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 Guia para Estudo do Livro
As aventuras de Pinóquio – Carlo Collodi

Desenvolvido por Katarine Jordão

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 Introdução

Embora Pinóquio seja uma personagem muito conhecida tanto por adultos quanto por crianças, no
Brasil, de forma geral, a história que se tornou popular foi aquela lançada pelos estúdios Disney em
1940, em forma de animação, que foi apenas baseada na história original. Quando foi lançado, em
plena Segunda Guerra Mundial, tratava-se do segundo clássico lançado por Walt Disney, logo após
o grande sucesso de Branca de Neve e os Sete Anões, de forma que, para conquistar o público
como havia acontecido com o primeiro filme, o enredo da história de Pinóquio foi bastante alterado,
amenizando os aspectos mais fortes do clássico escrito por Carlo Collodi, muito mais antigo.

Pinóquio surgiu quando Carlo Collodi escreveu o primeiro capítulo de “La storia di um burattino” (A
história de um boneco), publicada em 7 de julho de 1881 para o Giornale per i bambini, o primeiro
jornal italiano voltado exclusivamente para crianças. Na semana seguinte foi publicado o segundo
capítulo, e assim sucessivamente, até que, após trinta e seis capítulos, toda a história foi reunida no
livro “As aventuras de Pinóquio”, publicado em 1883. Em 1890, ano da morte de Collodi, o livro já
estava em sua quinta edição.

A história de Pinóquio, mesmo em suas adaptações, é fortemente marcada pelo ensino moral – como
os problemas causados pela mentira e a preguiça. Porém, durante a leitura do clássico, é possível
perceber como as questões são tratadas ali de forma muito mais profunda.

Desde o início Pinóquio demonstra um caráter rebelde e até mesmo maldoso, contrapondo-se ao
amor benevolente e perdoador de Gepeto e da Fada dos Cabelos Turquesa. A questão, talvez, mais
presente em toda a história, é a intensa luta interna travada pela marionete de madeira cada vez que
se defronta com uma situação em que se sente tentada a fazer o que lhe dá mais prazer ao contrário
daquilo que sabe ser a atitude correta – um dilema tão presente no coração humano, que é muito
fácil identificar-se com as batalhas vividas da personagem durante a leitura.

Em seu intenso desejo de ser livre para fazer o que sentisse vontade, Pinóquio se vê constantemente
aprisionado às consequências de suas ações movidas pelo prazer e a história mostrará o longo
caminho percorrido até a compreensão do quanto a liberdade implica o autocontrole, prudência e
demais virtudes que tornam possível uma vida plena. E assim o livro se tornou um dos livros mais
traduzidos do mundo, passando a figurar entre os grandes clássicos da literatura infantil. Que a
história que tem conquistado gerações encante também o coração das crianças por meio do estudo
das virtudes. Sejam bem-vindos à história das Aventuras de Pinóquio! 1

1
Para a elaboração deste material foi utilizada a edição da L&PM Pocket, com tradução de Carolina Cimenti, que tem
como título apenas “Pinóquio”, e não “As aventuras de Pinóquio”, como em outras edições.
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 Orientações para o professor:

O estudo do livro “Pinóquio” está dividido em quatro lições, conforme o Panorama da Divisão das
Lições que você encontra logo após esta seção de orientações.

Este material foi elaborado pensando em momentos de leitura diária (no Panorama você também
encontrará uma sugestão de como dividir a leitura durante dos dias da semana), com uma aula
semanal de cerca de uma hora, separada apenas para o Estudo das Virtudes.

Mas você pode dividir as aulas e leituras como considerar melhor para a rotina da sua família. O
interessante é criar uma rotina com horário e dia certo tanto para as leituras quanto para a aula das
virtudes, para facilitar tanto a sua organização quanto a das crianças.

A leitura em voz alta

A leitura em voz alta – que envolve certo grau de dramatização – exige bastante de quem lê e trechos
muito longos podem se tornar um pouco cansativos para quem lê. Na verdade, quanto melhor e mais
dramatizada for a leitura, menos cansativa ela se torna para quem ouve – e mais cansativa para
quem lê. O ideal é que as aulas aconteçam durante um período confortável tanto para todos.
(Importante observar que tanto o exercício da leitura em voz alta quanto o exercício da escuta
envolvem treino das habilidades de atenção, concentração, imaginação e fluência. Assim, com a
prática, o período de tempo confortável tende a se tornar cada vez maior.

Escrevi no livro “Leitura em voz alta: ideias para inspirar” diversas dicas para quem quer desenvolver
melhor estes momentos em família.2

INTRODUÇÃO AO LIVRO E AUTOR

Antes de iniciar a leitura, é interessante fazer um momento de apresentação do livro com as crianças,
contando mais sobre o livro e sobre a vida do autor. Neste material você encontrará também uma
breve biografia. Para enriquecer este trabalho, além da leitura dos textos indicados, é possível
elaborar com os alunos a construção de Linha do Tempo da vida do autor e o Estudo de Caráter,
ambos feitos a partir da biografia.

2
Para mais informações, consulte no blog “Educar com Sapiência” a aba “Produtos”, ou entre em contato pelo email
contato@educarcomsapiencia.com.

