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Conceitos Básicos da

Psicanálise
Universidade Metodista de São Paulo
Profª Ms. Samanta Pugliesi Latanza
Construção da teoria

* Interesse pela * Hipnose: * Hipnose: * Eliminar os


Histeria retirada acessar sintomas /
*Univ. Viena momentânea conteúdos retomada
* Estudar com dos sintomas escondidos recordações
* Neurologista
Charcot traumáticas
* Psiquiatria * Breuer * Mas, nem
*Técnica da (principal todos eram * Método
Hipnose colaborador) sugestivos (?) Catártico

Ideias iniciais, o caminhar para a Psicanálise


Um pouco da história...
• Psiquiatria – Histeria – Charcot - Hipnose
Modelo Topológico

• Freud vai construir a sua teoria com base em estruturas psíquicas

Inconsciente
ID

Pré- 2ª tópica
1ª tópica Consciente Ego

Consciente Superego
Modelo Topológico

• Estruturas

• Conceito de CONSCIENTE e INCONSCIENTE


Inconsciente

Descoberta do
Inconsciente

Bernheim Experiência
(Sugestão pós- clínica de Breuer
hipnótica) (Hipnose)

• Ex: pg 15 • Ex: pg 16
• Processo conscientes e inconscientes • Hipnose – processo de apaziguamento de tensões
• Inconsciente determina as ações do sujeito • Trazer o evento reprimido à consciência
Inconsciente e Consciente

• Fica estabelecida a existência de uma vida psíquica inconsciente, paralela à consciente

• Mantida por toda a sua obra

Neurose Histéricas Não teria como Logo esses


situação com capacidade da absorver e traumas teriam
elevado grau elaboração seria integrar esses que ficar
emocional reduzida eventos escondidos
Inconsciente e Consciente

Reação ao Tarefa do Criar condições


trauma seria médico: utilizar para o trauma Método
produzir o a hipnose como ressurgir à Catártico
sintoma um “bisturi” consciência

• Freud logo em seguida abandona esse método juntamente com a Hipnose.

• Vai criar um outro caminho para acessar esse inconsciente


Mudanças

Sugestão Novas
Histeria e Suas soluções
pós-
Hipnose próprias
hipnótica Técnica
(Charcot) experiências
(Bernheim) Sugestiva

• Freud abandona o método anterior

• Inicia uma técnica sugestiva que teve resultados satisfatórios

• As recordações inconscientes vão emergindo e entrando para a elaboração e o domínio da

consciência
Questionamentos

• Essa mudança foi só o inicio de uma nova reflexão

• Nesse ponto a utilização do esforço consciente para a descoberta do inconsciente propôs várias

questões:

o Como o sujeito não foi capaz de se lembrar antes de um evento tão importante, o qual

acarretava inclusive perturbações em sua conduta?

o Por que fora necessário tanto esforço e a colaboração do médico para que o evento

viesse à consciência?

o O que impedia o acesso deste evento ao consciente?


Resistência

• Se um fato tão significativo não podia emergir, senão com muito esforço, era porque havia uma

força que se opunha à sua percepção consciente

• Essa força fica definida como Resistência

• Ela mantinha o evento traumático inconsciente

• Quanto maior a dor a ser vivida com a recordação, mais a resistência era mobilizada

• Aqui a Hipnose (bisturi) é substituída pelas forças conscientes do próprio paciente que

passaram a ser mobilizadas para vencer a resistência


Repressão

• A descoberta da resistência leva imediatamente à outra questão:

• se há a necessidade de uma força tão grande para impedir que o trauma se torne

consciente, é sinal de que as recordações traumáticas não estão imobilizadas no

inconsciente

• Se o processo não quer permanecer inconsciente é lícito supor que nunca quis tornar-se

consciente

• A essa força Freud chamou de repressão

• O que aparece é a resistência, a repressão é uma consequência lógica da resistência.


Mecanismos de defesa

• A descoberta da resistência e repressão marca também a introdução do conceito de


mecanismo de defesa

Negação ou
Repressão Divisão ou cisão negociação com a Projeção Racionalização
realidade

Formação reativa Identificação Regressão Isolamento Deslocamento

Sublimação
Modelo dinâmico

• Modelo dinâmico de estruturação da personalidade, pois somente os conceitos de consciente e


inconsciente não davam conta de explicar a complexidade do funcionamento psíquicos

• Dinâmico no sentido de não estático: conteúdos inconscientes “querem sair” e os conscientes que
geram grande sofrimento psíquico são reprimidos e “vão” para o inconsciente

• Mudança para a segunda tópica


Segunda Tópica

ID

Três constructos psicanalíticos que constituirão o


modelo dinâmico da estruturação da personalidade
2ª tópica Ego

Superego
ID

Reservatório
Energia

Impulsos
Atemporal Instintos
inatos

ID
Não-relação
Processos
com a
primários
realidade

Princípio do
prazer
EGO

Se
diferencia a
partir do ID

Intermediári
Mais
o Desejo X
organizado
Realidade

EGO
Intermediári Adaptação
o ID X Evolutiva
SUPEREGO

Princípio de Noção inicial


de
Realidade temporalidade
Superego

Instância
censora

Internalização Valores
das proibições morais

SUPEREGO

Aspectos Contexto
valorizados sociocultural

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