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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO

MARANHÃO
DEPARTAMENTO DE MECÂNICA E MATERIAIS
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA INDUSTRIAL

IVO MARIO PEREIRA DE SOUSA

MANUTENÇÃO APLICADA A ESTRUTURAS METALICAS: uma revisão de


literatura

SÃO LUIS – MA
2022
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO
MARANHÃO
DEPARTAMENTO DE MECÂNICA E MATERIAIS
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA INDUSTRIAL

IVO MARIO PEREIRA DE SOUSA

MANUTENÇÃO APLICADA A ESTRUTURAS METALICAS: uma revisão de


literatura

Monografia apresentada ao curso de


Engenharia Mecânica Industrial do
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Maranhão como parte dos
requisitos para obtenção do grau de
Bacharel em Engenharia Mecânica
Industrial.
Orientador: Profº Dr. Antônio Santos
Araújo Júnior

SÃO LUIS – MA
2022
IVO MARIO PEREIRA DE SOUSA

MANUTENÇÃO APLICADA A ESTRUTURAS METALICAS: uma revisão de


literatura

APROVADO EM ___/___/___

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Antônio Santos Araújo Junior


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Prof. Dr.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão

Prof. Dr.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
AGRADECIMENTOS
RESUMO

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxx
Palavras-chave: xxxxxxxxxxxxx
ABSTRACT

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXX

Keywords: xxxxxxxxxxxx
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Esquema de processo de seleção dos materiais-base desta pesquisa....14


Figura 2 - Tipos de manutenção em função da evolução do conceito de manutenção
................................................................................................................................... 16
Figura 3 - Etapas de implementação das práticas de MCC.......................................20
Figura 4 - Custos versus nível de manutenção.........................................................21
Figura 5 - Lucro versus Disponibilidade.....................................................................22
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................11

1.1 Justificativa...................................................................................................12

1.2 Objetivos.......................................................................................................12

1.3 Estrutura do trabalho....................................................................................13

2 METODOLOGIA..................................................................................................14

3 TIPOS DE MANUTENÇÃO.................................................................................17

3.1 Manutenção Corretiva..................................................................................18

3.2 Manutenção Preventiva................................................................................18

3.3 Manutenção preditiva...................................................................................19

3.4 Manutenção produtiva total..........................................................................19

3.5 Manutenção centrada na confiabilidade.......................................................20

4 TIPOS DE ESTRUTURAS METÁLICAS.............................................................23

4.1 Light Steel Frame.........................................................................................23

4.2 Laje Steel Deck.............................................................................................23

5 PATOLOGIAS EM ESTRUTUTAS METÁLICAS.................................................23

5.1 Mecanismos químicos..................................................................................23

5.2 Mecanismos físicos...................................................................................... 24

5.3 Mecanismos biológicos.................................................................................24

5.4 Mecanismos Mecânicos...............................................................................24

6 ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS..................24

6.1 Inspeção dos componentes metálicos..........................................................24

6.2 Inspeção da pintura......................................................................................24

6.3 Reparos........................................................................................................24

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................25

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................26
1 INTRODUÇÃO

