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A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação,
redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O
problema da violência nas escolas brasileiras”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto
de vista. Não se esqueça: seu texto deve ter mais de 15 linhas e, no máximo, 30 linhas.
TEXTO 1:
Uma série de outros fatores, que incluem transtornos mentais, e que variam em cada caso, também são considerados
ao analisar o que leva alguém a entrar, especificamente, em uma escola atirando. Segundo levantamento do ano
passado feito pelo canal americano CNN, dos 37 massacres com armas de fogo em que mais pessoas morreram, nos
Estados Unidos, 8 aconteceram em escolas e universidades. No Brasil, o histórico de assassinatos em massa nas escolas
é recente — um dos casos de maior repercussão foi o de Realengo, no Rio de Janeiro, em 2011, que deixou 12 mortos.
Nos Estados Unidos, onde há registros desde os anos 1940, psicólogos, como Peter Langman, se dedicam a estudar
atiradores em escolas há décadas. Lá, o número de ataques em massa vem crescendo. No país, entre 1966 e 1975,
aconteceram três casos. Entre 2006 e 2015, o número subiu para 19.
O levantamento considera dados de 2013 , quando 12,5 % dos professores brasileiros ouvidos relataram ser vítimas
de agressões verbais ou de intimidação de alunos ao menos uma vez por semana. A média entre os 34 países
pesquisados é de 3,4 % . O Brasil é seguido por Estônia ( 11 % ) e Austrália ( 9,7 % ) . Além das agressões físicas e
verbais, as condições de trabalho são muito estressantes em algumas regiões. No caso do Rio de Janeiro, por exemplo,
professores convivem com confrontos armados nos arredores das escolas onde trabalham e ameaças recorrentes de
estudantes e familiares. As consequências dessa realidade para os profissionais da educação são graves. Em 2018, a
Secretaria Municipal de Educação concedeu 3.055 licenças por doenças como transtorno ou reação ao estresse,
depressão e esquizofrenia - o que equivale a uma licença a cada três horas. O número corresponde a 8 % do quadro
de professores do município O quadro é extremamente complexo e envolve causas de diferentes naturezas. Porém,
especialistas ouvidas pela DW Brasil apontam uma relação fundamental entre a violência e a ausência de uma política
de convivência escolar no Brasil. Sem um plano que oriente as escolas a prevenir e lidar com o problema, fica-se refém
de iniciativas pontuai que dependem da presença de gestores específicos e podem não ter continuidade, apontam.
TEXTO 4: