01/10/2018

Processos de Fundição Aplicabilidade

Onlays
Inlays

Profa. Dra. Andréa Candido dos Reis

Ribeirão Preto
2018 Núcleo Metálico fundido

Aplicabilidade Aplicabilidade

Próteses Próteses sobre implante

Estruturas híbridas Coping
de PPR

Próteses Metalo-cerâmicas Coroa total metálica

EXAME CLÍNICO
ANAMNESE
e RADIOGRAFICO

DIAGNÓSTICO VAZAMENTO
E PLANO DE MOLDAGENS DOS

Por que preciso prestar TRATAMENTO MODELOS

atenção nesta aula ??? PADRÕES DE

MONTAGEM DOS
PREPAROS
MODELOS EM
CERA PROTÉTICOS
ARTICULADORES

ACABAMENTO E
INCLUSÃO FUNDIÇÃO
POLIMENTO

INSTALAÇÃO
DA PRÓTESE

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Processo de Fundição na
Processo de Fundição Odontologia

Obtenção, com o
máximo de precisão
Obtenção de réplicas de um objeto
possível, de uma
qualquer, através de moldes. duplicação metálica da
estrutura dental perdida

• Método da cera perdida

Procedimentos Técnicos
Preliminares para uma boa Fundição
HISTÓRICO Consultório

• Exame clínico, radiográfico, análise dos modelos montados em ASA

Técnica de fundição por cera perdida
• Planejamento do tratamento
Usado por ourives desde 3000 anos a.C. • Escolha da liga

Usado na Odontologia após 1890 • Preparo dos dentes

– 1900 – Taggart: ouro • Moldagem (Precisão de moldagem)

– 1950 – ligas alternativas • Modelagem

• Obtenção do modelo

• Comunicação com o laboratório de prótese

Procedimentos Técnicos Término Cervical Nítido

Preliminares para uma boa Fundição

Laboratório
• Obtenção do padrão de cera Precisão do Molde Troquel

• Inclusão no revestimento

• Queima e eliminação da cera

• Fundição da liga

• Acabamento e polimento

Enceramento

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Canal Formador de Conduto de Alimentação

Enceramento “Sprue”
Pino de alimentação ou pino formador de conduto

• Geralmente são feitos de cera

• Disponíveis em ampla escala de

calibre ou diâmetro

Fixação do Canal Formador de Conduto de

Remoção do Padrão de Cera do Troquel
Alimentação

Criar uma via de acesso

através da qual uma liga
fundida alcança o molde do
anel de revestimento, após
a eliminação da cera

Inclusão Inclusão

45°

Sprue

Anel Fernandes Neto AJ; Simamoto Júnior PC; 2006

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Inclusão Inclusão
•Aumenta a energia
de superfície da cera

Aspersão do anti bolha

• Permite melhor sobre os padrões em
cera
umedecimento do
revestimento sobre o
padrão de cera

Inclusão Inclusão
Anel de 4 a 6 mm
silicone Revestimento

Padrão em cera
Câmara de
compensação
Conduto de
alimentação

Base formadora
do cadinho

3,0 mm
Fernandes Neto AJ; Simamoto Júnior PC; 2006 Fernandes Neto AJ; Simamoto Júnior PC; 2006

Inclusão do padrão de cera

Passo a passo

REVESTIMENTOS!!!!!!
Sprue
(canal de alimentação)

Fernandes Neto AJ; Simamoto Júnior PC; 2006

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“Material de cerâmica
DEFINIÇÃO adequado para formar um
molde no qual a liga metálica
será fundida”
Material Refratário: geralmente uma
forma de dióxido de sílica, como o quartzo,
tridimita ou cristobalita, ou a mistura
COMPOSIÇÃO destes
Material Aglutinante: Une o material
refratário, formando uma massa sólida e
coesa – gesso, fosfato ou sílica
Propriedades ideais:
• Reproduzir precisamente a forma
do padrão de cera.
• Deve ter resistência o suficiente
para suportar o calor da queima
da fundição do metal.
• Deve expandir-se o suficiente
para compensar a contração da
liga por solidificação.
• Facilmente manipulado.

