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O Édito da Restituição foi imposto em 6 de março de 1629 pelo Imperador do Sacro Império
Romano-Germânico, Fernando II, aos alemães. O objetivo era anular a “Paz de Augsburgo”,
no qual estabeleceu um período de paz entre católicos romanos e protestantes luteranos, e
a partir disso, obrigar os protestantes a devolver as terras católicas para o Imperador.
Assim, nenhuma terra católica poderia ser controlada pelos luteranos. A consequência
disso, foi a fuga de milhares de protestantes para o nordeste da Alemanha, onde a
influência de Fernando II era mais fraca.
A Paz de Alais, conhecida como “Édito da Graça de Alais” ocorreu em 1629, e foi
promulgado por Richelieu, Cardeal e primeiro ministro da França. Richelieu manteve o
“Édito de Nantes”, o qual ordenava a liberdade de culto e igualdade religiosa entre católicos
e huguenotes. No entanto, a Paz de Alais determinou a anistia aos huguenotes, mas os
proibiu de deter as praças fortes. O Cardeal Richelieu na situação de proteger a França
contra o avanço do Sacro Império (Os Habsburgo) decidiu conceder liberdade religiosa para
os protestantes franceses em seu território, afim de dissipar as guerras religiosas e garantir
a sobrevivência do Estado Francês.