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Comunicação e Extensão Rural

Enfoques da
Extensão Rural
PARTICIPATIVO

Alnira, João Victor, Magna, Nathália e Timna


Historicidade

Concepções

Enfoque
Participativo Fundamentos teórico-
metodológicos

Propósitos
Necessidade Humana Universal
A participação possui duas bases:
Base afetiva: participamos porque sentimos
prazer em faze coisas com outros;
Base instrumental: participamos porque fazer
coisas com outros é mais eficaz e eficiente que
O QUE É fazê-las sozinhos.
PARTICIPAÇÃO?
Juan E. Díaz Bordenave

“Tudo indica que o homem só desenvolverá seu potencial


pleno numa sociedade que permita e facilite a
participação de todos. O futuro ideal do homem só se
dará numa sociedade participativa”. (p. 5)
Marginalidade: significa ficar de fora de alguma coisa, às margens de
um processo sem nele intervir.

A “marginalidade” de alguns grupos não é de maneira alguma,


consequência de “atrasos”, mas resultado lógico e natural do
desenvolvimento modernizador numa sociedade onde o acesso aos
benefícios está desigualmente repartido.

Marginalização: neste novo contexto a participação já não tem o


caráter “consumista” atribuído pela teoria da marginalidade, mas o de
processo coletivo transformador.

PARTICIPAÇÃO VERSUS MARGINALIZAÇÃO


Para A. Meister a micro participação é a
associação voluntária de duas ou mais pessoas
numa atividade comum na qual ela não
pretendem unicamente tirar benefícios pessoais
imediatos.
Macro participação é a participação
macrossocial, compreende a intervenção dos
A MICRO E processos dinâmicos que constitui ou modificam
MACRO a sociedade.

PARTICIPAÇÃO
Uma sociedade participativa seria aquela em que
todos os cidadãos tem parte na produção, gerencia
e usufruto dos bens da sociedade de maneira
equitativa. Toda a estrutura social e todas as
instituições estariam organizadas para tornar isto
possível.
OS GRAUS E NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO
Alguns princípios da participação:

A participação é uma necessidade


humana, por conseguinte constitui um
direito das pessoas.
A participação justifica-se por si mesma,
não por seus resultados.
A participação é um processo de
desenvolvimento da consciência critica e
da aquisição de poder.
A participação leva a apropriação do
desenvolvimento pelo povo.
A participação é algo que se aprende e se
aperfeiçoa.
Alguns princípios da participação:

A participação pode ser provocada e


organizada, sem que isso signifique
necessariamente manipulação.
A participação é facilitada com a
organização de a criação de fluxos de
comunicação.
Devem respeitar as formas individuais na
forma de participar.
A participação pode resolver conflitos e
também gerá-los.
Não se deve “sacralizar” a participação:
ela não é panaceia nem é indispensável
em todas as ocasiões.
Metodologia Participativa

Uma das formas de estimular a participação ativa dos


indivíduos é o trabalho com enfoque participativo, porque
enfatiza o desenvolvimento de processos de transformação e
mudança, principalmente no aspecto comportamental dos
indivíduos e, em consequência nas suas organizações e
instituições.

Etapas da metodologia Participativa


Sensibilização e mobilização:

Selecionar os municípios Reunir os técnicos Reunir com a


e as comunidades onde facilitadores, comunidade ou grupo
serão desenvolvidos os representantes dos escolhido para
trabalhos municípios, apresentar o trabalho a
comunidades e grupos ser desenvolvido,
selecionados, lideranças, perceber a aceitação
parceiros para explicar e deste trabalho pela
discutir o procedimento comunidade, discutir
do trabalho a ser datas sugeridas com o
desenvolvido; grupo, definir o espaço
temporal disponível dos
envolvidos e estabelecer
os próximos passos
Diagnóstico participativo - DP
Consiste na análise participativa da situação;
Prepara o terreno e faz parte do processo de
planejamento;
Identifica e prioriza, de forma participativa, os problemas
e as potencialidades da comunidade diagnosticada;
Os problemas e as potencialidades são internalizados de
forma coletiva, gerando participação e apoio de todos os
membros da comunidade;
É um pressuposto necessário para o planejamento.
Planejamento Participativo
Matriz de Planejamento Participativo
Execução de atividades e projetos específicos

É a parte prática que mostra o grau de


motivação dos envolvidos e avalia se as
atividades e projetos planejados são
executados ou ficam, simplesmente,
guardados.
O monitoramento é um instrumento de
acompanhamento contínuo de
determinada realidade. É na verdade
uma documentação da realidade com
a intenção de aprender e decidir sobre
as adaptações necessárias.
Monitoramento,
avaliação e O monitoramento e a avaliação de um
replanejamento projeto são feitos através de
indicadores, que são sinais ou
evidências que nos permitem verificar
em que medida o que está sendo
observado sofreu modificações, a
partir da intervenção realizada.
Suponha a solução de um problema de uma
determinada comunidade “organização
comunitária forte” da comunidade Vista Alegre.