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 ESTUDO DAS VIRTUDES NO LIVRO

Cada aula é realizada a partir da leitura de um trecho do livro clássico. Os planos de aula estão
separados em quatro momentos:

1 – Antecipação da história: momento em que você trabalha com as palavras do vocabulário e faz
uma pequena introdução para despertar a curiosidade pelo que virá.
2 – Hora da história: momento em que você fará a leitura em voz alta
3 – Vícios e Virtudes na História: análise dos vícios e virtudes nas atitudes das personagens
4 – Na história da minha vida: relação que a criança faz entre as atitudes das personagens e sua
própria vida.

Cada lição apresenta ainda uma seção chama “Aprofundando o conhecimento”, com ideias para
aqueles que desejarem utilizar os temas da história para trabalhar conhecimentos gerais com as
crianças.

SUGESTÃO DE DINÂMICA DAS AULAS:

PREPARAR:

 Ler previamente os capítulos/trechos do livro que serão estudados na lição (antes da primeira
lição, ler também a Introdução deste Guia e Orientações para o Professor, além da Biografia
do autor).
 Identificar, no livro, os trechos selecionados para o Estudo das Virtudes e palavras do
Vocabulário, verificando outras palavras e termos cujo sentido seja desconhecido das
crianças e que seria interessante explicar.
 Providenciar material para que as crianças façam o registro das palavras e virtudes
aprendidas, e anotação quanto às reflexões que eles fizeram – em forma escrita ou por meio
de desenhos (você pode separar um caderno especial só para esse momento).

NA AULA:

1. Vocabulário:
Ensinar a palavra indicada no Plano de Aula e solicitar que as crianças anotem o verbete e
sua definição.
Em cada lição foi selecionada uma palavra do capítulo/ trecho do lido livro, que se destaque
no Estudo das Virtudes, apresentada como a primeira palavra do “Vocabulário”.
Para esse momento é importante sempre lembrar às crianças que uma palavra pode ter
diferentes significados, conforme o contexto. Algumas palavras do Vocabulário serão
apresentadas com dois ou mais significados, sendo necessário ensinar as crianças a verificar
qual das definições oferecidas se refere ao significado que a palavra apresenta no contexto
da história. Observe:

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 Explorar (verbo): 1. Tratar de descobrir, investigar; percorrer (estudando ou
procurando). 2. Abusar, tirar proveito de alguém.

No exemplo acima, a palavra explorar é usada na história por uma das crianças que decide
explorar os arredores e a casa. Neste caso, os alunos deverão perceber, durante a leitura,
que se trata da primeira definição apresentada no Vocabulário.

Na sequência do Plano de Aula, são apresentadas outras palavras cujo significado pode ser
desconhecido das crianças. Há uma palavra para cada capítulo. Você pode usar o momento
da antecipação da história para perguntar quem sabe dizer o que estas palavras significam e
então oferecer a definição, de forma que, ao ouvirem a palavra ou expressão, durante a leitura
da história, as crianças relacionem com o que acabaram de aprender. Caso prefira, você
pode explicar o significado durante a leitura da história, apenas “traduzindo” a palavra, assim
que ela for lida, sem interromper o ritmo da narrativa. Como no exemplo abaixo, cuja
explicação foi inserida pelo professor de forma natural, sem precisar interromper a leitura:

“Num dia muito chuvoso, a neblina cobria a montanha e continuamente se juntava,

transformava-se em gotas de chuva e desabava em cântaros [cântaros são potes, ou seja,
chovia muito] sobre os telhados da velha casa...”

2. Antecipação da história:

O trabalho com o vocabulário já é uma boa antecipação para os capítulos que virão. Comentar
os principais eventos da história já lida até o momento e deixar que as crianças tentem
imaginar os próximos acontecimentos, criando certo suspense e despertando a curiosidade
pelo capítulo/ trecho que será lido. Caso prefira, você pode fazer, neste momento, a
explicação das palavras mais difíceis que aparecerão ao longo da história, tomando cuidado
para não contar os detalhes do enredo.
Caso prefira seguir a divisão da leitura em pequenos trechos por dia, você pode conferir no
plano de aula qual a palavra destacada para a leitura daquele dia.

3. Hora da história:

Leitura, em voz alta, dos capítulos referentes à lição daquela semana (por exemplo, na
primeira semana serão lidos os capítulos 1 ao 9 durante a semana, para então fazer a aula
da primeira lição).

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 4. Virtudes e Vícios na história:

 Conversar sobre o que as crianças gostaram ou não na história e o que mais lhes
chamou a atenção nas atitudes das personagens. Deixar que elas digam quais
virtudes identificaram em cada momento.
 Caso elas não tenham encontrado, mencionar os trechos da história e as virtudes/
vícios indicados no material da lição – ou aqueles que você mesmo perceber durante
a leitura.

5. Na história da minha vida:

 Utilizar as questões para reflexão constantes no Plano de Aula deste Guia, ou outras
questões que considere pertinentes.
 Deixar que as crianças comentem, caso desejem, as situações em que tiveram
atitudes parecidas com aquelas da história lida.
 Solicitar que as crianças anotem o que elas pensaram sobre suas próprias atitudes
durante a história lida.

