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Ensaio
INFORMAÇÃO
Notas para uma teoria discursiva crítica da informação
RESUMO
Objetivo: o artigo apresenta notas iniciais para uma teoria discursiva crítica da informação.
Método: a teoria baseia-se em Habermas, que considera o Discurso uma forma especial de Agir Comunicativo para a construção da compreensão
intersubjetiva. O discurso é o método que os sujeitos utilizam para resolver conflitos sobre algo fora do mundo e para construir acordos teóricos
e práticos. O Discurso entre sujeitos tem função de validação pragmática das expressões e representações do mundo da vida. Habermas observa
que os acordos por argumentos devem corresponder ao mundo objetivo.
Resultado: a partir desses pressupostos é feito o esboço de uma teoria crítica da informação. Informação é construção de sentido e
representação, mas também é acordo intersubjetivo sobre algo que existe no mundo.
Conclusões: Assim, não há informação externa, antes ou depois da comunicação. A informação faz parte da comunicação, nas interações
mediadas pela linguagem.
ABSTRATO
Objetivo: o artigo apresenta notas iniciais para uma teoria crítica do discurso da informação.
Métodos: Decorre da elaboração de Habermas, que considera o Discurso uma forma especial de Ação Comunicativa para construir a
compreensão intersubjetiva. O discurso é o meio que os sujeitos utilizam para resolver conflitos sobre algo no mundo, trabalhando para construir
acordos teóricos e práticos. O discurso entre sujeitos tem a função de validar pragmaticamente expressões e representações do mundo da vida.
Habermas observa que os acordos alcançados pela argumentação deveriam corresponder ao mundo objetivo.
Resultados: com base nesses pressupostos, delineia-se uma teoria crítica da informação. A informação é a construção de significado e
representação, mas também é um acordo intersubjetivo sobre algo no mundo.
Conclusões: assim, não há informação externa, antes ou depois da comunicação. A informação faz parte da comunicação, nas interações
mediadas pela linguagem
1. INTRODUÇÃO
Este artigo apresenta notas iniciais para uma teoria crítica do discurso da informação. Este
teoria decorre das teorias de Habermas, que considera o discurso uma forma especial de
a ação comunicativa, após sua virada linguística, traz à tona um cognitivismo significativo e
elementos do construtivismo.
Este é o primeiro artigo produzido como resultado de um projeto de pesquisa de longo prazo com
um objetivo específico de desenvolver uma teoria discursiva crítica da informação no contexto brasileiro
procuramos desenvolver esta teoria. Duas teses de doutorado no IBICT: Gonçalves (2014) e Maia
O discurso é o meio que os sujeitos utilizam para resolver conflitos sobre algo no
mundo, trabalhando para construir acordos teóricos e práticos. Discurso entre sujeitos
enquanto cria laços sociais. Habermas observa que os acordos alcançados pela argumentação
Com base nesses pressupostos habermasianos, uma teoria crítica do discurso da informação com
que está associado à ação comunicativa. As informações são tratadas de acordo com
Como a informação aparece de forma residual diante dos propósitos comunicativos, este texto
tem como objetivo refletir sobre o papel teórico da informação para os intentos consensuais de
perspectiva do Discurso, pois é no seu advento teórico que o processo informacional anterior
para a Pesquisa Social, a teoria da ação comunicativa de Habermas está entrelaçada com a
como um sistema formal. Considera-se que “a linguagem possui uma estrutura formal que é permeada
tendo elementos cognitivos, construtivistas e pragmáticos. A informação surge como um recurso social
por idioma.
entender que a “virada” nada mais é do que uma mudança radical na questão filosófica
sobre os elementos centrais da nossa experiência, que, portanto, passa a se desenvolver de forma diferente.
proposições (uma análise sintático-semântica rigorosa), acreditando que este é um passo anterior
No que diz respeito à virada pragmática, que ocorre posteriormente na virada linguística, pode-se
pode-se dizer que isso ocorre devido a um esgotamento da mera análise proposicional da linguagem.