Exemplo Indicador – até setembro de 2014 a comunidade


Vista Alegre mostra uma melhoria em sua
de um organização expressa através do aumento de
40% no número de atividades coletivas desde o
indicador início do projeto.

Quem? Comunidade Vista Alegre.


O que? Melhoria da organização comunitária.
Quanto? 40%.
Quando? Até setembro de 2014.
Passo a passo na preparação de um
Diagnóstico Rural Participativo –DRP

5 Discutir as
1 Fixar objetivo necessidades
Motivation
de
do diagnóstico informação

2 Selecionar e 6 Selecionar as
Vision Innovation
preparar a equipe ferramentas
facilitadora
DRP

3 Identificar 7 Desenhar o
Idea Imagination
participantes processo do
potenciais diagnóstico

4 Identificar as
Brainstorming
expectativas dos
participantes
Diferentes nomeclaturas das
metodologias participativas na ATER

Rápido Participativo
Participativo
Emancipador

Rápido Participativo
De Desenho
Ambiental

Rápido Rápidos de
Participativo Sistemas Rurais

Rutal
Participativo
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS DE SISTEMAS RURAIS - DRSRs

Resultado do reconhecimento dos conhecimentos que as populações


rurais detinham.
Permitiam um conhecimento progressivo, flexível, exploratório, interativo
e inventivo.
Passa-se a aprender a partir das populações rurais e com elas.
Permitiam um contato direto no campo entre os pesquisadores e a
população local e etc.
Forma fundamentalmente extrativa
DIAGNÓSTICOS Objetivo de capacitar as pessoas da área rural a
fazer suas próprias investigações, onde as
PARTICIPATIVOS populações rurais são donas de uma parcela
DE SISTEMAS maior das informações e são essas populações
RURAIS - DPRS que identificam quais devem ser as prioridades.
DRSR X DPRS

DIAGNÓSTICOS PARTICIPATIVOS DE SISTEMAS RURAIS: PASSADO, PRESENTE E FUTURO (1992)


DRR X DRP

DRP: depois de cinco anos, como estamos agora?... - Robert Chambrers e Irene Guijt (1995)
BENEFÍCIOS E RESULTADOS DO
USO DO DRP

O processo comunitário. Este


Diversificação. Estimular e inclui, em teoria, a
Criar mais poder para os permitir a expressão e identificação, diagnóstico,
01 pobres e excluídos 02 exploração da diversidade 03 planificação, execução,
local em programas seguimento e evolução, tudo
de forma participativa.

06 Revisão de políticas
05 Mudanças organizacionais 04 Prioridades de investigação.
DEZ MITOS SOBRE O DRP
Que é rapido
Que é fácil
Que qualquer um pode fazê-lo
Que não é mais do que alguns "métodos
sofisticados"
Que se baseia na perspectiva de disciplinas
específicas
Que não tem fundamento teórico
Que é simplesmente o mesmo vinho velho em novas
garrafas
Que a capacitação é resposta para tudo
Que a população participante é neutra
Que não é político
Não se trata de um receituário a ser aplicado
DIAGNÓSTICOS a qualquer realidade
Os DRPs não são simples dinâmicas para
PARTICIPATIVOS tornar as intervenções mais “animadas"
DE SISTEMAS Os DRPs não são limitados aos espaços
RURAIS - DPRS rurais
São Flexiveis
ALGUMAS METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS QUE PROMOVEM A AÇÃO
EXTENSIONISTA NA PERSPECTIVA INTERATIVA

LINHA DO ROTINA DIAGRAMA DE CALENDÁRIO


MAPEAMENTO
TEMPO DIÁRIA VENN SAZONAL

Mapear e Resgatar fatos e Caracterizar e Avaliar o conjunto Construir o


identifi car os processos históricos compreender as de organizações e calendário das
espaços de vida que colaboraram para dinâmicas de instituições que são atividades
e as interações a construção de um atividades diárias mais ou menos sócio-produtivas
das dinâmicas diagnóstico e avaliação de organizações, importantes para desenvolvidas
socioambientais de processo grupos, famílias e um determinado por um
e produtivas socioambiental ao diferenças entre grupo. determinado
longo do tempo. gênero, geração e grupo
outras abordagens.
DRP: depois de cinco anos, como estamos agora?... - Robert Chambrers e Irene Guijt (1995)
Obrigado!

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