Este registro não é algo obrigatório, visto que a reflexão pode ser feita apenas oralmente,
mas é interessante incentivá-las a registrar, não apenas para o desenvolvimento da escrita
em si, mas também como um treino da habilidade de reflexão pessoal. Muitas vezes o
exercício de escrever sobras a própria vida permite que a pessoa compreenda suas
motivações e atitudes com maior clareza do que apenas pensando ou falando sobre elas.
Além disso, esse registro permite que mais tarde eles voltem e revejam suas próprias
reflexões, observando seu amadurecimento nessas questões com o passar do tempo.

Desejo que vocês tenham ótimos momentos de leitura e conversa em família!

Com carinho,

Katarine Jordão

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 Panorama de divisão das lições

Leitura Sugestão de divisão da

leitura:

Lição 1 Capítulos 1 ao 9 Dia 1 – Capítulos 1 e 2

Dia 2 – Capítulo 3
Dia 3 – Capítulos 4 e 5
Dia 4 – Capítulos 6 e 7
Dia 5 – Capítulos 8 e 9

Lição 2 Capítulos 10 ao 19 Dia 1 – Capítulos 10 e 11

Dia 2 – Capítulo 12 e 13
Dia 3 – Capítulos 14 e 15
Dia 4 – Capítulos 16 e 17
Dia 5 – Capítulos 18 e 19

Lição 3 Capítulos 20 ao 28 Dia 1 – Capítulos 20 e 21

Dia 2 – Capítulo 22 e 23
Dia 3 – Capítulos 24
Dia 4 – Capítulos 25 e 26
Dia 5 – Capítulos 27 e 28

Lição 4 Capítulos 29 ao 36 Dia 1 – Capítulos 29 e 30

Dia 2 – Capítulo 31- 32
Dia 3 – Capítulos 33
Dia 4 – Capítulos 34 e 35
Dia 5 – Capítulos 36

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 O Autor:Carlo Collodi
Carlo Collodi nasceu no dia 24 de novembro de 1826 na cidade de Florença, na Itália. Seu nome era
Carlo Lorenzo Fillipo Giovanni Lorenzini, mas em sua vida de escritor ele usou o pseudônimo Carlo
Collodi. Seu pai se chamava Domenico Lorenzini e era cozinheiro. Sua mãe, Angela Orzali, era
empregada doméstica. Ambos trabalhavam na casa de um marquês chamado Ginori.
Carlo passou a maior parte de sua infância na cidade de Collodi, onde sua mãe nasceu. Ele teve dez
irmãos, mas sete deles morreram quando ainda eram jovens. Foi em homenagem a esta cidade que
Carlo adicionou “Collodi” ao nome que usaria como pseudônimo quando começou a escrever para
crianças.
Quando jovem, Carlo frequentou o colégio e depois o seminário, visando se tornar padre. No entanto,
logo após sua ordenação, aos 18 anos, ele começou seu primeiro trabalho em uma livraria. Nessa
época, a Itália lutava por sua independência e Carlo começou a desenvolver grande interesse por
questões políticas, e passou a trabalhar como jornalista. Em 1848, aos 22 anos, ele fundou seu
próprio jornal, chamado “Il Lampione” (O Lampião), que fazia piadas e artigos humorísticos sobre a
situação política do país, e que acabou sendo fechado no ano seguinte por ordem do governo. Carlo
criou então um novo jornal, “La Scaramuccia” (A Escaramuça), que conseguiu manter funcionando.
Durante o período da Guerra da Independência Italiana, Carlo se alistou como voluntário para servir
como soldado e defender seu país.
Anos depois, Carlo abandonou o jornalismo e começou a trabalhar traduzindo contos de fada do
francês Charles Perrault para a língua italiana. Seu primeiro livro com contos traduzidos foi publicado
em 1876. Collodi gostou tanto disso que passou então a escrever suas próprias histórias infantis.
Em 1881, aos 55 anos, Carlo publicou o primeiro episódio da “Storia di um burattino” (A história de
uma marionete), no Jornal para Crianças. A história fez um sucesso imediato e ele continuou
escrevendo a história em capítulos semanais publicados no jornal até o ano seguinte. Em 1883 ele
reuniu todos os capítulos em um livro chamado “As aventuras de Pinóquio”. O livro fez também muito
sucesso e mais tarde acabou sendo transformado em filme e traduzido para muitas outras línguas e
Pinóquio acabou se tornando mais famoso que o próprio autor - muitas pessoas conhecem a história
do boneco de madeira cujo nariz cresce quando conta uma mentira, mas poucos sabem dizer o nome
do autor da história.
Carlo Collodi nunca se casou nem teve filhos, mas seu sobrinho, Paolo Lorenzini, inspirado na vida
e obra do tio, se tornou também um escritor, adotando o pseudônimo “Collodi Nipote” (Collodi
Sobrinho). Uma de suas obras foi uma biografia sobre a vida de Carlo Collodi, seu tio.
Carlo morreu no dia 26 de outubro de 1890 aos 64 anos. Muito tempo depois de sua morte, foi criada,
na Itália, a Fondazione Nazionale Carlo Collodi (Fundação Nacional Carlo Collodi), dedicada a
promover a educação e cultura das crianças por meio da famosa obra que se tornou um dos grandes
clássicos da literatura: “As aventuras de Pinóquio”.

