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FUNDAMENTOS DA PSICANÁLISE

HISTÓRIA
 Estudo sobre a histeria: Histeria como acumulo HISTÓRIA NO BRASIL
de repressões sexuais, causando desse modo,  1888 – Abolição da escravidão.
sintomas como afonia, paralisia e outras  1900 – Freud: A interpretação dos sonhos.
causas psicossomáticas.  1904 – Juliano Moreira.
 Pacientes com sofrimento sócio-político, sendo  Séc. XX Projeto Nacional – Progresso da
um sofrimento singular. civilização.
 Clinica política – política de compreensão com  1950 – Industrialização.
as diversidades afim de estudar o sofrimento  Construção do projeto nacional baseado na
singular, sem a generalização. medicina higienista.
 Como que o sujeito se relaciona com o laço  Eugenia – diferenciação de raças. Necropolítica
social.  Desenvolvimento desordenado das cidades,
 Sujeito do inconsciente. imigração europeia, industrialização, tensões
 Contexto de ascensão intelectual – construção sociais, crises sanitárias.
de uma ciência.  Teorias raciais no Brasil: Darwinismo Racial.
 Sonhos possuem a importância referente ao
INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS
sistema psíquico – tem significação.  1900 – A interpretação dos sonhos.
 Anna O – Cura pela palavra, na qual o paciente
 Mecanismo do inconsciente.
toma protagonismo da cena.
 Fenômenos lacunares (sonhos, lapsos, atos
 Associação livre – falar livremente o que vem à
falhos, pensamentos, chistes). Momento em
mente
que aquilo que devia estar guardado, aparece.
PSICANALISE  Funcionamento dos sonhos:
 Procedimento para a investigação de processos
 O funcionamento do aparelho psíquico:
mentais que são quase inacessíveis por
princípio do prazer-desprazer e princípio da
qualquer outro modo – pesquisa.
realidade.
 Um método (baseado nessa investigação) para
 Princípio da realidade:
o tratamento de distúrbios neuróticos –
Conhecer/consciência (lembrar,
tratamento.
pensar). Compromisso do psiquismo
 Uma coleção de informações psicológicas
com a realidade social/contextual.
obtidas ao longo dessas linhas, e que
Cultura. Psique deixa pra depois para
gradualmente se acumula numa nova
realizar esse prazer. Deixar de fazer
disciplina científica – teoria.
agora pq o prazer vai ser maior depois
 Metapsicologia – Conceitos fundamentais:
 Princípios do prazer: Regular o
Epistemologia da psican. álise e suas
inconsciente. Lógica. Instintos tentando
abordagens filosóficas; interpretação como
romper a barreira do inconsciente.
método de investigação; saber de referência da
Quanto mais elevada a tensão (agitação)
psicanálise, ultrapassa a psicologia; textos
das barreiras, maior o nível de
produzidos entre 1914 a 1917.
desprazer.
Sonho como satisfação do instinto.
Desprazer como elevação da tensão, e o  Superinterpretação: Aplica-se ao sonho
prazer como diminuição da tensão. sobredeterminado (elaboração onírica) e às
 Pulsão: nasce no corpo e visa a novas associações que o analisante pode
descarga (satisfação, parcial ou encontrar ao material oferecido ao analista a
deformada). partir da sua fala (material associativo).

 Nirvana – satisfação absoluta – morte. Resultante da sobredeterminação:


compreensão dos múltiplos fatores e
 Primeira tópica do aparelho psíquico:
associação de conteúdos.
Inconsciente; Pré-consciente e Consciente.
 Condensação: Omite conteúdos latentes;
SONHOS
combina vários elementos do conteúdo latente
 Conteúdo Latente – movido pela lógica do
que possui algo em comum com o conteúdo
prazer e desprazer. Esquecimento, aquilo que
manifesto.
se apresenta e é esquecido.
 Deslocamento: Substitui elementos latentes
 Conteúdo manifesto – aquilo que tá
por outro mais remoto; acento é colocado em
manifestado, presente, e que podemos falar.
elemento de menor importância.
 Realização do desejo.
 Figuração: Transformação dos pensamentos
 Criado no inconsciente.
do sonho em imagens.
 São criados com base no deslocamento e
 Elaboração secundária: Modificação dos
condensação.
sonhos para que pareça ter história
MECANISMOS DOS CONTÉUDOS DO compreensiva e coerente.
INSCONSCIENTE
 Deslocamento: Catexia. Movimento da troca INCONSCIENTE
de libido (nome da energia na psicanálise) entre
os elementos. Um elemento, transfere energia
para outro elemento, até ter energia suficiente
para romper a barreira.
 Condensação: Todos os conteúdos vão se
juntar no mesmo lugar. Conteúdo final
encontra um final aceitável e consegue passar. PRIMEIRA TÓPICA
 Figuração: Conteúdo é transformado em
imagem.
 Elaboração secundária: (a primeira não tem
como narrar, não tem como demonstrar)
Compreensão construída posteriormente:
 Sentidos e significados.

