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APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS


DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO!

Olá, CONCURSEIRO(A) DE PLANTÃO!!

Sou Érica Oliveira, Professora, Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela


Universidade Federal do Ceará e Especialista em Concursos e Residências na
área da Saúde.
Gostaria de desejar bons estudos com a leitura do material e afirmar com
toda certeza que você terá acesso a um material diferenciado, de qualidade
e direcionado para o objetivo da sua APROVAÇÃO!
Todos sabemos que o caminho para o sucesso é árduo, porém, todo o
esforço e dedicação valem muito a pena.
Conte comigo para auxiliá-lo na trilha do caminho de seu SUCESSO!!!
Minha missão é DIRECIONAR você para conquistar a sua APROVAÇÃO!!
E lembre-se: Agora, o seu sonho não é mais seu, ele é NOSSO!!
Estamos juntos nessa caminhada rumo à aprovação!
VAMOS COM FOCO TOTAL!!
DIRECIONAMENTO FAZ DIFERENÇA PARA A SUA APROVAÇÃO!!

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MATERIAL ELABORADO PELA PROFESSORA ÉRICA OLIVEIRA
Este curso é protegido por direitos autorais, nos termos da Lei n.º 9.610/1998.
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APERFEIÇOAR SAÚDE – PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS
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CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO – CME
“Se você quer chegar aonde a maioria não chega, faça o que a maioria não faz!”

O Centro de Material e Esterilização (CME) tem por missão prover todos os serviços assistenciais e de
diagnóstico de Produtos Para Saúde de (PPS) processados, garantindo a quantidade e a qualidade
necessárias para uma assistência segura.
Os PPS críticos devem obrigatoriamente ser processados pelo CME; aqueles que pertencem à categoria dos
semicríticos e não críticos podem, opcionalmente, ser processados no local onde a assistência acontece
(unidades satélites), mediante procedimento operacional padrão elaborado pelo CME.
Entretanto, diante das recentes evidências de surtos de infecção relacionados ao uso de materiais
semicríticos, o CME deve ter como prioridade assumir, tanto em caráter técnico, quanto administrativo, o
processamento desses itens, em especial os utilizados em procedimentos endoscópicos, mesmo que em
unidades satélites, visando à padronização e adesão às boas práticas.
O CME é caracterizado como uma unidade de assistência indireta e de apoio técnico para o cuidado do
paciente. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) N° 15, de 15 de março de 2012, da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA), que regulamenta os requisitos de boas práticas para o processamento de
produtos para a saúde, define o CME como uma unidade funcional destinada ao processamento de produtos
para a saúde, o que consiste no conjunto de ações relacionadas à pré-limpeza, recepção, limpeza, secagem,
avaliação da integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, ao armazenamento e à
distribuição para as unidades consumidoras dos Serviços de Saúde.

DINÂMICA E FLUXO NO CME


Independentemente das dimensões e da localização do CME, a área física deve facilitar não só o fluxo
contínuo e unidirecional de PPS, de modo a prevenir o cruzamento de materiais sujos com limpos e
esterilizados, mas também o de pessoal, evitando que o trabalhador da área suja transite pelas áreas limpas
e vice-versa, sem o devido cuidado de retirada dos EPI e da higienização das mãos.

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-FLUXO UNIDIRECIONAL COM BARREIRAS FÍSICAS ENTRE AS ÁREAS.

ESTRUTURA FÍSICA DA CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO


A Central de Material Esterilizado – CME trata-se de um conjunto de elementos destinados à recepção,
expurgo, preparo, esterilização, guarda e distribuição do material para as unidades do estabelecimento de
saúde. O planejamento desta Unidade é de extrema importância considerando as diferentes etapas do
processamento de materiais até sua distribuição às Unidades do hospital. Por esta razão, o planejamento
deve ser executado por uma equipe multiprofissional e ter atenção voltada para a dinâmica do
funcionamento do setor.
A dinâmica da Central de Material pode ser descrita em três tipos:
• Descentralizada - cada unidade ou conjunto de unidades do hospital é responsável por preparar e
esterilizar os materiais que utiliza;
• Semicentralizada – cada unidade prepara os seus materiais, mas os encaminha a central de material para
serem esterilizados;
• Centralizada - os materiais de uso em todas as unidades do hospital são totalmente processados na central
de material.

• Cada unidade ou conjunto de unidades do


Descentralizada hospital é responsável por preparar e esterilizar os
materiais que utiliza.

• Cada unidade prepara os seus materiais, mas os


Semi-centralizada encaminha a central de material para serem
esterilizados.

• Os materiais de uso em todas as unidades do


Centralizada hospital são totalmente processados na central de
material.

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RESOLUÇÃO - RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012

Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras
providências.
Art. 1º Fica aprovado o Regulamento Técnico que estabelece os requisitos de boas práticas para o
processamento de produtos para saúde, nos termos desta Resolução.
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Seção I
Objetivo
Art. 2º Este Regulamento tem o objetivo de estabelecer os requisitos de boas práticas para o
funcionamento dos serviços que realizam o processamento de produtos para a saúde visando à segurança
do paciente e dos profissionais envolvidos.
Seção II
Abrangência
Art. 3º Este Regulamento se aplica aos Centros de Material e Esterilização - CME dos serviços de saúde
públicos e privados, civis e militares, e às empresas processadoras envolvidas no processamento de produtos
para saúde.
Parágrafo único. Excluem-se do escopo desse regulamento o processamento de produtos para saúde
realizados em consultórios odontológicos, consultórios individualizados e não vinculados a serviços de
saúde, unidades de processamento de endoscópios, serviços de terapia renal substitutiva, serviços de
assistência veterinária.
Seção III
Definições
Art. 4º Para efeito deste Regulamento Técnico são adotadas as seguintes definições:

I) barreira técnica: conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de saúde


visando à prevenção de contaminação cruzada entre o ambiente sujo
e o ambiente limpo, na ausência de barreiras físicas;
II) carga de maior desafio: carga utilizada na qualificação de desempenho dos equipamentos, cujo
desafio represente o pior cenário na rotina do serviço;
III) centro de material e unidade funcional destinada ao processamento de produtos para
esterilização - CME: saúde dos serviços de saúde;
IV) centro de material e unidade de processamento de produtos para saúde que atende a mais
esterilização de funcionamento de um serviço de saúde do mesmo gestor;
centralizado:
V) consultório individualizado: serviço de atendimento individualizado funcionalmente independente
de um serviço de saúde;
VI) controle de qualidade do avaliação sistemática e documentada da estrutura e do processo de
processamento dos produtos trabalho e avaliação dos resultados de todas as etapas do
para saúde: processamento de produtos para saúde;
VII) data limite de uso do prazo estabelecido em cada instituição, baseado em um plano de
produto esterilizado: avaliação da integridade das embalagens, fundamentado na
resistência das embalagens, eventos relacionados ao seu manuseio
(estocagem em gavetas, empilhamento de pacotes, dobras das
embalagens), condições de umidade e temperatura, segurança da
selagem e rotatividade do estoque armazenado;

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VIII) desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos
de artigos semicríticos, inclusive micobactérias e fungos, exceto um
número elevado de esporos bacterianos;
IX) desinfecção de nível processo físico ou químico que destrói microrganismos patogênicos na
intermediário: forma vegetativa, micobactérias, a maioria dos vírus e dos fungos, de
objetos inanimados e superfícies;
X) detergentes: produto destinado a limpeza de artigos e superfícies por meio da
diminuição da tensão superficial, composto por grupo de substâncias
sintéticas, orgânicas, líquidas ou pós solúveis em água que contêm
agentes umectantes e emulsificantes que suspendem a sujidade e
evitam a formação de compostos insolúveis ou espuma no
instrumento ou na superfície;
XI) embalagem para invólucro que permite a entrada e saída do ar e do agente esterilizante
esterilização de produtos para e impede a entrada de microorganismos.
saúde:
XII) lavadora ultrassônica: equipamento automatizado de limpeza que utiliza o princípio da
cavitação, em que ondas de energia acústica propagadas em solução
aquosa rompem os elos que fixam a partícula de sujidade à superfície
do produto;
XIII) limpeza: remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução da carga
microbiana presente nos produtos para saúde, utilizando água,
detergentes, produtos e acessórios de limpeza, por meio de ação
mecânica (manual ou automatizada), atuando em superfícies internas
(lúmen) e externas, de forma a tornar o produto seguro para manuseio
e preparado para desinfecção ou esterilização;
XIV) pré-limpeza: remoção da sujidade visível presente nos produtos para saúde;
XV) produtos para saúde são produtos para a saúde utilizados em procedimentos invasivos com
críticos: penetração de pele e mucosas adjacentes, tecidos subepteliais, e
sistema vascular, incluindo também todos os produtos para saúde que
estejam diretamente conectados com esses sistemas;
XVI) produtos para saúde semi- produtos que entram em contato com pele não íntegra ou mucosas
críticos: íntegras colonizadas;
XVII) produtos para saúde não- produtos que entram em contato com pele íntegra ou não entram em
críticos: contato com o paciente;
XVIII) produtos para saúde produto para saúde fabricado a partir de matérias primas e
passíveis de processamento: conformação estrutural, que permitem repetidos processos de
limpeza, preparo e desinfecção ou esterilização, até que percam a sua
eficácia e funcionalidade;
XIX) produto para saúde crítico produtos para saúde que possuam lúmem inferior a cinco milímetros
de conformação complexa: ou com fundo cego, espaços internos inacessíveis para a fricção direta,
reentrâncias ou válvulas;
XIX) produto para saúde crítico produtos para saúde que possuam lúmem inferior a cinco milímetros
de conformação complexa: ou com fundo cego, espaços internos inacessíveis para a fricção direta,
reentrâncias ou válvulas;
XX) produto para saúde de produtos para saúde cujas superfícies internas e externas podem ser
conformação não complexa: atingidas por escovação durante o processo de limpeza e tenham
diâmetros superiores a cinco milímetros nas estruturas tubulares;

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XXI) processamento de produto conjunto de ações relacionadas à pré-limpeza, recepção, limpeza,
para saúde: secagem, avaliação da integridade e da funcionalidade, preparo,
desinfecção ou esterilização, armazenamento e distribuição para as
unidades consumidoras;
XXII) qualificação da instalação: evidência documentada, fornecida pelo fabricante ou distribuidor, de
que o equipamento foi entregue e instalado de acordo com as suas
especificações;
XXIII) qualificação de operação: evidência documentada, fornecida pelo fabricante ou distribuidor, de
que o equipamento, após a qualificação da instalação, opera dentro
dos parâmetros originais de fabricação;
XXIV) qualificação de evidência documentada de que o equipamento, após as qualificações
desempenho: de instalação e operação, apresenta desempenho consistente por no
mínimo 03 ciclos sucessivos do processo, com parâmetros idênticos,
utilizando-se pelo menos a carga de maior desafio, determinada pelo
serviço de saúde;
XXV) rastreabilidade: capacidade de traçar o histórico do processamento do produto para
saúde e da sua utilização por meio de informações previamente
registradas;
XXVI) resíduos de serviços de são todos aqueles resultantes de atividades exercidas nos serviços de
saúde: saúde, públicos ou privados, que por suas características, necessitam
de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou não
tratamento prévio à sua disposição final;
XXVII) representante legal: pessoa física investida de poderes legais para praticar atos em nome
da pessoa jurídica;
XXVIII) responsável técnico - RT: profissional de nível superior legalmente habilitado, que assume
perante a vigilância sanitária a responsabilidade técnica pelo serviço de
saúde ou pela empresa processadora, conforme legislação vigente;
XXIX) unidades satélites: são unidades dos serviços de saúde que realizam uma ou mais etapas
do processamento de produtos para saúde, localizadas fora da
estrutura física do CME e subordinadas a este em relação aos
procedimentos operacionais.

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Conformação
Conformação Complexa
Não Complexa

Produtos cuja superfícies


internas e externas podem ser Produtos para saúde que
atingidas por escovação possuem lúmem inferior a 5
durante o processo de limpeza mm ou fundo cego, espaços
e tenham diâmetros superiores internos inacessíveis para
a 5 mm nas estruturas fricção direta.
tubulares.

CAPÍTULO II
DAS BOAS PRÁTICAS PARA O PROCESSAMENTO DE
PRODUTOS PARA SAÚDE
Seção I
Condições Organizacionais
Art. 5º Para cumprimento desta resolução os CME passam a ser classificados em CME Classe I e CME
Classe II.

§ 1º O CME Classe I é aquele que realiza o processamento de


produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de
conformação não complexa, passíveis de processamento.

§ 2º O CME Classe II é aquele que realiza o processamento de


produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de
conformação complexa e não complexa, passíveis de
processamento.

§ 3º O CME só pode processar produtos compatíveis com a sua capacidade técnica operacional e
conforme a sua classificação.
§ 4º Quando não especificada a classificação, as determinações desta resolução se aplicam aos dois
tipos de CME e às empresas processadoras.
Art. 6º A responsabilidade pelo processamento dos produtos no serviço de saúde é do Responsável
Técnico.

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Art. 7º A responsabilidade pelo processamento dos produtos na empresa processadora é do
Representante Legal.
Art. 8º O serviço de saúde que realize mais de quinhentas cirurgias/mês, excluindo partos, deve
constituir um Comitê de Processamento de Produtos para Saúde - CPPS, composto minimamente, por um
representante:

I - da diretoria do serviço de saúde;

II - responsável pelo CME;

III - do serviço de enfermagem;

IV - da equipe médica;

V - da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).

Art. 9º O CME e as empresas processadoras só podem processar produtos para saúde regularizados
junto à Anvisa.
Art. 10 No CME e na empresa processadora destinadas à assistência humana é proibido processar
produtos para saúde oriundos de procedimentos realizados em animais, incluindo cirurgias experimentais.
Art. 11 Produtos para saúde classificados como críticos devem ser submetidos ao processo de
esterilização, após a limpeza e demais etapas do processo.
Art. 12 Produtos para saúde classificados como semicríticos devem ser submetidos, no mínimo, ao
processo de desinfecção de alto nível, após a limpeza.
Parágrafo único. produtos para saúde semicríticos utilizados na assistência ventilatória, anestesia e
inaloterapia devem ser submetidos à limpeza e, no mínimo, à desinfecção de nível intermediário, com
produtos saneantes em conformidade com a normatização sanitária, ou por processo físico de
termodesinfecção, antes da utilização em outro paciente;
Art. 13 - Produtos para saúde utilizados na assistência ventilatória e inaloterapia, não poderão ser
submetidos à desinfecção por métodos de imersão química líquida com a utilização de saneantes a base de
aldeídos.
Art. 14 Produtos para saúde classificados como não-críticos devem ser submetidos, no mínimo, ao
processo de limpeza.
Art. 15 O processamento de produtos devem seguir um fluxo direcionado sempre da área suja para a
área limpa.
Art. 16 O processamento dos produtos para saúde pode ser terceirizado para empresa processadora
desde que esta esteja regularizada junto aos órgãos sanitários.
Parágrafo único. A terceirização do processamento dos produtos para saúde do serviço de saúde deve
ser formalizada mediante contrato de prestação de serviço.
Art. 17 O Serviço de Saúde é co-responsável pela segurança do processamento dos produtos para
saúde, realizado por empresa processadora por ele contratada.
Parágrafo único. O serviço de saúde responde solidariamente por eventuais danos ao paciente
causados pela empresa processadora contratada, no que se refere às atividades relacionadas ao
processamento dos produtos para saúde.

