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Martensita e suas
Vertentes Tecnológicas
na Siderurgia
Por
Profa. Andersan dos Santos Paula, D.Sc.
Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais - PGCM
Seção de Engenharia Mecânica e de Materiais – SE-4
Instituto Militar de Engenharia - IME
andersan@ime.eb.br
06/Novembro/2017
Campos dos Goytacazes – RJ – Brasil
2
A Palestrante
Engenheira Metalurgista pela UFF, Brasil (1999).
Atuou:
Pesquisadora na Divisão de Materiais - Metrologia Científica do INMETRO (2006-07);
Sumário
Fundamentos da Transformação Martensita:
Aspectos Gerais,
Cristalografia;
Aspectos Gerais
Transformação Não-difusional versus Difusional
Deslocativa – Não- Difusional Reconstrutiva - Difusional
Correspondência atômica preservada. Não há correspondência atômica.
IPS mudança de forma (estrutura cristalina) com Ausente de componente cisalhante na forma
uma significante componente cisalhante. transformada (nova estrutura cristalina).
Sem alteração da composição. Possível mudança de composição.
Conservativa - Não-difusional – movimentação Não conservativa – difusional – movimentação atômica
atômica em distancia inferiores ao parâmetro de em distâncias superiores ao parâmetro de rede.
rede.
Cristalografia da Transformação
70%
Tendências de
Aplicação de 60% Others
Materiais na Magensium
50% 99
Estrutura de 94 Plastics
88
Carros 40% 80 Aluminum
30% Steel
20%
10%
0%
2002 2015 2002 2015
Volume segment Premium segment
Source: Mercer Management Consulting / DaimlerChrysler
S. Keeler, M. Kimchi: AHSS Application Guidelines Version 5.0, 2014. Disponível em:
http://www.worldautosteel.org/projects/advanced-high-strength-steel-application-guidelines/
Dual Phase and Complex Phase Steels (2015). Disponível em:
http://automotive.arcelormittal.com/saturnus/sheets/A_EN.html
G.B. Olson and M. Cohen, Journal of Less Common Metal Md30 ou Md30/50 : temperatura pela qual
28 (1972) 107. 50% da martensita α’ é produzida após
30% de deformação verdadeira.
Condição Isotérmica P. Haušild, et al., Materials and Temperatura (transformação exotérmica +
Design, Vol. 31, 2010, pp. 1821- trabalho mecânico)
Encruamento (baixo a alto nível 1827. <301 Stainless Steel> Encruamento(médio e alto nível de
de deformação) ISO 12004 – 2:2008 deformação)
Ferrita
Martensita
Bainita
Austenita
Retida
Aços T&P
(a)
(c)
(b) (d)
Desenho esquemático da evolução da microestrutura a)
austenitização; (b) transformação primária da
martensita; (c) partição de carbono; (d) transformação
Desenho esquemático do processo de T&P. Ci, C e Cm
secundária da martensita. (A: austenita inicial; A’:
representam a concentração de carbono na liga, na
austenita não-transformada; M: primeira martensita; M’:
austenita e na martensita, respectivamente. QT
segunda martensita.
representa a temperatura de têmpera e PT a de partição.
Aplicações:
• Aços T&P exibem plasticidade superior
a de aços com mesmo nível de resistência
à tração fornecendo significativa
capacidade de conformação por
estiramento (stretch-forming).
Obrigada!
Por
Profa. Andersan dos Santos Paula, D.Sc.
Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais - PGCM
Seção de Engenharia Mecânica e de Materiais – SE-4
Instituto Militar de Engenharia - IME
andersan@ime.eb.br
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/9553552120828724