MECANISMOS DE DECIFRAÇÃO DOS


SONHOS
O conteúdo que inicia no inconsciente, procura
 Sobredeterminação: Não há interpretação
passar a barreira do recalque, caso consiga, irá
única para o conteúdo dos sonhos e seus
para o pré-consciente (Conteúdo latente). No pré-
elementos isoladamente; um conteúdo
consciente, ele irá tentar passar pela barreira da
manifesto pode remeter a uma série de
censura, caso consiga, ele irá para o consciente.
pensamentos distintos; remete à pluralidade de
O conteúdo passa pelas barreiras deformado.
fatores determinantes.
Inconsciente – Manifestação das coisas. Princípio
Não há exclusividade de significação/repetição.
do prazer.
Pré-consciente – Conteúdos latentes. Elemento fronteiriço entre o somático (fonte corpo)
Representação de palavras. Princípio da e o psíquico (representação no psiquismo)
realidade. Pulsão do eu = autoconservação.
Consciente – Conteúdos manifestos. Princípio da Pulsão sexual = reprodução (corpo)
realidade. SEGUNDA TEORIA
Inconsciente Pré-consciente Consciente 1920 – Compulsão a repetição
Atemporal Temporal Temporal 1923 – o id e o ego
Princípio do Princípio da Princípio da Existe algo além do princípio do prazer, com a
prazer realidade realidade.
satisfação, buscamos algo que está além do prazer
Lógica da Lógica da
Ilógico psíquica – satisfação pulsional
realidade realidade
Representação Representação Representação Manter o dualismo entre o conflito pulsional –
das coisas de palavras de palavras corpo
Pulsões de vida: Eu + sexuais
Tempos do inconsciente: Lembrar, repetir, Compulsão da repetição – pulsão de morte
perlaborar. Faz um contrário da pulsão de vida.
SEGUNDA TÓPICA Pensar em quais são as condutas e formas de
 Id/Isso: Totalmente inconsciente (recalcado), relações afetivas, que nos coloca em perigo de
conteúdos inatos, instintivos. (inconsciente). existência.
 Ego/Eu: Relação com a imagem oferecida pelo Pulsão como elemento do psiquismo.
semelhante (impressões, desejos, expectativas, Como o organizamos foi organizado enquanto o
intersubjetividade). Alienação psíquica corpo social – disciplinado a partir de um mundo
necessária para o desenvolvimento. (Nas três político.
esferas da primeira tópica).
 Superego: A partir da separação (castração). A SEXUALIDADE COMO DISPOSITIVO DE
Herdeiro do complexo de édipo. Instancia dos PODER
valores de introjeção da lei simbólica.  Hierarquizações de acesso a benefícios, de

 Complexo de Édipo: Criança procura se acordo com a sexualidade, e como esse corpo é

identificar com aquilo que a mãe deseja. atravessado por essas estruturas de poder.

(incesto como modo de colagem psíquica com a  Focault – segregação das vias de acesso –

mãe). quem manda e desmanda, quem sobrevive e


quem não.

Id busca satisfazer as necessidades do Ego,  Nossos corpos são atravessados por formas

enquanto o Superego, proibiria e censuraria, de disciplina – o que entendemos por

colocaria restrições. Ambas fazem pressão no Ego, sexualidade, ele também passa por dispositivos

afim de buscar a realização de regularidade.


 Estoicismo – grupo de filósofos que estudava
CONTEÚDOS
 Latentes: Produzem efeitos, mas não são como o grupo deve ser estruturado para obter o

lembrados. objetivo de felicidade e prazer. Já havia leis e

 Manifestos: Lembra e é possível realizar uma regulações afetivas através do casamento.

narração.  Conjunto de obras analisadas que a

 Cadeia significante: conteúdos latentes são organização do casamento foi regulada com um

lembrados a partir do relato dos manifestos. objetivo político.

