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PORTFOLIO
REFLEXIVO
ESTRATEGIAS DE TRANSIÇÃO
PARA A VIDA SOCIO-LABORAL
FEVEREIRO 2024
Índice:
03 Introdução
PARTE I
PARTE II
12 O PIT
20 Bibliografia
INTRODUÇÃO
Ao longo das próximas páginas, irei explorar os conceitos lecionados pela Mestra
Filomena durante as sessões desta unidade curricular.
Este portfólio pretende destacar o papel do Plano de transição na vida dos jovens
com necessidades educativas especiais e do papel preponderante que todos temos
nesta caminhada.
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PARTE I SESSÃO 1
CONCEITOS-CHAVE
CONCEITOS-CHAVE
Principio da autodeterminação
CONCEITOS-CHAVE
- Processo contínuo
- Qualidade de vida
Qualidade de vida
Para garantir uma transição laboral bem-sucedida para alunos com
necessidades educativas especiais (NEE), é crucial priorizar a qualidade de vida em
todas as etapas do processo.
A autodeterminação desempenha um papel fundamental nesse contexto,
permitindo que os alunos com NEE assumam o controlo das suas escolhas
profissionais. Capacitar esses alunos a tomar decisões informadas sobre as suas
carreiras, considerando os seus interesses, habilidades e aspirações, contribui
significativamente para a sua qualidade de vida.
Além disso, promover a definição de metas e objetivos pessoais realistas é
essencial. Isso ajuda os alunos a terem um propósito claro nas suas vidas
profissionais, promovendo motivação, autoconfiança e uma sensação de
realização pessoal.
A participação ativa dos alunos no desenvolvimento do seu plano de
transição laboral é igualmente importante. Isso garante que as suas necessidades e
preferências sejam consideradas, promovendo um sentido de pertença e autonomia
que contribui para uma melhor qualidade de vida.
O desenvolvimento de habilidades de autogestão, como o conhecimento
pessoal e resolução de problemas, também é fundamental. Isso prepara os alunos
para enfrentarem desafios no ambiente de trabalho e promove a sua
independência, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.
Garantir o acesso a recursos e apoio adequados é essencial para superar
barreiras e promover uma transição laboral bem-sucedida. Isso aumenta as
oportunidades de sucesso no mercado de trabalho e proporciona o suporte
necessário para enfrentar desafios, contribuindo para uma melhor qualidade de
vida.
Ambientes de trabalho inclusivos e acessíveis são igualmente importantes.
Eles garantem que os alunos com NEE possam desempenhar as suas funções de
trabalho de forma eficaz, promovendo um sentido de pertença e valorização que
contribui para uma melhor qualidade de vida.
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Por fim, capacitar os alunos com NEE a tomarem decisões informadas
sobre a sua transição laboral promove o seu empoderamento e autoconfiança. Isso
permite que assumam um papel ativo no seu próprio desenvolvimento profissional,
contribuindo para uma melhor qualidade de vida.
Qualidade de Vida
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PARTE I SESSÃO 4
CONCEITOS-CHAVE
Processo complexo
Ecomapa
Planeamento baseado na pessoa
CONCEITOS-CHAVE
Bússola da carreira
Competências
Preparação para o futuro
Bússola da carreira
A bússola da carreira desempenha um papel fundamental no processo
de transição para a vida adulta de alunos com necessidades educativas
especiais (NEE). Esta ferramenta procura orientar os alunos na exploração e
desenvolvimento do seu percurso, ajudando-os a identificar os seus interesses,
habilidades, valores e metas profissionais.
Durante o processo de transição, a bússola da carreira é utilizada para
auxiliar os alunos na descoberta das suas paixões e na definição de
objetivos realistas para o futuro.
Através de atividades de autoconhecimento e exploração vocacional, os alunos são
incentivados a refletir sobre as suas preferências pessoais, considerar diferentes
opções de trabalho e entender como as suas habilidades e interesses se alinham
com o mercado de trabalho.
