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CIDADE
PARA
QUEM ?
JULIA SANTANA
RAFAEL FERREIRA
TASSIO CHISTIANO SANTOS
THÁSSILA BERNANDES
Fonte: GUJSP
JULIA SANTANA
RAFAEL FERREIRA
TASSIO CHISTIANO SANTOS
THÁSSILA BERNANDES
Goiânia/ 2023
SUMÁRIO
01 INTRODUÇÃO ------------------------------- 03
Fonte: UFMG.br | 03
Um dos reflexos do intenso processo de exclusão Apesar da realização de alguns programas sociais,
social é a população em situação de rua que, em poucas políticas públicas são desenvolvidas para
decorrência da ocupação do solo urbano estar solucionar esse problema. As Organizações Não
baseada na lógica capitalista de apropriação Governamentais (ONGs) e as Instituições
privada do espaço mediante o pagamento do Religiosas se destacam nos serviços de amparo a
valor da terra, não dispõe de renda suficiente para essas pessoas, atuando na distribuição de
conseguir espaços adequados para a habitação e, alimentos, roupas e cobertores. Outro trabalho de
sem alternativas, utiliza as ruas da cidade como assistência são os abrigos temporários e os
moradia. albergues que, de um modo geral, são
considerados insuficientes para suprir a demanda
Conforme definição da Secretaria Nacional de dessa população.
Assistência Social, a população em situação de
rua se caracteriza por ser um grupo populacional O desinteresse do Estado influencia diretamente no
heterogêneo, composto por pessoas com comportamento da sociedade, haja vista que os
diferentes realidades, mas que têm em comum a moradores de rua são tratados, ora com
condição de pobreza absoluta, vínculos compaixão, ora com repressão, preconceito,
interrompidos ou fragilizados e falta de habitação indiferença e violência. Nesse sentido, devem ser
convencional regular, sendo compelidas a utilizar a desenvolvidas políticas que atuem na causa do
rua como espaço de moradia e sustento, por problema, não somente em serviços de
caráter temporário ou de forma permanente. distribuição de alimentos e outros objetos,
proporcionando dignidade para todos os
Entre os principais fatores que podem levar as habitantes.
pessoas a irem morar nas ruas estão: ausência de
vínculos familiares, perda de algum ente querido,
desemprego, violência, perda da autoestima,
alcoolismo, uso de drogas e doença mental.
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ESPAÇOS
PÚBLICOS
A função dos espaços públicos na sociedade
contemporânea tem sido amplamente discutida e
analisada por diversos sociólogos ao longo dos
anos. Esses espaços desempenham um papel
crucial na construção e na manutenção da
sociedade, proporcionando locais de interação,
expressão cultural e troca de ideias. Dentre os
estudiosos que abordam essa temática, podemos
citar o Henri Lefebvre, Jane Jacobs e David Harvey,
seus ideais de espaços públicos serão utilizados
para a compreensão de sua função perante os
indivíduos que se encontram em situação de rua,.
De acordo com Lefebvre, os espaços públicos são
locais de encontro e resistência. Na obra, o " O Direito
a Cidade ", ele alega que essas áreas são palco de
luta e participação democrática dos indivíduos, além
de propiciar o acesso igualitário aos recursos
urbanos. Para Lefebvre, esses espaços são arenas
Fonte: ARCHDAILY
onde a identidade e a cidadania são negociadas e
redefinidas.