possível pela associação livre.  Antes de cristo já havia a construção do


casamento e suas crenças, para a formação da
PULSÃO
família nuclear.
 Produções de permissões com o objetivo do 1- Possui uma fonte: processo somático em
casamento. que órgão ou a parte em que o copo em que
 Disciplinação da sexualidade – homem tinha o estimulado tem sua origem (zonas
a disciplina de procurar prazer com a cortesã erógenas: boca, trato excretor, órgãos
 Regulação do corpo – regulação da sexualidade. genitais – falo (nem masculino e nem
feminino, imaginário que a criança acredita
Pulsão como algo indomável – transcendência a possuir), sem fonte especifica (latência),
capacidade de liderança e disciplina – mas a genitais).
sexualidade passaria a ser disciplinada. 2- Pressão: força que a pulsão faz no
Roupa como consequência psiquismo para romper a barreira do
Identidade sexual não dependente da sua genética recalque (soma da força ou a medida de
existência de trabalho apresentada, como
ela vai tentar a descarga)
3- Objetivo: satisfação pulsional, encontrar a
descarga, satisfação
4- Objeto: Meio que a pulsão vai encontrar a
satisfação (pode ser qualquer coisa, mais
variável)
TEORIA DA LIBIDO
 Enquanto energia psíquica, elemento que
produz a catexia para a descarga.
 Como essa energia se estrutura Fases não são lineares, podemos ficar fixados em

 Pensar na distribuição pulsional, como uma determinada fase.

organizar esse espaço subjetivo da sexualidade. DUALISMO PULSIONAL


 Teoria da sedução: sedução na infância. Ação PRIMEIRO DUALISMO
traumática em dois momentos, sendo que é o  pulsões do eu e pulsões sexuais

seguindo que oferece a dimensão traumática ao  Segundo dualismo: pulsões de vida e pulsão da
primeiro, sentido de retroação. morte

 Teoria do complexo de édipo: Substitui a  Tendência do sujeito de se destruir – pulsão de


teoria da sedução, inclui o papel da fantasia e morte
da sexualidade infantil – criança teria  Tendências inconscientes que nos levariam a
sentimentos de desejo e hostilidade as figuras destruição – prazer pela dor, forma sintomática
parentais. do sofrimento.
 Pulsão estacionada no psiquismo, produzindo 1- Funcionamento psíquico: principio do
efeito de escapada – fantasia, como se prazer e desprazer
quiséssemos realizar aquele desejo de qualquer 2- Neurose traumática; brincadeira infantil
forma, continua produzindo efeito ao longo da (jogo do Fort-da -> presença,
vida troca o brincar pelo devaneio reaparecimento do objeto perdido; primeira

 Não abdicamos da pulsão sexual – então situação em que a mãe some – fugiu do

sempre trazemos algo de dentro de nós. campo de reconhecimento, a pessoa sumiu

 Sublição – formas de dar destino ao nosso para sempre, que realmente o cuidador

sofrimento de maneira socialmente aceitável, deixa de ser o cuidador, desespero; Depois