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Capítulos 1 ao 9
Respeito
Autocontrole
Trabalho
Humildade
Gratidão
Ofício: atividade
exercida por alguém e que
exige alto grau de
especialização; tarefa,
função.
Petrificado:
transformado em pedra;
paralisado de medo.
Insolente: atrevido,
grosseiro; que não respeita
as regras sociais.
Agourento: que traz
sinais de presságio; visto
como quem traz azar.
Lamúria: lamentação;
queixume.
Pífaros: instrumento
musical parecido com a
flauta.
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A palavra “ofício” vem do Latim officium. Originalmente era usada
para designar um favor feito a alguém em forma de serviço, e
também para os serviços religiosos (até os dias de hoje uma
pessoa que realiza uma cerimônia religiosa é chamada de
“oficiante”). Com o tempo, essa palavra foi usada também para
designar todas as tarefas ou trabalhos que alguém executa com a
finalidade de produzir o seu sustento, e também é chamada de
“profissão”. Geralmente essas tarefas exigiam um certo grau de
conhecimento técnico que levava algum tempo para ser aprendido.
Por isso, o lugar onde os mais habilidosos trabalhavam e os mais
jovens aprendiam as técnicas era chamado de “oficina”. A história
do Pinóquio começa em uma oficina, um lugar de trabalho. Mas
veremos, ao longo desta semana, que nem todas as personagens
parecem gostar muito da ideia de trabalhar ou se esforçar para
conseguir o seu sustento – ou seja, o vício da preguiça. E isso
ainda vai resultar em muita confusão...
Cap. 1 e 2: Mestre Cereja e Gepeto facilmente se deixam dominar
pela raiva, chegando mesmo a bater um no outro. Qual o nome da
virtude que nos ajuda a dominar nossos impulsos e agir de forma
equilibrada? (A virtude do Autocontrole).
Cap. 3: Pinóquio ainda estava sendo feito e já tratava Gepeto, que
seria seu pai, de forma insolente e tão arteira que levou até mesmo
Gepeto para a prisão. Qual a virtude que nos leva a tratar nossos
pais e demais pessoas com a consideração que lhes é devida? (A
virtude do Respeito).
Cap. 4 e 5: Pinóquio não queria ir para a escola porque tinha
preguiça. O Grilo Falante o aconselha a aprender uma profissão
que lhe permitisse ganhar honestamente seu sustento. Qual o
nome da virtude que nos leva a escolher formas honestas de
ganhar o dinheiro que precisamos? (A virtude do Trabalho).
Cap. 6 e 7: Ao se ver em uma situação terrível, inclusive tendo
queimado seus próprios pés, Pinóquio começa a contar para
Gepeto tudo o que aconteceu, colocando a culpa no Grilo e nas
circunstâncias. Qual o nome da virtude que nos leva a assumir
nossos erros e nos arrepender deles? (A virtude da Humildade).
Cap. 8 e 9: Quando Gepeto fica sem seu casaco para comprar a
cartilha de Pinóquio, este se alegra e beija o pai. Qual o nome da
virtude que nos leva a expressar e demonstrar alegria por aquilo
que recebemos? (A virtude da Gratidão).

Biologia: Insetos/ Classe
dos Orthoptera
Artes Mecânicas:
Diferentes tipos de ofícios.
Geografia: Oriente/
Ocidente; peculiaridades da
cultura oriental.
Produção de texto:
escrever um texto dissertativo
sobre as diferentes
características dos grilos. As
crianças não alfabetizadas
podem colorir ilustrações
destes insetos, explicando
oralmente as suas
características.
Portifólio: criar um álbum
(ou acrescentar a ele, caso já
tenham), com recortes de
imagens de grilos e outros
insetos.
Fotografia: as crianças
podem ser desafiadas a tentar
capturar fotografar de perto
um destes insetos,
organizando uma exposição
com as melhores fotos.
Passeio: que tal visitar
uma oficina e aprender um
pouco mais sobre o trabalho
realizado ali e como ele facilita
a vida das outras pessoas?
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 Você já passou por alguma situação em que perdeu o controle
de suas emoções, como a raiva, e acabou batendo em alguém ou
dizendo palavras ofensivas?
 Você se lembra de alguma situação em que tratou seus pais de
forma desrespeitosa, usando um tom irônico ou levantando a voz
ao falar com eles?
 Você já se sentiu como Pinóquio, com preguiça de estudar ou
fazer algum trabalho necessário para conseguir o que precisava?
 Quando algo de ruim acontece como consequência de suas
atitudes, você tem facilidade em reconhecer seu erro, ou percebe
que fica dando justificativas e colocando a culpa em outras
pessoas e situações?
 Você procura demonstrar gratidão aos seus pais e às outras
pessoas por aquilo que elas fazem por você no dia a dia?
Esta lição é uma boa oportunidade para incentivar as crianças a
fazer uma pesquisa sobre os grilos e suas características. Os
maiores podem estudar toda a Classe dos ortópteros (Orthoptera)
e, dependendo da região, tentar encontrar algum destes insetos
para observar de perto as características estudadas.
As crianças poderão gostar ainda de conhecer curiosidades sobre
este inseto, relacionadas a questões culturais. Na China, por
exemplo, por ser considerado um símbolo de sorte, os grilos são
criados em gaiolas como animais de estimação, assim como
acontece com pássaros no Brasil. Outro aspecto cultural relaciona-
se à alimentação. Em alguns países, especialmente no Oriente, os
insetos servem como alimento para as pessoas, inclusive o grilo,
que é considerada uma fonte de proteína em países como a
Tailândia, por exemplo.
É também uma excelente oportunidade para conhecer mais sobre
os diferentes ofícios presentes no seu contexto. É muito comum
ver pesquisas sobre profissões, mas geralmente pouco se fala
sobre as atividades que não são de formação em nível superior
(faculdade), mas exigem grandes habilidades técnicas que levam
muitos anos para serem aprendidas. Como se faz um sapato?
Uma poltrona? Como se entalham detalhes na madeira?
Sapateiros, mecânicos, marceneiros, serralheiros, vidraceiros,
artesãos e outros profissionais podem gostar muito de contar um
pouco de sua história e das habilidades exigidas para o seu
trabalho. No final as crianças podem escrever ou desenhar sobre
o que aprenderam.