Além disso, a bússola da carreira também ajuda os alunos a navegar pelos
desafios e oportunidades que podem surgir durante o processo de transição. Ao
desenvolver competências de autoconhecimento, tomada de decisão e
planeamento de carreira profissional, os alunos tornam-se mais capazes de
enfrentar os obstáculos que possam surgir ao longo do caminho.
Um aspecto importante da bússola da carreira é a sua capacidade de
promover a autodeterminação dos alunos. Ao capacitar os alunos a
explorarem as suas próprias carreiras e tomarem decisões informadas sobre o seu
futuro profissional, a bússola da carreira ajuda a fortalecer a sua confiança e
sentimento de controlo sobre a sua vida.
Por fim, a bússola da carreira também serve como um guia para os
educadores, famílias e profissionais de apoio que trabalham com alunos
com NEE. Ao fornecer uma estrutura clara e abrangente para o desenvolvimento
de carreira dos alunos, a bússola da carreira ajuda a garantir que todos os
envolvidos no processo de transição estejam alinhados e a trabalhar em conjunto
para apoiar o sucesso dos alunos.
A bússola da carreira é uma ferramenta valiosa no processo de transição para
a vida adulta de alunos com NEE. Ao fornecer orientação e apoio na exploração de
carreiras, desenvolvimento de competências e promoção da autodeterminação, a
bússola da carreira ajuda a preparar os alunos para um futuro profissional
gratificante e significativo.
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PARTE I SESSÃO 6
CONCEITOS-CHAVE
Construção para um futuro
Personalização
Empoderamento
TEXTO REFLEXIVO
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Identificação de Habilidades, Interesses e Aspirações
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Colaboração Multidisciplinar e Rede de Suporte
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Para iniciar esta fase, é necessário regressar ao perfil do jovem, destacando
seus os pontos fortes, áreas de interesse e preocupações específicas. Com base
nessas informações, o jovem, juntamente com a sua equipa de suporte
multidisciplinar, começa a identificar metas a curto, médio e longo prazo que irão
impulsionar o seu desenvolvimento pessoal e profissional.
As metas estabelecidas devem ser específicas, mensuráveis, alcançáveis,
relevantes e temporais. Isso significa que elas devem ser claramente definidas,
de forma que o progresso possa ser acompanhado e medido ao longo do tempo.
Além disso, as metas devem ser realistas e relevantes para as necessidades e
interesses individuais do jovem.
Durante este processo de definição de metas, é importante envolver
ativamente o jovem, incentivando-o a expressar as suas próprias aspirações e
prioridades. Isso promove a autodeterminação e capacita o jovem a assumir a
responsabilidade pelo seu próprio futuro. Ao mesmo tempo, a equipa de suporte
fornece orientação e feedback, ajudando-o a estabelecer metas que sejam
desafiadoras, mas alcançáveis.
Uma vez que as metas estejam estabelecidas, é elaborado um plano de ação
detalhado para alcançá-las. Este plano inclui passos específicos que o jovem
precisará seguir, recursos que serão necessários e um cronograma para a
realização de cada etapa. A colaboração entre o jovem, a sua equipa de suporte
e outros parceiros comunitários é fundamental para garantir que o plano de ação
seja abrangente e viável.
Nesta fase, o jovem estará equipado com um plano de ação claro e detalhado que
irá guiá-lo na sua jornada de transição para a vida adulta. Este plano servirá
como um mapa estratégico, ajudando-o a navegar pelos desafios e oportunidades
que encontrar pelo caminho e a alcançar os seus objetivos de forma eficaz e
significativa.
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A escolha das experiências práticas deve ser alinhada com as metas e
interesses individuais do jovem, permitindo-lhe desenvolver competências
relevantes para sua futura carreira.
A equipa de suporte desempenha um papel importante ao ajudar o jovem a
identificar oportunidades adequadas, fornecer orientação sobre como se
candidatar e oferecer suporte durante a experiência.
Durante as experiências no mundo real, o jovem tem a oportunidade de
aplicar e aprimorar as skills e conhecimentos adquiridos ao longo do seu percurso
educativo. Ele também tem a oportunidade de explorar diferentes ambientes de
trabalho, descobrir as suas preferências e fortalecer a sua rede de contatos
profissionais.