mas que não suprime a pulsão sexual repete essa brincadeira, e percebe que o
cuidador vai permanecer (introjeção do
QUATRO ELEMENTOS DA PULSÃO
cuidador no psiquismo da criança,
continuidade imaginária pq o cuidador ser por ela, tentando responder quem sou eu, a
lembrado faz com que ele volte). vida toda)
 Essa concepção de pulsão pode causar algum  Autoerotismo – manipulação do corpo –
estranhamento, pois estamos habituados a ver prazer – descobertas das partes do corpo
pulsão como o fator que impele à mudança e ao  Relações objetais – tudo fora do corpo que
desenvolvimento, enquanto agora temos de gere satisfação.
reconhecer nela justamente o contrário: a  Narcisismo
manifestação da natureza, conservadora do ser  Eu ideal e o ideal do eu
vivo  Eu ideal: imagem perseguida que atende ao
descompasso entre o Outro e a Imagem –
SEGUNDO DUALISMO onipotência mãe-bebê.
 Objetivo também como ausência de satisfação –  Ideal do Eu: substituição simbólica do
encontrar a satisfação no sofrimento – pulsão narcisismo primário. Ser para o ideal para
de morte, suicídio como possibilidade para se que autorize o desejo. Apresenta-se com o
aliviar do sofrimento (desejo de evitar o superego, internalização que se torna o
sofrimento). objeto de recalque -
 Depressão como manifestação da pulsão de  Eu ideal – Imagem fundida, sem preposição
morte; estado narcísico – libido voltada pra si,  Ideal do Eu – imagem construída
as coisas do mundo param de ser posteriormente do eu
desinteressante  Amor como investimento libidinal – partes
 Freud a sociopatologia da vida cotidiana do eu depositadas no mundo
 A Preservação do próprio indivíduo, diminuindo
a tensão.
 Pulsão de vida na lógica do princípio do prazer,  O narcisismo secundário se mante e se
a de morte funciona no além do princípio do prolonga no resgaste ao longo da vida.
prazer  Como construímos as relações – percurso a
partir da infância em 4 caminhos: O que se
NARCISISMO é, o que se foi, o que gostaria de ser, a
 Pensamento sobre o Eu e em relação a pessoa que outros fez parte do nosso
Imagem – relação especular com o outo, ou próprio Si-Mesmo.
seja, identificação.  Rompimento da majestade do bebê –
 Depressão como falta de prazer – criança acredita que é tudo da mãe.
transtorno narcísico  Estágio do espelho
 Imagens – Ideais:  O sou eu é respondido a partir da
 Eu ideal – narcisismo primário (sua fragmentação do indivíduo
majestade o bebê – criança ligada a  Eu misturado com a imagem que é
imagem psíquica que a mãe criou) oferecida, transitivismo.
 Ideal do eu – Narcisismo secundário –  Alteridade e da identificação
ressignificação, criança responde pra si  Terceiro tempo lança o sujeito para o
o que eu quero, investimento para o mundo externo sem
 Não temos acesso ao narcisismo primário. abdicação do mundo interno.
 Cinco campos de compreensão
 O narcisismo é uma etapa do
desenolvimento libidinal (todo mundo passa
ATIVIDADE
 As pulsões são as forças que movem o ser dos outros como seres distintos e se sente
humano em busca da satisfação de suas plenamente satisfeito em si mesmo. O
necessidades biológicas e psíquicas. Elas são narcisismo primário é uma forma de proteção
divididas em dois tipos: as pulsões de vida e as contra as frustrações e as angústias do mundo
pulsões de morte. As pulsões de vida são externo. O narcisismo primário é superado
aquelas que visam à preservação, à união e à quando o bebê começa a perceber que depende
criação, como a fome, a sede, o sexo e o amor. dos outros para satisfazer suas necessidades e
As pulsões de morte são aquelas que visam à que nem sempre seus desejos são
destruição, à separação e à dissolução, como a atendidos. Essa percepção gera o narcisismo
agressividade, a culpa e o masoquismo. secundário, que é a transferência do amor
 A libido é o termo usado para designar a próprio para os objetos externos
energia das pulsões de vida, especialmente as  O narcisismo secundário é o estado em que o
pulsões sexuais. A libido é uma força dinâmica indivíduo transfere parte do seu amor próprio
que se manifesta em diferentes formas ao longo para os objetos externos, como as pessoas, as
do desenvolvimento psíquico do indivíduo. A coisas ou as ideias. O narcisismo secundário
libido é responsável pela formação dos laços surge quando o indivíduo percebe que não
afetivos e pela estruturação da personalidade. pode satisfazer, sozinho, todas as suas
 O autoerotismo é a fase inicial do necessidades, e que depende dos outros para
desenvolvimento libidinal, na qual o indivíduo viver. O narcisismo secundário é uma forma de
obtém prazer a partir da estimulação de partes adaptação à realidade e de superação do
do seu próprio corpo, sem a necessidade de um narcisismo primário.
objeto externo. O autoerotismo está relacionado  O rompimento do narcisismo primário ocorre
ao narcisismo primário, que é o estado em que quando o indivíduo entra em conflito com os
o indivíduo se ama a si mesmo de forma seus pais, especialmente com o pai do mesmo
absoluta e não reconhece a existência dos sexo, por causa do desejo inconsciente pelo pai
outros como seres distintos. do sexo oposto. Esse conflito é chamado de
 Narcisismo primário é um conceito da complexo de Édipo e representa uma crise
psicanálise que se refere à fase inicial do fundamental na formação da identidade sexual
desenvolvimento psicológico em que o bebê se e social do indivíduo. O complexo de Édipo é
relaciona consigo mesmo como objeto de amor. resolvido quando o indivíduo renuncia ao seu
Nessa fase, o bebê não reconhece a existência
desejo edípico e se identifica com os valores e moral e crítica da mente, que representa os
as normas dos seus pais. valores e as normas sociais internalizados.
 A segunda tópica freudiana é a teoria que  As pulsões, a libido, o autoerotismo, o
Freud desenvolveu na última fase de sua obra, narcisismo primário e secundário, o complexo
na qual ele propôs uma nova divisão da mente de Édipo e a segunda tópica freudiana estão
em três instâncias: o id, o ego e o superego. O interligados na teoria psicanalítica de Freud.
id é a parte mais primitiva e inconsciente da Eles explicam como o ser humano se constitui
mente, que contém as pulsões e busca o prazer como sujeito desejante, conflituoso e
imediato. O ego é a parte consciente e racional socializado. Eles também mostram como o ser
da mente, que media as exigências do id, do humano pode desenvolver diferentes formas de
superego e da realidade. O superego é a parte sofrimento psíquico, como as neuroses, as
psicoses e as perversões.