Propriedades ideais:
• Aglutinados por Fosfato

• Estabilidade em temperaturas altas

• Temperaturas de fundição adequadas • Aglutinados por Sílica

• Porosidade

• Superfície lisa

• Facilidade de remoção

• Custo acessível

• Especial para Titânio

Manipulação à vácuo Manipulação à vácuo

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Manipulação à vácuo Manipulação à vácuo

Manipulação Manual Manipulação Manual

Manipulação Manual Eliminação da Cera

Temperatura de eliminação da cera nos revestimentos

Aglutinado por gesso – 468º-450ºC
Aglutinado por fosfato – 700º-870ºC

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Eliminação da Cera Ciclo de aquecimento dos moldes

(Revestimento fosfatado)
Fornos não podem ser vedados a entrada de ar
Atmosfera reduzida impede a oxidação completa da cera

Os modelos devem permanecer no forno pelo menos

60 minutos

A velocidade do aquecimento pode ter influência na

lisura e nas dimensões da peça fundida.

A idéia...

Padrão de Padrão de cera

Padrão de Padrão de cera
Espaço após Espaço
cera incluído cera incluído
carbonização da cera após evaporação

Metal liquefeito Metal após Metal liquefeito Contração após

antes da injeção a solidificação antes da injeção a solidificação

=
Neves FD, 2003 Neves FD, 2003

A Solução... liga metálica

Compensação da Contração
• Expansão térmica do revestimento
• Expansão higroscópica do revestimento
“Material metálico constituído por dois ou
mais metais, e em certos casos por elementos
não metálicos, obtidos pela fusão de seus
constituintes, e cujas propriedades são
satisfatórias para utilizações particulares”
Aurélio Buarque, 1995

• Expansão pela adição controlada de água “Resultante da mistura de metais a fim de se obter maior
resistência, a qual muitos metais sozinhos carecem”

Craig, Powers e Wataha, 2002

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Marcas Comerciais Marcas Comerciais

Pors-on 4 (Dentsply)

Marcas Comerciais
Marcas Comerciais

Sistemas de Fundição Fundição à Chama

Técnica da Cera
Perdida

Fundição por Fundição por

Chama direta Máquinas

Chama Indução
gás-ar Arco voltáico
Prof. Ms. Paulo Cézar Simamoto Júnior

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Zonas de Fusão da Chama Cadinho

Onde a liga é fundida pela

ação da chama do maçarico

Tipos de cadinho

Zona de Zona oxidante •Argila

mistura (Fria) Zona redutora (Quente (Fria)
– utilizada na fundição) •Carbono

Zona de combustão
•Quartzo
(Combustão Parcial)
Prof. Ms. Paulo Cézar Simamoto Júnior

Esquema de uma Centrífuga Manual

Seqüencia de fundição manual
Anteparo
Contra peso

C
Suporte B Braço Giratório
côncavo do B
1

anel
Trava ou gatilho
2

Suporte
móvel do A Base
cadinho
Cadinhos Chama do maçarico sobre a liga
fundida

Braço Articulado

Prof. Ms. Paulo Cézar Simamoto Júnior Copedê, 2006

Seqüencia de fundição manual Máquina de Fundição por Indução

Centrífugas manuais

Aspecto final após a fundição

Copedê, 2006

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Máquina de Fundição por Diferença de

Pressão – Arco Voltáico
Processo Cad-Cam

Computador + Scanner

Processo Cad-Cam Processo Cad-Cam

Enceramento Bloco metálico

Usinagem do bloco metálico através de torno computadorizado

Scanner fazendo a leitura do troquel

Limpeza da Peça Fundida

Processo Cad-Cam

Estrutura metálica Aplicação da cerâmica

obtida

Finalidade: Remoção de restos de revestimento, manchas e óxidos

Resultado final

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Limpeza da Peça Fundida Acabamento e Polimento da Peça Fundida

• Remoção do pino do conduto de alimentação

• Retoque da escultura

• Alisamento das superfícies com brocas abrasivas

• Polimento (Pedras, taça de borracha com pedra

pomes, roda de pano e agente polidor)

Falhas no Processo de Fundição

Classificação

• Distorção do padrão de cera

• Rugosidade, irregularidades e descoloração da

superfície

• Porosidade (falhas de fundição, ar residual, gases

acumulados)

• Fundição incompleta

Falhas no Processo de Fundição Falhas no Processo de Fundição

Distorção do padrão de cera Rugosidade Superficial

Alterações térmicas (baixo ponto de fusão):

Contração durante o resfriamento • Bolhas de ar (inclusão do padrão de cera)

Alteração da forma durante o enceramento do troquel • Películas de água (separação do revestimento)
Variações de manipulação
• Aquecimento rápido (fraturas pelo vapor d’ água)