Após a virada pragmática, ao contrário, a verdade de uma afirmação também pode ser demonstrada
com base em razões que podem ser reconhecidas por uma comunidade de indivíduos participantes
interação em que as pessoas envolvidas concordam em organizar seus planos, o acordo alcançado
em cada caso é medido pelo reconhecimento intersubjetivo das reivindicações de validade. Dentro do estojo
com os outros, levantam reivindicações de validade dos seus atos de fala, mais precisamente reivindicações de verdade,
reivindicações de correção e reivindicações de sinceridade, pois se referem a algo no mundo objetivo (como
a totalidade dos estados de coisas existentes), a algo no mundo social comum (como o
DE GÓMEZ, 2009a).
Na ação estratégica, um sujeito interage com o outro para motivar um objetivo desejado.
uma ação de adesão – e isso se deve ao efeito comprometedor que a oferta de um discurso
e verdade. Porque, “no último minuto”, as evidências conclusivas e os argumentos convincentes falham
e opiniões bem fundamentadas podem ser falsas, apenas a qualidade do discurso de verificação da verdade
processo está subjacente à esperança racional de que fundamentos mais sólidos e informações acessíveis
estão verdadeiramente disponíveis e, no final, também “contam”. Inconsistências percebidas, que despertam a
suspeita "de que nada é discutido aqui", manifestam-se pela primeira vez quando os participantes relevantes cessam
a serem incluídas, contribuições relevantes são reprimidas e posições de sim e não são tomadas e
não são manipulados ou condicionados através de outros tipos de influência (HABERMAS, 2002, p.
69).
Os atos de fala têm reivindicações de validade e estão sujeitos a um processo de validação até que sejam
construir sobre as condições de interação através da linguagem e seu papel central para um processo libertador
Educação. Freire revive a tradição do diálogo como um processo dialético e baseado em investigação,
e acreditar que, por meio dela, somos capazes de olhar o mundo e a nossa existência de uma forma
mudando a realidade.
A interação mediada pela linguagem impulsiona o pensamento crítico baseado na investigação em relação a
a condição humana no mundo. É através dessa interação que podemos ver o mundo
de acordo com a nossa perspectiva. Além disso, a interação mediada pela linguagem implica uma
a práxis social, que é o compromisso entre a palavra falada e a nossa ação humanizadora.
Abrem-se portas para repensarmos a vida em sociedade, discutirmos a nossa cultura e a nossa educação,
e a possibilidade de nos comportarmos de outra forma, o que transforma o mundo que nos rodeia (ZITKOSKI,
2010).
objeto cognoscível, mediado por sujeitos cognoscentes, rende-se ao seu desvelamento crítico
A partir de uma perspectiva cognitiva, analisa-se a forma como as informações são recebidas pelos sujeitos
levando em consideração os processos mentais realizados por eles. A informação, portanto, seria
ser o que provoca a mudança no estado mental do indivíduo. Capurro (1992, p. 82) diz que “o
“conhecimento potencial”.
Belkin (1990) propõe uma abordagem cognitiva para questões informacionais. A facilitação
da comunicação entre os seres humanos é o que está em questão, pois a informação é capaz
negociação com outros que a relação entre indivíduos com liberdade de ação é
como pertinente a dois temas é assim elaborado a seguir: (i) comportamento de busca de informação e
comportamentos. “Na verdade, o conhecimento não vem nem do sujeito [...] nem do objeto [...], mas
A Teoria Social Cognitiva é uma teoria derivada da psicologia que explica como os indivíduos
dentro dos sistemas sociais, realizam múltiplos processos humanos, incluindo a aquisição e
“Nós, humanos, nos encontramos no mundo, com o mundo e com os outros, como concretamente
seres situados e em processo de construção mútua”, diz Freire (1987, p. 39, nosso
tradução). O mundo a que Freire se refere permite a “intenção” das nossas consciências. Nós
podemos atuar com base nos propósitos que estabelecemos. Dessa forma, criamos novas ideias, produzimos
A linguagem não é reflexo de uma ação, é a própria ação de um sujeito que a coloca em
prática. O Construtivismo é uma regra que rege o Discurso, justificado pela ideia de que os indivíduos
passar por etapas para construir e adquirir conhecimento. A construção do Discurso é um processo social
produção, cuja comunicação permite aos sujeitos dar sentido, não apenas
mundo, trabalhando para construir acordos teóricos e práticos. Discurso entre sujeitos
estão cientes das questões e implicações dos tópicos de discussão. As diferentes necessidades, interesses
e as opiniões de todas as partes envolvidas devem ser discutidas em público para que outros possam
processo que, em relação ao propósito de um acordo racionalmente motivado, tem que satisfazer
mas uma perspectiva dinâmica interativa que alude à aprendizagem. Portanto, um importante
distinção pode ser feita entre diálogo e discurso: o primeiro opera em direção
esclarecimento e o segundo para a construção.
