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• O nome do mosteiro deve-se a atividade carvoeira
proveniente do aproveitamento da densa vegetação
florestal da zona para a fabricação de carvão vegetal.
• Deste jeito nos textos mais primitivos aparece
mencionado como Carbonário (1131) e em textos mais
modernos como Karuonario (958), Carbonero (1311),
Carbonieyra (1320), Carguero (o Pai Yepes), Garguero,
Cargueiro ou Gargueiro. Uma denominação curiosa é a
que se faz do lugar como Algalí no diploma de
restauração da abadia feita no ano 999 pelo rei
Bermudo II.
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• Noutros dois documentos, um do ano 1095 e o
outro do século XII, menciona-se o lugar como
retorta. Por último em numerosos documentos
fala-se do lugar ao abrigo do Monte Custodia, o
atual Couto Costoia, do que possivelmente
proviam a pedra utilizada para a sua construção.
• O conhecido como Caminho dos carvoeiros partia
do mosteiro para o mosteiro de Santa Maria de
Aciveiro e à Terra de Montes. O que parece fora
de toda dúvida é que por Carbonário eram
conhecidas estas florestas de densa vegetação
pegadas ao Deza.
FONTES
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• Os dados que se conhecem sobre o mosteiro devem-se
fundamentalmente a três fontes:
• A obra do Pai Antonio de Yepes (1554 - 1618), cronista
da ordem beneditina e que visitou o Carvoeiro no ano
1600.
• A obra do cónego Antonio López Ferreiro, que na sua
obra O niño das pombas pôs como cenário o mosteiro.
• A obra do catedrático Manuel Lucas Álvarez, que
publicou mais de trezentos documentos da coleção
diplomática da comunidade.
FUNDAÇÃO E O PERÍODO DE
ESPLENDOR
EDIFÍCIOS MONACAIS.