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BRASILEIRO
1. INTRODUÇÃO
O Barão de Münchhausen é conhecido por uma velha estória. Conta-se que dito Barão se
encontrou certo dia em uma situação difícil: atolado em um pântano enquanto cavalgava
com seu cavalo, viu-se sozinho sem que ninguém o pudesse salvar; diante da situação,
o Barão agarrou os seus próprios cabelos, puxando-se para cima e desatolando a si e a
seu cavalo. O expediente utilizado por Münchhausen para se livrar de um impasse em
uma situação que põe em xeque-mate o rei no tabuleiro de xadrez ou que torna vãos
todos os argumentos de que se possa lançar mão em defesa de uma teoria, caracteriza a
síndrome de Münchhausen. Assim, quando alguém quer sair de uma situação difícil sem
assumir o próprio erro e dar os braços a torcer, diz-se que sofre da síndrome de
Münchhausen, já que certamente, montado em um cavalo, ao puxar os seus próprios
cabelos para salvar a si e a seu equino de um destino desagradável que os espera, o
Barão teria desfiado todo o seu couro cabeludo.
O ensino jurídico brasileiro, desde quando foi declarada sua crise, encontra-se acometido
pela síndrome de Münchhausen. Alvo de bastantes críticas no mundo pedagógico, o
ensino jurídico brasileiro não evoluiu muito, pedagogicamente, desde sua implantação,
em 1827. Ao contrário de ser um bom indicativo, a grande quantidade de faculdades de
direito existentes no Brasil, atualmente, registra apenas um movimento de massificação,
o ensino continua a ser prestado de forma arcaica, formal, tradicional, sem grandes
inovações e por vezes praticado mecanicamente, sem qualquer preocupação com o
aprendizado do aluno, mas sim com a mera passagem de conteúdo e de informações.
Fora algumas iniciativas de tentar transformar o habitus do ensino jurídico, promovendo
um movimento de transição e até mesmo de sua transformação, o fato é que como bem
destacava San Tiago Dantas em 1955, na aula inaugural da Faculdade Nacional de
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Obviamente, não se pode simplesmente deixar de lado os esforços que têm sido feitos
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para amainar a crise e aos poucos removê-la do cenário jurídico-educacional brasileiro.
Mas o fato é que a grande maioria dos cursos de direito vive profundamente a crise e
não se manifesta no sentido de arrumar uma solução plausível para ela. Prefere-se ou
deixar o ensino jurídico se atolar ainda mais, ou manifestam a síndrome de
Münchhausen, puxando-se pelos cabelos para deixar tentar se livrar da crise.
Uma das últimas manifestações da síndrome que aflige o ensino jurídico foi o PLS
220/2010, cujo objetivo era alterar a Lei 9.394/1996, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), para tornar mais flexível o critério referente à titulação dos
docentes universitários. O presente trabalho é uma crítica, baseada na necessária
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revisão do habitus do ensino jurídico brasileiro, à matéria do PLS 220/2010.
A proposta, em seus termos originais, era uma emenda ao art. 66 da Lei 9.394/1996
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(LDB), adicionando-lhe um 2.º parágrafo, cuja proposta de redação era a seguinte:
“portadores de diploma de graduação poderão ser admitidos como docentes nas áreas
tecnológica e de infraestrutura, desde que comprovem relevante experiência
profissional, na forma do regulamento”.
Em terceiro lugar, sem que seja necessária qualquer análise crítica, apresenta-se uma
saída que pretende corrigir todo o problema: mitigar os requisitos acadêmicos na
contratação de docentes no ensino superior para os cursos das áreas tecnológicas e das
engenharias. É interessante observar que o legislador é simplesmente imediatista:
ignorando as deficiências da educação básica brasileira e a pouca articulação entre teoria
e prática que aflige também o ensino superior no país, pretende, com a singela
modificação nos quadros docentes e no perfil dos cursos de engenharia por meio da
alteração dos requisitos para contratação de professores, que sejam formados
profissionais que tenham conhecimento da realidade socioeconômica e possam contribuir
para o desenvolvimento do setor produtivo.
O rel. Senador Álvaro Dias e o rel. ad hoc Senador Paulo Bauer resolveram, com o
Parecer 525/2011, ampliar o objeto do PLS 220/2010, estendendo-o para as demais
áreas do conhecimento, independente de serem consideradas estratégicas ao
desenvolvimento nacional, sob o argumento de que é necessário que a LDB clareie o
processo de formação dos docentes no ensino superior. Neste parecer é interessante
observar a argumentação dos relatores, que afirmam que tanto a Constituição Federal
de 1988 quanto a LDB trazem mitigações e rigor excessivo no que diz respeito à
formação e ao exercício da docência superior, obviamente que não são tecidas críticas às
mitigações, e sim apenas aos rigores, direcionando-se, mormente, à questão do
reconhecimento do notório saber.