Capítulos 10 ao 19
Responsabilidade/ Justiça
Prudência
Trabalho
Integridade
Autocontrole
JUÍZO (sub): 1. Habilidade
de julgar intelectualmente. 2.
Discernimento, sabedoria.
Comédia: Gênero de teatro
ou filme que retrata as
situações da vida de forma
engraçada.
Taverna: (Ou taberna):
Lugar onde se vende vinho
Pantomimas: mímica;
exprimir ideias por meio de
gestos.
Madrepérola: Substância
rosada e brilhante encontrada
no interior das conchas.
Fraude: atitude usada para
enganar outros e obter
vantagem.
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No capítulo 18, quando Pinóquio decide novamente seguir o Gato
e a Raposa para o Campo dos Milagres, a história diz que ele agiu
como todos os meninos que não têm um pingo de juízo. A palavra
“juízo”, neste caso, se refere à habilidade de discernir com
sabedoria as situações da vida. Dizemos que uma pessoa não tem
juízo quando vive tomando atitudes imprudentes e não aprende,
mesmo sofrendo as consequências. É interessante lembrar que
existem quatro dentes que costumam nascer entre os 17 e 21 anos
de idade, sendo conhecidos como “dentes do siso”, ou “dentes do
juízo”. Este é um bom exemplo para mostrar que a sabedoria só se
adquire com o tempo e que, por isso, na infância e adolescência a
melhor forma de ter um bom juízo é obedecendo aos pais e
seguindo suas orientações. Como diz o provérbio de Salomão que
ensina o filho a ouvir o conselho de seus pais e buscar a sabedoria:
“O bom siso te guardará e o discernimento te conservará”.
(Provérbios 2,11).
Cap. 10 e 11: Quando percebe que o Arlequim seria morto em
seu lugar, Pinóquio prontamente se oferece para morrer, visto
que a culpa era sua. Quais virtudes levam uma pessoa a
assumir as consequências por seus atos? (A virtude da
RESPONSABILIDADE e da JUSTIÇA).
Cap. 12 e 13: Pinóquio conta aos desconhecidos que havia
recebido dinheiro e ignora os conselhos do pássaro, deixando-
se levar pelas ideias da Raposa e do Gato. Qual a virtude que
nos leva a pensar nas consequências e agir com sabedoria? (A
virtude da PRUDÊNCIA).
Cap. 14 e 15: Pinóquio cai na cilada da Raposa e do Gato
porque se deixou convencer de que era fácil ficar rico. Qual a
virtude que nos leva a lutar para conseguir nosso sustento de
forma honesta, sem tentar “encontrar atalhos”? (A virtude do
TRABALHO e também a INTEGRIDADE).
Cap. 16 e 17: Pinóquio mente para a Fada Azul dizendo que
havia perdido as moedas. Qual a virtude que nos leva a sempre
falar a verdade? (A virtude da INTEGRIDADE).
Cap. 18 e 19: Ao encontrar novamente a Raposa e o Gato,
Pinóquio já havia decidido fazer a coisa certa, mas acabou se
deixando levar pela vontade de conseguir muito dinheiro. Qual
o nome da virtude que nos faz ser fortes diante das tentações,
permanecendo firmes em nossas convicções e princípios? (A
virtude do AUTOCONTROLE).