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Art. 18 Os produtos para saúde devem ser encaminhados para processamento na empresa
processadora após serem submetidos à pré-limpeza no serviço de saúde, conforme Procedimento
Operacional Padrão (POP), definido em conjunto pela empresa e o serviço de saúde contratante.
Art. 19 A empresa processadora deve realizar todas as fases do processamento incluindo limpeza,
inspeção, preparo e acondicionamento, esterilização, armazenamento e devolução para o serviço de saúde.
Art. 20 Os produtos para saúde recebidos pela empresa processadora e que não forem aceitos para o
processamento devem ser listados com a indicação do motivo da não aceitação e devolvidos para o serviço
de saúde de origem.
Art. 21 A limpeza, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e distribuição de produtos
para saúde devem ser realizados pelo CME do serviço de saúde e suas unidades satélites ou por empresa
processadora.
Parágrafo único. O processamento de produtos para saúde não críticos pode ser realizado em outras
unidades do serviço de saúde desde que de acordo com Procedimento Operacional Padronizado - POP
definido pelo CME.
Art. 22 Todos os produtos para saúde que não pertençam ao serviço e que necessitem de
processamento antes da sua utilização devem obedecer às determinações do CME.
Art. 23 O Comitê de Processamento do serviço de saúde poderá definir critérios de aceitabilidade de
produtos para saúde, não pertencentes ao serviço, esterilizados em empresas processadoras quando a
tecnologia necessária para a esterilização do produto não estiver disponível na CME do serviço de saúde.
Art. 24 Cada etapa do processamento do instrumental cirúrgico e dos produtos para saúde deve seguir
Procedimento Operacional Padrão - POP elaborado com base em referencial científico atualizado e
normatização pertinente.
Parágrafo único. O POP deve ser amplamente divulgado e estar disponível para consulta.
Art. 25 No CME Classe II e na empresa processadora o processo de esterilização deve estar
documentado de forma a garantir a rastreabilidade de cada lote processado.
Art. 26 O CME e a empresa processadora devem dispor de um sistema de informação manual ou
automatizado com registro do monitoramento e controle das etapas de limpeza e desinfecção ou
esterilização constante nesta resolução, bem como da manutenção e monitoramento dos equipamentos.
Parágrafo único. Os registros devem ser arquivados, de forma a garantir a sua rastreabilidade, em
conformidade com o estabelecido em legislação específica ou, na ausência desta, por um prazo mínimo de
cinco anos, para efeitos de inspeção sanitária.
Seção II
Recursos Humanos
Art. 27 Todas as etapas do processamento de produtos para saúde devem ser realizadas por
profissionais para os quais estas atividades estejam regulamentadas pelos seus conselhos de classe.
Art. 28 O CME e a empresa processadora devem possuir um Profissional Responsável de nível superior,
para a coordenação de todas as atividades relacionadas ao processamento de produtos para a saúde, de
acordo com competências profissionais definidas em legislação especifica.
Parágrafo único. O responsável pelo CME Classe II deve atuar exclusivamente nesta unidade durante
sua jornada de trabalho.
Art. 29 Os profissionais da CME e da empresa processadora devem receber capacitação específica e
periódica nos seguintes temas:

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I - classificação de produtos para saúde;
II - conceitos básicos de microbiologia;
III - transporte dos produtos contaminados;
IV - processo de limpeza, desinfecção, preparo, inspeção, acondicionamento, embalagens, esterilização,
funcionamento dos equipamentos existentes;
V - monitoramento de processos por indicadores químicos, biológicos e físicos;
VI - rastreabilidade, armazenamento e distribuição dos produtos para saúde;
VII - manutenção da esterilidade do produto.
Subseção I
Da Segurança e Saúde no Trabalho
Art. 30 O trabalhador do CME e da empresa processadora deve utilizar vestimenta privativa, touca e
calçado fechado em todas as áreas técnicas e restritas.
Art. 31 O trabalhador do CME e da empresa processadora deve utilizar os seguintes Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) de acordo com a sala/área, conforme anexo desta resolução.
§ 1º Para a descarga de secadoras e termodesinfetadoras e carga e descarga de autoclaves é
obrigatória a utilização de luvas de proteção térmica impermeável.
§ 2º Na sala de recepção e limpeza, o protetor facial pode substituir o uso de máscara e óculos.
§ 3º Quando não especificado, o equipamento de proteção deve ser compatível com o risco inerente
à atividade.
Art. 32 Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção
individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades.
Subseção II
Das Atribuições
Art. 33 Compete ao Responsável Técnico do serviço de saúde e ao Responsável Legal da empresa
processadora:
I - Garantir a implementação das normas de processamento de produtos para saúde;
II - Prever e prover os recursos humanos e materiais necessários ao funcionamento da unidade e ao
cumprimento das disposições desta resolução;
III - Garantir que todas as atribuições e responsabilidades profissionais estejam formalmente designadas,
descritas, divulgadas e compreendidas pelos envolvidos nas atividades de processamento de produtos para
saúde;
IV - Prover meios para garantir a rastreabilidade das etapas do processamento de produtos para saúde.
Parágrafo Único. O Responsável Técnico do serviço de saúde deve ainda qualificar a empresa
terceirizada de processamento de produtos para saúde.
Art. 34 Compete ao Profissional Responsável pelo CME do serviço de saúde:
I - Coordenar todas as atividades relacionadas ao processamento de produtos para saúde;
II - Avaliar as etapas dos processos de trabalho para fins de qualificação da empresa processadora, quando
existir terceirização do processamento;

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III - Definir o prazo para recebimento pelo CME dos produtos para saúde que necessitem de processamento
antes da sua utilização e que não pertençam ao serviço de saúde;
IV - Participar do processo de capacitação, educação continuada e avaliação do desempenho dos
profissionais que atuam no CME;
V - Propor os indicadores de controle de qualidade do processamento dos produtos sob sua
responsabilidade;
VI - Contribuir com as ações de programas de prevenção e controle de eventos adversos em serviços de
saúde, incluindo o controle de infecção;
VII - Participar do dimensionamento de pessoal e da definição da qualificação dos profissionais para atuação
no CME;
VIII - Orientar as unidades usuárias dos produtos para saúde processados pelo CME quanto, ao transporte e
armazenamento destes produtos;
IX - Avaliar a empresa terceirizada segundo os critérios estabelecidos pelo Comitê de Processamento de
Produtos para Saúde.
Art. 35 Compete ao Responsável Técnico da empresa processadora:
I - Coordenar todas as atividades relacionadas ao processamento de produtos para saúde;
II - Prover a capacitação dos profissionais que atuam na Empresa Processadora;
III - Realizar o controle de qualidade do processamento dos produtos sob sua responsabilidade, por meio de
indicadores;
IV - Participar da aquisição dos equipamentos e insumos destinados ao processamento;
V - Participar da definição do dimensionamento e da qualificação dos profissionais para atuação na Empresa
Processadora;
VI - Buscar contínua atualização das inovações tecnológicas relacionadas às todas as etapas do
processamento de produtos para saúde;
VII - Definir os indicadores para o controle de qualidade do processamento dos produtos sob sua
responsabilidade.
Art. 36 O Comitê de Processamento de Produtos para Saúde tem por atribuições:
I - Definir os produtos para saúde a serem processados no CME ou que devem ser encaminhados a serviços
terceirizados contratados;
II - Participar da especificação para a aquisição de produtos para saúde, equipamentos e insumos a serem
utilizados no processamento de produtos para saúde;
III - Participar da especificação para a aquisição de produtos para saúde a serem processados pelo CME;
IV - Estabelecer critérios de avaliação das empresas processadoras terceirizadas, para a contratação desses
serviços e proceder a sua avaliação sempre que julgar necessário;
V - Analisar e aprovar os indicadores para o controle de qualidade do processamento dos produtos propostos
pelo responsável pelo CME;
VI - Manter registros das reuniões realizadas e decisões tomadas.
Parágrafo único. Quando o serviço de saúde não se enquadrar na condição estabelecida no caput do
Art. 8º as competências do comitê de processamento ficam atribuídas ao Profissional Responsável pelo CME.

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Seção III
Dos Equipamentos
Art. 37 Deve ser realizada qualificação de instalação, qualificação de operação e qualificação de
desempenho, para os equipamentos utilizados na limpeza automatizada e na esterilização de produtos para
saúde, com periodicidade mínima anual.
Parágrafo único. Sempre que a carga de esterilização apresentar desafios superiores àquela utilizada
na qualificação de desempenho, esta qualificação deve ser refeita.
Art. 38 As leitoras de indicadores biológicos e as seladoras térmicas devem ser calibradas, no mínimo,
anualmente.
Art. 39 A qualificação térmica e a calibração dos instrumentos de controle e medição dos
equipamentos de esterilização a vapor e termodesinfecção e as requalificações de operação devem ser
realizadas por laboratório capacitado, com periodicidade mínima anual.
Art. 40 Na manutenção dos equipamentos, as informações resultantes das intervenções técnicas
realizadas devem ser arquivadas para cada equipamento, contendo, no mínimo:
I - Data da intervenção;
II - Identificação do equipamento;
III - Local de instalação;
IV - Descrição do problema detectado e nome do responsável pela identificação do problema;
V - Descrição do serviço realizado, incluindo informações sobre as peças trocadas;
VI - Resultados da avaliação dos parâmetros físicos realizados após a intervenção e complementados
com indicadores químicos e biológicos, quando indicado;
VII - Nome do profissional que acompanhou a intervenção e do técnico que executou o procedimento.
Parágrafo único. O prazo de arquivamento para o registro histórico dos equipamentos de saúde deve
ser contado a partir da desativação ou transferência definitiva do equipamento de saúde do serviço.
Art. 41 Todos os equipamentos de limpeza automatizada e esterilização devem ter seu processo
requalificado após mudança de local de instalação, mau funcionamento, reparos em partes do equipamento
ou suspeita de falhas no processo de esterilização.
Parágrafo único. Na requalificação dos equipamentos de esterilização deve-se incluir o uso de
indicadores biológicos e químicos.
Art. 42 A área de monitoramento da esterilização de produtos para saúde deve dispor de incubadoras
de indicadores biológicos.
Art. 43 Os demais equipamentos utilizados devem ser monitorados de acordo com normas específicas
e orientações do fabricante.

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• evidência documentada, fornecida pelo


fabricante ou distribuidor, de que o
Qualificação da instalação
equipamento foi entregue e instalado de
acordo com as suas especificações;

• evidência documentada, fornecida pelo


fabricante ou distribuidor, de que o
Qualificação de operação equipamento, após a qualificação da
instalação, opera dentro dos parâmetros
originais de fabricação;

• evidência documentada de que o


equipamento, após as qualificações de
instalação e operação, apresenta desempenho
Qualificação de
consistente por no mínimo 03 ciclos sucessivos
desempenho
do processo, com parâmetros idênticos,
utilizando-se pelo menos a carga de maior
desafio, determinada pelo serviço de saúde;

Seção IV
Da Infra-Estrutura
Art. 44 O CME Classe I deve possuir, minimamente, os seguintes ambientes:
I - Área de recepção e limpeza (setor sujo);
II - Área de preparo e esterilização (setor limpo);
III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo);
IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo); e
V - Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo).
Art. 45 O dimensionamento das áreas do CME Classe I deve ser efetuado em função da demanda e dos
métodos de processamento utilizados.
Art. 46 O CME Classe I deve possuir, no mínimo, barreira técnica entre o setor sujo e os setores limpos.
Art. 47 O CME Classe II e a empresa processadora devem possuir, minimamente, os seguintes
ambientes:
I - Sala de recepção e limpeza (setor sujo);
II - Sala de preparo e esterilização (setor limpo);
III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo);
IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo); e

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V - Sala de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo).
Parágrafo único. A empresa processadora não poderá utilizar a desinfecção química líquida por
imersão como processo de desinfecção.
Art. 48 Para o CME Classe II e na empresa processadora é obrigatória a separação física da área de
recepção e limpeza dos produtos para saúde das demais áreas.
Art. 49 A área para recepção dos produtos para saúde do CME Classe II deve estar localizada dentro da
sala de recepção e limpeza.
§ 1º Essa área deve dispor de pelo menos uma bancada com dimensões que permitam a conferência
dos materiais de forma a garantir a segurança do processo.
§ 2º Deve possuir ainda recipientes para descarte de materiais perfurocortantes e de resíduo biológico.
Art. 50 No CME Classe II, que recebe para processamento instrumental cirúrgico e produtos
consignados, deve existir uma área exclusiva, dimensionada de acordo com o volume de trabalho
desenvolvido, para recepção, conferência e devolução destes.
Parágrafo único. Essa área deve dispor de uma bancada com dimensões que permitam a conferência
dos materiais de forma a garantir a segurança do processo.
Art. 51 Os equipamentos destinados à limpeza automatizada devem ser instalados em área que não
obstrua a circulação da sala de recepção e limpeza, obedecendo às especificações técnicas do fabricante.
Art. 52 O sistema de climatização da área de limpeza do CME Classe II e da empresa processadora
devem atender além do disposto nas normatizações pertinentes, os seguintes itens:
I - Manter temperatura ambiente entre 18º e 22º C;
II - Garantir vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2;
III - Manter um diferencial de pressão negativo entre os ambientes adjacentes, com pressão diferencial
mínima de 2,5 Pa; e
IV - Prover exaustão forçada de todo ar da sala com descarga para o exterior da edificação.
Parágrafo único. O ar de reposição pode ser proveniente dos ambientes vizinhos.
Art. 53 A sala de preparo e esterilização do CME Classe II e da empresa processadora devem dispor de:
I - Equipamento para transporte com rodízio, em quantitativo de acordo com o volume de trabalho;
II - Secadora de produtos para saúde e pistolas de ar comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e
isento de óleo;
III - Seladoras de embalagens; e
IV - Estações de trabalho e cadeiras ou bancos ergonômicos com altura regulável.
Art. 54 O sistema de climatização da sala de preparo e esterilização do CME Classe II e da empresa
processadora devem atender além do disposto nas normatizações pertinentes, os seguintes itens:
I - Manter temperatura ambiente entre 20 e 24º C;
II - Garantir vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2;
III - Manter um diferencial de pressão positivo entre os ambientes adjacentes, com pressão diferencial
mínima de 2,5 Pa.

