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5 Equações da circunferência
Detectando tsunamis
Tsunamis estão entre as mais destrutivas forças da
natureza, porém, se detectados a tempo, a população
pode ser retirada do local e se salvar.
Fontes: NOAA CENTER FOR TSUNAMI RESEARCH. Overview of first operational DART Mooring System.
Disponível em: <nctr.pmel.noaa.gov/Dart/dart_ms1.html>; COMMONWEALTH OF AUSTRALIA (GEOSCIENCE
AUSTRALIA). Geoscience Australia’s role in the Australian Tsunami Warning System. Disponível em:
< www.ga.gov.au/ausgeonews/ausgeonews200506/atws.jsp>. Acessos em: 25 abr. 2013.
REUTERS/KYODO/LATINSTOCK
REUTERS/KYODO/LATINSTOCK
Um terremoto de 8,9 na escala
Richter ocorreu no litoral japonês
em 2011. Seu epicentro estava no
mar a apenas a 130 km das praias
da província de Miyagi. Minutos
depois do tremor, ondas com mais
de 10 metros atingiram as cidades
litorâneas, como Natori, na foto 11/3/2011 3/6/2011
ao lado.
Objeto
Além da teoria
ILUSTRAÇÕES: MARCUS PENNA
G(x, y)
6
FAUSTINO
2 C
3 x
Para obter uma equação dessa circunferência, impomos a um ponto genérico G (x, y) a con-
dição GC 6, isto é:
( x 3) 2 (y 2) 2 6
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Generalizando esse procedimento, consideremos no plano cartesiano uma circunferência
de centro C (a, b) e raio R. Sendo G (x, y) um ponto genérico, G pertence a se, e somente se,
GC R, ou seja:
G(x, y)
R
FAUSTINO
( x a ) 2 (y b ) 2 R C(a, b)
(x a) 2 (y b) 2 R 2
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
( 7)
2
R.1 Obter a equação reduzida da circunferência de cen- ( x 0 )2 ( y 2 )2 , ou seja,
tro C e raio R em cada um dos seguintes casos: x 2 (y 2)2 7
4
a) C (4, 5) e R 7 c) C (3, 0) e R 4 c) Fazendo a 3, b 0 e R na equação
5 5
b) C (0, 2) e R 7 d) C (0, 0) e R 1 (x a) ( y b) R , obtemos:
2 2 2
2
Resolução 2 4
x (3) ( y 0 )2 , ou seja,
5
a) Na equação (x a)2 ( y b)2 R2, substituí-
16
mos a, b e R por 4, 5 e 7, respectivamente, ob- ( x 3 ) y 2 25
2
EDUARDO ALEJANDRO
Assim, o centro da circunferência é o ponto C(6, 2)
e o raio é R 4.
b) A equação (x 4)2 ( y 1)2 3 pode ser es-
crita na forma [x (4)]2 ( y 1)2 3. Compa-
rando essa equação com (x a)2 ( y b)2 R2,
obtemos: a 4, b 1 e R2 3.
Portanto, o centro da circunferência é o ponto
C(4, 1) e o raio é R 3 .
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
16
c) Podemos escrever a equação (x 2)2 y 2
9
16 Um sistema cartesiano de origem O, cujo plano con-
sob a forma [x (2)]2 [ y 0]2 . Compa-
9
tém Ot A, é associado a essa estrutura de modo que a
rando essa equação com (x a)2 ( y b)2 R 2,
unidade adotada nos eixos seja o metro e as abscissas
concluímos que:
Z estejam na horizontal. Em relação a esse sistema, o
]a 2 ponto A se movimenta sobre a circunferência de
]] equação x 2 y 2 7.500 0 desde um ponto do
[b 0 eixo das abscissas até um ângulo máximo de 60° com
] 2 16 4
]R äR essa horizontal. Calcular a altura máxima que pode
\ 9 3
atingir o ponto A em relação ao eixo das abscissas.
Logo, o centro e o raio dessa circunferência são, Resolução
4
respectivamente, C(2, 0) e R . Escrevendo a equação x 2 y 2 7.500 0 na for-
3
ma reduzida, temos:
R.3 A equação (x 2)2 ( y 3)2 k representa uma
circunferência para quais valores reais de k? (
x 2 y 2 50 3 ) 2
Resolução
Portanto, o raio da circunferência é 50 3 .
Comparando a equação (x 2)2 ( y 3)2 k Esquematizando a posição em que o ângulo de in-
com (x a)2 ( y b)2 R2, temos: clinação é máximo, obtemos a figura abaixo.