Anatomia: Estudo da
arcada dentária
Matemática: Sistema
Monetário
Finanças: Sabedoria na
administração do dinheiro.
Jogos: produzir moedas e
cédulas de papel para fazer
jogos e brincadeiras com
valores do dinheiro (conceito
de fração: metade, no caso
das moedas de 0,50; quarto,
moedas de 0,25, décimo, com
as moedas de 0,10 e inteiro,
moeda de 1,00).
Cofrinhos: decorar três
latinhas ou potes com os
rótulos USAR, GUARDAR e
DOAR, estabelecendo quanto
será destinado a cada pote
(por exemplo, um terço para
cada, ou dividir o dinheiro
ganho em 10 partes e decidir
quantas partes ficará em cada
pote).
Projeto Empreendedor:
descobrir juntos uma
atividade que as crianças
possam fazer para ganhar
dinheiro por meio de seu
trabalho e esforço. Pensar
juntos em algo que poderiam
fazer com parte do dinheiro
como forma de serviço ao
outro (ajudar a alguém que
precise)
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 Se estivesse no lugar do Pinóquio, você se ofereceria para ser
punido, ou deixaria que outra pessoa fosse castigada mesmo
sabendo que a culpa foi sua?
 Você costuma dar informações pessoais a pessoas estranhas?
Você sabe quem são as pessoas em cujos conselhos você pode
confiar?
 Você já desejou ganhar muito dinheiro ou alguma coisa que
queria, sem precisar se esforçar para isso?
 Você é uma pessoa que fala a verdade para as pessoas?
 Você se esforça para agir fazendo a coisa certa, mesmo quando
aparece uma proposta que pareça tentadora para fazer a coisa
errada?
Aproveitando o estudo da palavra “juízo”, é possível trabalhar com as
crianças menores sobre o “dente do siso” (terceiro molar), como
também os nomes e funções de cada dente e a importância da higiene
bucal.
Outra ideia é usar as moedas de Pinóquio para trabalhar um pouco
os conceitos de dinheiro, como contagem dos valores inteiros, ou até
mesmo o conceito de décimo (como a brincadeira de trocar dez
moedas de 10 centavos para trocar por uma moeda de um real). Com
os maiores já é possível utilizar as moedas de valores menores, com
jogos como “complete com moedas até formar um real”, ou montado
uma barraquinha de brincadeira com figuras de objetos que eles
podem fazer “compras” com dinheirinho de brincadeira.
Com os maiores, esta pode ser uma excelente oportunidade de
trabalhar conceitos de finanças, e os três usos do dinheiro (usar,
poupar e doar). Também é possível criar um pequeno projeto de
trabalho que resulte em ganho financeiro (iniciação ao
empreendedorismo) para que eles apliquem o que aprenderam de
forma prática, inclusive aprendendo a usar o dinheiro para ajudar a
quem precisa (virtude do serviço). Caso eles já estejam um pouco
mais avançados no conhecimento matemático, é possível ensinar a
questão dos juros e a diferença entre pagar à vista e a prazo, incluindo
a virtude da fortaleza (paciência) de esperar para comprar quando já
tiver o dinheiro necessário, evitando as dívidas.
Uma ideia adicional é a conversa e anotação dos nomes das pessoas
em quem as crianças podem confiar para ouvir conselhos e como os
pais são sempre a primeira pessoa a quem devem obedecer, se
quiserem ser sábios.

Capítulos 20 ao 28
Humildade
Serviço
Trabalho
Obediência
Bondade
ESMOLA (sub): O que se
dá por caridade aos
necessitados; donativo.
Flagelo: Disciplina; castigo.
Recife: rochedo à flor da
água um pouco afastado da
costa ou da praia.
Argamassa: cimento feito
com cal, areia e água.
Ócio: 1. Descanso, folga.
2.Preguiça, falta de trabalho.
Projéteis: 1. Corpo esférico
ou cônico arremessado pelo
impulso de um explosivo (bala
de canhão ou revólver, p.ex.).
2. Qualquer objeto
arremessado para matar ou
ferir alguém.
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Em um momento desta história, Pinóquio se lembra o que seu pai
havia lhe ensinado sobre pedir esmolas. Você já viu alguém pedir
esmolas? Somos constantemente alertados a não dar esmolas
porque isso alimenta o vício. Por outro lado pensamos: mas, e se
a pessoa estiver realmente necessitada? Neste ponto, a história de
Pinóquio mostra um princípio importante. Aqueles que se
encontram fisicamente incapacitados de trabalhar, realmente
precisam de ajuda para suprir suas necessidades. Aqueles, no
entanto, que possuem saúde, devem ser ensinados e conduzidos
a conseguir seu sustento de forma digna por meio do trabalho. (Há
também pessoas que dependem de doações porque não recebem
salário, mas trabalham em missões ou como voluntários). Esta é
uma boa oportunidade para lembrar não apenas a importância do
trabalho, mas também que todo trabalho é digno. Algumas pessoas
se entristecem quando se veem obrigadas a fazer trabalhos
considerados “menores”, mas devemos sempre nutrir no coração a
gratidão por poder usar nossas mãos e nossa mente para trabalhar.
Cap. 20 e 21: Quando foi libertado da prisão, e depois, preso na
casinha do cachorro, Pinóquio lamenta suas más atitudes que o
levaram àquela situação. Qual a virtude que nos conduz a
reconhecer nossos erros? (A virtude da HUMILDADE).
Cap. 22 e 23: Quando viu a necessidade de Pinóquio, o Pombo
se dispôs a ajudá-lo, levando-o em suas costas. Qual virtude
nos leva a trabalhar pelo bem do outro? (A virtude do
SERVIÇO).
Cap. 24: No “País das Abelhas Trabalhadoras”, Pinóquio
descobriu que todos deveriam ter sua ocupação. Qual a virtude
que nos leva a lutar para conseguir nosso sustento por meio do
esforço? (A virtude do TRABALHO).
Cap. 25 e 26: Quando a Fada decide ser a mamãe de Pinóquio,
ele se compromete a fazer tudo o que ela disser. Qual a virtude
que nos leva a sempre fazer conforme dizem os nossos pais?
(A virtude da OBEDIÊNCIA).
Cap. 27 e 28: Os meninos com quem Pinóquio se envolveu
agiam com maldade contando mentiras, ofendendo e
machucando aos outros. Pinóquio ao contrário, até mesmo
ajuda ao cachorro que o havia perseguido. Qual o nome da
virtude que nos leva a ser corretos e pensar no bem dos outros?
(A virtude da BONDADE).