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ATENÇÃO! #Éricametreina
LOCAL TEMPERATURA VAZÃO PRESSÃO

ARTIGO 52 Manter temperatura Garantir vazão mínima Manter um diferencial


ambiente entre 18º e de ar total de 18,00 de pressão negativo
Área de limpeza 22º C m3/h/m2 entre os ambientes
adjacentes, com
pressão diferencial
mínima de 2,5 Pa

ARTIGO 54 Manter temperatura Garantir vazão mínima Manter um diferencial


ambiente entre 20 e de ar total de 18,00 de pressão positivo
Sala de preparo e 24º C m3/h/m2 entre os ambientes
esterilização adjacentes, com
pressão diferencial
mínima de 2,5 Pa

Art. 55 A sala de desinfecção química deve conter bancada com uma cuba para limpeza e uma cuba
para enxágue com profundidade e dimensionamento que permitam a imersão completa do produto ou
equipamento, mantendo distanciamento mínimo entre as cubas de forma a não permitir a transferência
acidental de líquidos.
Art. 56 O sistema de climatização da sala de desinfecção química deve atender além do disposto nas
normatizações pertinentes, os seguintes itens:
I - Garantir vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2;
II - Manter um diferencial de pressão negativo entre os ambientes adjacentes, com pressão diferencial
mínima de 2,5 Pa; e
III - Prover exaustão forçada de todo ar da sala com descarga para o exterior da edificação.
Parágrafo único. O ar de reposição pode ser proveniente dos ambientes vizinhos, exceto da área suja.
Art. 57 A área de esterilização de produtos para saúde deve ser dimensionada de acordo com o
quantitativo e dimensão dos equipamentos para esterilização.
Art. 58 A sala de armazenamento e distribuição deve possuir:
I - Equipamento de transporte com rodízio;
II - Escadas, se necessário; e
III - Prateleiras ou cestos aramados.
Art. 59 A sala de armazenamento e distribuição de produtos para saúde esterilizados no CME Classe II
e na empresa processadora deve ser dimensionada de acordo com o quantitativo dos produtos e dimensões
do mobiliário utilizado para armazenamento.
Art. 60 O armazenamento de produtos para saúde deve ser centralizado em local exclusivo e de acesso
restrito, não podendo ocorrer em área de circulação, mesmo que temporariamente.
Art. 61 As prateleiras devem ser constituídas de material não poroso, resistente à limpeza úmida e ao
uso de produtos saneantes.

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Seção V
Da Recepção dos produtos para saúde
Art. 62 Deve ser realizada a conferência e o registro de entrada de todos os produtos para saúde
recebidos para processamento.
Parágrafo único. A empresa processadora deve registrar todos os produtos para saúde recebidos para
processamento, na área de recepção da empresa.
Art. 63 O responsável pelo CME Classe II, em situações de comprovada urgência, pode receber
produtos para saúde não definidos pelo Comitê de Processamento de Produtos para Saúde, devendo
proceder ao registro e, posteriormente, comunicar o fato ao Comitê.
Art. 64 Não é permitido o recebimento ou circulação na sala de recepção e limpeza da CME de têxteis
limpos provenientes da unidade de processamento de roupas e que necessitam ser esterilizados antes da
sua utilização.
Seção VI
Dos processos de Limpeza dos produtos para saúde
Art. 65 Os produtos para saúde passíveis de processamento, independente da sua classificação de
risco, inclusive os consignados ou de propriedade do cirurgião, devem ser submetidos ao processo de
limpeza, dentro do próprio CME do serviço de saúde ou na empresa processadora, antes de sua desinfecção
ou esterilização.
Parágrafo único. A limpeza de produtos para saúde não críticos pode ser realizado em outras unidades
do serviço de saúde desde que de acordo com Procedimento Operacional Padronizado - POP definido pelo
CME.
Art. 66 Na limpeza manual, a fricção deve ser realizada com acessórios não abrasivos e que não liberem
partículas.
Art. 67 No CME Classe II e na empresa processadora, a limpeza de produtos para saúde com
conformações complexas deve ser precedida de limpeza manual e complementada por limpeza
automatizada em lavadora ultrassônica ou outro equipamento de eficiência comprovada.
Parágrafo único. Para produtos para saúde cujo lúmen tenha diâmetro interno inferior a cinco
milímetros é obrigatório que a fase automatizada da limpeza seja feita em lavadora ultrassônica com
conector para canulados e que utilize tecnologia de fluxo intermitente.
Art. 68 O enxágue dos produtos para saúde deve ser realizado com água que atenda aos padrões de
potabilidade definidos em normatização específica.
Parágrafo único. O enxágue final de produtos para saúde críticos utilizados em cirurgias de implantes
ortopédicos, oftalmológicos, cirurgias cardíacas e neurológicas deve ser realizado com água purificada.
Art. 69 O CME Classe II e a empresa processadora devem utilizar pistola de água sob pressão para
limpeza manual de produtos com lúmen e ar comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e isento
de óleo para secagem dos produtos.
Art. 70 O CME Classe I deve dispor de ar comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e isento
de óleo para secagem dos produtos.
Art. 71 Os produtos para saúde e o instrumental cirúrgico consignado e disponibilizado pelo
distribuidor devem ser submetidos à limpeza por profissionais do CME do serviço de saúde, antes de sua
devolução.
Art. 72 Antes de serem encaminhados para empresa processadora, os produtos para saúde devem ser
submetidos à pré-limpeza no serviço de saúde.
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Art. 73 É obrigatório o monitoramento, com periodicidade definida em protocolo elaborado pelo CME
ou pela Empresa Processadora, da limpeza dos produtos para saúde e dos equipamentos automatizados de
limpeza dos produtos para saúde.
Art. 74 O CME Classe II e a empresa processadora devem realizar o monitoramento e registro, com
periodicidade definida em protocolo, da qualidade da água, incluindo a mensuração da dureza daágua, ph,
íons cloreto, cobre, ferro, manganês e a carga microbiana nos pontos de enxágue da área de limpeza.
Art. 75 O descarte de material biológico e perfurocortante gerado na área de limpeza devem ser
realizados em recipientes disponíveis no local.
Seção VII
Da Inspeção, Preparo e Acondicionamento dos produtos para
saúde
Art. 76 A limpeza dos produtos para saúde, seja manual ou automatizada, deve ser avaliada por meio
da inspeção visual, com o auxílio de lentes intensificadoras de imagem, de no mínimo oito vezes de aumento,
complementada, quando indicado, por testes químicos disponíveis no mercado.
Art. 77 O CME e a empresa processadora devem utilizar embalagens que garantam a manutenção da
esterilidade do conteúdo, bem como a sua transferência sob técnica asséptica.
Art. 78 As embalagens utilizadas para a esterilização de produtos para saúde devem estar regularizadas
junto à Anvisa, para uso específico em esterilização.
Art. 79 Não é permitido o uso de embalagens de papel kraft, papel toalha, papel manilha, papel jornal
e lâminas de alumínio, assim como as embalagens tipo envelope de plástico transparente não destinadas ao
uso em equipamentos de esterilização.
Art. 80 A selagem de embalagens tipo envelope deve ser feita por termoseladora ou conforme
orientação do fabricante.
Art. 81 Não é permitido o uso de caixas metálicas sem furos para esterilização de produtos para saúde.
Art. 82 O CME que utiliza embalagem de tecido de algodão, deve possuir um plano contendo critérios
de aquisição e substituição do arsenal de embalagem de tecido mantendo os registros desta movimentação.
Parágrafo único. Não é permitido o uso de embalagens de tecido de algodão reparadas com remendos
ou cerzidas e sempre que for evidenciada a presença de perfurações, rasgos, desgaste do tecido ou
comprometimento da função de barreira, a embalagem deve ter sua utilização suspensa.
Art. 83 É obrigatória a identificação nas embalagens dos produtos para saúde submetidos à
esterilização por meio de rótulos ou etiquetas.
Art. 84 O rótulo dos produtos para saúde processados deve ser capaz de se manter legível e afixado
nas embalagens durante a esterilização, transporte, armazenamento, distribuição e até o momento do uso.

Art. 85 O rótulo de identificação da embalagem deve conter:


I - nome do produto;
II - número do lote;
III - data da esterilização;
IV - data limite de uso;
V - método de esterilização;
VI - nome do responsável pelo preparo.

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Seção VIII
Da Desinfecção Química
Art. 86 O CME que realize desinfecção química deve dispor de uma sala exclusiva. Caso o serviço realize
desinfecção ou esterilização química líquida automatizada, deve também dispor de área e condições técnicas
necessárias para instalação do equipamento.
Art. 87 Na sala de desinfecção química o enxágue dos produtos para saúde deve ser realizado com
água que atenda aos padrões de potabilidade definidos em normatização específica.
Art. 88 O transporte de produtos para saúde submetidos à desinfecção de alto nível no CME deve ser
feito em embalagem ou recipiente fechado.
Art. 89 O CME deve adotar as medidas de segurança preconizadas pelo fabricante, em relação ao uso
de saneantes.
Art. 90 O CME deve realizar a monitorização dos parâmetros indicadores de efetividade dos
desinfetantes para artigo semicrítico, como concentração, pH ou outros, no mínimo 1 vez ao dia, antes do
inicio das atividades.
§ 1º Os desinfetantes para artigo semicrítico devem ser utilizados de acordo com os parâmetros
definidos no registro do produto.
§ 2º Os parâmetros, inicial e subsequentes, dos desinfetantes para artigo semicrítico, devem ser
registrados e arquivados pelo prazo mínimo de cinco anos.
Seção IX
Da Esterilização
Art. 91 É proibido o uso de autoclave gravitacional de capacidade superior a 100 litros.
Art. 92 Não é permitido o uso de estufas para a esterilização de produtos para saúde.
Art. 93 É obrigatório a realização de teste para avaliar o desempenho do sistema de remoção de ar
(Bowie & Dick) da autoclave assistida por bomba de vácuo, no primeiro ciclo do dia.
Art. 94 Não é permitido à alteração dos parâmetros estabelecidos na qualificação de operação e de
desempenho de qualquer ciclo dos equipamentos de esterilização.
§ 1º O ciclo de esterilização a vapor para uso imediato só pode ocorrer em caso de urgência e
emergência.
§ 2º O ciclo de esterilização a vapor para uso imediato deve ser documentado contendo data, hora,
motivo do uso, nome do instrumental cirúrgico ou produto para saúde, nome e assinatura do profissional
responsável pelo CME e identificação do paciente.
§ 3º O registro do ciclo mencionado no § 2º deve estar disponível para a avaliação pela Autoridade
Sanitária.
§ 4º O instrumental cirúrgico e os produtos para saúde processados conforme o § 1º devem ser
utilizados imediatamente após o processo de esterilização.
§ 5º O ciclo para uso imediato deve ser monitorado por integrador ou emulador químico.
Art. 95 A água utilizada no processo de geração do vapor das autoclaves deve atender às especificações
do fabricante da autoclave.

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Seção X
Monitoramento do Processo de Esterilização
Art. 96 O monitoramento do processo de esterilização deve ser realizado em cada carga em pacote
teste desafio com integradores químicos (classes 5 ou 6), segundo rotina definida pelo próprio CME ou pela
empresa processadora.
Art. 97 O monitoramento do processo de esterilização com indicadores físicos deve ser registrado a
cada ciclo de esterilização.
Art. 98 No monitoramento do processo de esterilização dos produtos para saúde implantáveis deve
ser adicionado um indicador biológico, a cada carga.
Parágrafo único. A carga só deve ser liberada para utilização após leitura negativa do indicador
biológico.
Art. 99 O monitoramento do processo de esterilização com indicador biológico deve ser feito
diariamente, em pacote desafio disponível comercialmente ou construído pelo CME ou pela empresa
processadora, que deve ser posicionado no ponto de maior desafio ao processo de esterilização, definido
durante os estudos térmicos na qualificação de desempenho do equipamento de esterilização.
Art. 100 A área de monitoramento do processamento de produtos para saúde deve dispor de sistema
para guarda dos registros dos monitoramentos.

Monitoramento do Processo de Esterilização

INDICADORES FÍSICOS • Devem ser registrados a cada ciclo de esterilização

INDICADORES QUÍMICOS • Classe I (Indicador de processo): em todos os pacotes


• Classe II (Teste de Bowie & Dick): primeira carga a ser
processada, com a autoclave vazia.
• Classe V (Indicador integrador) ou Classe VI (Indicador
emulador/simulador): em cada carga em pacote teste desafio

INDICADOR BIOLÓGICO • Deve ser feito diariamente

ATENÇÃO! No monitoramento do processo de esterilização dos


PPS IMPLANTÁVEIS deve ser adicionado um indicador biológico, a
cada carga.

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Seção XI
Do Armazenamento
Art. 101 Os produtos esterilizados devem ser armazenados em local limpo e seco, sob proteção da luz
solar direta e submetidos à manipulação mínima.
Art. 102 O responsável pelo CME deve estabelecer as regras para o controle dos eventos que possam
comprometer a integridade e selagem da embalagem dos produtos para saúde.

Seção XII
Do Transporte
Art. 103 O transporte de produtos para saúde processados deve ser feito em recipientes fechados e
em condições que garantam a manutenção da identificação e a integridade da embalagem.
Art. 104 O transporte dos produtos para saúde a serem encaminhados para processamento nas
empresas processadoras ou na CME de funcionamento centralizado deve ser feito em recipiente exclusivo
para este fim, rígido, liso, com sistema de fechamento estanque, contendo a lista de produtos a serem
processados e o nome do serviço solicitante.
Art. 105 Os produtos para saúde processados por empresa processadora ou no CME de funcionamento
centralizado devem ser transportados para o serviço de saúde em recipientes fechados que resistam às
ações de punctura e ruptura, de forma a manter a integridade da embalagem e a esterilidade do produto.
Parágrafo único. Os recipientes devem estar identificados com o nome da empresa processadora ou
do CME de funcionamento centralizado, o nome do serviço a que se destina e conter uma lista anexa com a
relação de produtos processados.
Art. 106 Quando o transporte dos produtos para saúde for realizado pela empresa processadora, os
veículos de transporte devem ser de uso exclusivo para este fim.
§ 1º - quando o veículo de transporte de produtos para saúde for o mesmo para produtos processados
e produtos ainda não processados, a área de carga do veículo deve ser fisicamente dividida em ambientes
distintos com acessos independentes e devidamente identificados.
§ 2º Qualquer outra forma de transporte dos produtos para saúde processados deve ser submetida à
aprovação prévia pelo órgão de vigilância sanitária emissor do licenciamento.
§ 3º Quando o contrato entre o serviço de saúde e a empresa processadora envolver o transporte
intermunicipal ou interestadual, a forma de transporte dos produtos para saúde deve ser submetida à
aprovação do órgão de vigilância sanitária responsável pela fiscalização da empresa processadora.
§ 4º O CME de funcionamento centralizado e a empresa processadora devem estabelecer critérios
para a higienização dos veículos de transporte
Art. 107 O trabalhador responsável pelo transporte deve receber treinamento quanto à higienização
das mãos e uso de equipamento de proteção individual.
Seção XIII
Do Gerenciamento de Resíduos
Art. 108 No CME Classe II, os produtos para saúde oriundos de explantes devem ser submetidos ao
processo de limpeza, seguida de esterilização.
§ 1º Após o processo de esterilização, estes explantes podem ser considerados como resíduos sem
risco biológico, químico ou radiológico e devem ficar sob guarda temporária em setor a ser designado pelo
Comitê de Processamento de Produtos para Saúde ou do Responsável Legal pela empresa processadora.

