Autarquia Educacional do Vale do São Francisco - AEVSF

Faculdade de Petrolina – FACAPE

Curso: Administração
Disciplina: Gestão Estratégica de Pessoas (G.E.P)
Turno: Noturno
Aula do dia 28/09/2023
Aluna: Ocielma Nunes da Rocha Matrícula: 24330
Prof. Me. Antonio de Santana Padilha Neto

4ª Atividade avaliativa da 1ª UNIDADE (valendo 2,0 pontos)

FICHAMENTO (Artigo Científico)

➢ Título: CONTROLLER: AS PRINCIPAIS HABILIDADES, COMPETÊNCIAS E

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS NA EXECUÇÃO DA FUNÇÃO NAS
ORGANIZAÇÕES.

https://web.archive.org/web/20180416101730id_/http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.p
hp/contabilidade/article/viewFile/1411/pdf

Fragmento Citação
do artigo
científico
Fragmento “Todos os dias, o fluxo de informações dentro de uma empresa fica mais complexo,
01 do artigo exigindo cada vez mais um número maior de dados para auxiliar à tomada de decisões.”

(pág. 76) Isso porque com os avanços tecnológicos nasce a necessidade de cada vezes mais as
organizações se adaptarem a esses processos, pois caso opte por não investir nesses
sistemas acarreta inúmeros problemas na tomada de decisão que impactarão na
produtividade e lucratividade.

Fragmento “A Contabilidade Gerencial é definida por Crepaldi (2004, p. 20) como o ramo da
02 do artigo contabilidade que tem por objetivo proporcionar aos administradores de empresas
instrumentos que o auxiliem em suas funções gerenciais. A Contabilidade Gerencial é
(pág. 77) voltada para uma melhor utilização dos recursos econômicos da empresa, através de um
adequado controle de informações. Num sentido mais amplo, ela está voltada única e
exclusivamente para a administração da empresa, procurando suprir informações que se
adaptem de maneira válida e efetiva no modelo decisório do administrador
(FERNANDES, KLANN E FIGUEIREDO, 2008).”

A sinergia entre o contador e o administrador na Contabilidade Gerencial é crucial para o

sucesso empresarial. O contador fornece as informações precisas e confiáveis, enquanto o
administrador as utiliza de forma estratégica para orientar a empresa na direção correta.
Juntos, eles desempenham um papel essencial na gestão eficaz dos recursos e no alcance
dos objetivos organizacionais.
Fragmento “A Controladoria é vista por vários autores como órgão de staff, e por outros como um
03 do artigo departamento quando assemelhada às funções de um gerente de contabilidade dentro de
uma estrutura organizacional, subordinado ao principal executivo financeiro da empresa,
 (pág. 78) assessorando a gestão, fornecendo medidas de alternativas econômicas e financeiras que
possam influenciar na solução de problemas (SOUZA, 2011).”

A Controladoria é, de fato, um departamento fundamental que exerce influência direta

sobre a diretoria e outros níveis de gestão, fornecendo informações e análises que são
essenciais para a tomada de decisões econômicas e financeiras da organização. Os
profissionais da Controladoria devem possuir conhecimentos sólidos e habilidades
necessárias para desempenhar suas funções de forma precisa e confiável. Suas análises e
sugestões devem ser embasadas em dados corretos e bem interpretados, pois qualquer
orientação equivocada pode ter impactos negativos em toda a estrutura organizacional.
Em resumo, a Controladoria desempenha um papel crítico ao garantir que as decisões
tomadas pela alta administração sejam informadas, bem fundamentadas e alinhadas com
os objetivos da empresa. Suas contribuições são vitais para o sucesso e a sustentabilidade
do negócio.

Fragmento “A característica do controller é a de ser o executivo de normas, controles, metas,

04 do artigo objetivos, orçamentos, contabilidade, finanças e informática (CREPALDI, 2004).”

(pág. 79) Portanto, entende-se que o Papel do Controller é desempenhar um papel central na
Controladoria, sendo o responsável pelo departamento e pela condensação de informações
oportunas aos gestores. Sua atuação é fundamental para o suporte de informações em
todas as etapas do processo de gestão.
Fragmento “O controller é o dirigente da contabilidade, aquele que supervisiona e mantém os
05 do artigo arquivos financeiros formais da empresa, embora suas funções não se limitam apenas as
funções contábeis, o que mais se espera é que ele expanda sua atuação ao
(pág. 79) desenvolvimento da contabilidade em aplicações gerenciais (FIGUEIREDO, 2004).”

