comandos são traduzidos para a linguagem da máquina e geram um fluxo de
funcionamento, de acordo com o objetivo desejado.
Assim, esse conjunto de instruções se torna um software, que funciona de
acordo com um conjunto de etapas logicamente conectadas, com entradas,
processamento e saídas respectivas.
Em suma, uma pessoa que programa é responsável por transformar
requisitos em um sistema pronto. Por exemplo, em uma ferramenta que
processa textos, um dos requisitos é permitir que os usuários consigam
formatar suas redações e alterar opções de personalização visual, como mudar
a cor e o tamanho da fonte.
Em um sistema como esse, a digitação de palavras pelo usuário desencadeia
uma reação da aplicação, que é processar e exibir na tela. Ou seja, a partir das
interações, o software processa e gera saídas.

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