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§ 2º Os explantes constituídos de componentes desmontáveis, após a esterilização, não devem ser
acondicionados na mesma embalagem, de forma a impedir a remontagem do produto.
Art. 109 Os explantes tratados e o instrumental cirúrgico considerado inservível podem ser
encaminhados para reciclagem, desde que a empresa que recebe o material seja licenciada para procederà
reciclagem destes materiais e o serviço de saúde mantenha registro dos itens que foram encaminhados à
empresa.
Parágrafo único. É proibida a entrega deste material às cooperativas de catadores ou empresas que
recolhem materiais inservíveis denominadas de "ferro velho".
Art. 110 O material explantado poderá ser entregue ao paciente mediante solicitação formal.
§ 1º Admite-se pedido de encaminhamento dos explantes tratados para fins de estudo ou análise, por
solicitação do fabricante do produto ou instituições de pesquisa ou ensino, mediante autorização do
paciente.
§ 2º A entrega dos explantes deverá ser precedida de assinatura de termo de recebimento e
responsabilidade e a embalagem de esterilização deverá ser rompida e retida antes da entrega.
Art. 111 Os resíduos de indicadores biológicos utilizados como controle e aqueles com resultados
positivos devem ser submetidos a tratamento prévio antes de serem descartados.
Parágrafo único. Os indicadores com resultado negativo não precisam de tratamento prévio antes do
descarte.
CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 112 Os serviços de saúde e as empresas processadoras abrangidos por esta Resolução terão o
prazo de 24 (vinte e quatro) meses contados a partir da data de sua publicação para promover as adequações
necessárias a este Regulamento Técnico.
Art. 113 O descumprimento das disposições contidas nesta resolução e no regulamento por ela
aprovado constitui infração sanitária, nos termos da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, sem prejuízo das
responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.
Art. 114 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
DIRCEU BRÁS APARECIDO BARBANO

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) DE ACORDO COM A SALA/ÁREA


EPI Sala/área Óculos de Máscara Luvas Avental Protetor Calçado
Proteção Impermeável Auricular fechado
Manga longa
Recepção X X X X Impermeável
Antiderrapante
Limpeza X X Borracha, X X Impermeável
cano Antiderrapante
longo
Preparo,Acondicionamento X X Se X
Inspeção necessário
Desinfecção Química X X Borracha, X Impermeável
cano Antiderrapante
longo

LOCALIZAÇÃO
A CME deve estar localizada preferencialmente próxima das unidades fornecedoras como lavanderia,
almoxarifado e farmácia. Deve ainda ter acesso facilitado aos setores consumidores, principalmente o centro
cirúrgico, centro obstétrico, pronto-socorro e unidades de terapia intensiva. Se a CME for localizada em
andar superior ou inferior ao Centro Cirúrgico, o transporte de materiais pode ser feito por monta-cargas.
FLUXOGRAMA UNIDIRECIONAL COM BARREIRA FÍSICAS ENTRE AS ÁREAS

Expurgo Preparo de material e carga da Retirada de material da


ÁREA SUJA autoclave autoclave e guarda do material
ÁREA LIMPA estéril
ÁREA ESTÉRIL

EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DA CENTRAL DE MATERIAL ESTERILIZADO


Recursos Humanos no CME: Enfermeiro; • Técnico de enfermagem; • Auxiliar de enfermagem; • Pessoal
Administrativo e da limpeza.
Do ponto de vista da organização, a equipe de enfermagem desta Unidade deve ser composta por
enfermeiro, técnico e auxiliares de enfermagem.
A função de cada um se define da seguinte forma:
Enfermeiro: responsável pelo estabelecimento de rotinas do setor e pelo gerenciamento de toda a unidade.
É da competência do enfermeiro a responsabilidade pela chefia.
Técnico de Enfermagem: profissional responsável por desempenhar atividades com um nível de
complexidade intermediária.
Auxiliar de Enfermagem: profissional responsável pelo processo de esterilização dos artigos médico-
hospitalares e roupas.

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Auxiliar administrativo: profissional responsável pelo serviço administrativo como, por exemplo, realização
de pedidos de almoxarifado. Serve como um elo entre o ambiente interno e externo da Central.
Auxiliar de Limpeza: profissional responsável pela higienização da estrutura física da CME

Atribuições do Enfermeiro no CME


Coordenador: -Prever os produtos necessários p/ as unidades consumidoras;
- Relatório mensal estatístico;
- Elaborar e atualizar o manual de normas, rotinas e procedimentos do CME;
- Pesquisa e trab. científico para boas práticas de Enfermagem;
- Atualizar-se quanto a infecção hospitalar;
- Realizar programa de treinamento e educação continuada;
- Gerenciar o serviço de Enfermagem do CME.
Assistencial
-Planejar, coordenar e desenvolver rotinas p/ os processos de limpeza, esterilização, armazenagem e
distribuição;
- Rotinas para manutenção preventiva e limpeza dos equipamentos;
- Avaliar novas tecnologias dos insumos utilizados no CME;
- Controlar o recebimento, o uso e a devolução dos produtos;
- Elaborar e acompanhar indicadores definidos no CME;
- Participar da compra de produtos e instrumental cirúrgico.
Atribuições dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem no CME:
-Realizar limpeza, preparo, esterilização, guarda e distribuição de artigos;
-Receber, conferir e preparar os materiais;
-Leitura dos indicadores biológicos de acordo com rotinas;
-Preparar os carros cirúrgicos e repor caixas cirúrgicas;
-Receber e preparar roupas limpas;
-Participar de cursos de treinamento e educação continuada;
-Monitorar continua/e cada carga nos processos de esterilização;
-Revisar a lista de caixa de instrumental cgico, bem como a reposição;
-Realizar cuidados com artigos endoscópicos e motores (elétricos, pneumáticos);

LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO


Os materiais hospitalares, também chamados de artigos, podem ser reutilizáveis ou descartáveis, desta
forma, os materiais reutilizáveis passam por processos que permitam a eliminação de microorganismos
potencialmente capazes de transmitir doenças. Esses processos têm como finalidade a redução da carga
microbiana do artigo evitando a contaminação cruzada entre pacientes.
Os artigos médico-hospitalares são classificados conforme seu risco de contaminação nas categorias que
veremos a seguir.

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CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS PELO RISCO DE CONTAMINAÇÃO


Os diferentes artigos existentes nas instituições de saúde podem ser classificados segundo Spaulding em:
CLASSIFICAÇÃO DE SPAULDING (1968)
Artigos São artigos ou produtos utilizados em procedimentos invasivos com penetração LIMPEZA
críticos em pele e mucosas adjacentes, tecidos epiteliais e sistema vascular, incluindo +
também todos os artigos e produtos conectados a estes sistemas. A ESTERILIZAÇÃO
esterilização é o processo obrigatório para o uso de tais materiais. Ex: Agulhas,
catéteres intravenosos, implantes, instrumental cirúrgico, campos, gazes.
Artigos São artigos ou produtos que entram em contato com a pele não íntegra, LIMPEZA
semi- restritos às suas camadas ou aqueles que entram em contato com mucosas +
críticos íntegras. Requerem desinfecção de alto nível ou esterilização para ter garantida DESINFECÇÃO
a qualidade do seu uso. Ex: sonda nasogástrica, equipamentos respiratórios, DE
endoscópios, espéculo vaginal, circuitos respiratórios. ALTO NÍVEL
Artigos São artigos ou produtos destinados ao contato com a pele íntegra e também
não aqueles que não entram em contato direto com o paciente. Requerem limpeza
críticos ou desinfecção de baixo ou médio nível, dependendo do uso a que se destinam LIMPEZA
ou do último uso realizado. Exemplos: termômetros, comadres, sensor do
oxímetro de pulso, manguito do esfigmomanômetro;

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MÉTODOS DE TRATAMENTO DOS ARTIGOS

LIMPEZA: trata-se da operação para a remoção física de sujidades. Tem como finalidade a manutenção da
limpeza dos artigos, já que a presença de matéria orgânica dificulta a ação dos produtos químicos nos
processos de desinfecção e esterilização. O método mais comum de limpeza de artigos é a lavagem com
água e detergente comum, ou detergente desencrostante ou detergente enzimático. O ideal, porém, é que
a limpeza seja realizada através de métodos mecânicos – máquina ultra-sônica ou máquina lavadora
desinfetora.

DESINFECÇÃO: É o processo pelo qual são destruídos os microorganismos em sua forma vegetativa, utilizado
no tratamento de artigos semicríticos e de artigos contaminados. Pode ser:
1) Alto Nível: destrói todas as bactérias vegetativas, micobactérias, fungos, vírus e alguns (parte) dos esporos.
2) Nível Intermediário: tem poder viruscida, bactericida para formas vegetativas, inclusive contra o bacilo da
tuberculose, mas não destrói esporos.
3) Baixo Nível: é capaz de eliminar todas as bactérias na forma vegetativa, mas não possui ação contra
esporos, vírus não-lipídicos nem bacilo da Tuberculose. Possui ação relativa contra os fungos.

ESTERILIZAÇÃO
A esterilização trata-se de um processo pelo qual são destruídos os microorganismos em sua forma tanto
vegetativa quanto esporulada.
A esterilização é empregada no tratamento dos artigos críticos e os métodos empregados podem ser tanto
físicos, químicos ou físico-químico.
Os agentes físicos mais utilizados são o vapor saturado sob pressão e o calor seco. Entre os agentes químicos
temos o glutaraldeído, o formaldeído e o método físico-químico temos o exemplo do óxido de etileno. O
processo de esterilização que oferece maior segurança é o vapor saturado sob pressão em autoclave. A
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escolha do processo depende da natureza do artigo a ser esterilizado. Alguns artigos não possuem material
capaz de resistir a altas temperaturas ou pressão.

MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO
Físicos:
•Vapor saturado sob pressão (autoclave)
• Calor seco (estufa)
• Radiação (raios gama - cobalto 60).
Químicos:
• Grupo dos aldeídos (glutaraldeído e formaldeído)
• Ácido peracético.
Físicos-químicos:
•Óxido de etileno (ETO)
•Plasma de peróxido de hidrogênio (PPH)
• Paraformaldeído (pastilhas)
• Vapor de baixa temperatura e Formaldeído gasoso (VBTF).
Vapor saturado
sob pressão

Físico Calor seco

Radiação
ionizante por
cobalto 60
No Brasil, desde
2009, a
esterilização
Químico
química manual
MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO por imersão está
proibida

Óxido de etileno

Físico-químico Vapor à baixa


temperatura e
à baixa formaldeído
temperatura
Vapor/plasma de
peróxido de
hidrogênio

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ESTERILIZAÇÃO POR CALOR SECO


• ESTUFA – ABANDONAR USO!
A esterilização através do calor seco deve ser feita através das estufas que promovem a destruição de vida
bacteriana através da oxidação celular. Para que esse processo seja concluído com sucesso, faz-se necessário
que o material a ser esterilizado seja submetido a um tempo de exposição maior e a temperatura mais
elevada do que o método do vapor saturado. O aquecimento da câmara da estufa se faz por convecção, que
é a transferência do calor pela circulação do ar consequente ao aumento da temperatura. O aquecimento
do material se dá por condução, que é a transferência direta do calor da parte mais aquecida para a menos
aquecida de um corpo ou de um para outro corpo. O material a ser esterilizado por calor seco deve ser
acondicionado em caixas metálicas de paredes finas e em recipientes de vidro refratário. Após ligar o
aparelho, deve-se controlar a temperatura e marcar o tempo de exposição, a partir do momento em que o
termômetro atingir a temperatura adequada ao tipo de material a ser esterilizado. É importante observar
que os pós (acondicionados em recipiente contendo 100 gramas) e substâncias oleosas devem ser
esterilizados numa temperatura de 160ºC, durante a 120 minutos.
Portanto:
• O calor seco tem baixo poder de penetração, é irregular e vagaroso;
• Recomendado APENAS para óleos e pós;
• Elimina o microrganismo por oxidação e dissecação celular;
• Evitar superposição de materiais;
• Utilizar até 80% da carga;
• Marcar o tempo de exposição a partir do momento que o termômetro atingir a temperatura desejada;
Não abrir a estufa durante a esterilização, se acontecer, o processo deve ser reiniciado;
Não colocar materiais quentes sobre superfície fria, porque se houver condensação, o material ficará úmido
e contaminado por capilaridade;
121º - 12 horas;
140º - 180 min;
150º - 150 min;
160º - 120 min;
170º - 60 min;

ESTERILIZAÇÃO PELO VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO


A esterilização pelo vapor saturado sob pressão é processada na autoclave, cuja fabricação pode apresentar
forma e tamanho diferentes, mas o princípio de funcionamento é o mesmo.
A temperatura para esterilização deve estar entre 121 e 135°C. O vapor saturado sob pressão constitui um
método eficiente de esterilização, porque destrói todas as formas de microorganismos, inclusive príons. Em
estado de saturação, o vapor tem volume constante. O vapor saturado sob pressão é um método de
esterilização eficaz pelo seu alto poder de penetração, levando consigo o calor.
A esterilização por vapor saturado é eficiente, pois, resulta na desaturação da membrana da bactéria através
da termocoagulação das proteínas bacterianas.

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Na esterilização por vapor saturado, alguns critérios devem ser observados:
• Temperatura: varia de 121º a 135º;
• Pressão: varia entre 1 a 1,80 atmosferas
• Tempo de exposição: varia conforme o tipo de material e sua densidade.
• Prazo de validade do processo: varia conforme o material processado e o tempo de ação do processo. No
trato e manuseios das autoclaves, alguns cuidados básicos devem ser observados para que o processo de
esterilização seja considerado válido.
No que diz respeito aos materiais, devem ser observados:
• O carregamento da autoclave deve ser feito sempre com o mesmo tipo de material, dispondo-os de modo
a facilitar a penetração e circulação do vapor, e a eliminação do ar.
• Recomenda-se a utilização de no máximo 80% da capacidade total do aparelho. Essa medida visa a
facilitação da circulação do vapor no interior da câmara.
• Orienta-se que os materiais mais pesados sejam alocados nas prateleiras inferiores às câmaras.
• Após o processo, não se deve colocar os pacotes, ainda quentes, sobre superfície fria uma vez que a
formação de gotas pela condensação pode contaminar o artigo que acaba de ser esterilizado.
• O datamento dos pacotes é obrigatório e assim como o encaminhamento dos mesmos à sala de
armazenamento. Após a última esterilização do dia, deve ocorrer a limpeza da câmara interna da autoclave
com o auxílio de um pano umedecido em água. Tão logo esse procedimento seja executado, deve-se enxugar
toda a superfície. Também é importante lembrar que antes de cada primeiro processo do dia, deve ser feito
o teste de validação do equipamento com a finalidade de manter os padrões de segurança e confiabilidade
sempre ajustados.
→A esterilização por vapor saturado sob pressão está indicada para todos os artigos críticos e semicríticos
termorresistentes, e de líquido, sendo que, para estes, deve-se interromper a fase de secagem. É impróprio
para a esterilização de óleos, pós e graxas.
Portanto:
• Calor saturado sob pressão – AUTOCLAVE - é o processo de esterilização mais utilizado;
• O vapor saturado é o vapor contendo somente água no estado gasoso, agregando tanta água quanto
possível para sua temperatura e pressão;
• Tipos de autoclaves: gravitacional e pré-vácuo;
• Vapor – destrói bactérias, porém os esporos bacterianos necessitam do calor e pressão;
• Temperatura – 121°a 135°C;
• Pressão: 1 a 1,80 atm;
• Tempo de exposição: 3 minutos à 30 minutos;

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ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR SATURADO SOB PRESSÃO


• Indicado para instrumental cirúrgico, tecidos, silicone, cerâmica, motores blindados, borracha,
vidro e líquidos.
• A esterilização de líquidos, na prática do CME, está em desuso, devido à grande oferta de soluções
comercializadas já esterilizadas, com garantia de apirogenicidade, com frascos que preservam a
esterilidade e em apresentações práticas para sua utilização. Entretanto, caso ainda seja
necessários, os líquidos só devem ser esterilizados em CICLOS PRÓPRIOS, não os submetendo à
fase de pré-vácuo, nem à fase de secagem.
• A câmara do equipamento deve ser preenchida, no máximo, até 80% de sua capacidade total, sem
que os materiais encostem nas paredes.
• No carregamento da autoclave, os PPS côncavo-convexos (bacias, cubas rim e cúpulas) devem ser
dispostos na câmara interna em posição VERTICAL.
• E os artigos, como jarros, cálices e frascos, dispostos EMBORCADOS (com a abertura para baixo).

