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Objetivo
Essa atividade experimental tem como objetivo preparar uma solução aquosa de
sulfato de cobre(II) penta-hidratado, CuSO4·5H2O, de concentração 0,25 mol/dm3 e volume
50 mL, e, em seguida, preparar outra solução aquosa, de concentração 0,050 mol/dm3 e
volume 100 mL, a partir da diluição de uma parte da solução anterior.
Introdução teórica
Uma solução é uma mistura homogénea entre um ou mais solutos e o solvente,
podendo estar nos três estados físicos (sólido, líquido ou gasoso). Como já visto, esta
atividade laboratorial tem como objetivo preparar uma solução onde o soluto é sulfato de
cobre(II) penta-hidratado, CuSO4·5H2O, e o solvente é a água destilada, H2O, resultando em
uma solução aquosa.
Para preparar uma solução a partir de uma concentração e volume desejados (que é
o caso dessa atividade laboratorial), é preciso apenas calcular a quantidade de matéria do
soluto. A partir do valor obtido, será possível relacioná-lo com sua massa molar, M, e
finalmente achar a massa, em gramas, de soluto ideal para a solução.
É possível, por exemplo, concluir que um fator de diluição igual a 3 indica que a
solução final apresenta uma concentração 3 vezes menor do que a solução inicial.
Material
.
Soluções a partir de solutos sólidos
• Esguicho de água destilada
• Frasco de armazenamento
• Funil 75mm
• Gobelé (100 ± 10) mL
• Vareta de vidro
• Balão volumétrico (50,000 ± 0,060) mL
• Conta-gotas
• Soluto sólido (CuSO4·5H2O)
• Espátula
• Balança digital (1200,00 ± 0,01) g
.
Diluição de soluções
• Balão volumétrico (100,00 ± 0,10) mL
• Esguicho de água destilada
• Pompete
• Pipeta volumétrica (20,00 ± 0,03) mL
• Solução aquosa de CuSO4·5H2O
• Gobelé (100 ± 10) mL
• Conta-gotas
Procedimento
Soluções a partir de solutos sólidos
1. Tare o gobelé na balança digital;
2. Meça a massa de soluto necessária no gobelé com o auxílio da espátula;
3. Dissolva todo o soluto no gobelé com o solvente, agitando com a vareta de vidro;
4. Verta a solução para o balão volumétrico com auxílio do funil, lavando o copo, a vareta de
vidro e o funil com o solvente, para limpar todo o soluto;
5. Adicione o solvente até à marca com auxílio do esguicho e do conta-gotas;
6. Tape e homogeneíze a solução, invertendo várias vezes o balão volumétrico;
7. Enxague o frasco com água destilada e com uma pequena porção da solução, rejeitando
os líquidos após cada processo;
8. Verta o restante da solução para dentro do frasco e rotule-o corretamente com
informações relevantes.
Diluição de soluções
1. Meça com a pipeta o volume da solução a diluir;
2. Verta-a para o balão volumétrico;
3. Adicione o solvente até à marca com auxílio do esguicho e do conta-gotas;
4. Tape e homogeneíze a solução, invertendo várias vezes o balão volumétrico.
Medições
Massa do soluto da solução
inicial
(3, 12 ± 0, 01) 𝑔
Cálculos
Massa do soluto da 3 3
𝑛 = 0, 25 𝑚𝑜𝑙/𝑑𝑚 × 0, 050 𝑑𝑚 ⇔ 𝑛 = 0, 0125 𝑚𝑜𝑙
solução inicial
𝑚 = 249, 72 𝑔/𝑚𝑜𝑙 × 0, 0125 𝑚𝑜𝑙 ⇔ 𝑚 = 3, 12 𝑔
𝑛 = 𝑐 × 𝑉e𝑚 = 𝑀 × 𝑛
Confirmação da concentração
0,125 𝑚𝑜𝑙 3
da solução inicial 𝑐 = 3 ⇔ 𝑐 = 0, 25 𝑚𝑜𝑙/𝑑𝑚
𝑐= 𝑉
𝑛 0,050 𝑑𝑚
Confirmação da concentração 3 3
𝑛 = 0, 050 𝑚𝑜𝑙/𝑑𝑚 × 0, 100 𝑑𝑚 ⇔ 𝑛 = 0, 005 𝑚𝑜𝑙
da solução final 0,005 𝑚𝑜𝑙 3
𝑛 = 𝑐 × 𝑉e𝑐 = 𝑉
𝑛 𝑐= 3 ⇔ 𝑐 = 0, 050 𝑚𝑜𝑙/𝑑𝑚
0,100 𝑑𝑚
Discussão de resultados
Após avaliar as tabelas de medições e cálculos, bem como os valores de
concentração e volume desejados, conclui-se que a atividade foi bem-sucedida. Isso pode
ser explicado por uma variedade de fatores, incluindo o uso de uma pipeta volumétrica, que
é mais precisa do que uma pipeta graduada, e o cálculo auxiliar de 3 algarismos significativos
da quantidade de matéria do soluto, mesmo sendo o número correto seja 2, devido à
incerteza de 0,01 g da balança digital usada.
Apesar disso, alguns erros sistemáticos, como impurezas no soluto e a má calibração
da balança, e aleatórios, como desperdício de soluto, principalmente ao limpar o frasco de
armazenamento, e falta de rigor na leitura de volume, podem ter ocorrido.
Foi possível observar que quanto mais concentrada é uma solução, mais forte sua cor
será, desde que o soluto tenha alguma coloração. Isto pode ser visto na imagem a seguir
após todos os grupos terem feito suas soluções com diferentes valores de concentração:
Conclusão
Foi possível preparar uma solução aquosa de concentração 0,25 mol/dm3 com 50 mL
utilizando 3,12 g de soluto (CuSO4·5H2O) e uma solução menos concentrada (0,050 mol/dm3)
com 100 mL, a partir de 20 mL da solução mais concentrada.
Bibliografia/Webgrafia
– PAIVA, João; MATOS, Maria; MORAIS, Carla; FIOLHAIS, Carlos. 10 Q Leya. 1ª Edição (2021)
– Aula Digital. AL 2.2. Soluções a partir de solutos sólidos. https://bit.do/AL4-leya [30/01/23]
– Aula Digital. AL 2.3. Diluição de soluções. https://bit.do/AL5-leya [30/01/23]
– Wikipédia. Sulfato de cobre(II). https://pt.wikipedia.org/wiki/Sulfato_de_cobre(II) [31/01/23]
– fq.pt. Fator de diluição. https://fq.pt/solucoes/fator-de-diluicao [01/02/23]