No entanto, a definição vai além, ressaltando que o escopo do controller não se limita
apenas às funções tradicionais da contabilidade. A expectativa é que o controller vá além
da supervisão dos registros financeiros e se expanda para o desenvolvimento da
contabilidade em aplicações gerenciais. Isso implica que o controller deve desempenhar
um papel proativo no uso estratégico da contabilidade, fornecendo informações valiosas
para a tomada de decisões gerenciais.

Fragmento “A postura do controller frente à administração também é motivo de estudos. Sathe (1983)
06 do artigo identifica quatro tipos de controller segundo sua postura, são eles: independente,
envolvido, dividido e forte. Seu trabalho finaliza que o mais apropriado para as
(pág. 79) organizações é o controller forte, pois um único profissional serviria como contraponto
para a administração e, ainda, seria responsável pela geração de relatórios, obtendo um
desempenho mais eficiente.”

A postura de "controller forte" parece ser a mais apropriada para muitas organizações,
pois promove um equilíbrio entre imparcialidade e envolvimento estratégico. No entanto,
é importante considerar que a eficácia dessa abordagem pode variar dependendo do
contexto organizacional, da cultura empresarial e da natureza das operações. Uma
abordagem híbrida, que considere a flexibilidade para ajustar a postura do controller de
acordo com as necessidades da organização em diferentes momentos, pode ser uma
maneira eficaz de otimizar a contribuição do controller para o sucesso organizacional. O
essencial é que o controller seja capaz de equilibrar as responsabilidades contábeis com o
envolvimento estratégico, garantindo a eficiência operacional e a sustentabilidade
financeira da empresa.

Fragmento “Oliveira et al (2002, p. 21) ressalta que para enfrentar os novos desafios o controller deve
07 do artigo possuir novas habilidades, como práticas internacionais de negócios, controles
orçamentários, planejamento estratégico. Enfatizam também, que o controller precisa ser
(pág. 80) um profissional de fácil relacionamento e extremamente hábil para vender suas ideias.”

Além das habilidades mencionadas, a formação contínua e a capacidade de adaptação

contínua são cruciais para o controller. Manter-se atualizado com as tendências
emergentes e as demandas do mercado é um fator-chave para garantir a eficácia do papel
do controller e sua contribuição para o sucesso organizacional. O equilíbrio entre
habilidades tradicionais e emergentes é essencial para enfrentar os desafios dinâmicos do
mundo dos negócios com sucesso.
Fragmento “o Controller no exercício de suas funções principais, além do conhecimento técnico que
08 do artigo lhe é exigido, como, planejamento e controle, área tributária, mercado financeiro,
contabilidade, orçamento empresarial e outras, este profissional deve também ter a
(pág. 80) habilidade necessária para a formação de talentos profissionais, treinando, capacitando e
mostrando horizontes e perspectivas para os que com ele trabalham.”

Em suma, o controller, além de suas habilidades técnicas, também é visto como um líder
na área contábil, como um agente-chave que desempenha um papel fundamental no
desenvolvimento de talentos e no fortalecimento da equipe. Isso não apenas aprimora o
desempenho individual, mas também contribui para a eficiência e eficácia coletiva da
equipe, alinhada com os objetivos e estratégias da organização. A formação de uma
equipe bem capacitada e motivada é um componente crucial para o sucesso duradouro de
qualquer empresa.

Fragmento “O controle para ser eficaz precisa apontar as irregularidades com tempo suficiente para
09 do artigo permitir uma ação corretiva. Os tipos de controle modificam de uma empresa para outra, e
dependem de fatores como: cultura da organização, tamanho, hierarquia e outros. O
(pág. 80) desenvolvimento contínuo das empresas e o aumento da competitividade exige
conhecimento dos gestores de novas ferramentas de trabalho que propiciem inserir
mudanças e permitam obter resultados positivos (D’AVILA E OLIVEIRA, 2002).”