CUIDADOS NA AUTOCLAVE
• Não apertar muitos os pacotes, para facilitar a penetração do vapor;
• Não encostar os pacotes nas laterais da máquina;
• Montar a carga da autoclave com materiais que tenham o mesmo tempo de esterilização;
• Pacotes maiores na parte de baixo da autoclave e menores em cima;
• Utilizar somente 80 % da capacidade do aparelho;
• Nunca colocar os pacotes sobre superfícies frias, estes devem estar frios para a manipulação;

ESTERILIZAÇÃO POR RADIAÇÃO (COBALTO 60)


Este método destina-se especialmente à esterilização industrial de materiais descartáveis produzidos em
larga escala. O agente físico utilizado é o raio gama cobalto 60, cuja ação destruidora dos microorganismos
se dá por alteração na composição molecular das células, as quais sofrem perda ou adição de cargas elétricas
(ionização), ficando carregadas positiva ou negativamente.
• Raios Gama – ondas eletromagnéticas de alta energia e grande penetração, devido a ausência de matéria
– age produzindo radicais livres em partículas biológicas dos microorganismos – RISCO OCUPACIONAL;

GLUTARALDEIDO A 2%
• Deve ser utilizado na desinfecção de alto nível para artigos termo sensíveis, ou seja, que não possam ser
esterilizados pelos métodos físicos tradicionais ou físico-químicos. Os artigos reprocessados em
glutaraldeído não podem ser armazenados, mesmo em recipiente estéril, pois possui o risco de
recontaminação (uso imediato).
• O glutaraldeído não é mais esterilizante químico, só desinfetante de alto nível - seu uso está restrito para
endoscopia, conforme a RESOLUÇÃO - RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012 , artigo 13.
• Mecanismo de ação: tem atividade bactericida, fungicida, esporicida e virucida. Destrói o microorganismo
alterando o RNA, DNA e a síntese protética.

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• Toxicidade: pode causar irritação na garganta, olhos e nariz, sintomas que podem ser minimizados com
ambiente ventilado e com EPI.
• Parâmetros do processo: temperatura ambiente; tempo de exposição de 8 a 10 horas de imersão do artigo
na solução ou conforme orientação do fabricante.
• Testes: com indicadores químicos, devem ser realizados a cada uso da solução.
• Validação da solução: após a ativação tem validade de 14 e/ou 21 dias.

OUTROS MÉTODOS QUÍMICOS


• FORMALDEÍDO: Usados em materiais termossensíveis e imersíveis; encontrado a 4% em temperatura
ambiente e o tempo de exposição no mínimo 24h, após deve ser submetido à lavagem com soro fisiológico
e realizado teste para detectar se existem resíduos do formol antes do uso;
• ÁCIDO PERACÉTICO: É um componente de uma equilibrada mistura entre ácido acético, peróxido de
hidrogênio e água. Mecanismo de ação: similar ao peróxido de hidrogênio (age por interação com a
membrana celular do microorganismo, desestruturando-a);

PROCESSO FÍSICO-QUÍMICO
Óxido de etileno (ETO)
• É utilizado o gás óxido de etileno, sendo realizado em autoclaves à temperatura entre 50 a 60° C. Associam
o gás, temperatura, umidade e pressão. Mecanismo de ação: inibe a síntese protéica da célula do
microorganismo. Indicação de uso: materiais termo sensíveis Embalagens: papel grau cirúrgico e não tecido.
Toxicidade: alta. É carcinogênico (serviço geralmente terceirizado). Conforme Manual da SOBECC (2017), as
condições de aeração estabelecidas como seguras são de 8 a 12 horas, à temperatura de 60 a 50°,
respectivamente.

TIME #ÉRICAMETREINA, ATENÇÃO!!


ÓXIDO DE ETILENO

• É um gás incolor, inflamável, explosivo, carcinogênico e é indicado para esterilização de PPS


termossensíveis.
• Principais vantagens: alta difusibilidade, com capacidade de penetração em PPS com lumens
longos, estreitos e de fundo cego.
• As faixas operacionais do processo de esterilização com oxido de etileno: temperatura de 37°C a
63°C, umidade relativa de 40 a 80% e tempo de exposição de 1 a 6 horas.
• As condições de aeração estabelecidas como seguras são de 8 a 12 horas, à temperatura de 60 a
50°C, respectivamente.
VAPOR À BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO

• Formaldeído é um gás incolor utilizado como agente desinfetante e esterilizante, gerado a partir
da formalina a 37% (estado líquido) ou das pastilhas de paraformaldeído (sólido).
• A duração total do ciclo de esterilização é de, aproximadamente, 5 horas e o controle dos resíduos
do agente esterilizante é fundamental em razão da toxicidade com potencial carcinogênico.

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ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR/PLASMA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO

• Baixa difusibilidade
• É incompatível com celulose, líquidos e lumens de fundo cego.
• Os equipamentos em geral, operam com temperaturas abaixo de 50°C e com ciclos que demoram
menos de 60 minutos.
• Vantagens: rapidez e a baixa toxicidade.
Fonte: 8a EDIÇÃO, 2021 MANUAL SOBECC.

CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Anti-sepsia: é a eliminação das formas vegetativas de bactérias patogênicas e grande parte da flora residente
da pele ou mucosa, pela ação de substâncias químicas (antisépticos).
Anti-séptico: substância ou produto capaz de deter ou inibir a proliferação de microrganismos patogênicos,
à temperatura ambiente, em tecidos vivos.
Assepsia: conjunto de práticas e técnicas através das quais se evita a penetração de germes em locais ou
objetos isentos dos mesmos.
Biofilme: organização bacteriana onde a bactéria se adere rapidamente às superfícies úmidas e formam
colônias organizadas de células envoltas por uma matriz que facilitam a adesão à superfície e a tornam
impermeáveis.
Bacteriostático: substância utilizada para neutralizar o desenvolvimento das bactérias.
Bactericida: Substância utilizada para matar as bactérias.
Carga Microbiana (bioburden): quantidade e tipo de microorganismos presentes no artigo, antes da
esterilização.
Desinfecção: processo físico ou químico para reduzir o nº de microrganismos viáveis para um nível menos
prejudicial. Este processo pode não destruir esporos.
Desinfecção de alto nível: destrói todas as bactérias vegetativas, Mycobacteriun tuberculosis, enterovírus,
fungos, vírus e parte dos esporos. O enxágue deverá ser feito preferencialmente com água estéril e
manipulação asséptica;
Desinfecção de nível intermediário: viruscida, bactericida. Neutraliza formas vegetativas, micobactérias.
Não destrói esporos.
Desinfecção de baixo nível: elimina todas as bactérias na forma vegetativa, não tem ação contra esporos,
vírus não lipídicos nem contra o bacilo da tuberculose. Tem ação relativa contra fungos.
Desinfetante: substância ou produto capaz de deter ou inibir a proliferação de microrganismos patogênicos
em ambientes e superfícies, à temperatura ambiente.
Degermação: remoção de impurezas, sujeira e microrganismos da flora transitória e alguns da flora
residente depositados sobre a pele do pacte ou nas mãos da equipe pela ação mecânica de detergente,
sabão ou utilização de substâncias químicas (antisépticos)
Detergente: substância ou preparação química que produz limpeza; possui uma ou mais propriedades:
tensoatividade, solubilização, dispersão, emulsificação e umectação
Esporos: forma mais resistente dos microrganismos, sendo mais difícil de serem eliminados.

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Esterilização: processo físico ou químico que destrói todos os tipos de microrganismos, inclusive esporos.
Infecção endógena: processo infeccioso decorrente da ação de microrganismos já existentes no sítio
cirúrgico ou sistêmico.
Infecção exógena: causada por microrganismos estranhos ao paciente. Importante que barreiras sejam
colocadas para impedir que instrumentos estéreis sejam contaminados. Significa um rompimento da cadeia
asséptica, sendo muito grave podendo ser fatal. Ex: AIDS, Hepatite B e C.
Matéria Orgânica: soro, sangue, pus, fezes ou lubrificantes. Sua presença no material pode interferir na ação
do desinfetante, agir como barreira física protegendo os microrganismos contra o ataque do agente
esterilizante ou desinfetante e pode proteger os esporos durante o processo de calor.
Reprocessamento: processo aplicado em artigos médico-hospitalares já usados à fim de permitir sua
reutilização. Inclui limpeza, desinfecção, preparo, embalagem, rotulagem, esterilização, testes biológicos e
químicos.
Reesterilização: é o processo de esterilização de artigos já esterilizados, mas não utilizados, em razão de
eventos ocorridos dentro do prazo de validade do produto ou da própria esterilização. Ex. rompimento da
embalagem.

LIMPEZA DE PRODUTOS
Definição: Remoção de sujidade visível orgânica e inorgânica de um artigo e, por conseguinte, a retirada de
sua carga microbiana. Etapa indispensável para o processamento de todos os artigos críticos, semi-críticos e
não críticos.
Recomendação: Deve preceder obrigatoriamente a desinfecção e a esterilização. A presença de matéria
orgânica (bioburden) protege os microrganismos, tornando as etapas subsequentes ineficientes por impedir
que o agente esterilizante ou desinfetante entre em contato com o instrumental.
Interferências: Bioburden, tipo de matéria (orgânica ou inorgânica), diversidade e tipo de material
(borracha, plástico, alumínio, aço), e qualidade da água.

Tipos de Limpeza
Manual: Remoção de sujidades por meio de fricção aplicada sobre uma superfície utilizando detergente,
escova e água.
Automatizada: Remoção de sujidades por meio de ação física (jato d’água) e química (detergente).

EFICÁCIA DA LIMPEZA
CONTROLE MICROBIOLÓGICO:
Colocação de bioindicadores em pontos estratégicos e expostos ao processo de lavagem e desinfecção
térmica. Após a exposição são retirados, semeados em meio de cultura e incubados a 36ºC, por 7 dias.
Espera-se que não haja crescimento de microrganismos.
COTROLE QUÍMICO:
a) Analisar por meio de produto químico a permanência de resíduos de sangue nos instrumentais;
b) Uso de tiras plásticas com reativo químico que simula o sangue, colocadas em 4 pontos da lavadora;
c) Indicador químico para termolavadoras que altera a cor.
CONTROLE VISUAL:

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Após a limpeza, inspecionar todos os artigos. O controle pode ser feito a olho nu ou com o uso de lupas,
observando: cremalheiras, ranhuras, articulações, encaixes de dentes e sistema de trava das peças.
Conforme a RDC 15/2012: Art. 76 A limpeza dos produtos para saúde, seja manual ou automatizada, deve
ser avaliada por meio da inspeção visual, com o auxílio de lentes intensificadoras de imagem, de no mínimo
oito vezes de aumento, complementada, quando indicado, por testes químicos disponíveis no mercado.

PREPARO E EMPACOTAMENTO DE PRODUTO


Definição: Preparação e acondicionamento dos produtos de acordo com o processamento escolhido em
invólucro compatível com o processo e com o próprio material.
Objetivo: Manter a esterilidade do produto no que se refere ao uso pretendido, à vida útil, às condições de
funcionalidade, à proteção apropriada para transporte e armazenagem até a sua utilização e favorecer a
transferência asséptica, sem risco de contaminação.

CARACTERÍSTICAS DAS EMBALAGENS:


Possibilitar a identificação e a abertura asséptica pelo usuário;
Funciona como barreira microbiológica;
Ser atóxica, flexível e resistente a tração e ao rasgo e proteger o conteúdo do pacote de danos físicos;
Permitir termosselagem para garantir o fechamento hermético;
Possibilitar que o agente esterilizante entre em contato com o produto, permitir secagem do conteúdo e
permitir adequada remoção do ar;
Ter relação custo-benefício positiva e ser de fácil obtenção no mercado;
Permitir identificação do produto esterilizado e possuir data de validade do produto.

SISTEMAS DE BARREIRA ESTÉRIL INDICADOS PARA CADA MÉTODO DE ESTERILIZAÇÃO


Embalagem Vapor Óxido de Plasma e vapor de Vapor a baixa temperatura
sob Etileno peróxido de de formaldeído
pressão hidrogênio
Tecido de algodão Sim Não Não Não

Papel grau cirúrgico Sim Sim Não Sim


Papel crepado Sim Sim Não Sim
Tyvek® Não Sim Sim Sim
Nãotecido (SMS) Sim Sim Sim Sim
Contêiner rígido Sim Sim Sim Sim
Caixas metálicas Sim Sim Sim Sim
perfuradas
Fonte: Manual SOBECC (2017).

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TIME, ATENÇÃO PARA A ATUALIZAÇÃO (8a EDIÇÃO, 2021 MANUAL SOBECC)


Tipos de Embalagem Vapor sob Óxido de Vapor de Vapor à baixa Radiação
pressão Etileno peróxido de temperatura de Ionizante
hidrogênio formaldeído
Tecido de algodão (1) Sim Não Não Não Não
Contêiner rígido (1) Sim Sim Sim Sim Sim
Vidro refratário (1) Sim (a) Não Não Não Não
Papel grau cirúrgico (2) Sim Sim Não Sim Sim
Papel crepado (2) Sim Sim Não Sim Sim
Filmes (2) Sim (b) Sim (b) Sim (c) Sim (b) Sim
TYVEK® (2) Sim (d) Sim Sim Sim Sim
Não tecido (SMS) (2) Sim Sim Sim Sim Sim(d)
Caixas metálicas (1) Sim(e) Sim(e) Sim(e) Sim(e) Sim(e)
Fonte: Apecih 2021; Manual SOBECC (2021).
(1)embalagem reprocessáveis; (2) embalagens decartáveis
(a) para líquidos; (b) associada a papel grau cirúrgico ou Tyvek®; (c) associada a Tyvek®; (d) checar as
condições com o fabricante; (e) necessitam ser perfuradas;

TESTES BACTERIOLÓGICOS
Os testes bacteriológicos são essenciais para a segurança do paciente uma vez que estes determinam a
validação dos processos de esterilização. O funcionamento adequado dos aparelhos é fundamental para a
eficiência do processo de esterilização, por isso, devem ser feitas as revisões preventivas semanais e a
corretiva, sempre que necessária, por técnicos especializados.

Validação dos processos de esterilização


A validação dos processos de esterilização pode ser feita através de:
• Testes Físicos: testes que apontam a condição interna do equipamento. São realizados através da aferição
de temperatura, pressão e radiação.
• Testes biológicos: realizados no mínimo uma vez por semana, de preferência na primeira carga do dia e
após as manutenções preventivas e corretivas. A validação do processo é feita com o uso de "Bacillus
Stearothermophilus", para a autoclave a vapor; e com "Bacillus Subtillis", para a estufa ou Forno de Pasteur,
autoclave a óxido de etileno e plasma de peróxido de hidrogênio. Os indicadores biológicos são colocados
nos pacotes, em diferentes locais da câmara interna dos aparelhos com a finalidade de checagem em
diferentes pontos da máquina.
• Reagentes químicos: são testes em que se utiliza diferentes substâncias que sofrem alteração na cor
quando submetidas ao processo de esterilização. A fita adesiva termosensível (zebrada), utilizada para
identificação visual do pacote, comprova que o pacote passou pelo calor, por esse motivo, a fita deve ser
colocada em todos os tipos de pacote. Este indicador não comprova a eficiência do processo de esterilização.