COMPLEXO DE ÉDIPO
O MITO DE ÉDIPO COMPLEXO
 Representação do desejo humano. Criança como sujeito, se apresenta a partir da
 Filho biológico de Laio e Jocasta, reis de Tebas. condição de fala. Um corpo que ocupa um pedaço

 Édipo é deixado, pelos criados de Laio, à no mundo, tendo as primeiras experiencias. Mãe

deriva, com os pés amarrados, nos vales do como outro, com uma função materna, alguém o

monte Citéron. sujeito necessita. Pai, função paterna, para onde o

 Encontrado por um pastor e entregue a Políbio, desejo da mãe está localizado.

rei de Corintio, e à Mérope, sua esposa, que Alienação, criança entende que a mãe faz

assumem a criança como filho, nunca parte dele, da constituição psíquica dele. Precisa

revelando sua real origem. ser rompida em algum momento. Espaço para a

 Resgatado por Freud, alguns aspectos pelo frustração, pai.

inconsciente. A criança tenta ser tudo pra mãe, e a mãe


acredita que a criança é tudo pra ela, mas a mãe
ASPECTOS POR TRÁS
 Traz de forma, o enigma da relação afetiva da tem outro desejo, que tem a função de separação.

relação familiar, descrevendo os desejos de Interdição do incesto: função paterna: lei

parricídio e incesto – amor e ódio. simbólica – formação do SuperEgo.


Separação psíquica através dessa função
 Complexo:
paterna, a criança ou o sujeito precisa se
 Conflitiva inconsciente – dinâmica familiar.
perguntar qual o seu desejo, já que o desejo
 Conjunto de reações afetivas da emoção à
materno não é dele.
conduta em busca do objeto de satisfação.
Imagem que a criança pode se apropriar –
 Dinâmica de uma cultura.
IDENTIFICAÇÃO.
 Reproduz cera realidade de duas maneiras: Uma saída psíquica que se estrutura em uma
1) sua forma representa a realidade das estruturas neurose, psicose, perversão.
psíquica em determinada etapa; 2) sua Criança acredita que é o falo da mãe, mas a
atividade se repete na vivência frente a partir da fase fálica, a castração do falo gerando a
realidade fixada. angustia da criança.
 Crime para a cultura e culpa para  Reação Dual: Mãe e criança.e
psiquismo.  Relação Triangulação: Criança, pai e mãe.
Primeiro objeto de amor.  Psicose: criança inventa uma mãe que não
Desejo de possuir falha, reconhece a mãe como tudo, uma mãe
Mãe
exclusividade da mãe: Desejo superpotente imaginária, onipotente ou
incestuoso. onipresente. Não separação do psiquismo, volta
A criança busca realizar o a criança com um elemento ameaçador. Perda
desejo incestuoso. do efeito da separação.

Complexo de Édipo A criança é impedida pela lei  Foraclusão: O sujeito passa pelos
simbólica apresentada pela processos, mas, não há o efeito de
mãe e exercida pelo pai separação, e continua alienado, perde o
A angustia de castração é efeito. Tem certeza
vivenciada com temor frente à Estrutura Mecanismo Conteúdo
de defesa inconsciente Sintomas
realização do desejo edípico.
Angustia de
castração A criança renuncia ao desejo Recalcado;
Sintoma
edípico: frustração do Neurose Recalque Escapa do
neurótico
sintoma.
supereu.
Reconhece,
Perversão Denegação Fetiche
mas nega.
Foracluído;
Psicose Foraclusão Alucinação
Inexiste a lei

TRÊS ESTRUTURAS
 Neurose:
 Recalque: Passei por todo o processo e
esqueci, porém, relembro. Negar que o
complexo existiu pelo esquecimento, porém
faz o retorno do recalque, voltando e
incomodando. Sofre culpa
 Perversão:
 Denegação: Negar a negação, o sujeito
nega o édipo duas vezes. 1) Reconhece que
existe, mas nega que existe; 2) Pode ter ou
tem o falo, apontando a falta no outro. O
outro que é castrado, logo, tem aquilo que
o individuo perdeu. Tem o falo e retira o do
outro. Se relaciona como objeto fetiche.

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