A observação não é feita pelos relatores do substitutivo, mas embora Anísio Teixeira,
Burle Marx e Cândido Portinari (citados pelos relatores como exemplos de profissionais
com notório saber, mas que não passaram por um processo obrigatório de
reconhecimento) tenham vivido em outra época, certamente se houvesse a necessidade
de que fosse reconhecido o notório saber de cada um deles para o exercício do
magistério, o merecimento seria também notório. Deixando, entretanto, a avaliação
crítica da matéria do PLS para a próxima seção, demonstra-se qual a real preocupação
do legislador com uma proposta desde talante: facilitar o acesso ao mercado de trabalho
sem pensar nas consequências, como, por exemplo, a redução no número de
pesquisadores ou de profissionais academicamente qualificados. Além disso, demonstra
claramente como a instrução, que é usualmente confundida com educação, não é
prioridade no Brasil. A proposta de reforma, não mais de emenda, ao art. 66 da Lei
9.394/1996 (LDB) demonstrou como isso é característico no sistema de ensino superior
brasileiro.
Uma comparação descritiva do atual art. 66 da Lei 9.394/1996 (LDB) e da redação que
era proposta pelo PLS 220/2010 revela que a alteração no caput do dispositivo seria
bem-vinda, uma vez que determinava que a formação de docentes dos cursos de nível
superior dependesse do estudo aprofundado na respectiva área, além de capacitação
prática e pedagógica. A proposta de inc. I também seria salutar, por reafirmar, embora
já exista, a necessidade da formação, pelo menos nas instituições públicas, de um
quadro de carreira escalonado conforme a complexidade da função. O problema da
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Assim, o trabalho temporário duraria o tempo necessário para o indivíduo adquirir uma
titulação maior, a fim de se enquadrar nos requisitos que os órgãos oficiais exigem das
IES (Instituições de Ensino Superior). Não que isso não ocorra – ocorre, e muito. Como
as visitas dos avaliadores da Capes são interessantemente agendadas, as IES podem
trabalhar com um planejamento de mudança do quadro de professores, a fim de
poderem contar com um quadro de professores com uma boa titulação no intuito de
obter uma melhor avaliação da Capes. E, assim que os avaliadores vão embora, tudo
volta a ser como antes.
Evitando, porém, por ora as críticas que serão mais bem formuladas na próxima seção –
em que se enfrenta a crise do ensino jurídico e a perpetuação da síndrome de
Münchhausen a partir da exigência de titulação –, cumpre destacar o inc. III que o PLS
220/2010 pretendia acrescer ao parágrafo único do art. 66 da Lei 9.394/1996 (LDB).
Referido inciso é uma especificação da parte final do inciso anterior, dispondo sobre os
profissionais de notório saber que, “quando reconhecidos e diplomados por
universidades que tenham programas de mestrado ou doutorado em sua área de
conhecimento e atuação, poderão se candidatar ao ingresso nas carreiras de docência
em instituições públicas de educação superior”. Nestes termos, um profissional terá
reconhecido seu notório saber em determinada área do conhecimento depois que for
aprovado por uma banca examinadora, obtendo tal reconhecimento em nível de
mestrado (algo como um mestre honoris causae) ou em nível de doutorado (algo como
um doutor honoris causae). Isso, no entanto, não quer dizer que possua titulação de
doutor ou de mestre, apenas que o seu conhecimento sobre determinado assunto foi
reconhecido por um conjunto de especialistas – tal como ocorre com os pais de Lorenzo
no longa-metragem “Óleo de Lorenzo”.
A argumentação é no sentido de que é preciso haver uma melhoria no que diz respeito à
titulação docente, mormente em virtude da massificação dos cursos superiores, de
maneira que a abertura proposta pelo PLS 220/2010 (e respectivos substitutivos) para
uma contratação temporária de docentes sem título de mestre ou doutor seria danoso
para o sistema de ensino superior, permitindo um viés tal que se interpretasse tal
contratação como mitigação de exigências fundamentais para a formação dos corpos
docentes nas IES. Afirma o Senador relator ao final de seu voto, isso “seria lamentável”.