Ciências: Classificação dos
animais: classes/ alimentação
Matemática: Medidas de
comprimento - quilômetros
Geografia: formas de
relevo: recife (relevo
litorâneo); planície e colina
Jogos: Preparar vários
peixinhos com cores
diferentes (as crianças mesmo
podem ajudar a pintar) e
numerar cada um. Para jogar
basta colocar todos no chão
ou na mesa para ver quem
encontra primeiro o que é
solicitado (Por exemplo: quero
um peixe verde; agora quero
um peixe com número 3, etc)
Fichas dos animais:
preparar fichas com as
principais características de
cada animal da história,
incluindo uma foto no verso.
Pode incluir nome científico e
outras informações como
tamanho, lugar onde é
encontrado ou até
classificação na taxonomia.
Medidas de comprimento:
Fazer uma caminhada pela
casa, com fita métrica ou
trena, descobrindo e
registrando quanto medem os
objetos.
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 Você se lembra de alguma situação em que se arrependeu
muito do que havia feito, reconhecendo seu erro?
 Você gosta de servir aos outros? Qual foi a última vez que você
se ofereceu para ajudar alguém mesmo sabendo que não receberia
nada em troca?
 Se estivesse no lugar de Pinóquio ao chegar no “País das
Abelhas Trabalhadoras”, o que você faria para conseguir dinheiro
para comer?
 Ao lembrar que obediência é atender na primeira vez em que é
chamado, você se considera um filho/filha obediente?
 Você se lembra de alguma vez que agiu com maldade, tentando
prejudicar alguém intencionalmente? E quando agiu com bondade,
tentando fazer o que é correto e bom?
Com as crianças pequenas é possível fazer atividades com os
animais que aparecem nestes capítulos: fuinha, galinha, pombo,
peixe, tubarão, serpente, cachorro. Uma atividade interessante é
apresentar cada animal mostrando imagens e depois deixar que
identifiquem pelo nome. O jogo ao lado pode ser usado para
trabalhar discriminação visual e números.
As crianças um pouco maiores podem aprender ou relembrar a
classificação dos animais. A princípio eles podem observar várias
figuras de animais e tentar encontrar características comuns (cavalo
e cachorro têm quatro patas; pombo e galinha têm penas, etc...). Os
que já conhecem a divisão em classes (Mamíferos, Anfíbios, Peixes,
Répteis e Aves), podem estudar a classificação conforme o tipo de
alimentação (carnívoros, herbívoros e onívoros), a partir do
momento da história que apresenta as fuinhas como mamíferos
carnívoros. As fichas, sugeridas na coluna ao lado, podem ser
usadas para memorização das informações. É possível criar fichas
para cada novo animal que se descobre, seja nesta história ou nos
demais estudos e experiências cotidianas.
Como alguns trechos destes capítulos apresentam trajetos em
quilômetros (Pinóquio ficou a meio quilômetro da Serpente e quando
encontrou o Pombo foi informado que precisava percorrer mil
quilômetros até à praia), esta lição pode ser usada para trabalhar
noção de distância (“Daqui até onde dá meio quilômetro? E mil
quilômetros?) e, com os maiores, medidas de comprimento mais
complexas (milímetro, centímetro, decímetro, etc).
Também é uma boa oportunidade para estudar o que é um recife e
por que eles podem causar naufrágios, além de outras formas de
relevo apresentadas na história como planície e colina.