A
a 2
b 3
R2 k
Resolução O
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
2 2 4
Lembre-se: resolva as questões no caderno. 1. c x (y 1)
9
1 Determine a equação reduzida da circunferência de centro C e raio R nos seguintes casos:
2 x 2 y 2 16
a) C (4, 6) e R 10 b) C (7, 0) e R 3 c) C (0, 1) e R d) C(0, 0) e R 4
(x 7)2 y 2 3
3
(x 4) (y 6) 100
2 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
4 A circunferência de equação (x 5)2 ( y 6)2 20 passa pelo ponto P (1, k). Determi-
ne os possíveis valores de k. k 8 ou k 4
P
5
FAUSTINO
C
2
3 7 x
4
9 (Mackenzie-SP) O raio da circunferência que passa pelos pontos (1, 3) e (3, 1) e que tem
o centro na reta x 4 0 é: alternativa c
a) 5 b) 2 c) 10 d) 2 2 e) 2 5
x 2 y 2 2ax 2by a 2 b 2 R 2 0
Exemplo
A equação reduzida da circunferência de centro C (4, 2) e raio R 6 é:
(x 4)2 (y 2)2 36
Eliminando os parênteses dessa equação, obtemos:
x2 8x 16 y 2 4y 4 36
Reordenando os termos dessa equação e deixando um dos membros igual a zero, obtemos a
equação geral (ou normal):
x 2 y 2 8x 4y 16 0
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Nota:
Multiplicando ambos os membros dessa equação por uma constante k não nula, obtemos
outra equação da mesma circunferência. Por exemplo:
2x 2 2y 2 16x 8y 32 0
Por comparação
Comparando a equação x 2 y 2 12x 6y 41 0 com a equação geral
x 2 y 2 2ax 2by a 2 b 2 R 2 0, temos:
2a 12 a 6 (I)
2b 6 ⇒ b 3 (II)
a 2 b 2 R 2 41 a 2 b 2 R 2 41 (III)
Por redução
Esse método consiste na obtenção da forma reduzida a partir da equação geral. Para isso:
• agrupamos os termos em x e os termos em y, isolando em um dos membros da igualdade
o termo independente:
Note que o coeficien-
x 2 y 2 12x 6y 41 0 ä (x 2 12x) (y 2 6y) 41 te de x 2 é 1; por isso,
o termo que deve ser
• adicionamos a ambos os membros dessa igualdade um mesmo termo, de modo que o
somado a ambos os
agrupamento em x se transforme num quadrado perfeito: membros é o qua-
2 drado da metade do
(x 12 x 36) (y 2 6y) 41 36 coeficiente de x.
1 4 4 44 2 4
2
444 3
(x 6)
2 2
(x 12 x 36) (y 6 y 9) 1441
44236 93
4 44
1 4 4 44 2 4 4 44 3 1 4 44 2 4 44 3
ç ç ç
(x 6)2 ( y 3)2 4
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
R.7 Aplicando o método da comparação, obter o centro R.8 Aplicando o método da redução, determinar o cen-
e o raio da circunferência de equação: tro e o raio da circunferência de equação:
a) x2 y2 6y 16 0 a) x2 y2 6y 16 0
b) 16x2 16y2 16x 8y 31 0 b) 16x2 16y2 16x 8y 31 0
Resolução Resolução
Devemos comparar cada uma das equações com a) Agrupamos os termos em x, os termos em y e
isolamos o termo independente em um dos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
: x2 y2 2ax 2by a2 b2 R2 0
a) Comparando com a equação membros da igualdade: (x2) ( y2 6y) 16
x2 y2 6y 16 0, temos: Completando o quadrado perfeito no agrupa-
mento em y, temos:
2 a 0 ⇒ a 0 (I )
(x2) ( y2 6y 9) 16 9
2 b 6 ⇒ b 3 (II )
ç
a 2 b 2 R 2 16 (III )
quadrado da metade
do coeficiente de y
Substituindo (I) e (II) em (III), obtemos:
Assim, a equação reduzida da circunferência é:
02 (3)2 R 2 16 ⇒ R 2 25
x2 (y 3)2 25
R5
Logo, o centro C e o raio R da circunferência são
Portanto, o centro C e o raio R da circunferência
C (0, 3) e R 5.
são C(0, 3) e R 5.
