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Perguntas para guiar suas observações:

1. Ao representarem o papel de lobo, como as crianças utilizam o corpo


(gestos, movimentos etc.) para assumir a personalidade do personagem?
2. De que forma as perguntas feitas pelas crianças na representação/entrevista
consideram as narrativas e estruturas das duas histórias?
3. De que forma as crianças expressam suas ideias, sensações, impressões e
sentimentos durante a proposta? Quais comentários trazem sobre o que
acabaram de vivenciar?

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Inicie a proposta convidando as crianças para se acomodarem em roda. Diga a
elas que preparou uma nova proposta para o momento da história. Conte que
você planejou que a turma realize uma brincadeira de entrevista com
personagens. Com os livros em mãos, avise as crianças que apenas um
personagem que faz parte das duas histórias será entrevistado. Para esse
momento, crie um clima de mistério, oferecendo algumas características do
personagem para as crianças descobrirem qual é, tornando este início da
atividade mais instigante. Após acolher as suposições das crianças, confirme
as características que são do personagem e a hipótese de que é o Lobo.

Ainda na conversa, rememore os principais pontos das histórias com as


crianças, retomando a conversa inicial e com o foco, essencialmente, nos
lobos. Os livros devem estar disponíveis na roda para as crianças folhearem.
Proponha um tempo para os Lobos se prepararem em um espaço reservado da
sala e para que as crianças assumam o papel de entrevistadoras organizem a
dinâmica de perguntas e respostas entre elas.

Para esta proposta é fundamental que seu grupo já tenha apreciado a história
Clássica dos Três Porquinhos e o livro A verdadeira história dos Três
Porquinhos, de autoria de Jon Scieszka, publicado pela Companhia Das
Letrinhas. A primeira história traz a figura clássica do Lobo Mau, enquanto, na
segunda, o autor dá voz ao lobo que conta o clássico na sua própria versão.
Leia e conte estas duas histórias algumas vezes para o grupo e motive rodas
de conversa em que as crianças possam dialogar acerca dos dois enredos.
Considere também proporcionar que o grupo já tenha tido contato com uma
entrevista adequada para a idade das crianças, lida por você ou mesmo em
vídeo. É recomendável que a leitura das duas versões já conhecidas pelas
crianças seja feita um dia antes da realização desta atividade e que seja
anunciado que no dia seguinte irão realizar uma atividade com foco nestas
histórias.

Materiais:

Para esta proposta você precisa de um livro com a história clássica dos Três
Porquinhos e do livro A verdadeira história dos Três Porquinhos.

Perguntas para guiar suas observações:

1. Ao representarem o papel de lobo, como as crianças utilizam o corpo


(gestos, movimentos etc.) para assumir a personalidade do personagem?

2. De que forma as perguntas feitas pelas crianças na representação/entrevista


consideram as narrativas e estruturas das duas histórias?

3. De que forma as crianças expressam suas ideias, sensações, impressões e


sentimentos durante a proposta? Quais comentários trazem sobre o que
acabaram de vivenciar?

Desdobramentos

As crianças ampliam, gradativamente, a consciência da linguagem empregada


nas situações comunicativas. Por isso, considere repetir esta estratégia com
outras histórias em que seja possível comparar as versões. Proponha
contextos diversos, oportunizando à elas que se escutem e que também ouçam
os pares, fazendo o exercício de se colocarem no lugar do outro e
compreenderem os diferentes pontos de vista. Acolha sugestão das crianças
sobre personagens que eles gostariam de representar. É possível ainda criar, a
partir destas entrevistas, roteiros de dramatização cênica ou vídeos para
realizar uma apresentação com as crianças.

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