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MORFOPENSENE

04/02/2023 – Nº 564

PROJECIOLOGIA
(Vieira, 2008)

296. TEÁTICA DOS MORFOPENSENES (páginas 604 a 607)

Definição. Morfopensenes: formações mentais modeladas e organizadas pela energia e o di-


namismo do pensamento (pensenes), guiadas pela vontade e enriquecidas pela imaginação da cons-
ciência tanto intrafísica quanto extrafísica.
Efeitos. O pensene é constituído por 3 componentes indissolúveis: pensamento (pen), senti-
mento (sen) e energia (ene) consciencial. Cada pensamento definido produz 2 efeitos imediatos:
1. Vibração. Primeiro efeito: uma vibração radiante.
2. Forma. Segundo efeito: uma forma-pensamento flutuante, tudo isso através das energias
conscienciais ou o ene, o terceiro elemento do pensene.
Criação. Os morfopensenes são criados pela consciência a cada fração de segundo da sua
existência.
Paratroposfera. Aquilo a que chamamos dimensão paratroposférica ou crosta-a-crosta – a es-
fera extrafísica coexistente com a vida humana – constitui um ambiente fluido, plástico, não físico
e aparentemente onipresente. Conquanto sem forma em si mesma, esta dimensão tem a propriedade
de tomar ou refletir qualquer forma impressa mentalmente sobre ela.
Manifestações. Os morfopensenes podem ser das mais diversas categorias conforme as su-
as propriedades e manifestações, ao modo destas 11:
01. Consciencialidade. Conscientes ou inconscientes quanto à consciência.
02. Consolidação. Estáveis (consolidados) ou instáveis (imaturos).
03. Sanidade. Positivos, sadios e cosmoéticos ou negativos, doentios e anticosmoéticos.
04. Consistência. Evanescentes ou consistentes.
05. Duração. Efêmeros ou quase-permanentes (holopensênicos) que, em certos casos, exi-
gem até reurbanizações extrafísicas de bases seculares.
06. Criatividade. Toscos ou dos pré-serenões, ou engenhosos dos Serenões.
07. Expressão. Pequenos ou grandiosos (por exemplo, os das Consciências Livres).
08. Estrutura. Opacos ou transparentes.
09. Irradiação. Foscos ou luminosos (irradiantes).
10. Temporalidade. Novos (recém-criados) ou residuais gravitantes (multimilenares).
11. Pensenidade. Automorfopensenes ou heteromorfopensenes.

Identificação. Os morfopensenes de tipos idênticos atraem-se mutuamente.


Efeitos. Como podemos deduzir, com lógica, as vibrações de um só pensamento produzem
efeitos tais como: forma, cor, luz e som, inclusive acordes musicais na dimensão extrafísica.
Transformações. A ação das fantasias, impulsos, desejos, apetites, paixões e emoções pode
transformar as coisas ou a realidade circundante na dimensão onde nos manifestamos.
Harmonização. Os morfopensenes inconscientes se fundem e se harmonizam com as cria-
ções dos pensamentos preexistentes, ou, ao contrário, entram em luta franca contra as realidades
pensênicas criadas por outras consciências anteriormente.
Hábitos. Os morfopensenes da própria consciência reagem sobre ela mesma, criando, en-
tão, os hábitos, usos, costumes e rotinas de pensamentos, sentimentos e atos pessoais.