estabelecido de forma intensamente neológica ou, pelo menos, de uma forma que não é usual no
senso comum. A “nota preliminar do tradutor” escrita por Guido Antônio de Almeida
Em português, essas palavras apresentam fortes semelhanças em seus contextos de uso. No entanto,
a palavra Diskurs, que escrevemos com letra maiúscula, é usada por Habermas como
termo técnico que anuncia um conceito. Em alemão, Diskurs é uma palavra antiquada, o
de significados que Habermas traz, ou seja, o Discurso como “uma conversa animada ou uma detalhada
Esta observação textual é valiosa na medida em que Habermas introduz um aspecto relativo à
usos de Diskurs que não são comuns entre os falantes de português, especificamente: o
vivacidade com que os sujeitos pronunciam seus discursos, em peças para falar em público, por exemplo,
ou argumentos sobre diferentes pontos de vista, não tem uso comum em português. Dito isto, em
para enfatizar o significado do uso de Habermas, a palavra Discurso deve ser enfatizada
a compreensão é baseada.
interação mediada pela linguagem que pode ser esclarecida pela etimologia da palavra. Diálogo
vem do grego dia-logos, que significa através da conversação, ou seja, uma conversa recíproca
conversa entre duas ou mais pessoas. Ao contrário do diálogo, o Discurso deriva do latim
termo discursos, que significa fugir, correr aqui e ali, dispersar. Constitui um
situação conversacional em que as contribuições de um e de outro estão relacionadas e
participantes, o Discurso busca compreensão por meio de uma discussão pública de assuntos separados
esfera pública. A escolha de Habermas pelo Discurso é atribuível ao seu ceticismo sobre uma
esfera política que vai além do nível pessoal. O discurso é uma forma especial de
Na ação comunicativa, os falantes são motivados por outros a agir racionalmente devido a
entre todos os envolvidos pode ser compreendido levando-se em conta os estudos de Austin, que
fornecer à fala um sentido de ato, que não é assertórico (que descreve algo), mas
O discurso pode ser entendido como a reconstrução das intuições da vida cotidiana
que apoia uma avaliação imparcial dos conflitos de ação e apenas aqueles que podem ser
aceita por todas as partes interessadas pode ser considerada válida. A argumentação é baseada na
(HABERMAS, 2003).
Habermas (2010) explica a reivindicação de validade com base em afirmações: a verdade é uma validade
afirmam que nos associamos a declarações à medida que as fazemos. As afirmações pertencem à classe
de atos de fala constantes. Ao afirmar algo, atesto a afirmação de que a afirmação que fiz
feito é verdade. Posso afirmar esta afirmação de forma legítima ou ilegítima. As afirmações não podem ser nem
É possível esclarecer o que é uma reivindicação de validade usando o exemplo das reivindicações legais. PARA
reivindicação pode ser afirmada, isto é, executada, pode ser contestada e defendida, rejeitada ou
verdadeiramente reconhecido pode ter muitas razões (ou causas). Contudo, se e enquanto a "coisa
em si" fornece razão suficiente para que uma reivindicação de validade seja reconhecida, dizemos que é
reconhecido porque é, exclusivamente, legítimo (ou parece legítimo para aqueles que
reconhecê-lo). Uma reclamação é considerada legítima se e na medida em que possa ser sustentada. “É isso
a validade legítima de uma reivindicação garante a confiabilidade com que as expectativas resultantes
avaliação dos outros – ou seja, o julgamento de todos os outros com quem alguém poderia
interagir por meio da linguagem. A condição para a veracidade das afirmações é a concordância em
poder formativo desta função – considerando que o cerne dos processos de aprendizagem é o
algo
[...] O mundo objetivo não é mais algo a ser retratado, mas apenas o ponto de
referência comum de um processo de compreensão mútua entre membros de uma
comunidade comunicacional que se entendem sobre algo no mundo (HABERMAS,
2004, p. 234, tradução nossa).