Um dos grandes problemas do ensino jurídico no Brasil é a questão do valor dado a uma
simples distinção, aquela entre a qualificação e a titulação do docente. Enquanto ter
titulação significa tão somente ser portador de um diploma que confere ao indivíduo um
título e nada mais, ter qualificação diz respeito ao conjunto de competências e de
saberes de que dispõe o docente para contribuir para uma formação discente de
qualidade. A grande questão, porém, é que o Governo, por meio dos órgãos
competentes, congelou como requisito para a conceituação das IES a titulação e deixou
de lado a qualificação, o resultado é a constatação de que “os professores dos cursos
jurídicos brasileiros, normalmente especializados do ponto de vista de sua área de
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formação, não possuem qualquer especialização no âmbito pedagógico”.
Com a massificação do ensino jurídico e com o intuito cada vez maior de obtenção de
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lucro pelas IES, o que menos importa é a contratação de docentes qualificados, e sim
que o “protocolo” da LDB seja cumprido, isto é, que sejam contratados docentes
titulados. Em pleno século XXI, o ensino jurídico brasileiro reproduz uma realidade
existente no Império brasileiro quando da implantação dos primeiros cursos jurídicos no
país: a hierarquia de títulos. A diferença é que não se fala mais em duques, marqueses,
condes, viscondes e barões, mas em livres-docentes, pós-doutores, doutores, mestres e
especialistas, atestando, em tese, níveis distintos de excelência (pesquisa e docência)
em uma área específica.
O foco na titulação coloca no breu a questão da qualificação e torna cada vez mais
deficiente de qualidade o ensino jurídico brasileiro. Estabeleceu-se, assim, verdadeira
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relação de compra e venda: o comprador (o aluno) exige do vendedor (a IES),
mediante o pagamento de um preço (as mensalidades), a entrega de um produto (o
título). Ainda mais interessante é o mercado de pós-graduação lato sensu, que tem
permitido a obtenção de título de especialista simultaneamente a um curso preparatório
para concursos. Pactua-se com a mediocridade em prol da obtenção de lucros.
E esse pacto não há de ser quebrado puxando-se o ensino jurídico pelos cabelos. Para
ser professor não basta ser portador de um título; há que se fazer muito mais que isso.
Levando-se em consideração que o docente é responsável pela instrução e formação de
um indivíduo, a LDB deveria exigir muito mais que um simples título de pós-graduado.
Ora, a “docência é uma atividade complexa que demanda formação específica.
Contrariamente ao senso comum, para ser professor, não basta apenas conhecer
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profundamente um assunto”, é preciso ser portador de outros saberes. E estes saberes
são, além dos saberes da área de conhecimento, os saberes pedagógicos, os didáticos e
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os da experiência do sujeito.
Quatro são, nesse sentido, as dimensões que um professor qualificado deve atingir em
sua profissão de formador de capital humano: “dimensão técnica – capacidade de lidar
com os conteúdos, dimensão estética – presença da sensibilidade e sua orientação numa
perspectiva criadora, dimensão política – participação na construção coletiva da
sociedade e exercício de direitos e deveres e dimensão ética – orientação da ação,
fundada no princípio do respeito e da solidariedade, na direção da realização de um bem
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coletivo”.
Para ser professor, é preciso muito mais que um título de pós-graduação. Docentes
necessitam de saberes essenciais para exercer a profissão de ensinar; conhecimento que
têm de estar presentes de forma conjunta. Entretanto, a capacitação própria e específica
para o ambiente de sala de aula não tem sido um expediente muito utilizado, “só
recentemente os professores universitários começaram a se conscientizar de que seu
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papel de docente do ensino superior, como o exercício de qualquer profissão” exige
uma qualificação que não se adquire apenas com a experiência como aluno ou com a
obtenção de um título.
4. CONCLUSÃO
Diante do exposto, conclui-se que alguma providência tem que ser tomada para tentar
salvar o ensino jurídico brasileiro. Ou seja, tem de haver alguma atitude por parte de
autoridades, entidades e organismos não governamentais para que o ensino
universitário como um todo, em especial o jurídico, seja resgatado do atoleiro em que se
encontra hoje.
A profissão do professor não é levada a sério como deveria ser. Esquece-se que o
professor possui um papel fundamental no saber do aluno. Assim, o docente tem que se
especializar, tem que estudar e tem que se formar, uma vez que precisa de
conhecimentos específicos para mergulhar na tarefa de ensinar. O professor precisa
conhecer profundamente e se especializar nos saberes essenciais como (saberes do
conhecimento, pedagógicos, didáticos, experiências etc.). Para ser professor é
necessário tudo isso e muito mais. Não se pode valorizar, para o exercício da atividade
docente, somente as experiências adquiridas e vividas daquele profissional. Essas
características têm que estarem presentes em conjunto com todos os saberes.