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Efemeridade. Há evidências da existência de morfopensenes efêmeros e quase-permanen-
tes, contudo, os fatos e a lógica sugerem que não existem morfopensenes eternos.
Comunicologia. A telepatia e os meios de comunicação (mídias) de massa em geral (comu-
nicologia interconsciencial) se relacionam diretamente com a criação de morfopensenes nos ambi-
entes humanos.
Imagística. Muitas imagens evocadas mentalmente e sustentadas pela consciência intrafísi-
ca, através das suas paixões, tornam-se morfopensenes consistentes que atuam sobre o mundo pen-
samental de conscins e consciexes, criando, inclusive, pensamentos-grupos cumulativos, que ainda
estão a exigir pesquisas e averiguações por sensitivos, projetores, praticantes da tenepes, conscien-
ciólogos e consciencioterapeutas, homens e mulheres, a fim de serem mais esclarecidos e melhor
evitados por parte das personalidades incautas.
Psicopatologia. Os morfopensenes compõem muitas das alucinações de todos os tipos dos
psicopatas ou doentes mentais de ambos os sexos e de todas as idades intrafísicas.
Extrafísicas. O leitor e a leitora não devem julgar que só existam os seus morfopensenes
nas dimensões para os quais as suas consciências intrafísicas (vocês) se projetam. Há de fato, além
das formas físicas, humanas e densas desta dimensão paratroposférica, fora da base intrafísica e além
dos morfopensenes gerados pela consciência, formas extrafísicas outras independentes, consisten-
tes e reais.
Força. Todo morfopensene emitido de uma consciência para outra constitui transferência
real de certa quantidade de força e matéria, da parte da consciência emitente para a consciência re-
ceptora, em quem ela pensa e com quem sintoniza com empatia maior ou menor.
Categorias. A consciência intrafísica projetada e com lucidez, em certas oportunidades, po-
de detectar perfeitamente os seus morfopensenes de 3 categorias básicas: os morfopensenes desvin-
culados, os seguidores e os projetados.
1. Desvinculados. Os morfopensenes desvinculados são aqueles deixados incessantemente
para trás da consciência e que compõem o seu rastro mental ou a assinatura pensênica básica. Não
devem ser confundidos com o rastro de luz já referido.
2. Seguidores. Os morfopensenes seguidores são aqueles que sobrepairam e seguem sobre
a personalidade, ou seja, os seus pensamentos repetitivos, autopensenes tentadores, mais comuns,
portadores de elevada carga de energia e autorreproduzíveis. Tais morfopensenes podem atuar de
modo extremamente negativo ou patológico sobre o próprio criador (homem ou mulher), porque
este, em geral vive inconsciente quanto às suas próprias criações mentais infelizes e, não raro, mes-
mo quanto às suas criações mentais positivas ou sadias.
3. Projetados. Os morfopensenes projetados são aqueles arremetidos pela própria consci-
ência, para longe de si, sobre objetivos definidos: seres, objetos e lugares. Tais projeções de morfo-
pensenes podem ser: positivas, negativas ou neutras; criados de modo consciente ou inconsciente-
mente; puros ou elaborados; e sozinhos bem ou mal-acompanhados.

298. TÉCNICA DA CRIAÇÃO DOS MORFOPENSENES (p. 609)

Técnica. A forma mental básica que mantém um morfopensene, até chegar ao materpense-
ne predominante e, consequentemente, ao holopensene pessoal, peculiar e característico, é concebi-
da e construída pela consciência pela conjugação de 4 atributos conscienciais ao mesmo tempo:
1. Concentração. Esforço da concentração da atenção (fixação).
2. Imaginação. Visualização pela imaginação (imagística).
3. Emocionalidade. Vitalização pelas emoções (Psicossomática).
4. Vontade. Manutenção pela vontade que a criou (intencionalidade).

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Simples. Na técnica da criação de morfopensenes, o pensamento espontâneo e sem esforço
da vontade concebe apenas esboços informes da imagem. O pensamento simples obtém criações sim-
ples.
Duração. Quanto menor for a importância da criação mental, mais efêmera ela será.

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LÉXICO DE ORTOPENSATAS
(Vieira, 2014)

* Os morfopensenes, ou formas-pensamento, gerados inconscientemente e os sonhos co-


muns têm íntima relação entre si, com a força da imaginação do ego, com as imagens vivenciadas
ou mesmo fixadas sem se prestar muito atenção, nas últimas horas de experiências da conscin, e es-
tocadas no banco de dados conscienciais, ou seja, dos fatos da vida recentíssima do gerador de mor-
fopensenes da conscin sonhadora ou imaginadora, que constituem, em última análise, uma só pes-
soa. Tais fatos tornam-se elementos relevantes para a conscin projetora que deseja analisar e distin-
guir exatamente as autexperiências projetivas dos produtos gerados por sua elaboração pensênica,
sejam morfopensenes ou os sonhos comuns (p. 1106).