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A validade da solução ativada de glutaraldeído deve ser feita por meio de fitas-testes, "kit" líquido ou similar,
utilizando-se um teste específico para cada formulação. Para o formaldeído, não existe no mercado teste
biológico ou químico.
IMPORTANTE! O monitoramento do processo de esterilização com indicadores físicos deve ser registrado
a cada ciclo de esterilização.

Quanto ao tempo de validade de esterilização dos pacotes dependem do tipo de invólucro utilizado, o local
de guarda do material e as condições ambientais da sala de armazenagem. Os materiais que são embalados
em papel grau-cirúrgico e selados mecanicamente mantêm validade de esterilização de aproximadamente
duas ou três semanas, se os invólucros permanecerem íntegros. O mesmo se aplica para os materiais
embalados em campos de algodão.

INDICADORES QUÍMICOS / MONITORAMENTO DOS PROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO


Classe 1: Tiras impregnadas com tinta termo-química que muda de coloração quando exposto a
temperatura.
Classe 2: teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. Uso diário
no 1º ciclo, sem carga, a 134°C por 3,5 a 4 minutos sem secagem. Espera-se mudança uniforme da cor do
papel, em toda sua extensão Caso não haja homogeneidade na revelação, efetuar revisão imediata do
equipamento.
FINALIDADE: monitoramento diário e obrigatório do sistema de pré-vácuo em autoclaves a vapor com
bomba de vácuo. Identifica a presença de ar no interior dos pacotes, causado por falhas durante o processo
de remoção de ar ou na penetração eficaz do vapor, indicado pela mudança de cor do indicador químico
existente no pacote (de azul para rosa). Conforme orientações dos fabricantes, o ciclo de Bowie & Dick deve
ser feito em temperaturas de 132 a 134° C por 3,5 a 4 minutos e em ciclos de 121°C por 15 minutos.

Teste de Bowie-Dick manufaturado

Este deve ser confeccionado, utilizando campo de tecido 100%


algodão, limpo e pré-condicionado, dobrado num tamanho de 25+-
2cm por 30 cm
+- 2cm e empilhados até atingir uma altura de 25 a 28cm.

SOBECC, 2021

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Classe 3: controla um único parâmetro - a temperatura pré-estabelecida. Utilizados no centro dos pacotes.
Classe 4: Indicador multiparamétrico controla a temperatura e o tempo necessários para o processo.
Classe 5: Integrador - controla temperatura, tempo e qualidade do vapor.
Classe 6: Simulador de confiança - Intervalo de confiança maior que classe 5. Responde a todos os
parâmetros críticos de um ciclo específico.

MONITORAMENTO BIOLÓGICO POR MEIO DE INDICADORES BIOLÓGICOS

Os indicadores biológicos (IB) controlam ciclos de esterilização por meio de preparações padronizadas de
esporos bacterianos comprovadamente resistentes ao método a que se são expostos, contendo em torno
de 106 UFC (unidades formadoras de colônias) por unidade de papel-filtro ou, para monitoramento de
esterilizantes gasosos, impregnados em outro suporte com características hidrofóbica, como resinas, folha
de alumínio e lã de vidro.

Existem três gerações de IB:


INDICADORES BIOLÓGICOS
Indicadores São suportes impregnados com esporos, contidos em um envelope de embalagem
biológicos de compatível com o método de esterilização. Nessa categoria, os IB expostos a um ciclo de
primeira esterilização devem ser encaminhados a um laboratório de microbiologia para evidenciar
geração a recuperação do esporo viável, indicando falha de esterilização. A leitura definitiva ocorre
após sete dias ou 168 horas.
Indicadores São aqueles autocontidos, nos quais um suporte impregnado com os esporos é
biológicos de acondicionado no fundo de frasco, separado do meio de cultura contido em uma ampola
segunda de vidro, com indicador colorimétrico para a mudança do pH do meio (cor vileta
geração transparente para amarelo turvo).
Após a esterilização e resfriamento do IB, a ampola é quebrada e o meio de cultura entra
em contato com o suporte no qual os esporos estão impregnados. Em seguida, o indicador
biológico é incubado no próprio CME, por 48 horas, à temperatura de 37 ou 56°C
(conforme microrganismo teste). A leitura do teste é feita ela mudança de cor decorrente
da alteração de pH no meio de cultura.
Indicadores São também IB autocontidos, diferenciando-se dos de segunda geração na metodologia
biológicos de para detectar o crescimento bacteriano. O método utilizado baseia-se na interação de
terceira uma enzima mais termorresistente do que o DNA do esporo – a alfa-D-glicosidase –
geração presente na membrana celular dos endósporos sobreviventes, com um substrato
fluorescente presente no meio de cultura.
Após a esterilização, o IB deve ser colocado em incubadora específica para essa geração
de IB, por período de 1 a 3 horas, à temperatura de 37 a 56° C (conforme o microrganismo
teste). Em seguida, a leitura dos resultados é feita por meio da incidência de luz
ultravioleta. A ausência de fluorescência indica que a enzima foi destruída, o que
indiretamente sinaliza morte microbiana.

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MANUSEIO DE MATERIAL ESTERILIZADO


• Ao manusear o material esterilizado com técnica asséptica, deve-se obedecer a algumas normas a fim de
mantê-lo estéril: é fundamental lavar as mãos com água e sabão antes de manusear o material esterilizado;
• Utilizar material com embalagem integra, seca, sem manchas, com identificação (tipo de material e data
da esterilização);
• Trabalhar de frente para o material;
• Manipular o material ao nível da cintura para cima; evitar tossir, espirrar, falar sobre o material exposto;
• Não fazer movimentos sobre a área esterilizada;
• Certificar-se da validade e adequação da embalagem;
• Trabalhar em ambiente limpo, calmo, seco e sem corrente de ar;
• Manter certa distancia entre o corpo e o material a ser manipulado;

ARMAZENAMENTO
Em cestos aramados, sem empilhamento, de forma a facilitar a identificação dos itens, protegidos ao máximo
da deposição de poeira;
Não armazenar pacotes quentes (exceção: quando em cestos aramados);
O suporte dos cestos ou as prateleiras devem apresentar distância de no mínimo 20 cm do piso, 5 cm das
paredes, e 45 cm do teto.

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QUESTÕES PARA FIXAÇÃO

01. Para cumprimento da Resolução n. 15, de 15 de março de 2012, do Ministério da Saúde, o Centro de
Material e Esterilização (CME) passa a ser classificado em classes. O CME _______ é aquele que realiza o
processamento de produtos para a saúde não-críticos, semi-críticos e críticos de conformação não
complexa, passíveis de processamento. Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
A) Classe I
B) Classe II
C) Classe III
D) Classe IV
E) Classe V

02. De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada, RDC nº 15, de 15 de março de 2012, da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária, que regulamenta os requisitos de boas práticas para o processamento de
produtos para a saúde, são adotadas as seguintes definições, EXCETO
A) O Centro de Material e Esterilização é definido como uma unidade funcional destinada ao processamento
de produtos para o serviço de saúde dos serviços de saúde.
B) Controle de qualidade do processamento dos produtos para saúde: avaliação sistemática e documentada
da
estrutura e do processo de trabalho e avaliação dos resultados de todas as etapas do processamento de
produtos para a saúde.
C) Centro de material e esterilização de funcionamento centralizado: responsabiliza-se somente pela
esterilização de produtos para a saúde; a limpeza, o preparo e o acondicionamento desses produtos são
feitos pela equipe de enfermagem das unidades de internação do hospital.
D) Data limite de uso do produto esterilizado: prazo estabelecido em cada instituição, baseado em um plano
de avaliação da integridade das embalagens, fundamentado na resistência das embalagens, eventos
relacionados ao seu manuseio (estocagem em gavetas, empilhamento de pacotes, dobras das embalagens),
condições de umidade e temperatura, segurança da selagem e rotatividade do estoque armazenado.
E) Barreira técnica: conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de saúde visando à prevenção
de contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o ambiente limpo, na ausência de barreiras físicas.

03. O uso de EPI no Centro de Material e Esterilização é definido pela RDC nº 15, de 15 de março de 2012,
de acordo com a sala ou área onde as atividades são realizadas. Sobre o assunto é correto afirmar que
A) para a descarga de secadoras e termodesinfetadoras e carga e descarga de autoclaves, é obrigatória a
utilização de luvas de proteção térmica impermeável.
B) para o funcionário da sala de recepção e limpeza, não é necessário o uso de protetor facial ou o uso de
máscara e óculos.
C) os trabalhadores podem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as
vestimentas utilizadas em suas atividades, pois, como o próprio nome diz, são equipamentos de proteção
individual.
D) o uso de calçado fechado é opcional.
E) a vestimenta privativa, touca e calçado fechado em todas as áreas técnicas e restritas não é exigida para
os trabalhadores do Centro de Material e Esterilização.

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04. De acordo com a Resolução COFEN nº 424/2012, são atribuições da equipe multiprofissional do Centro
de Material e Esterilização (CME):
A) técnico de enfermagem: promover capacitação e educação permanente e avaliação de desempenho
dos profissionais que atuam no CME.
B) enfermeiro: Planejar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar todas as etapas relacionadas ao
processamento de produtos para saúde: recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e da
funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e distribuição para as unidades
consumidoras.
C) auxiliar de Enfermagem: elaborar o Protocolo Operacional Padrão (POP) para as etapas do processamento
de produtos para saúde, com base em referencial científico atualizado e normatização pertinente.
D) enfermeiro: treinar a equipe dos setores de internação na desinfecção de leitos.
E) enfermeiro: elaborar normas administrativas para compra de fios de sutura, de acordo com a legislação
vigente.

05. Surtos de Infecção do Sítio Cirúrgico por micobactéria de crescimento rápido (MCR) têm sido relatados
em todo o mundo há mais de 20 anos. As infecções por esse grupo de bactérias foram associadas às falhas
no processo de limpeza dos instrumentais e dispositivos médicos. A partir de 2005, vários surtos de ISC
por MCR foram descritos em diferentes estados brasileiros, tornando-se uma preocupação entre os órgãos
fiscalizadores, sobretudo a ANVISA, pela necessidade de maior atenção com os protocolos de higienização
e de esterilização dos materiais cirúrgicos. Sobre o assunto, informe se é verdadeira (V) ou falso (F) o que
se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) São objetivos da limpeza do material cirúrgico: reduzir a carga microbiana (bioburden); remover
contaminantes de natureza orgânica e inorgânica; prolongar a vida útil do artigo e tornar os processos de
desinfecção e esterilização eficazes.
( ) A imersão dos instrumentais cirúrgicos em Detergente Enzimático contendo no mínimo 4 grupos básicos
de enzimas: amilase, carbohidrase, protease e lipase dispensa a fricção com escovas, ultrassom ou jatos
d´agua sob pressão.
( ) A limpeza de produtos para a saúde com conformações complexas inicia-se com limpeza manual, sendo
complementada, obrigatoriamente, por limpeza ultrassônica.
( ) Os pontos críticos no uso das lavadoras, sejam as termodesinfetoras, sejam as ultrassônicas, é a correta
montagem da carga, a escolha do ciclo, a realização periódica de testes de eficiência e a manutenção
preventiva.
A) F − V − F – F.
B) V – F − V – V.
C) V − V − V – V.
D) F – F – V – V.
E) V − V − F – V.

06. São vantagens dos Métodos Físicos Automatizados de Desinfecção de produtos para a saúde, EXCETO
A) realizar desinfecção de alto nível, ou seja, inativa bactérias vegetativas, vírus, fungos e micobactérias.
B) permitir padronização e reprodutividade do processo.
C) não deixar resíduos no material.
D) ser atóxico para o paciente e para o meio ambiente.
E) impregnar materiais porosos não sendo indicados para artigos que entrem em contato com o trato
respiratório (borracha, látex).

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07. As embalagens utilizadas em artigos críticos de uso médico hospitalar têm por finalidade a proteção
do conteúdo contra possível contaminação proveniente do meio ambiente e do manuseio, conservando
assim a esterilidade desses artigos. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
A) A embalagem de algodão tecido é contraindicada para esterilização por vapor sob pressão.
B) A embalagem de papel grau cirúrgico é indicada para esterilização por plasma e vapor de peróxido de
hidrogênio.
C) A embalagem de algodão tecido não necessita de lavagem para reutilização, em caso de vencimento do
prazo de validade da esterilização do material nela embalado.
D) embalagem de papel crepado pode ser reutilizada de 3 a 5 vezes, sem prejuízo à qualidade da
esterilização.
E) Para ser considerada ideal, uma embalagem deve permitir a penetração do agente esterilizante e o
contato direto com o item e as superfícies a serem esterilizados, e, ainda, a remoção posterior do agente
esterilizante.

08. Com relação à Esterilização por vapor saturado sob pressão, é INCORRETO afirmar que
A) por ser um processo caro, a câmara do equipamento deve ser preenchida em sua totalidade, sem espaços
vazios.
B) para autoclave com capacidade superior a 100 litros, a existência do sistema de vácuo(conhecido como
pré-vácuo) é obrigatória.
C) o tempo de exposição de 4 minutos a 134º C em autoclave pré-vácuo é suficiente para esterilização do
artigo, considerando que esse tempo de exposição não inclui o requerido para atingir a temperatura, nem o
tempo de exaustão do vapor e secagem.
D) no carregamento da autoclave, os pacotes maiores devem ser colocados embaixo dos menores e os
artigos côncavo-convexos (bacias, cubas rim e cúpulas) devem ser dispostos na câmara interna em posição
vertical.
E) no ciclo flash, a supressão da fase de secagem requer que o artigo esteja desembalado e seu uso seja
imediato.

09. Sobre os métodos de esterilização, assinale a alternativa correta.


A) É proibido a esterilização de artigos termossensíveis por óxido de etileno (ETO).
B) Os artigos esterilizados por vapor à baixa temperatura e formaldeído gasoso não necessitam de limpeza
prévia.
C) Não é permitido o uso de estufas para a esterilização de produtos para a saúde.
D) Com o advento de novas tecnologias nos equipamentos de esterilização, a qualidade da água utilizada
nos Centros de Material e Esterilização não é importante.
E) Todas as alternativas estão incorretas.

10. De acordo com a Resolução - RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012, assinale a alternativa INCORRETA
quanto ao Monitoramento do Processo de Esterilização.
A) O monitoramento do processo de esterilização com indicador biológico deve ser feito mensalmente.
B) O monitoramento do processo de esterilização com indicadores físicos deve ser registrado a cada ciclo de
esterilização.
C) No monitoramento do processo de esterilização dos produtos para saúde implantáveis, deve ser
adicionado um indicador biológico a cada carga.
D) A carga só deve ser liberada para utilização após leitura negativa do indicador biológico.

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E) É obrigatória a realização de teste para avaliar o desempenho do sistema de remoção de ar (Bowie & Dick)
da autoclave assistida por bomba de vácuo, no primeiro ciclo do dia.

