Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
26 a 29 de Novembro de 2019
Bananeiras/PB
Eronilson Vieira da Silva1, Nkarthe Guerra Araújo1, Idiana de Macedo Barbosa1, Beatriz
Pammela Nunes da Silva2, Williana da Silva Melo2
1
Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias – Escola Agrícola de Jundiaí, Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, RN 160 - Km 03 - Distrito de Jundiaí - Macaíba/RN. CEP: 59280-000.
2
Unidade Acadêmica Especializada em Ciências Agrárias – Escola Agrícola de Jundiaí, Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, RN 160 - Km 03 - Distrito de Jundiaí - Macaíba/RN. CEP: 59280-000.
E-mail do autor correspondente: pammela.bia@gmail.com;
beatriz.pammela01@icloud.com
RESUMO
O quefir é um alimento probiótico produzido por meio de grãos conhecidos como quefiran.
É um produto lácteo em que a fermentação é feita por bactérias ácido-lácticas conhecidas
como grãos de quefir, que produzem ácido láctico, etanol e dióxido de carbono. Esses
grãos formam uma mistura gelatinosa branca rica em proteínas e polissacarídeos, além de
bactérias e leveduras responsáveis pela fermentação do leite para a produção do
fermentado de quefir. Esse produto ainda é pouco conhecido e industrializado, mas estudos
revelam que o mesmo apresenta diversos benefícios para a saúde daqueles que o ingerem
com regularidade. Assim, o objetivo dessa pesquisa foi elaborar e caracterizar
sensorialmente sorvetes elaborados a partir de bases lácteas fermentadas com grânulos de
quefir obtidas por liofilização. O sorvete define-se como gelado comestível, produto
alimentício obtido de uma emulsão de gorduras e proteínas, com ou sem adição de outros
ingredientes e substâncias. Para tanto, a partir da inoculação dos grãos de quefir por 24h
obtivemos o fermentado, numa proporção de 5% de grãos para o peso de leite a ser
fermentado. Após a etapa de fermentação, a base láctea obtida passou pelo processo de
liofilização, obtendo um rendimento de 46,7%. Em relação a base liofilizada, foi avaliada
físico-quimicamente através das análises de umidade, lipídeos, cinzas e proteínas. A
avaliação sensorial do sorvete probiótico elaborado mostrou boa aceitação pelos
provadores, apresentando os seguintes índices de aceitabilidade (IA): aparência (76,1%),
sabor (79,2%), aroma (73,2%), textura (74,4%), nota global (76,0%), e intenção de compra
de 74%, comprovando que a base liofilizada do fermentado de quefir promoveu melhor
solubilidade e estabilidade da emulsão dando uma percepção mais cremosa. Por
conseguinte, a utilização do quefir em formulações para sorvete pode ser realizada com
sucesso, podendo substituir a gordura, resultando em um produto probiótico, com reduzido
teor de gordura e de lactose.
DOI: 10.17648/enag-2019-115082
https://proceedings.science/p/115082
V Encontro Nacional da Agroindústria
26 a 29 de Novembro de 2019
Bananeiras/PB
INTRODUÇÃO
DOI: 10.17648/enag-2019-115082
https://proceedings.science/p/115082
V Encontro Nacional da Agroindústria
26 a 29 de Novembro de 2019
Bananeiras/PB
MATERIAL E MÉTODOS
DOI: 10.17648/enag-2019-115082
https://proceedings.science/p/115082
V Encontro Nacional da Agroindústria
26 a 29 de Novembro de 2019
Bananeiras/PB
Fluxograma 1.
Análise Sensorial
A análise sensorial do produto, foi realizada a partir do método afetivo em teste de
aceitação em escala hedônica, a amostra foi codificada com três algarismos aleatórios,
OO7 respectivamente, de acordo com Dutcosky (2007).
Dentre os 50 julgadores não treinados com idades entre 14 e 26 anos,
correspondente ao gênero feminino e masculino. Cada provador recebeu uma amostra em
copo plástico descartável, possuindo capacidade de 50 ml, com acessório para a
degustação. Antes de provar, o provador era instruído a tomar um pouco de água mineral
ou comer biscoito água e sal, que estavam ao seu lado, para limpar o palato bucal. Além da
DOI: 10.17648/enag-2019-115082
https://proceedings.science/p/115082
V Encontro Nacional da Agroindústria
26 a 29 de Novembro de 2019
Bananeiras/PB
Análises Físico-químicas
As determinações de umidade, cinzas e lipídeos seguiram as normas e
procedimentos do Instituto Adolfo Lutz (IAL, 2008). A análise de proteína bruta foi
realizada partir do método descrito pela Association of Official Analytical Chemists
(AOAC, 2005).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
DOI: 10.17648/enag-2019-115082
https://proceedings.science/p/115082
V Encontro Nacional da Agroindústria
26 a 29 de Novembro de 2019
Bananeiras/PB
umidade, cinzas, pH, sólidos solúveis, acidez titulável, atividade de água e teor de lipídeos
se mantiveram estáveis após o processo de liofilização e após 2 meses de armazenamento
alguns parâmetros foram alterados, porém ainda se encontraram dentro da faixa
estabelecida pela legislação vigente que estabelece o mínimo de 106 UFC/g.
Análise Sensorial
Nos estudos realizados no presente trabalho, a amostra com sorvete de cajá com
fermentado liofilizado obteve bons resultados e boa aceitação para os critérios analisados,
com exceção da coloração, conforme apresentado no gráfico 1. A avaliação sensorial do
sorvete elaborado mostrou boa aceitação pelos provadores, apresentando os seguintes
índices de aceitabilidade (IA): aparência (76,1%), sabor (79,2%), aroma (73,2%), textura
(74,4%), doçura (79%), coloração (66,2%) e nota global (76%), comprovando que a basee
liofilizada do fermentado de quefir promoveu melhor solubilidade e estabilidade da
emulsão dando uma percepção mais cremosa. Índices de aceitabilidade semelhantes foram
obtidos por Saito et al. (2013), ao desenvolveram um sorvete a base de concentrado
protéico de soro fermentado com kefir.
DOI: 10.17648/enag-2019-115082
https://proceedings.science/p/115082
V Encontro Nacional da Agroindústria
26 a 29 de Novembro de 2019
Bananeiras/PB
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
DOI: 10.17648/enag-2019-115082
https://proceedings.science/p/115082
V Encontro Nacional da Agroindústria
26 a 29 de Novembro de 2019
Bananeiras/PB
DOI: 10.17648/enag-2019-115082
https://proceedings.science/p/115082
Powered by TCPDF (www.tcpdf.org)