b) Para poder comparar com a equação b) Para obter a equação reduzida, convém divi-
16x 2 16y 2 16x 8y 31 0, devemos divi- dir por 16 ambos os membros da equação:
dir por 16 ambos os membros dessa igualdade: y 31
x2 y2 x 0
y 31 2 16
x2 y2 x 0
2 16 Agrupamos os termos em x, os termos em y e
1 isolamos o termo independente em um dos
2 a 1 ⇒ a 2 (I ) membros da igualdade:
1 1 y 31
Assim, temos: 2b ⇒ b (II ) (x 2 x) y 2
2 4 2 16
2 2 2 31 Completando os quadrados, obtemos:
a b R 16 (III )
2 1 2 y 1 31 1 1
Substituímos (I) e (II) em (III): x x 4 y 2 16 16 4 16
2 2
1 1 31 quadrado da metade quadrado da metade
ç
2 4 R 16 ⇒
2
do coeficiente de x do coeficiente de y
cujos gráficos estão representados abaixo: 16 A circunferência passa pelos pontos A(3, 4) e B (2, 5)
e tem o centro no eixo das ordenadas. Qual é a equa-
y
ção geral de ? x 2 y 2 4y 9 0
C2
17 Em um ponto P de uma região pla- N
FAUSTINO
na e horizontal ocorreu a implosão
de um edifício. Um dos pontos mais O
FAUSTINO
L
C1 distantes de P, de onde o estrondo
pôde ser ouvido, está a 4 km ao nor- S
te e a 3 km a leste de P. Associando
0 x ao plano dessa região um sistema cartesiano de ori-
gem P, com o eixo Oy no sentido norte e o eixo Ox
no sentido leste, e sendo o quilômetro a unidade
A área da região hachurada é: alternativa d adotada nos eixos, obtenha a equação geral da cir-
a) 3 unidades de área cunferência que limita a região dos pontos de onde
b) unidades de área o estrondo pôde ser ouvido. x 2 y 2 25 0
Chama-se equação do 2‚ grau em duas variáveis x e y toda equação que pode ser apre-
sentada sob a forma:
A x 2 B y 2 Cx y Dx Ey F 0
com {A, B, C, D, E, F} R, sendo que A, B e C não são simultaneamente nulos.
Para que essa equação represente uma circunferência, é necessário e suficiente que sejam
obedecidas as condições a seguir:
(I) A B 0
(II) C 0
(III) obedecidas as condições (I) e (II), a equação representada na forma (x p)2 (y q)2 k,
com { p, q, k} R, chamada forma reduzida, apresente como valor de k um número positivo.
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
• P é interior a se, e somente se, a • P pertence a se, e somente se, a • P é exterior a se, e somente se, a
distância entre P e o centro C da cir- distância entre P e o centro C da cir- distância entre P e o centro C da cir-
cunferência é menor que o raio R. cunferência é igual ao raio R. cunferência é maior que o raio R.
P P
P R
R
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
R
C C
C
CP R ⇒ ( x 0 a ) 2 (y 0 b ) 2 R CP R ⇒ ( x 0 a ) 2 (y 0 b ) 2 R CP R ⇒ ( x 0 a ) 2 (y 0 b ) 2 R
Como os dois membros dessa desigual- Elevando ao quadrado ambos os mem- Como os dois membros dessa desigual-
dade são números não negativos, pode- bros dessa igualdade, obtemos: dade são números não negativos, po-
mos quadrá-los, obtendo: demos quadrá-los, obtendo:
(x0 a)2 (y0 b)2 R 2 (x0 a)2 (y0 b)2 R 2 (x0 a)2 (y0 b)2 R 2
ou, de forma equivalente: ou, de forma equivalente: ou, de forma equivalente:
x20 y20 2ax0 2by0 a2 b2 R2 0 x20 y20 2ax0 2by0 a2 b2 R2 0 x20 y20 2ax0 2by0 a2 b2 R2 0
R.10 Em cada um dos casos a seguir, determinar a posição R.11 Representar no plano cartesiano o conjunto dos
relativa entre o ponto P e a circunferência : pontos (x, y) tais que (x 5)2 ( y 4)2 9.
a) P(1, 3) e () (x 1)2 ( y 2)2 16 Resolução
b) P(5, 6) e () (x 3)2 ( y 6)2 4 As soluções (x, y) da inequação (x 5)2 ( y 4)2 9
c) P(3, 1) e () x2 y2 4x 2y 2 0 são os pontos interiores à circunferência de cen-
Resolução tro C(5, 4) e raio 3.