Quando se há uma deficiência na otimização dos controles isso afeta o progresso da

organização infelizmente isso é um problema enfrentado por muitas empresas,
independentemente de seu tamanho ou setor. Uma gestão inadequada dos controles pode
levar a diversos problemas e impactar negativamente o desempenho e avanços do
negócio.
“Para Taylor (1995), a administração carece de um sistema de controle que permita a
Fragmento identificação imediata de fatores internos e externos que possam afetar os negócios da
10 do artigo empresa, para que seja feitas uma análise e avaliação dos impactos que poderão ocasionar
nas operações, na lucratividade, nos ativos e passivos e no seu futuro.”
(pág. 81)
A percepção da necessidade de um sistema de controle eficaz não é um fenômeno recente.
É um entendimento fundamental que remonta ao início da teoria da administração e
continua a ser uma prioridade crucial para as organizações na gestão contemporânea. A
capacidade de implementar e manter eficazmente esses sistemas de controle será cada vez
mais determinante para o sucesso das organizações no futuro.
Fragmento “A Gestão investe na melhoria do clima organizacional, no aprimoramento dos recursos
11 do artigo técnicos operacionais, na maximização dos resultados, na profissionalização e
qualificação da mão de obra e na real rentabilidade econômica do negócio. A Gestão
(pág. 81) capacita a empresa a julgar, decidir e agir, ou provocar ação no tempo correto, corrigindo,
qualificando e auditando o desempenho empresarial (MULLER, 2010).”
.
Um ponto interessante a se destacar desse trecho é a importância de Investir na
capacitação e qualificação dos colaboradores pois é um investimento estratégico.
Funcionários bem treinados são mais produtivos, inovadores e eficazes na execução de
suas tarefas, o que contribui diretamente para a eficiência e a qualidade dos serviços ou
 produtos oferecidos pela empresa.
Fragmento “Segundo Carbone et al (2009, p. 75), a competência pode ser classificada em dois tipos:
12 do artigo sendo a primeira humana ou individual e a segundo organizacional. A competência
organizacional “é definida com atributos da organização, que confere vantagens
(pág. 82) competitivas que geram valor distintivo, percebidos por clientes e dificeis de ser imitados
pelos concorrentes.”

a distinção entre competência humana/individual e competência organizacional é central

para uma estratégia eficaz. As organizações devem identificar suas competências
distintivas, alavancar as competências individuais de seus membros e garantir que essas
competências se traduzam em vantagens competitivas que sejam percebidas e valorizadas
pelos clientes. A inovação contínua e a proteção adequada dessas competências são
críticas para manter uma posição forte no mercado.
Fragmento “Quadro 2 Competências: Ter visão proativa. / DESCRIÇÃO: Ter visão proativa e
13 do artigo preocupada com o futuro, visto que pouca coisa pode ser feita, na prática, com a análise
restrita aos fatos passados, que não podem mais ser gerenciáveis.”
(pág. 82)
Em síntese, uma abordagem equilibrada que aprende do passado, mas olha para o futuro
de maneira proativa é essencial para a gestão eficaz. As organizações devem utilizar o
passado como um trampolim para moldar um futuro melhor, sempre com foco em ações e
estratégias que tragam valor e vantagem competitiva.
Fragmento “Quadro 2 Competências: Assumir o papel de conselheiro e de consultor. /
14 do artigo DESCRISÇÃO: Sempre que possível, assumir a posição de conselheiro ou exercer o
papel de consultor na busca de soluções para os problemas, nunca a de critico. Se for bem
(pág. 83) sucedido neste quesito as demais áreas da corporação lhe estarão abertas, visto que
passara a ser visto como funcionário competente e realmente disposto a contribuir para a
gestão da empresa.”

Adotar uma postura de conselheiro ou consultor é, sem dúvida, uma abordagem positiva
para contribuir para a gestão da empresa. No entanto, é igualmente importante reconhecer
o valor da crítica construtiva, desde que seja apresentada de maneira respeitosa e focada
na busca de soluções e melhorias. O equilíbrio entre essas abordagens pode resultar em
um ambiente organizacional mais produtivo e inovador.
Fragmento “Quadro 2 Competências: Ter capacidade de apresentar propostas. / DESCRIÇÃO: Ter
15 do artigo capacidade de “vender” suas ideias, em vez de procurar impor suas opiniões, por mais
válidas e interessantes que elas sejam.”
(pág. 83)
A habilidade de "vender" ideias é essencial para influenciar e persuadir os outros,
promovendo uma abordagem mais inclusiva e respeitosa. No entanto, é fundamental
equilibrar essa habilidade com a confiança e a assertividade necessárias para expressar
opiniões de forma firme e eficaz, dependendo do contexto e da situação. A flexibilidade e
a adaptação são fundamentais para o sucesso nesse aspecto.