A manutenção pode ser compreendida como a garantia da disponibilidade


das funções dos equipamentos e das instalações que possibilitem o atendimento de
um processo de produção e, por conseguinte, de preservação do meio ambiente,
com confiabilidade, segurança e custo adequados. Ademais, o termo manutenção
reporta à ideia de um conjunto de técnicas, ações e recursos aplicados durante o
ciclo de vida de um sistema ou produto, a fim de restaurá-lo e mantê-lo nos
parâmetros funcionais de fábrica, de modo que sustente seu efetivo desempenho e,
assim, garanta qualidade, disponibilidade, confiabilidade e cumprimento de prazos e
de custos das atividades produtivas (KARDEC; NASCIF, 2009).
A gestão industrial passou a usar a ferramenta manutenção, que sofreu
grandes transformações ao longo dos anos, e com elas, novas e complexas técnicas
surgiram. Barros (2016) afirma que à medida que as organizações aumentam,
também se aumenta a necessidade de melhor desempenho da produção, e isso leva
ao surgimento de novas práticas, processos e ferramentas em relação à
manutenção.
Ainda consoante Barros (2016), deve-se entender a ferramenta da
manutenção como meio de garantir a disponibilidade da função dos seus ativos, de
forma que não se comprometa o processo de produção, a segurança dos envolvidos
e do meio ambiente. Quando se relaciona manutenção e gestão, se obtém como
resultado confiabilidade, segurança e custos adequados.
A ferramenta manutenção deve ser encarada de forma estratégica, uma vez
que dá suporte ao setor de produção e construção, mantendo a continuidade dos
processos e retardando a deterioração de estruturas. Diante disso, uma manutenção
eficiente contribui para o aumento da disponibilidade dos equipamentos e estruturas,
maior desempenho e durabilidade, nível de serviço entregue ao cliente mais
satisfatório, o que leva a um melhor posicionamento competitivo diante do mercado
(SILVA; SEVERINO, 2015).
Com este estudo, se espera contribuir para um melhor entendimento do que
vem a ser a ferramenta manutenção aplicada estruturas metálicas. Verifica-se que
existem diversas técnicas de manutenção que são classificados de acordo com a
sua tipologia e devem ser geridas, de modo a garantir o máximo desempenho das
estruturas, de acordo com as patologias presentes.
1.1 Justificativa

De acordo com Kardec e Nascif (2009), a manutenção deve estar direcionada


para os resultados de qualquer organização ou construção, assim, tem que estar
associada a uma boa gestão para o máximo desempenho de equipamentos e
estruturas, ou seja, a manutenção quando alinhada a uma boa gestão ultrapassa
sua função de somente de reparo.
Entretanto, a manutenção na maioria das aplicações, não segue as premissas
destes autores, de modo que a falta de uso da ferramenta manutenção, como
estratégia de gestão no setor industrial, tem como consequências altas taxas de
falha, baixa disponibilidade dos equipamentos e falhas, bem como estruturas pouco
confiáveis.
Nesse contexto, é indispensável que se destine investimentos na teoria e na
disseminação da cultura da manutenção de estruturas metálicas, para que se
consiga promover a investigação de soluções para problemas patológicos, além
ultrapassar o limite do uso de técnica e serviços de manutenção corretiva.
Portanto, é importante comprovar que a manutenção pode ser usada como
ferramenta para maior eficiência e desempenho possível, e se obter resultados em
termos de durabilidade, redução de custos e segurança associados a estruturas
metálicas. Além disso, fica evidenciado que este tema, que está diretamente
relacionado com uma das principais linhas de atuação do engenheiro mecânico no
ambiente industrial, precisa ser estudado, renovado e disseminado.

1.2 Objetivos

O objetivo deste trabalho é apresentar conceitos e características da


Manutenção e quais métodos se aplicam a sistemas de estruturas metálicas para
demonstrar que esta, quando bem aplicada, traz grandes benefícios como
desempenho e durabilidade para as estruturas metálicas, principalmente, de
edificações.
Para que o objetivo geral fosse alcançado, foi necessário:

i. Realizar um estudo teórico dos conceitos, métodos e elementos do processo


de manutenção;
ii. Identificar os principais tipos de sistemas de estruturas metálicas;
iii. Evidenciar que as patologias que provocam danos a estruturas metálicas;
iv. Apresentar atividades de manutenção que assegurem o desempenho e
durabilidade de estruturas metálicas.