Capítulos 29 ao 36
Perdão
Humildade
Bondade
Criatividade
Fortaleza
TENTAR (verbo): Induzir
ao que é considerado mal;
provocar no outro a vontade
por algo.
Alabastro: Tipo de minério
que pode ser usado para
fabricação de ornamentos.
Pandemônio: Reunião
barulhenta, confusão;
encontro daqueles que se
associam para fazer o mal.
Zona Tórrida: parte do
planeta situada entre os
trópicos (tórrida= muito
quente).
Voracidade: Apetite
devorador ou destruidor.
Mérito: Merecimento,
demonstração de grande valor
moral ou intelectual.
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Imagine como seria viver em um país onde tudo é só
brincadeira! Imagine nunca precisar estudar, fazer lição, nem
ajudar nas tarefas de casa! Será que um lugar como este existe?
Se você fosse convidado por alguém, deixaria sua família para
ir viver em tal lugar? Parece tentador, não parece? Foi o que
Pinóquio pensou quando ouviu falar sobre esse lugar. A palavra
“tentar”, que aparece no capítulo 30, pode significar o esforço
para conseguir algo, mas também pode ser o verbo usado para
indicar uma tentação. Neste sentido, “tentar” alguém, é provocar
nessa pessoa o desejo para fazer algo que pareça muito bom,
mas na verdade é errado. Será que Pinóquio caiu na armadilha
da tentação? E você, será que acabaria escolhendo viver no
país onde ninguém precisa se esforçar nem estudar?
Cap. 29 e 30: Quando Pinóquio foi em busca da Fada, após
castigá-lo ela torna a tratá-lo bem, apesar de tudo o que ele fez.
Qual a virtude que nos ajuda a decidir não sentir mais tristeza
ou raiva de quem nos ofendeu ou maltratou? (A virtude do
PERDÃO).
Cap. 31 e 32: Quando foi transformado em burro, Pinóquio diz
à Marmotinha que foi tudo culpa de Pavio, que o convenceu a ir
para aquele país. Qual virtude nos leva a reconhecer nossos
erros, sem colocar a culpa em outros? (A virtude da
HUMILDADE).
Cap. 33: O diretor da companhia de palhaços trava o burrinho
Pinóquio com muita crueldade. Qual a virtude que nos leva a
tratar bem as pessoas e animais? (A virtude da BONDADE).
Cap. 34 e 35: Enquanto o Atum pensava que deveria se
conformar e esperar ser digerido pelo Tubarão, Pinóquio decidiu
encontrar uma saída para seu problema. Qual a virtude que nos
leva a buscar encontrar soluções para os problemas? (A virtude
da CRIATIVIDADE).
Cap. 36: Para poder alimentar seu pai, Pinóquio trabalha por
mais de cinco meses, se levantando antes do sol nascer. Qual
o nome da virtude que nos leva a lutar e fazer o que é preciso,
mesmo que seja muito difícil? (A virtude da FORTALEZA).

Ciências: Classificação e
característica dos animais:
equinos/asno; tubarão.
Ciências: Minérios: os dois
diferentes tipos de alabastro e
seus usos.
História: Os tropeiros na
história do Brasil
Geografia: Cartografia:
meridianos e paralelos; zona
intertropical e suas
características.
Atividade Manual: usando
gesso preparado (dissolvido
em água), cobrir pequenas
bexigas com a mistura e
esperar secar. Depois é só
decorar os balões com tinta ou
canetinha, e montar um painel
com os balões coloridos
voando pelo céu.
Fichas dos animais: inserir
ficha com informações sobre o
cavalo e o asno (burro), e ficha
sobre o tubarão.
Medidas de comprimento:
Calcular o tamanho do
Tubarão (um quilômetro).
Produção de texto: Criar
uma narrativa contando como
o Tubarão foi derrotado pelo
Atum.
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 Você se lembra de alguma situação em que perdoou alguém
que lhe tratou mal?
 Alguma vez você já tentou colocar a culpa de um erro seu em
outra pessoa ou situação? Quando?
 Você costuma ser bondoso na forma de tratar os animais e as
pessoas?
 Se estivesse na barriga do Tubarão, você teria se conformado
como o Atum, ou teria tentado encontrar uma solução para sair?
 Você costuma agir como Pinóquio, trabalhando com grande
empenho nas atividades do dia a dia, mesmo que isso exija acordar
cedo?
Os termos estudados no vocabulário podem render boas pesquisas,
especialmente a Zona Tórrida, que se refere à parte do planeta que
se situa entre os dois trópicos, cuja característica principal é o extremo
calor.
Outra pesquisa interessante diz respeito ao o alabastro. Caso seja
possível adquirir gesso em pó, uma ideia muito divertida é fazer balões
de gesso utilizando bexigas pequenas como molde.
Nestes capítulos a figura do burro tem grande destaque e pode ser um
ótimo tema para estudos. O termo “burro” pode ser usado como
sinônimo da espécie Equus africanus asinu, também conhecida como
“asno”, “jegue” ou “jumento”. Uma pesquisa mais ampla, no entanto,
apresenta algumas informações bem interessantes sobre as
diferenças, por exemplo, entre o burro e a mula, em decorrência dos
cruzamentos com cavalo ou égua.
Embora este animal sempre seja usado para ilustrar maus
comportamentos, é interessante que as crianças conheçam o
importante papel que essa espécie desempenhou nos tempos mais
antigos (e ainda hoje, nos lugares mais remotos), devido à sua grande
força e resistência, como animal de montaria, tração e carga – sendo
inclusive bem mais fortes do que o cavalo.
É uma boa oportunidade para pesquisar sobre os Tropeiros e sua
função na história do Brasil, e assim retomar a importância deste
animal.
Outro animal que pode render interessantes pesquisas é o tubarão.
Além do estudo sobre as características desse animal, as crianças
também podem ser desafiadas a calcular aproximadamente o
tamanho do Tubarão, que na história é descrito com mais um
quilômetro de comprimento.