Substituindo as variáveis x e y de cada equação pe- Representando esses pontos no plano cartesiano,
las coordenadas do ponto P, temos: temos:
y
a) (
1
2
1) )2 16
(3 2
5
Logo, P é interior a .
FAUSTINO
4 C
b) (
5 2
3) )2 4
(6 6
4
Logo, P pertence a . 1
0 5 x
c) 32
12 43 2 0
2 1
2 Desenhamos a circunferência tracejada porque ela
Logo, P é exterior à circunferência. não faz parte do gráfico.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
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EXERCÍCIOS PROPOSTOS
s
s
s
ILUSTRAÇÕES: FAUSTINO
R
R C
C C
R
s é exterior a se, e somente se: dCs R s é tangente a se, e somente se: dCs R s é secante a se, e somente se: dCs R
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
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R.12 Qual é a posição da reta s em relação à circunferên- Passamos para a forma geral a equação da reta:
cia em cada um dos casos a seguir? (s) 4x 3y 10 0
a) (s) 3x 4y 4 0 e () (x 1)2 ( y 2)2 1 A distância entre C e s é:
b) (s) 12x 5y 5 0 e () (x 3) ( y 1) 4
2 2
4 1 3 (2) 10 20 20
dCs 5 5 4
4xx 10 2
4 (3) 2
25 5
c) (s) y e () x2 y2 2x 4y 20 0
3 3
Temos dCs R, pois 4 5; logo, a reta s é secan-
Resolução
te à circunferência .
a) O centro C e o raio R de são C(1, 2) e R 1.
R.13 Obter as equações das retas paralelas à reta
A distância entre C e s é calculada pela fórmu-
(t) 4x 3y 1 0 e tangentes à circunferência
la da distância entre ponto e reta:
de equação (x 2)2 ( y 1)2 4.
31 4 2 4 15 15
dCs 5 5 3 Resolução
2 2
3 4 25 5
O centro C e o raio R de são C(2, 1) e R 2.
Temos dCs R, pois 3 1; logo, a reta s é exte- As retas paralelas à reta t têm o mesmo coeficiente
rior à circunferência. angular que t; então, podem ser representadas pela
equação:
b) O centro C e o raio R de são C(3, 1) e R 2. A
(s) 4x 3y k 0, com k R
distância entre C e s é:
A reta s é tangente a se, e somente se, dCs 2:
12 3 5 1 5 26 26
dCs 5 5 2
122 (5)2 169 13 4 ( 2) 3 1 k
52 ä
42 32
Assim, dCs R, pois 2 2; logo, a reta s é tan-
gente a . k5
ä 2
25
c) Para obter o centro C e o raio R de , vamos apli-
|k 5| 10 ä
car o método da redução:
(x2 2x) ( y2 4y) 20 ä ä k 5 10 ou k 5 10
ä (x2 2x 1) ( y2 4y 4) k 15 ou k 5
20 1 4 Assim, obtivemos duas retas, s e s’ , paralelas a t e
π (x 1) ( y 2) 25
2 2 tangentes a . São elas:
FAUSTINO
25 Considere a reta s e o ponto C representados ao lado.
C
a) Determine uma equação geral da reta s. 2x y 4 0. 1
s
T
B
A s
s s {T } s {A, B}
(4 ) ± 4 4±2
x
21 2 y
∴ x 3 ou x 1
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
s
• Para x 3 temos, da equação (I):
y330
• Para x 1 temos, da equação (I):
FAUSTINO
C
y312 2
FAUSTINO
Concluímos, então:
s {(3, 0), (1, 2)} 1 3 x
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
b) r seja tangente a ; k 2 ou k 2
c) r seja secante a . 2 k 2
*
2 2
x y 4x 2y 4 0
, com m 7 R
y mx
a) represente graficamente, no plano cartesiano, o sistema quando a reta y = mx passa
Ver Suplemento com orien-
4
pelo centro da circunferência descrita pela primeira equação. tações para o professor.
3 b) determine o conjunto de valores de m para que o sistema admita duas soluções distintas.
0m
2 Reúna-se com um colega e respondam: quais as possíveis posições relativas entre um ponto e
uma circunferência de um mesmo plano? Façam um desenho que ilustre cada uma das situações.
3 Em duplas, respondam:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
4 Reúna-se com um colega e respondam: quais as possíveis posições relativas entre uma reta e uma
circunferência de um mesmo plano? Façam um desenho que ilustre cada uma das situações.