11. Em relação à Classificação de Spaulding, que classifica os artigos segundo os riscos potenciais de
transmissão de micro-organismos para os pacientes, relacione as colunas e assinale a alternativa com a
sequência correta.
1. Produtos para saúde críticos.
2. Produtos para saúde semi-críticos.
3. Produtos para saúde não-críticos.
A. Produtos que entram em contato com pele não íntegra ou mucosas íntegras colonizadas.
B. São produtos para a saúde utilizados em procedimentos invasivos com penetração de pele e mucosas
adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema vascular, incluindo também todos os produtos para saúde que
estejam diretamente conectados com
esses sistemas.
C. Produtos que entram em contato com pele íntegra ou não entram em contato com o paciente.
A) 1A – 2B – 3C.
B) 1A – 2C – 3B.
C) 1B – 2C – 3A.
D) 1B – 2A – 3C.
E) 1C – 2A – 3B.

12. Para cuidados de limpeza, higiene e esterilização de materiais em Centrais de Materiais e Esterilização,
é correto afirmar:
A) a esterilização em autoclave a vapor está indicada para matérias termossensíveis.
B) os endoscópios, colonoscópios e inaladores e circuitos respiratórios são exemplos de artigos semicríticos.
C) esterilização por plasma e peróxido de hidrogênio é um método de esterilização física.
D) os artigos críticos dispensam passar pelo processo de limpeza e higienização.
E) tanto os materiais críticos como os semicríticos deverão ser processados em autoclave.

13. É o processo de destruição de todos os microorganismos, a tal ponto que não seja mais possível
detectá-los através de testes microbiológicos padrão. Um artigo é considerado estéril apenas quando a
probabilidade de sobrevivência dos
microorganismos que o contaminavam é menor do que:
A) 1:100.000.
B) 1:10.000
C) 1:1.000
D) 1:1.000.000.000
E) 1:1.000.000

14. A limpeza é a remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas para reduzir a carga microbiana dos
produtos para a saúde, utilizando água, detergente, produtos e acessórios de limpeza, de forma a tornar
o produto seguro para manuseio e preparado para desinfecção e esterilização.
A) Certo
B) Errado

15. A limpeza dos produtos para saúde, seja manual ou automatizada, deve ser avaliada por meio da
inspeção visual, com o auxílio de lentes intensificadoras de imagem, de no mínimo dezoito vezes de
aumento, complementada, quando indicado, por testes químicos disponíveis no mercado.
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A) Certo
B) Errado

16. Artigos críticos entram em contato com tecidos estéreis ou com o sistema vascular e devem ser
esterilizados para uso, pois possuem alto risco de causar infecção.
A) Certo
B) Errado

17. São classificados como críticos os produtos para a saúde que entram em contato com a pele não íntegra
ou mucosas íntegras colonizadas.
A) Certo
B) Errado

18. Produtos para a saúde classificados como não críticos devem ser submetidos, no mínimo, ao processo
de desinfecção de alto nível após a limpeza.
A) Certo
B) Errado

19. A desinfecção de alto nível é um processo físico ou químico que destrói a maioria dos microrganismos
de artigos semicríticos, inclusive micobactérias, fungos e elevado número de esporos bacterianos.
A) Certo
B) Errado

20. Analise as afirmativas a seguir:


Afirmativa 1: produtos para saúde semicríticos utilizados na assistência ventilatória, anestesia e inaloterapia
devem ser submetidos à limpeza e, no mínimo, à desinfecção de nível intermediário, com produtos
saneantes em conformidade com a normatização sanitária, ou por processo físico de termodesinfecção,
antes da utilização em outro paciente.
Afirmativa 2: Produtos para saúde utilizados na assistência ventilatória e inaloterapia, poderão ser
submetidos à desinfecção por métodos de imersão química líquida com a utilização de saneantes a base de
aldeídos.
A) As duas afirmativas estão corretas.
B) Apenas a afirmativa 1 está incorreta.
C) Apenas a afirmativa 2 está incorreta.
D) As duas afirmativas estão incorretas.

21. Entre as medidas de organização e de higiene adotadas no manejo de medicamentos, o profissional


de enfermagem deve priorizar a antissepsia de artigos e superfícies por meio do uso de álcool 70%.
A) Certo
B) Errado

22. O uso de estufa é permitido para esterilização de produtos para saúde.


A) Certo
B) Errado

23. Marque a alternativa que indica um método físico-químico de esterilização:


A) Esterilização por vapor saturado sob pressão;
B) Esterilização por óxido de etileno;
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C) Esterilização por ácido peracético por imersão;
D) Esterilização por calor seco.

24. As embalagens de papel Kraft, papel-toalha, papel-manilha, papel-jornal e lâminas de alumínio são
destinadas ao uso em equipamentos de esterilização.
A) Certo
B) Errado

25. Os controles de rotina dos processos de esterilização são realizados através de monitoramentos
químicos e/ou biológicos, por meio de Indicadores Químicos (IQ) e/ou indicadores biológicos (IB). Com
relação a esses métodos de controle julgue os itens a seguir:
I. A fita zebrada é um exemplo de IQ classe I. São conhecidos como indicadores externos de exposição. São
tintas termocrômicas impregnadas em fitas adesivas. É um método que garante que o item passou por um
processo de mudança de temperatura, porém sem garantir que as condições para esterilização foram
alcançadas;
II. O teste de Bowie-Dick constitui um IQ classe III. Utilizado especialmente para verificar a remoção do ar
nas autoclaves com pré-vácuo. É obrigatório a realização de teste para avaliar o desempenho do sistema de
remoção de ar no primeiro ciclo do dia.
III. Um Indicador Químico classe V não fornecerá a certeza de que um material que foi programado, por
exemplo, para cilco de príos (134°C a 18 minutos) foi exposto ao tempo de 18 minutos, pois em 3 minutos,
aproximadamente, o IQ classe V indicará condições satisfatórias;
IV. Os IQs de classes V e VI tem um custo maior quando comparados com IB;
V. Indicadores biológicos de segunda geração são tiras ou discos de papel impregnado com esporos contidos
em um envelope de embalagem compatível com o método de esterilização.
Estão corretos:
A) Somente os itens I e III;
B) Somente os itens I, II e V;
C) Somente os itens III e V;
D)Somente os itens I, II e IV.

26. Garantir a esterilidade deve ser preocupação de todos os profissionais envolvidos na manipulação dos
materiais cirúrgicos. Dentre os princípios abaixo, indique o que está INCORRETO.
A) Um objeto esterilizado permanece estéril somente quando tocado por outro objeto estéril.
B) Objeto esterilizado tocando contaminado torna-se contaminado.
C) Somente objetos estéreis podem ser colocados sobre um campo estéril.
D) Um objeto estéril torna-se contaminado por exposição prolongada ao ar.
E) Rupturas no invólucro são insignificantes para a esterilidade do objeto estéril.

27. Acerca dos procedimentos de desinfecção e esterilização, escreva V para verdadeiro e F para falso e
assinale a alternativa correta.
( ) Ao proceder à esterilização por autoclave, deve-se preencher a câmara do equipamento em sua
capacidade máxima para obter maior aproveitamento, redução de custos e garantir a sustentabilidade.
( ) Não é obrigatória a esterilização de comadres (aparadeiras), pois trata-se de artigo semicrítico.
( ) A desinfecção é indicada para materiais semicríticos e não críticos. O glutaraldeído 2% é um exemplo de
desinfetante químico, que possui como vantagem poder ser utilizado para materiais de assistência
ventilatória por não causar irritação das vias aéreas.

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( ) O empacotamento de artigos para esterilização pode ser feito por meio de embalagens diversas como de
algodão tecido, papel de grau cirúrgico, papel crepado, sendo as duas últimas descartáveis. O papel de grau
cirúrgico e o papel crepado não podem ser utilizados na esterilização por peróxido de hidrogênio.

A) V, V, F, F.
B) V, F, V, F.
C) F, F, V, V.
D) F, F, F, V.

28. Sabendo que os artigos utilizados nos serviços de saúde recebem uma classificação quanto ao risco de
transmitir infecções para os pacientes, para o processamento dos artigos de assistência ventilatória,
anestesia e os utilizados na inaloterapia, que são classificados como semicríticos, após a limpeza, devem
ser submetidos no mínimo ao processo de:
A) Esterilização.
B) Desinfecção de alto nível.
C) Desinfecção de baixo nível.
D) Desinfecção de nível intermediário.

29. Para Garantir A Manutenção Da Esterilidade Do Produto Até O Usuário Final, Após Limpeza E Garantia
Da Integridade E Acondicionamento, Os Produtos Precisam Ser Embalados. Sendo Assim As Embalagens
Precisam Ser:
A) invioláveis, mas capaz de selar mais de uma vez.
B) a embalagem deve facilitar a transferência do conteúdo sob técnica séptica.
C) impermeáveis à passagem de ar, a fim de não permitir a saída do agente esterilizante gasoso.
D) a embalagem deve disponibilizar a data de validade, sendo dispensável as instruções do fabricante.
E) protegidas contra danos físicos, devendo-se evitar empilhamentos, amassamentos por compressão e
dobras.

30. O método de esterilização que utiliza óxido de etileno é caracterizado por:


A) não penetrar em artigos com lúmen longos, estreitos e fundo cego.
B) ser indicado para esterilizar materiais termossensíveis, com alta difusibilidade.
C) poder utilizar tecido de algodão e papel grau cirúrgico como sistemas de barreira estéril.
D) necessitar de aeração mecânica em torno de 9 a 12 horas, à temperatura de 60 a 40 ºc, respectivamente.
E) apresentar toxicidade tanto para profissionais quanto para o ambiente, relacionada à presença do óxido
de etileno, mas não têm efeitos tóxicos para o paciente.

31. Considere os aspectos relacionados às boas práticas para esterilização e desinfecção e assinale a
alternativa correta.
A) Produtos para saúde classificados como semicríticos devem ser submetidos, no mínimo, ao processo de
limpeza.
B) Considerando-se os tipos de materiais utilizados em unidades básicas de saúde, é desnecessário observar
o fluxo de processamento de produtos da área suja para a área limpa.
C) As leitoras de indicadores biológicos e as seladoras térmicas devem ser calibradas, no mínimo, a cada dois
anos.
D) Para evitar que se tornem ilegíveis, os rótulos dos produtos para saúde processados em autoclave devem
ser afixados nas embalagens imediatamente após terem sido submetidos ao processo de esterilização.
E) Produtos para saúde utilizados na assistência ventilatória e inaloterapia, não poderão ser submetidos à
desinfecção por métodos de imersão química líquida com a utilização de saneantes à base de aldeídos.
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32. De acordo com a Resolução - RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012, assinale a alternativa INCORRETA
quanto ao Monitoramento do Processo de Esterilização.
A) É obrigatória a realização de teste para avaliar o desempenho do sistema de remoção de ar (Bowie & Dick)
da autoclave assistida por bomba de vácuo, no primeiro ciclo do dia.
B) O monitoramento do processo de esterilização com indicadores físicos deve ser registrado a cada ciclo de
esterilização.
C) No monitoramento do processo de esterilização dos produtos para saúde implantáveis, deve ser
adicionado um indicador biológico a cada carga.
D) A carga só deve ser liberada para utilização após leitura negativa do indicador biológico.
E) O monitoramento do processo de esterilização com indicador biológico deve ser feito mensalmente.

33. A Resolução da Diretoria do Colegiado, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), (RDC) nº
15, de 15 de março de 2012, aprova o regulamento técnico que tem o objetivo de estabelecer os requisitos
de boas práticas para o funcionamento dos serviços que realizam o processamento de produtos para a
saúde, visando à segurança do paciente e dos profissionais envolvidos. Em relação às boas práticas para o
processamento de produtos para saúde, o Capítulo II da RDC nº 15, estabelece que
A) o processamento de produtos deve seguir um fluxo direcionado sempre da área limpa para a área suja.
B) o processamento dos produtos para saúde pode ser terceirizado desde que a empresa processadora
esteja regularizada junto aos órgãos sanitários.
C) os produtos para saúde classificados como não-críticos são dispensados de processo de limpeza, devendo
permanecer à disposição e em prontidão em local de uso diário.
D) os produtos para saúde classificados como semicríticos devem ser submetidos ao processo de desinfecção
de baixo nível.

34. Sobre os sistemas de barreira estéril indicados para cada método de esterilização, marque o item
incorreto:
A) Tecido de algodão é compatível com esterilização por vapor sob pressão.
B) Papel grau cirúrgico é compatível com esterilização por vapor sob pressão e oxido de etileno. Entretanto,
é incompatível com esterilização por plasma e vapor de peróxido de hidrogênio.
C) Papel crepado é incompatível com esterilização por plasma e vapor de peróxido de hidrogênio.
D) Tecido de algodão é compatível com esterilização por óxido de etileno.

35. O controle de qualidade em saúde é um processo contínuo e se aplica a qualquer área implicada com
a assistência, incluindo-se as Centrais de Esterilização. Tendo em vista a prevenção de infecções é
importante a atualização dos profissionais envolvidos com o reprocessamento de materiais e o controle
de infecção. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.
A) O Teste de BOWIE & DICK testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave e pode ser utilizado
indistintamente em autoclaves gravitacionais ou pré- vácuo.
B) O indicador químico da classe Integrador controla temperatura e tempo do processo de esterilização.
C) Tiras impregnadas com tinta termoquímica, que mudam de coloração quando expostas à temperatura,
evidenciam a passagem do material pelo processo, com garantia da eficácia da esterilização.
D) Indicadores biológicos são preparações padronizadas de microrganismos, comprovadamente resistentes
e específicos para um particular processo de esterilização, a fim de demonstrar a efetividade do processo.
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E) Indicadores multiparamétricos controlam a temperatura, o tempo e a qualidade do vapor durante o
processo de esterilização.

36. É obrigatória a realização de teste para avaliar o desempenho do sistema de remoção de ar (Bowie &
Dick) da autoclave assistida por bomba de vácuo, no primeiro ciclo do dia.
A) Certo
B) Errado

37. De acordo com a Resolução - RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012, no monitoramento do processo
de esterilização dos produtos para saúde implantáveis, deve ser adicionado um indicador biológico a cada
carga. A carga só deve ser liberada para utilização após leitura negativa do indicador biológico.
A) Certo
B) Errado

38. De acordo com a resolução - RDC Nº 15, de 15 de março de 2012, os Centros de Material e Esterilização
- CME dividem-se em CME Classe I e Classe II. A CME Classe I realiza o processamento de produtos para a
saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de processamento. A
CME II realiza o processamento de produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de
conformação complexa e não complexa, passíveis de processamento. Sobre o CME Classe I, assinale a
opção correta.
A) Deve possuir barreira técnica entre o setor sujo e os setores limpos.
B) Realiza processamento de produtos para saúde que possuam lúmen inferior a cinco milímetros.
C) É obrigatória a separação física da área de recepção e limpeza dos produtos para saúde das demais áreas.
D) O responsável pelo CME desta classe deve atuar exclusivamente nesta unidade durante sua jornada de
trabalho.

39. O enfermeiro, como responsável por coordenar as atividades relativas ao processamento de produtos
para a saúde, deve observar o seguimento das seguintes práticas recomendadas pela Associação Brasileira
de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização
(SOBECC), na aplicação da esterilização por vapor saturado sob pressão:
A) preencher a câmara com no máximo 80% da capacidade total e dispor jarros e frascos com a abertura
para cima.
B) preencher a câmara com no máximo 70% da capacidade total e não utilizar a autoclave para esterilização
de líquidos.
C) preencher a câmara com no máximo 80% da capacidade total e dispor produtos côncavo-convexos
(bacias, cubas rim) em posição vertical.
D) preencher a câmara com no máximo 90% da capacidade total e seguir os tempos de exposição
recomendados de 121º a 140º C.