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DICIONÁRIO DE ARGUMENTOS DA CONSCIENCIOLOGIA


(Vieira, 2014)

AUTOPARAPERCEPCIOPENSENOLOGIA (ARGUMENTUM: AUTOPARAPERCEPCIOPENSENOLÓGICO)

Definologia. A Autoparapercepciopensenologia é a Subciência, ou Subespecialidade, apli-


cada aos estudos específicos, sistemáticos, teáticos ou pesquisas e vivências das autoparapercep-
ções parapsicométricas (Parapsicometria) dos pensenes, formas-pensamento gravitantes (Morfo-
pensenologia), remanescentes em determinado holopensene, local, ambiente, paracenário, atmos-
fera, varanda ou cômodo intrafísico, adstrito ao universo paratécnico-científico da Clarividenciolo-
gia. Este parafenômeno pode ocorrer inclusive quanto ao interior de veículo, 1 automóvel por exem-
plo, quando infestado de energias conscienciais (ECs) patológicas. O passado está sempre vivo nas
lembranças do presente e nos parafenômenos em geral. A rigor, as sombras não deixam rastros,
contudo, os pensenes semeiam vestígios ou resquícios gravitantes rastreáveis. Os parafatos e o tempo
aferem o nível de nosso raciocínio pesquisístico. Paraeco: ritornelo holopensenológico (p. 298).

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PROJEÇÕES DA CONSCIÊNCIA
(Vieira, 2007, p. 22)

Despertei fora do soma junto de algumas consciexes conhecidas em tratamento há tempos.


Dentre as cinco consciexes, destacava-se um homem alto, cabelos lisos e nariz aristocrático, enver-
gando amplo xale, ao modo de capa.
Vi claramente tratar-se de um doente em convalescença, mas dotado de intensa força men-
tal na plasmagem das formas-pensamento ou compostas e animadas pela vontade. Reconhecia per-
sonalidade de Carnot, amigo excêntrico da infância de Monte Carmelo, minha cidade natal em Mi-

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nas Gerais. Ali se encontra recuperando de psicopatia prolongada através da utilização das formas-
pensamento para o bem, promovendo a diversão das consciexes carentes de distração para se me-
lhorarem. Era o lazer funcionando em favor da evolução consciencial.
De Carnot diziam ser pessoa que perdera a razão depois de estudar em excesso. Ele mudou
bastante nas excentricidades e na aparência. Fez algumas demonstrações com a força do pensamen-
to, parecendo a realização plena dos prodígios do Mandrake, o mágico. A "substância" extrafísica,
sensível ao pensamento, à consciência que sabe manipulá-la, torna-se massa capaz de operar mara-
vilhas de modo instantâneo. Ele arranjava roupas extravagantes vestindo-se ou vestindo os presen-
tes com as formas-pensamento. Criava de modo relampagueante incríveis objetos pequenos. Fazia
brotar máscaras as mais horríveis e as mais belas à frente de todos para qualquer um, a começar pa-
ra si mesmo.
As outras consciexes não conseguiam formular e plasmar objetos e formas, ao serem insta-
das insistentemente por ele. O processo parece exigir muita energia mental, concentração, pensa-
mento único imediato, prática, atenção aos detalhes e ambiente adequado às energias da consciên-
cia. Qual será a técnica de criação mental de uma duplicata do psicossoma?

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ENCICLOPEDIA DA CONSCIENCIOLOGIA

Definologia. O morfopensene impedidor é a forma-pensamento densa, anticosmoética e no-


civa à própria conscin emitente, homem ou mulher, cerceadora da intercomunicação telepática com
os amparadores extrafísicos empenhados (Daou, 2017).

Exemplologia: morfopensene impedidor circunstancial = aquele produzido em momento


de crise pontual da conscin reciclante; morfopensene impedidor cronicificado = aquele reproduzido
há séculos pela conscin neofóbica.

Terapeuticologia. Segundo a Paraterapeuticologia, a dissipação da autopensenidade pro-


dutora de morfopensenes impedidores se embasa nas seguintes providências: o autoimperdoamento
quanto à autopatopensenidade; o emprego ininterrupto do prumo ortopensênico; o autabsolutismo
cosmoético quanto à teática energossomática; a busca diuturna pela autoconsciência multidimensi-
onal; o respeito incondicional à amparabilidade pessoal; o esforço volitivo inquebrantável em prol
da autodesassedialidade.

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