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Entretanto, para a teórica urbana Jane Jacobs, A partir desses ideais, é possível concluir que os
á vitalidade dos espaços públicos é de suma espaços públicos são destinados a todos os
importância para a manutenção da saúde das indivíduos da sociedade, que deveriam ser
cidades. Ela defendeu a diversidade de usos e a compartilhadas e oferecer locais de convivência,
interação entre residentes como elementos lazer, interação e permanência. Ao considerar que,
chave na criação de comunidades vibrantes. comumente, o direito a moradia própria acaba por
Jacobs argumentou que espaços públicos bem ser negado a diversos indivíduos que se tornam
projetados promovem a segurança, a coesão vítimas do capitalismo, lhe sobram apenas os
social além de um senso de pertencimento. paragramas de habitação social dirigidas pelo
Ademais, Harvey faz um estudo sobre a estado, e os espaços públicos para ocupar. No
relação do capitalismo com os espaços públicos. entanto, em muitas cidades ao redor do mundo, os
Ele explorou como a reconfiguração dos espaços espaços públicos de certas regiões, principalmente
urbanos e a gentrificação muitas vezes resultam em áreas que concentram a classe burguesa,
na marginalização de certos grupos sociais e na acaba por ser negado aos indivíduos sem moradia
privatização dos espaços públicos, limitando a que utilizam deles para se abrigarem a noite, seja
democracia e a participação cívica de todos os através da utilização de equipamentos urbanos que
indivíduos da sociedade.. dificultem esse ato, ou força policial. N cidade de
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ARQUITETURA
HOSTIL
APOROFOBIA EM GOIÂNIA
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Imagem: A prefeitura alega que as pedras teriam sido colocadas embaixo de um dos
viadutos da capital para interromper a deterioração da construção, após uma suposta erosão
do terreno, no Setor Sul em Goiânia - GO. Foto: Eduardo Ferreira. Fonte: Jornal O Hoje (2022). | 08
Imagem: A prefeitura alega que as pedras teriam sido colocadas embaixo de um dos
viadutos da capital para interromper a deterioração da construção, após uma suposta erosão
do terreno, no Setor Sul em Goiânia - GO. Foto: Eduardo Ferreira. Fonte: Jornal O Hoje (2022). | 09
Imagem: Pedras assentadas na lateral de viadutos, que, como “arquitetura hostil”
Imagem: Na entrada do banco, as grades servem para afugentar os tem como objetivo manter afastados grupos “indesejáveis”, como moradores de | 10
moradores de rua. Foto: Desconhecido. Fonte: Projeto Colabora (2016). rua e skatistas. Foto: Desconhecido. Fonte: Projeto Colabora (2016).
Imagem: Estrutura metálica e desumana colocada em frente a
uma sede do banco Itaú em Goiânia, no centro da cidade, em
Goiânia - GO. Foto: Desconhecido. Fonte: Mídia NINJA (2021).
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PESSOAS EM
SITUAÇÃO DE
RUA EM GOIÂNIA
A aporofobia é de origem grega e remete à
aversão ou desprezo aos desfavorecidos
financeiramente (às pessoas pobres e em
situação de rua e despejo). A fobia está
intimamente ligada à arquitetura hostil. No Brasil,
em contrapartida, as diferentes formas e graus
de exclusão e omissão estatal para com esse
grupo, tem configurado na perspectiva das
regiões metropolitanas. A população do estado
de Goiás é predominantemente urbana (90,29%)
conforme o senso do IBGE, 2010. Em 2020 foram
registradas 2.449 famílias em situação de rua,
sendo que 46,06% estavam concentradas na
capital estadual (MDS, 2021). O grupo
populacional em questão é caracterizado,
predominantemente por pessoas em situação de
vulnerabilidade social e em situação de rua.
Fonte: A REDAÇÃO | 12
No Brasil, em contrapartida, as diferentes formas A exposição à insegurança, como nos casos de
e graus de exclusão e omissão estatal para com ataques violentos, e acesso a substâncias
esse grupo, tem configurado na perspectiva das psicoativas também se fazem presentes
regiões metropolitanas. Conforme consta até o (GOIÂNIA, 2019) na realidade da população de
último levantamento de 2014-2015 havia cerca rua. Essas questões, dado a mobilidade da
de 559 unidades de prestação de serviços de população, também estão relacionadas ao
assistência social privada sem fins lucrativos nosso modelo de urbanização. Estudar essa
com serviço especializado para pessoas em dinâmica, do ponto de vista da geografia é,
situação de rua. portanto, uma tarefa urgente para romper com
a invisibilidade a qual essas pessoas estão
Dentre as principais unidades de assistência à
submetidas e retomar a justiça social por meio
pessoas em situação de rua estão:
de política públicas.
• o Centro de Referência Especializado para Ocorreu um aumento significativo de famílias
População em Situação de Rua – Centro Pop; em situação de rua no estado de Goiás,
• o Centro de Referência de Assistência passando de 51 no ano de 2012 à 2.449 em 2020,
Social – CRAS; o que significa uma multiplicação de 48,01 vezes
• o Centro de Referência Especializado de (MDS, 2020). Em 2012, o fenômeno foi registrado
Assistência Social - CREAS em apenas 16 municípios goianos, evoluindo
• e o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS. para 131 municípios em 2020. Em esfera nacional,
Entretanto, Sarmento (2020) aponta para a até março de 2020 tínhamos um número
dificuldade de acesso aos benefícios e os estimado de 221.869 pessoas em situação de
aspectos burocráticos para a obtenção deles, rua (IPEA, 2020), sendo que a estimativa não
como no caso de programas como programas inclui os possíveis reflexos da crise provocada
de transferência de renda, programas pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
habitacionais e atendimentos médicos.