Alterações pela liberação de tensões induzidas: • Proporção água/pó (consistência)

Tensões de compressão liberadas pelo resfriamento

Tensões pela expansão de presa e higroscópica

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Falhas no Processo de Fundição Falhas no Processo de Fundição

Rugosidade Superficial Porosidades

•
• Aquecimento prolongado (desintegração do revestimento)
Porosidade devido a contração localizada:

•
Insuficiência de metal fundido durante a solidificação ou resfriamento
Impacto da liga fundida (colocação do pino, evitar formar rápido (porosidade por sucção)
90° com a superfície do revestimento)

• Corpos estranhos (cadinho, fundente) • Porosidade microscópica:

• Fusão da liga (mistura de ligas) Inclusão de ar ou óxido durante a fusão da liga

Falhas no Processo de Fundição Procedimentos Técnicos

Resultado de uma Boa Fundição
Fundição Incompleta
Consultório

• Excelente adaptação marginal

• Ventilação insuficiente do molde:
• Bom polimento
Margens incompletas ou arredondadas
• Contato proximal e oclusal

• Fundição incompleta do padrão de cera

Preenchimento insuficiente do molde pela liga

Boa performance e longevidade clínica

Cera pré-formada
C Azeites Cera pegajosa Cera para base de
prótese total
E
Ceras
Borrachas naturais

Tipos de cera
Composição
R Cera para registro de
oclusão Cera para
Graxas Corantes escultura

A Resinas

S Esta variedade de componentes permite obter ceras com

características e propriedades distintas Cera utilidade

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Ceras Caraterísticas
Animal Podem ser de origem:
Vegetal

Cera de Cera de desejáveis

 Quando amolecida, deve apresentar-se uniforme
abelha Carnaúba
Incorporadas para  Cor deve contrastar com o troquel
Utilizada para
aumentar a dureza,
aumentar a fluidez e a
rigidez e resistência.
maleabilidade à
temperatura  Após o amolecimento, não deve descamar ou ter
ambient.e.
Intervalode fusão em
superfície rugosa
Intervalo defusão torno de 80-85°C.
63-70°C  Boa reprodução de detalhes / resistência nas
Mineral Artificial margens
Parafina Obtida por processos São misturas entre
petroquímicos. Apresentam resinas, ácido esteárico e  Não deixar resíduos sólidos após a queima
excelentes propriedades borrachas. Tornam as
termoplásticas ceras mais pegajosas e
mais adesivas.
Intervalo de fusão :  Rigidez e estabilidade dimensional
48-70°C

Fases de plastificação
Propriedade mais importante
Sólido-
Sólido Líquido Sólido
líquido
Termoplasticidade

Capacidade que têm as ceras de

amolecer mediante a ação do calor
Líquida

Intervalo de fusão
Corresponde à média das
Intervalo de fusão
temperaturas de fusão de todos os
seus componentes. É a passagem
do estado sólido ao estado líquido.

Sólida

Ceras Odontológicas

Poucos procedimentos na Odontologia

podem ser conseguidos sem a utilização
das Ceras Odontológicas....

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Propriedades
Características das Ceras
Faixa de fusão
Expansão térmica
Propriedades mecânicas
Tensão residual
resfriadas.
Ductibilidade
As propriedades físicas das ceras ou
misturas determinam sua aplicação e seu
módulo de elasticidade, limite de
proporcionalidade e a resistência à
compressão das ceras são baixos comparados
aos outros materiais e extremamente
dependentes da temperatura a que estão
expostos.
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Faixa de Fusão
Como as ceras são constituídas por vários
componentes possuem uma faixa de fusão e
não um ponto de fusão.
As ceras expandem quando são submetidas a
temperaturas elevadas e contraem quando são
Referência bibliográfica
• ANUSAVICE, K.J. Materiais Dentários de Phillips. 11ª. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 275 p
• BARAN, G.R. The metallurgy of Ni-Cr alloys for fixed prosthodontics.
J. Prosthet. Dent., v. 50, n. 5, p. 639-650, 1983.
• CRAIG, RG; POWERS, JM. Materiais Dentários Restauradores. 11ª.
ed. São Paulo: Santos, 2004. 704p
• KOSEYAN, G.K.; BISWAS, C.P. A study of ceramic-metal restoration
process. J. Prosthet. Dent., v.36, n.6, p.694-698, Dec. 1976
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