O conceito discursivo de verdade deve levar em conta que a verdade de uma afirmação
– dada a impossibilidade de acesso direto a condições de verdade não interpretadas – não pode ser
medido por “evidências peremptórias”, mas apenas por razões justificativas. A idealização de
procedimento que, por meio de uma consideração sensível de todas as vozes, temas e
escolhido pelo orador para sua declaração. Portanto, a verdade é reivindicada para declarações sobre
pragmática universal. Isso significa que a teoria da verdade de Habermas afirma que quando a linguagem é
usados, avançam-se em afirmações válidas que devem ser justificadas por meio do discurso.
Por esta razão, a teoria discursiva da verdade é um processo discursivo de compreensão com
Habermas (2004), afirma que diferentes linguagens podem produzir diferentes visões de mundo.
Ele acredita que a linguagem é um elemento constitutivo da experiência e da identidade, mas argumenta
que os meios de ação constituídos por uma visão de mundo linguística operada à luz de uma
racionalidade comunicativa que impõe aos participantes uma orientação baseada na validade
reivindicações.
(baseado na categoria de mundo da vida) e Universalismo (ancorado na ideia de que uma validade
reivindicação constitui uma reivindicação universal). Em “Verdade e Justificação”, Habermas afirma que o
reivindicações de revitalização ou validade de um ato de fala, está sempre ligada a uma questão intersubjetiva de
Discurso, delineia-se uma teoria crítica da informação, tendo caráter cognitivo, construtivista e
González de Gómez (2009a) afirma que informação é o que constitui dois pontos de
jeito de ser. Aponta para a dimensão de partilhar com outros práticas práticas tematicamente diferentes.
e/ou possibilidades teóricas de divulgação mundial.
expectativas e o que acontece nas nossas relações atuais com o mundo. Por outro lado,
GÓMEZ, 2009b).
Assim, a informação constitui uma área de negociação entre o mundo da vida e o
GÓMEZ, 2009a).
objetos ou estados de coisas no mundo), mas seriam expressos argumentos que serviriam para justificar
ou rejeitar reivindicações de validade baseadas em investigação (GONZÁLEZ DE GÓMEZ, 2009a).
Todo uso social da linguagem inclui a matriz dialógica do nós-outro (ou ego
alterar) relacionamento. Nos contextos do Discurso, não se impõem relações lógicas formais entre as
outro em uma conversa, devem adotar reciprocamente as posições de falante e ouvinte (GONZÁLEZ
DE GÓMEZ, 2009a).
A partir da virada linguística de Habermas, a teoria discursiva da verdade foi proposta como
uma tentativa de sair do dilema da teoria da verdade por correspondência e de
oferecem a tentativa de combinar a compreensão da referência transcendente em relação à
linguagem com uma compreensão, imanente à linguagem, da verdade como um ideal
assertividade. Capurro (1992) enfatiza a virada cognitiva. Esta visão abandona a idéia de
informação como uma espécie de substância fora da mente e procura o fenômeno da
cognição humana como condição necessária para a determinação do que pode ser chamado
informação, mas não considera a dimensão pragmática da existência humana.
Nesse sentido, o conceito de verdade como assertividade ideal não considera a
possibilidade de nossas justificativas serem falíveis. Por esta razão, objeções convincentes foram
elevado à teoria discursiva da verdade e à ideia de que o que pode ser racionalmente aceito em
circunstâncias ideais é verdadeira (LIMA; CORBO, 2013).