40. Dentre os métodos de esterilização de produtos para a saúde, qual o método indicado para
processamento de materiais termossensíveis, considerado mais rápido e de baixa toxicidade?
A) Óxido de etileno (ETO).
B) Vapor úmido sob pressão (autoclave).
C) Vapor/plasma de peróxido de hidrogênio (VPPH).
D) Vapor a baixa temperatura e formaldeído gasoso (VBTF).

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41. São vários os processos utilizados para eliminar com microrganismos. A desinfecção destrói todos os
organismos patógenos, menos os esporos; a esterilização é o processo pelo qual todos os organismos,
inclusive os esporos são destruídos. Ao acondicionar os materiais cirúrgicos em caixas metálicas, antes de
iniciar o processo de esterilização, é necessário:
A) Utilizar tapetes absorventes para separar todas as caixas, independentemente do tamanho, para facilitar
a secagem.
B) Dispor os itens com concavidade de maneira que fiquem livres do acúmulo de água.
C) Organizar os instrumentais desmontados mantendo as cremalheiras das pinças fechadas para evitar danos
de peças delicadas.
D) Utilizar tapete de silicone no interior da caixa metálica, a fim de evitar possíveis problemas com a secagem

42. São vários os fatores que influenciam a escolha dos métodos de esterilização e desinfecção, a natureza
dos organismos presentes; o tipo de equipamento; o uso que se quer para o equipamento; os meios
disponíveis para esterilização e desinfecção e o tempo; este último constitui fator fundamental quando
da esterilização ou desinfecção de itens. A efetividade do processo de esterilização pode ser avaliada por
meio de indicadores do tipo:
A) Químico, como os emuladores.
B) Biológico, como o teste de Bowie-Dick.
C) Físico, como os discos rígidos impregnados de enzimas.
D) Físico, como os discos rígidos impregnados com tinta termocrômicas.

43. A Biossegurança em Saúde contribui substancialmente para a qualidade, promoção e proteção à


saúde, assegurados nos princípios básicos do SUS. A variedade de materiais utilizados nos
estabelecimentos de saúde pode ser classificada segundo riscos potenciais de transmissão de infecções
para os pacientes, em três categorias. A cuba rim, o estetoscópio e o equipamento respiratório, são
classificados respectivamente como artigos:
A) Críticos, semicríticos e não críticos.
B) Não críticos, não críticos e semicríticos.
C) Semicríticos, não críticos e semicríticos.
D) Semicríticos, semicríticos e críticos.

44. Julgue o item subsecutivo, com relação à atuação da enfermagem na central de esterilização. No centro
de material e esterilização classe II, a sala de expurgo e a sala de preparo são consideradas como setores
limpos.
A) Certo
B) Errado

45. Julgue o item subsecutivo, com relação à atuação da enfermagem na central de esterilização. Os
produtos para saúde classificados como semicríticos devem ser submetidos à limpeza e ao processo de
esterilização.
A) Certo
B) Errado

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46. Julgue o item subsecutivo, com relação à atuação da enfermagem na central de esterilização. O centro
de material e esterilização classe I deve possuir, no mínimo, barreira técnica entre o setor sujo e os setores
limpos.
A) Certo
B) Errado

47. Julgue o item subsecutivo, com relação à atuação da enfermagem na central de esterilização.
Inaladores, máscaras de nebulização, ambu e cânulas de Guedel são artigos classificados como críticos do
ponto de vista de contaminação, pois apresentam alto risco de infecção.
A) Certo
B) Errado

48. Julgue o item subsecutivo, com relação à atuação da enfermagem na central de esterilização. O
processamento de produtos deve seguir um fluxo bidirecional, sempre da área limpa para a área suja.
A) Certo
B) Errado

49. Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC 15/2012 que dispõe sobre requisitos de boas
práticas para o processamento de produtos para saúde, é correto afirmar que:
A) O monitoramento do processo de esterilização deve ser realizado em cada carga em pacote teste desafio
com integradores químicos (classes 1 ou 2), segundo rotina definida pelo próprio CME ou pela empresa
processadora.
B) O transporte de produtos para saúde processados deve ser feito em recipientes abertos e em condições
que garantam a manutenção da identificação e a integridade da embalagem.
C) Produtos para saúde semi-críticos são produtos que entram em contato com pele íntegra ou não entram
em contato com o paciente.
D) A carga só deve ser liberada para utilização após leitura negativa do indicador biológico.

50. Segundo a RDC 15/2012, a Central de Material de Esterilização (CME) que realiza a desinfecção química
deve realizar o monitoramento dos parâmetros indicadores de efetividade dos desinfetantes para artigo
semicrítico, como concentração, pH ou outros, no mínimo:
A) 1 vez ao dia, antes do início das atividades
B) 2 vezes ao dia, antes do início das atividades
C) 2 vezes por dia, depois das atividades
D) 1 vez ao dia, depois das atividades

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GABARITO

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
A C A B B E E A C A
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D B E A B A B B B C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
B B B B A E D D E B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E E B D D A A A C C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
B A B B B A B B D A

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QUESTÕES PARA FIXAÇÃO 2023

01. Em um centro de material e esterilização, há a divisão entre artigos críticos e semicríticos, para que
sejam destinados a diferentes tipos de processamento de materiais. O que determina esta classificação?
A) Presença ou não de extremidades perfuro-cortantes.
B) Utilização em centros/unidades de terapia intensiva (UTIs).
C) Contato com o sistema vascular e com mucosa ou pele não íntegra, respectivamente.
D) Contato com pessoas diagnosticadas com covid-19.
E) Risco de contaminação química ou radioativa.

02. Tendo em vista que, no centro de material e esterilização, materiais passíveis de reprocessamento,
uma vez que tenham sido utilizados, devem ser submetidos a diferentes etapas para posterior reutilização,
assinale a opção correta.
A) A secagem é dispensável para materiais que serão submetidos a esterilização.
B) Recebido o material, deve-se proceder inicialmente à limpeza, fazendo-se a remoção de sujidades a fim
de proporcionar maior segurança nos processos de esterilização ou desinfecção.
C) Logo após o uso, antes mesmo da remoção de material orgânico, os artigos críticos devem ser
mergulhados em solução desinfetante ou esterilizante.
D) O uso de detergentes enzimáticos permite a remoção de matéria orgânica sem que haja necessidade de
fricção ou enxague.

03. Quanto à classificação dos Centros de Material e Esterilização (CME), conforme o tipo de produto
processado e estrutura física, assinale a alternativa correta.
A) CME classe Il: deve possuir obrigatoriamente I - Área de recepção e limpeza; Il - Área de preparo e
esterilização; III- Sala de desinfecção química, quando aplicável; IV - Área de monitoramento do processo de
esterilização; V - Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados.
B) CME classe III: produtos com conformação complexa: aqueles com lúmens inferiores a cinco milimetros
ou com fundo cego, espaços internos inacessíveis para a fricção direta, reentrâncias ou válvulas e não
complexa, e passíveis de processamento.
C) CME classe IV: necessidade mínima de barreira técnica no expurgo. Esta barreira consiste em um conjunto
de medidas comportamentais dos profissionais de saúde visando à prevenção de contaminação cruzada
entre o ambiente sujo e o ambiente limpo, na ausência de barreiras físicas.
D) CME classe V: obrigatoriedade de barreira física isolando o expurgo das demais áreas. Adicionalmente, o
CME classe Il que recebe material consignado deve dispor de uma área exclusiva para recepção, conferência
e devolução destes, dimensionada conforme o volume de trabalho.
E) CME do classe I: produtos de conformação não complexa: aqueles de superfícies internas e externas que
podem ser atingidas por escovação durante o processo de limpeza, diâmetros superiores a cinco milímetros
nas estruturas tubulares e passíveis de processamento.

04. Sobre a esterilização dos produtos para saúde realizada em Centro de Material e Esterilização (CME),
assinale a alternativa correta.
A) É obrigatório realizar o ciclo de esterilização a vapor para uso imediato, no primeiro ciclo do dia
B) É permitido o uso de autoclave gravitacional de capacidade superior a 100 litros
C) É permitido o uso de estufas para a esterilização de produtos para saúde
D) É obrigatório a realização de teste para avaliar o desempenho do sistema de remoção de ar (Bowie &
Dick) da autoclave assistida por bomba de vácuo, no primeiro ciclo do dia
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05. As Práticas recomendadas em Enfermagem Perioperatória e Processamento de Produtos para Saúde,


da Associação de Enfermeiros em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e
Esterilização (SOBECC), apresentam recomendações para a qualidade do processo de esterilização de
produtos para a saúde, tais como:
A) manutenção da qualidade da água, visto que ela é o agente esterilizante no método de esterilização por
autoclave.
B) manutenção de materiais termossensíveis e de conformação complexa em processo de esterilização por
imersão em algum saneante.
C) realização, semanalmente, do teste de avaliação da competência da bomba a vácuo e da integridade das
guarnições das portas da autoclave.
D) realização, semanalmente, do teste com indicador biológico em produtos para a saúde implantáveis e
registrar o resultado.

06. Ao final de um plantão, o Técnico de Enfermagem é escalado para realizar a limpeza e a esterilização
dos materiais de assistência inalatória. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ao final
da limpeza, esse material deve ser submetido ao menos à
A) esterilização por meio de alta pressão e vapor.
B) desinfecção de nível intermediário.
C) esterilização por meio de vapor úmido.
D) limpeza de alto nível.
E) higienização com glutaraldeído a 5%.

07. Na Central de Material e Esterilização um dos indicadores químicos utilizados para a monitorização do
processo de esterilização dos materiais utilizados na unidade é a fita zebrada, que é indicada para
utilização em todos os pacotes. Esse indicador de processo evidencia que o material
A) está pronto para ser utilizado, após duas horas.
B) está livre de microrganismos patogênicos.
C) ainda precisa passar pelo processo de secagem.
D) está esterilizado.
E) passou pelo processo.

08. Com base nos controles do processo de esterilização, é INCORRETO afirmar:


A) Teste Bowie e Dick são realizados semanalmente no segundo ciclo de esterilização em autoclave fria, auto
vácuo, com câmara fria e vazia.
B) Os testes químicos podem indicar uma falha em potencial no processo de esterilização por meio da
mudança de sua coloração.
C) A esterilização monitorada por indicadores biológicos utilizam monitores e parâmetros críticos, tais como
temperatura, pressão e tempo de exposição.
D) Os testes biológicos são os únicos que consideram todos os parâmetros de esterilização.

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09. Manter as superfícies limpas e desinfectadas, bem como camas, móveis e outros materiais inanimados
tocados com frequência, são importantes no controle de infecções. O conceito "é uma área livre de
microrganismos e preparada para receber itens esterilizados. Pode ser preparada usando a superfície
interior do invólucro estéril como superfície de trabalho ou usando um tecido estéril ou bandeja coberta".
Assinale a alternativa CORRETA abaixo que corresponde ao enunciado acima.
A) Desinfecção.
B) Esterilização.
C) Campo estéril.
D) Degermação.

10. Existem diversos métodos de esterilização para os mais variados tipos de materiais e instrumentais.
Qual dos equipamentos elencados abaixo é o único que promove a esterilização através do calor úmido?
A) Laser
B) Autoclave
C) Óxido de Etileno
D) Ultrassom
E) Estufa

11. A esterilização de materiais é um processo extremamente importante para a segurança de um


ambiente hospitalar. Os artigos são classificados de acordo com o risco e potencial de contaminação que
oferecem. São exemplos de artigos não críticos, EXCETO:
A) Equipamento de inaloterapia.
B) Termômetro.
C) Esfigmomanômetro.
D) Estetoscópio.

12. São exemplos de materiais que podem ser esterilizados utilizando a técnica de autoclavagem:
A) Almotolias;
B) Circuitos de respirador;
C) Gazes e compressas cirúrgicas;
D) Máscaras e espaçadores de micronebulização.

13. Os métodos de esterilização atualmente disponíveis nos serviços de saúde para os produtos críticos
são físicos e físico-químicos gasosos. Para esterilizar os produtos para saúde, o método físico de
esterilização por vapor saturado sob pressão (autoclave) utiliza como agente:
A) água
B) ácido peracético
C) quaternário de amônia
D) saneante a base de aldeídos

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14. Segundo a RDC nº 15, de 15 de março de 2012, é obrigatório o uso de identificação nas embalagens
dos produtos para saúde submetidos à esterilização. A Resolução recomenda que a identificação deve ser
legível e disposta nas embalagens durante todo seu processamento. São considerados itens que devem
fazer parte da rotulagem dos produtos processados, EXCETO:
A) número do lote do produto processado.
B) nome do responsável da central de material.
C) data da esterilização do material.
D) data limite de uso do produto de saúde.
E) nome legível do produto de saúde.

15. É o procedimento que remove a sujidade e detritos para manter em estado de asseio os artigos e
reduzir a população microbiana (Santos; Costa, 2015). O enunciado refere- se à qual processo?
A) Esterilização;
B) Descontaminação;
C) Desinfecção;
D) Limpeza;
E) Ebulição.

16. Dentre os materiais listados abaixo, qual não pode passar pelo processo de esterilização por autoclave.
Assinale a alternativa incorreta.
A) Campos cirúrgicos
B) Materiais de borracha
C) Aventais
D) Materiais de terapia respiratória

17. No Ambulatório da Unidade de Atendimento Socioeducativo, os materiais que necessitam de


esterilização são embalados em _____ e submetidos ao processo de esterilização por _____.
Considerando a compatibilidade entre embalagens e métodos de esterilização existentes, assinale a
alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas.
A) Vidro refratário / radiação ionizante
B) Tecido de algodão / óxido de etileno
C) Papel grau cirúrgico / vapor sob pressão
D) Papel crepado / plasma de peróxido de hidrogênio

18. A embalagem deve permitir a penetração do agente esterilizante e proteger os artigos de modo a
assegurar a esterilidade até a sua abertura. Para esterilização em autoclave, recomenda-se
A) caixa metálica não perfurada e tecido não tecido.
B) filme plástico polipropileno polietileno e papel Kraft.
C) papel grau cirúrgico e papel Kraft.
D) papel grau cirúrgico e papel crepado.
E) papel crepado e caixa metálica não perfurada.

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19. Os tecidos de algodão usados como sistema de barreira estéril têm indicação restrita para esterilização
a vapor e devem seguir a terminologia, as características e as especificações para confecção dos tecidos
determinadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Sobre este tipo de embalagem,
assinale a afirmativa INCORRETA.
A) Possuem a capacidade limite de manter barreira microbiana até o aparecimento de perfurações ou rasgos.
B) Devem ser lavados a cada uso para a restauração da umidade das fibras, facilitando, assim, a penetração
do agente esterilizante.
C) As frequentes lavagens e esterilizações causam a diminuição de sua gramatura, ocasionando, assim,
quebra da barreira microbiana.
D) Não devem passar por processo de calandragem, ou ser passado a ferro, para que a fibra não resseque e
dificulte a penetração do agente esterilizante.

20. O Técnico de Enfermagem foi escalado para cuidar da limpeza e esterilização dos materiais da unidade.
Após realizar a limpeza dos materiais, o profissional deve saber que para os materiais críticos
termossensíveis pode-se utilizar a esterilização por meio de
A) óxido de etileno.
B) lavadora ultrassônica.
C) autoclave.
D) estufa.
E) desinfecção de nível intermediário.

GABARITO 2023

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10
C B E D A B E A C B
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
A C A B D D C D A A

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