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
Lembre-se: resolva as questões no caderno. 3 Uma circunferência passa pelos pontos A(2, 3) e
1 Uma circunferência de raio 5 passa pelo ponto A(0, 4) e B(3, 2) e tem como centro um ponto da reta r de equação
tem o centro C no eixo das abscissas. Obtenha a y 2x 1. Obtenha a equação reduzida de .
equação reduzida dessa circunferência. [Lembrete: Um ponto genérico da reta r é obtido atri-
Há duas circunferências possíveis: () (x 3)2 y 2 25 e (') (x 3)2 y 2 25
buindo-se um valor genérico x; por exemplo, fazendo
2 Considere um sistema cartesiano ortogonal cuja ori- x a, obtém-se y 2a 1. Logo, o centro da circun-
gem O(0, 0) é o centro da Terra e a unidade adotada ferência é um ponto da forma (a, 2a 1).]
nos eixos Ox e Oy é o quilômetro. No plano determi- ( x 1)2 ( y 1)2 5
nado por esses eixos, um satélite gira em órbita circu- 4 Na construção de uma estrada, a detonação de uma
lar com centro O(0, 0) e velocidade constante de
dinamite ocorreu em um ponto O de uma região plana
12.560 km/h, completando uma volta a cada 5 horas.
onde a velocidade do som é 1.200 km/h.
Admitindo que 3,14, concluímos que a equação
Considerando no plano dessa região um sistema car-
da órbita desse satélite é: alternativa a
a) x2 y2 108 tesiano de origem O, em que a unidade adotada nos
b) x2 y2 28 eixos Ox e Oy é o quilômetro, calcule o tempo, em
c) (x 1)2 ( y 1)2 810 segundo, a partir do instante da detonação, para que
d) (x 1)2 ( y 1)2 810 o som da explosão atinja os pontos (x, y), com
e) x2 y2 210 x2 y2 100 0. 30 segundos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
to O tal que OP 6 m. Associando ao plano um é chamada equação do feixe de retas paralelas com
sistema cartesiano xOy, dê uma relação entre x e y que esse coe-ficiente angular. Obtenha as equações das re-
represente a região do plano cartesiano contida no tas desse feixe tangentes à circunferência de equação
campo magnético do sensor. x 2 y 2 64 (x 1)2 ( y 3)2 13.
3x 2y 16 0; 3x 2y 10 0
ANÁLISE DA RESOLUÇÃO
Exercício
2
No plano cartesiano, construa o gráfico formado pelos pontos (x, y) tais que: y 9 x .
O aluno esqueceu que, por Resolução
definição, a raiz quadrada
ELISA NIEVAS
–3 3 x
RENATO STOCKLER/FOLHAPRESS
lados por inequações em duas variáveis. No capítulo 4 estudamos
alguns desses problemas, quando todas as inequações envolvidas
eram do 1‚ grau. Veremos a seguir um exemplo desse tipo de pro-
blema envolvendo uma inequação do 2‚ grau.
Uma indústria produz dois tipos, A e B, de perfume. Para a pro-
dução de x litros do tipo A, com x 600, o custo de produção por
x
litro, em real, é 100 ; e para y litros produzidos do tipo B, com
10
y
y 350, o custo de produção por litro, em real, é 50 .
10
Nessas condições, podemos determinar as produções de A e B,
de modo que o custo de toda a produção não ultrapasse um valor
previamente estipulado. Para isso, observamos que os custos de
produção de x litros do tipo A e de y litros do tipo B são, respectiva-
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Por exemplo, se for estabelecido que o custo total de produção não pode ultrapassar
R$ 30.250,00, os valores x e y devem satisfazer o sistema de inequações:
Z
] J J N
x NO K50 y O 30.250 Z
]x KK100 O y K O ](x 500)2 (y 250)2 10 . 000
] 10 10 ]
[ L P L P , ou seja, [0 x 600
]0 x 600 ]
] ]0 y 350
]0 y 350 \
\
Podemos, ainda, representar no plano cartesiano a região correspondente às produções (x, y),
de modo que o custo total não ultrapasse R$ 30.250,00:
y
350
c
250
FAUSTINO
500 600 x
ATIVIDADES
2 Representem no plano cartesiano os pontos (x, y) de todas as possibilidades, de modo que a quantidade y seja o dobro
da quantidade x. Ver Suplemento com orientações para o professor.
3 Observando os pontos representados na atividade 2, determinem qual será o maior custo total possível de produção,
se a quantidade y for o dobro da quantidade x. R$ 19.687,50