Habermas mudou sua concepção de verdade para uma concepção pragmática de verdade que
preserva a justificação como um processo de verificação da validade da reivindicação de verdade do
conteúdo proposicional dos atos de fala. Analisando a função cognitiva da linguagem no
dimensão de uma prática discursiva e de referência e verdade dos enunciados, Habermas
desenvolve uma concepção pragmática de cognição – a função cognitiva da linguagem é
associados aos contextos de experiência, ação e justificação discursiva. O resultado é
a suposição de que a função representacional e comunicativa da linguagem
pressupõem-se mutuamente, isto é, são equiprimordiais.
Habermas quer um realismo que pressupõe objetos que tenham um caráter extralinguístico
existência, mas as reivindicações de verdade em atos de fala que descrevem este mundo só podem ser contestadas
dentro da linguagem.
A questão da veracidade dos documentos é desafiadora, pois é preciso avaliar o que está
a relação entre o acesso à informação através dos atos de fala do depoimento e
os documentos que surgiriam na esfera da ação comunicativa, argumentos discursivos
e aprendizagem. Nesse sentido, o conceito de verdade segundo Habermas contribui para a
reflexão entre informação, documentos e verdade.
5 NOTAS FINAIS
A teoria crítica desenvolvida por Habermas em sua primeira fase, inspirada na obra de Hegel
A maioria dos autores atribui à linguagem uma dupla função: representar e interpretar
coisas e acontecimentos (significante e significado, forma e conteúdo). Habermas afirma que a linguagem
tem uma terceira função: é também um elemento constitutivo da sociedade. É com e dentro da linguagem
transforma as coisas que são vistas na informação ocorre dentro da dinâmica interativa
Os sujeitos se esforçam para reconstruir a compreensão racional por meio da discussão. O discurso é o
significa reavivar a compreensão que foi perdida devido ao uso contínuo da linguagem.
Outra questão importante no que diz respeito ao desenvolvimento de uma informação discursiva crítica
baseado no mundo objetivo. Sinceridade e retidão são necessárias, mas não são suficientes
necessário.
Conclui-se, portanto, que a informação não é mero processamento individual, mas sim o
processo.
REFERÊNCIAS
CAMPOS, Milton N. Integrando Habermas, Piaget e Grize: contribuições para uma Teoria Crítica-Construtivista
da Comunicação. Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia, Porto Alegre, v. 21, não. 3, pág. 966-996,
3 de fevereiro. 2014. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/
index.php/revistafamecos/article/view/18777.
Acesso em: 23 nov. 2022.
CAPURRO, Rafael. Para que serve a ciência da informação? Uma reflexão filosófica foi publicada.
In: Vakkari, Pertti; Cronin, Blaise (ed.). Concepções de Biblioteconomia e Ciência da
Informação: perspectivas históricas, empíricas e teóricas. Londres: Taylor Graham 1992, p. 82-98.
FREIRE, Paulo. Ação cultural pela liberdade. 5ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
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HERMANN, Nadja. Palestra sobre Jürgen Habermas. Rio de Janeiro. 2012. Aulas
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Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro. Apostila.
LIMA, Clóvis RM de; CORBO, Comissão da Verdade Dayo DS: os documentos são válidos
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ZITKOSKI, Jaime J. Dicionário Paulo Freire. In: STRECK, Danilo et al. (org.). Dicionário
Paulo Freire. São Paulo: Autêntica, 2010.
NOTAS
CONTRIBUIÇÃO DO AUTOR
Concepção e elaboração do manuscrito: CRM de Lima, M. Gonçalves, MR Maia
Discussão de dois resultados: CRM de Lima, M. Gonçalves, MR Maia
Revisão e aprovação: CRM de Lima, M. Gonçalves, MR Maia
FINANCIAMENTO
Não aplicável.
CONFLITO DE INTERESSES
Não aplicável
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EDITORA
Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação. Publicação no Portal de Jornais da
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editores ou da universidade.
EDITORES
Edgar Bisset Alvarez, Ana Clara Cândido, Patrícia Neubert, Genilson Geraldo, Mayara Madeira Trevisol, Jônatas Edison da Silva,
Camila Letícia Melo Furtado e Beatriz Tarré Alonso.
HISTÓRICO
Recebido em: 13/02/2023 – Aprovado em: 04/07/2023 - Publicado em: 04/08/2023.