1.3 Estrutura do trabalho

O Capítulo 1 é apresentada a delimitação do tema, justificativa da pesquisa,


bem como, os objetivos do trabalho. No capítulo 2 apresenta a metodologia do
estudo e os capítulos 3, 4, 5 e 6 se encontra a revisão sistemática de literatura que
engloba os tipos de manutenção, tipos de estruturas metálicas, patologias das
estruturas, bem como quais atividade de manutenção se deve aplicar em estruturas
metálicas.
O Capítulo 7 sintetiza as considerações finais sobre o estudo e
recomendações para trabalhos futuros que sejam complementares a esta pesquisa.
2 METODOLOGIA

Este trabalho é de natureza básica, utiliza uma abordagem de pesquisa


exploratória, tendo em vista que, segundo VERGARA (2005), compõe-se pela busca
de conhecimentos sobre a manutenção como ferramenta de gestão industrial
através de pesquisa, observação, análise, classificação e interpretação de dados
coletados. É ainda descritiva, por buscar meios de prescrever uma abordagem
através da junção de melhores práticas de manutenção. A pesquisa tem, ainda,
caráter qualitativo por se tratar do estudo da gestão da manutenção industrial, sendo
ainda bibliográfica e documental.
O estudo foi realizado através de uma revisão sistemática e integrativa da
literatura, para encontrar publicações que subsidiem a temática. Assim, a pesquisa
busca responder às seguintes perguntas: quais principais elementos e métodos do
processo de manutenção? Quais tipos de estruturas metálicas? Quais tipos de
patologias acontecem em estruturas metálicas? Como se aplica a manutenção de
estruturas metálicas?
Inicialmente, os materiais incluídos nas referências bibliográficas foram
aqueles publicados em artigos, periódicos, TCCs, dissertações e teses
disponibilizados na íntegra nas bases de dados e em ferramentas de busca como o
Google Acadêmico, o Scientific Electronic Library Online (Scielo), Science Direct e
outros, sem delimitação de data de publicação.
O estudo foi desenvolvido através das seguintes etapas de seleção:
delimitação do conteúdo a ser pesquisado, levantamento de dados, objetivos
conforme a temática de pesquisa e aspectos metodológicos. Assim, a busca sobre a
manutenção para estruturas metálicas, preliminarmente, foi feita com as seguintes
palavras chaves: tipos de manutenção; estrutura metálica; patologias e corrosão.
A princípio, foi realizada uma leitura seletiva para eleger os materiais
correspondentes aos objetivos do trabalho e posteriormente uma leitura crítica, na
qual foi feita uma análise aprofundada dos aspectos mais relevantes do
levantamento literário anterior, com o fim de apresentar os principais conceitos
relativos ao tema de manutenção, pertinentes ao estudo. Posteriormente, foi feito o
estudo da manutenção de maneira técnica, conhecendo as aplicações, vantagens e
desvantagens, e como estruturar e gerir os tipos de manutenção no ambiente
industrial.
A seleção do material bibliográfico foi executada conforme o tema proposto e
por meio de busca eletrônica, de sorte que foram incluídos materiais publicados,
principalmente, entre os anos de 2000 e 2021, disponíveis na íntegra, dentro de
todas as áreas de interesse da engenharia, materiais metálicos e todos os tipos de
manutenção; publicados em português, inglês e espanhol. A Figura 1 mostra como
se chegou à seleção final do material que foi lido crítica e integralmente para o fim
de compor os resultados desta pesquisa.

Figura 1 - Esquema de processo de seleção dos materiais-base desta pesquisa

Fonte: O autor (2022)

A leitura de títulos e resumos foi feita, a fim de fazer uma seleção


sistematizada do material. Esta seleção foi processada por meio de categorização,
de forma que foram excluídos os estudos que não correspondiam ao objetivo da
presente pesquisa e excluindo-se publicações do tipo de editoriais, resumos de
anais, publicações que não se enquadraram ou se aproximavam ao recorte temporal
estabelecido e estudos que não respondiam as perguntas da pesquisa estabelecida
inicialmente.
Na Tabela 1 estão apresentadas as publicações-base deste trabalho, ou seja,
as principais obras utilizadas para fundamentação, de forma que se pode visualizar
um esquema sinóptico, com autor e data de publicação, título do estudo, que foram
utilizadas para fundamentação para sintetização e comparação das informações das
bibliografias selecionadas.