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O levantamento mais recente sob o título de Entretanto, em 2019, os estudos do Núcleo de
Censo e Perfil da População de Rua na cidade Estudos e Pesquisas sobre Criminalidade e
de Goiânia foi feito em 2014-2015. Em 2019, os Violência (NECRIVI), identificou e I apontaram o
estudos do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre perfil da população em situação de rua − que
Criminalidade e Violência (NECRIVI) identificou estão nas ruas e/ou em vulnerabilidade social.
353 pessoas em situação de rua em Goiânia. Em sua maioria são pessoas sozinhas (91,8%),
Dentre essas pessoas identificadas pelo estudo, do sexo masculino e que se identificam como
não se incluiu catadores de reciclados, negros (75,4% - frequência de 266 pessoas).
trabalhadores de rua e outros, uma vez que
“embora tenham a rua como espaço de
sociabilidade e de sobrevivência econômica,
possuem um local de moradia” (GOIÂNIA, 2019).
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MAPA DE CALOR DAS CONCENTRAÇÕES DE PESSOAS
SETOR NORTE EM SITUAÇÃO DE RUA NA REGIÃO CENTRAL DA CIDADE
FERROVIÁRIO
REGIÃO DA 44, RODOVIÁRIA E
PRAÇA DO TRABALHADOR
SETOR LESTE VILA NOVA
REGIÃO DA PRAÇA BOAVENTURA
SETOR LESTE
SETOR OESTE VILA NOVA
REGIÃO DA PRAÇA DAS MÃES
REGIÃO DA
E LAGO DAS ROSAS
PRAÇA BOTAFOGO E
MARGINAL BOTAFOGO
SETOR LESTE
UNIVERSITÁRIO
REGIÃO DO TERMINAL
PRAÇA DA BÍBLIA
SETOR CENTRAL
E SETOR SUL
SETOR CENTRAL REGIÃO DA AV.
REGIÃO DE TODO O BAIRRO UNIVERSITÁRIA E CATEDRAL
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MAPA DE CALOR DAS CONCENTRAÇÕES DE PESSOAS
SETORES AEROVIÁRIO E EM SITUAÇÃO DE RUA NA REGIÃO OESTE DA CIDADE
RODOVIÁRIO
REGIÃO DO SHOPPING CERRADO E
TERMINAL DO DERGO
SETOR CAMPINAS E
ADJACENTES
REGIÃO DA PRAÇA DA MATRIZ,
PRAÇA JOAQUIM LÚCIO E PRAÇA 'A'
SETOR
COIMBRA
REGIÃO DO MOREIRINHA E
AV. T-2
SETOR CIDADE
JARDIM
REGIÃO DO DETRAN/GO
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MAPA DE CALOR DAS CONCENTRAÇÕES DE PESSOAS
EM SITUAÇÃO DE RUA NA REGIÃO SUL DA CIDADE
SETOR MARISTA
REGIÃO DA AV. 85 E AV. MUTIRÃO
SETOR PEDRO
LUDOVICO
REGIÃO DO TERMINAL
ISIDÓRIA E AV. CIRCULAR
SETORES BUENO
E SERRINHA
REGIÃO DO VIADUTO
DA AV. T-63
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CREAS
NORTE
RELAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS CAPS NEGRÃO
DE ASSISTÊNCIA EXISTENTES DE LIMA
CAPS
CENTRO
CENTRO POP
CAPS
UNIVERSITÁRIO
CENTRO POP
Centro de Referência
Especializado para População
CAPS em Situação de Rua (PONTUAL)
SUDOESTE CREAS
Centro de Referência
Especializado de Assistência
Social (REGIONAL)
CAPS CRAS
MARISTA Centro de Referência de
Assistência Social (SETORIAL)
CAPS
Centro de Atenção Psicossocial
(PONTUAL)
CRAS VILA
UNIÃO
CRAS VILA
REDENÇÃO
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Nessa perspectiva, Goiânia, como capital e Entre os principais fatores para o crescimento
cidade metropolitana, apresenta uma dos desabrigados estão o aumento do
característica de atração de fluxos migratórios desemprego e falta de qualificação profissional.
socioeconômicos, no qual, em parte, as pessoas Indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra
estão em busca de trabalho e equipamentos. de Domicílios (Pnad), do IBGE, demonstram o
Apesar de os dados desses estudos se impacto negativo que a pandemia gerou nos
mostrarem um grande passo para quantificar e empregos. Durante o primeiro ano da pandemia,
qualificar a população de rua, é fundamental uma média de 377 brasileiros perderam seus
compreender que não se pode apontar que eles empregos a cada hora no Brasil. O pior mês foi o
sejam um padrão característico da população de agosto de 2020, no qual 1,4 mil brasileiros
em situação de rua nos municípios goianos, perderam seus empregos por hora.
principalmente nos municípios interioranos.