Além disso, as experiências no mundo real proporcionam ao jovem a
oportunidade de desenvolver competências de auto-conhecimento, resolução de
problemas e trabalho em equipa. Essas skills são fundamentais para o sucesso no
mercado de trabalho e na vida adulta, e são melhor adquiridas através da prática
e da experiência direta.
Nesta fase, o jovem terá adquirido uma variedade de Competências práticas,
ganho experiência valiosa no mundo real e estará mais bem preparado para
enfrentar os desafios e oportunidades que encontrará na vida adulta.
Essa experiência prática é fundamental para o sucesso do PIT e para a construção
de um futuro sólido e promissor para o jovem com necessidades educativas
especiais.
Avaliação e Ajustes
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A equipa de suporte desempenha um papel fundamental nesta fase,
oferecendo orientação, suporte emocional e assistência prática ao jovem. Eles
trabalham em estreita colaboração com o jovem para identificar soluções
criativas, explorar novas oportunidades e superar quaisquer obstáculos que
possam surgir ao longo do caminho.
Além disso, durante esta fase, é importante celebrar o progresso alcançado pelo
jovem e reconhecer as suas conquistas. Isso ajuda a manter a motivação e a
autoconfiança elevadas, incentivando-o a continuar perseguindo os seus objetivos
com determinação e entusiasmo.
No final desta fase, o jovem e sua equipa de suporte terão feito os ajustes
necessários para garantir que o PIT continue sendo um instrumento eficaz para
promover seu desenvolvimento pessoal e profissional. Esta fase de avaliação
contínua e de ajustes é fundamental para o sucesso do PIT e para garantir que o
jovem esteja bem preparado para enfrentar os desafios e oportunidades da vida
adulta.
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A equipa de suporte desempenha um papel fundamental nesta fase,
fornecendo orientação e apoio contínuo ao jovem. Trabalhando em estreita
colaboração com o jovem para desenvolver um plano de transição personalizado,
que leve em consideração as suas necessidades individuais, interesses e
aspirações.
No final desta fase, o jovem estará preparado e confiante para dar o próximo
passo. Ele terá as competências, recursos e suporte necessários para enfrentar os
desafios e oportunidades que encontrar pelo caminho e para construir um futuro
sólido e promissor.
Esta fase final de preparação é crucial para garantir uma transição bem-sucedida
e para capacitar o jovem a alcançar seu pleno potencial.
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Durante as aulas da professora Filomena, refleti bastante sobre o PIT e foi assim
que nasceu a “Maria”, uma jovem de 15 anos com aspiração a cabeleireira.
Durante as aulas exploramos o caminho da Maria e por esse motivo deixo o guião
que construímos para a elaboração dos trabalhos que refletem, quem é a Maria, o
que é o PIT, o PIT como instrumento e processo, quais as etapas?
1: Quem é a Maria?
Breve apresentação da Maria: idade, interesses, desafios enfrentados.
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BIBLIOGRAFIA
Livros:
1. Mantoan, M. T. E. (Ed.). (2006). Educação Inclusiva: Cultura e Cotidiano Escolar. Artmed.
2. Stainback, S., & Stainback, W. (1999). Inclusão: Um Guia para Educadores. Artmed.
3. Piza, Z. T. (2003). Educação Inclusiva: Adaptações Curriculares. Moderna.
4. Silva, T. T. da (Org.). (2008). Diversidade e Educação: Teoria e Prática. Autêntica Editora.
5. Dorneles, C. K., Rocha, C., Matijascic, V., & Almeida, M. H. (2015). Educação Inclusiva:
Linguagem e Mediação. Wak Editora.
Artigos Científicos:
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2. Florian, L., & Black-Hawkins, K. (2011). Exploring inclusive pedagogy. British Educational
Research Journal, 37(5), 813-828.
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4. Slee, R. (2011). The irregular school: Exclusion, schooling, and inclusive education.
Routledge.
5. UNESCO. (2009). Policy guidelines on inclusion in education. UNESCO Publishing.
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