Além disso, o Poder Legislativo, poder este eleito, deveria se preocupar em representar
efetivamente o povo e não em prejudicá-lo, consequência esta direta caso o projeto em
questão seja aprovado. A LDB precisa, sim, ser alterada, mas para fortificar os critérios
para contratação de professores em instituições de ensino superior e não para mitigar os
requisitos existentes (que são poucos) para investidura de professores para lecionar em
universidades. Tem-se que ter em mente que, somente com a elevação da qualidade da
educação do Brasil, já que a mesma reflete em toda a sociedade, é que se pode sonhar
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5. BIBLIOGRAFIA
______. Senado Federal. Parecer 525/2011 (Relatores Senadores Álvaro Dias e Paulo
Bauer). Disponível em: [www.senado.gov.br]. Acesso em: 14.12.2011.
______. Senado Federal. Parecer 1.311/2011 (Relator Senador Aloysio Nunes Ferreira).
Disponível em: [www.senado.gov.br]. Acesso em: 14.12.2011.
______. (org.). Um diálogo entre ensino jurídico e pedagogia. Curitiba: CRV, 2011.
MARQUES, Fabiano Lepre. Ensino jurídico: o embate entre a formação docente e o pacto
de mediocridade. Revista de Direito Educacional. vol. 3. p. 189. São Paulo: Ed. RT,
jan.-jul. 2011.
MIGUEL, Paula Castello; OLIVEIRA, Juliana Ferrari de. (org.). Ensino jurídico:
experiências inovadoras. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
OLIVEIRA, Juliana Ferrari de. A formação dos professores dos cursos de direito no Brasil:
a pós-graduação stricto sensu. Tese de Doutorado em Educação, São Paulo, PUC, 2010.
PIMENTA, Selma Garrido; ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos. Docência do ensino
superior. São Paulo: Cortez, 2002.
______; FABRIZ, Daury Cesar. Economics of legal education in Brazil. In: MURZEA,
Cristinel Ioan; REPANOVICI, Angela (ed.). Legal practice and international laws. Brasov:
Wseas/Transylvania University of Brasov, 2011.
SAN TIAGO DANTAS. A educação jurídica e a crise brasileira. Cadernos FGV Direito Rio.
n. 3. p. 9. Rio de Janeiro: Escola de Direito do Rio de Janeiro/FGV, fev. 2009.
1 SAN TIAGO DANTAS. A educação jurídica e a crise brasileira. Cadernos FGV Direito Rio
3/14.
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2 Uma crítica contundente e incisiva ao ensino jurídico no Brasil pode ser encontrada
em: PINHEIRO FARO, Julio; FABRIZ, Daury Cesar. Economics of legal education in Brazil.
In: MURZEA, Cristinel Ioan; REPANOVICI, Angela. (ed.). Legal practice and international
laws. Brasov: Wseas/Transylvania University of Brasov, 2011. p. 265.
3 Algumas Instituições de Ensino Superior (IES) têm editado publicações que dão conta
das tentativas de afastar a síndrome de Münchhausen do ensino jurídico, como, por
exemplo, os docentes e discentes da Faculdade de Direito de Vitória (FDV), que narram
experiências de ensino aplicadas naquela IES e fazem também análises sobre o habitus
do ensino jurídico: MIGUEL, Paula Castello; OLIVEIRA, Juliana Ferrari de (org.). Ensino
jurídico: experiências inovadoras. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010; FRANCISCHETTO,
Gilsilene Passon P. (org.). Ensino jurídico e pedagogia: em busca de novos saberes.
Curitiba: CRV, 2010; FRANCISCHETO, Gilsilene Passon P. (org.). Um diálogo entre
ensino jurídico e pedagogia. Curitiba: CRV, 2011. Também não se pode deixar de
destacar os registros feitos pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV),
publicados nos Cadernos FGV Direito Rio, contendo, dentre outros, ensaios de San Tiago
Dantas, Caio Farah Rodriguez, Joaquim Falcão, Carlos Ari Sundfeld, Roberto Mangabeira
Unger.
4 Sugerindo tal revisão, ver, dentre outros: PINHEIRO FARO, Julio. Ensino jurídico: em
busca do habitus de transformação. Revista de Direito Educacional 3/217
(DTR\2011\2502)-259.
7 OLIVEIRA, Juliana Ferrari de. A formação dos professores dos cursos de direito no
Brasil: a pós-graduação stricto sensu. Tese de Doutorado em Educação, São Paulo, PUC,
2010, p. 43.
12 Idem, ibidem.
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