Os dados mais recentes do IBGE mostram que o
A pandemia de Covid-19 afetou severamente Brasil continua registrando alta taxa de
toda a população brasileira, causando desocupação (13,2%), com 13,7 milhões de
desemprego em massa, perda de renda e pessoas desempregadas. A informalidade
agravando o estado de vulnerabilidade de também cresceu. O número de pessoas que
milhares de cidadãos. O que já era possível se trabalham por conta própria, em estado de
ver nas ruas de Goiânia, agora está vulnerabilidade e sem direitos garantidos,
contabilizado em números. Segundo dados da chegou a 37,1 milhões. O valor representa 41,1%
Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social dos 90,2 milhões de pessoas ocupadas no País.
(SEDHS), nos quase 20 meses de pandemia, o
número de pessoas vivendo ou trabalhando nas
ruas de Goiânia cresceu quase 50%, chegando a
1,8 mil pessoas.
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Imagem: Pessoas em situação de rua, em Goiânia - GO. | 21
Foto: Fábio Lima. Fonte: Jornal O Popular (2023).
Imagem: Pessoas em situação de rua, na Praça Boaventura, no Setor Leste Imagem: Pessoas em situação de rua, debaixo de pontes e viadutos da Marginal
Vila Nova, em Goiânia - GO. Foto: Fábio Lima. Fonte: Jornal O Popular (2023). Botafogo em Goiânia - GO. Foto: Fernando Leite. Fonte: Jornal Opção (2023).
Imagem: Pessoas em situação de rua, no Coreto da Praça Cívica, no Setor Imagem: Moradores em situação de rua na Rua 200, no Setor Nova Vila em | 22
Central, em Goiânia - GO. Foto: Domício Gomes. Fonte: Jornal O Popular (2023). Goiânia - GO. Foto: Wildes Barbosa. Fonte: Jornal Opção (2023).
HABITAÇÃO EM
PRIMEIRO LUGAR-
FINLÂNDIA
Estima-se que nada menos que 150 milhões de
pessoas ou 2% da população mundial não tenha
onde morar. É um problema grande nos países em
desenvolvimento e, também, em países
desenvolvidos. Londres, Berlim, Paris e outras grandes
cidades dos países mais prósperos da Europa
tentam, sem sucesso, conter ou reduzir o número de
sem-teto em suas ruas. No entanto, há uma
exceção, a Finlândia é apontada como o país da
União Europeia mais próximo de resolver a questão
da população em situação de rua.
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CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Embora os espaços públicos sejam feitos para todos
sabemos que ele não integra todas as pessoas. As pessoas
que vivem em situação de rua são estigmatizadas pela
sociedade, marginalizadas e excluídas de direitos e
garantias. São invisíveis pela maioria da comunidade, e
principalmente pelo Estado na aplicação de políticas
públicas que visam melhorar essa drástica situação. São
raras as pesquisas realizadas para obter informações e
estatísticas sobre a população em situação de rua no Brasil,
com muitos dados alterados por interesse político o que
dificulta a realização de ações públicas para alcançar a
todos que necessitam.
BBC. Como a Finlândia conseguiu tirar da rua e reintegrar os sem-teto. Disponível em:
<https://www.bbc.com/portuguese/geral-39453230>. Acesso em agosto de 2023.
HYPENESS. Finlândia está perto de não ter mais ninguém em situação de rua dando teto a quem
precisa. Disponível em: <https://www.hypeness.com.br/2021/05/finlandia-esta-perto-de-nao-
ter-mais-ninguem-em-situacao-de-rua-dando-teto-a-quem-precisa/>. Acesso em agosto de
2023.
OLIVEIRA, Jaquelinne Neves de. A evolução da população em situação de rua nos municípios
goianos entre 2012 e 2020: uma reflexão sobre a pobreza urbana manifestada nas cidades.
Elisée: Revista de Geografia UEG – Goiás, v.11, n.1, jan./jun. 2022.