Tabela 1 - Quadro sinóptico das pesquisas-base utilizadas no desenvolvimento


desta pesquisa
PUBLICAÇÃO-BASE AUTOR ANO
Manutenção: função estratégica Kardec e Nasfic 2009
Reparação de estuturas metálicas Perneta el al 2010
Sistemas de proteção contra corrosão Souza Junior 2020
das estruturas metálicas
Manual de uso, operação e Santos 2020
manutenção de edificações em
estruturas metálicas
Fonte: O autor (2022)

Dá-se ênfase que todas as publicações foram devidamente referenciadas e


que, ao final da categorização foram selecionadas publicações-base, nas quais se
realizou a leitura na íntegra para posterior discussão, mas que também foram
utilizadas outras referências de apoio ao estudo e que não são consideradas menos
importantes.
3 TIPOS DE MANUTENÇÃO
O termo manutenção reporta à ideia de um conjunto de técnicas, ações e
recursos aplicados durante o ciclo de vida de um sistema ou produto, a fim de
restaurá-lo e mantê-lo nos parâmetros funcionais de fábrica, de modo que sustente
seu efetivo desempenho e, assim, garanta qualidade, disponibilidade, confiabilidade
e cumprimento de prazos e de custos das atividades produtivas (KARDEC; NASCIF,
2009). A manutenção pode ser dividida em três tipos: corretiva, preventiva e
preditiva.
Os tipos de manutenção são as indicações das maneiras de intervenções
adotadas para garantir integridade dos equipamentos de produção e, ao longo dos
anos evoluiu, dividindo-se em gerações segundo suas contribuições, podendo ser do
tipo corretiva, preventiva, preditiva, produtiva total e, ainda, centrada na
confiabilidade (PINTO, XAVIER, 2009; VIANA, 2002). A Figura 2 apresenta um
gráfico que indica os tipos de manutenção de acordo com a geração.

Figura 2 - Tipos de manutenção em função da evolução do conceito de manutenção

Fonte: Freitas (2009)

Foi a partir da terceira geração, mediante transformações industriais, que se


acentuou o uso da manutenção preventiva, devido ao reconhecimento de novas
tecnologias. Ademais, também foi intensificada a filosofia da confiabilidade, ou seja,
logo se iniciou o uso da Manutenção centrada na confiabilidade (PINTO, XAVIER,
2009).

3.1 Manutenção Corretiva

A manutenção corretiva é o produto ou equipamento reduz seu desempenho


até a falha e necessita de uma intervenção destinada a corrigi-la e proporcionar uma
retomada de funcionamento com o desempenho desejado (BRANCO FILHO, 2000).
Conforme Slack, Chambers e Johnston (2009, p. 625) significa “deixar as
instalações continuarem a operar até que quebrem. O trabalho de manutenção é
realizado somente após a quebra do equipamento ter ocorrido (...)”. Apesar de esta
definição apontar para uma manutenção simplesmente entregue ao acaso, essa
abordagem ainda se subdivide em duas categorias: planejada e não-planejada.
A manutenção corretiva não planejada, na visão de Kardec e Nascif (2009),
opera em um ato já ocorrido onde não há tempo para a preparação do serviço, o que
gera um custo exorbitante para a empresa, pois a quebra do equipamento provoca a
descontinuidade da produção, além de outros custos derivados da falha. A
manutenção corretiva planejada tem como maior característica o gerenciamento. Tal
item não deixa de seguir o modelo de correção de falhas ou comportamento,
contudo, se fundamenta na modificação de parâmetros examinados pela
manutenção preditiva.

3.2 Manutenção Preventiva

A manutenção preventiva é realizada com intenção de reduzir ou evitar a


quebra ou aqueda no desempenho do equipamento, e acordo com Souza e Lima
(2003) a manutenção preventiva está subdividida em manutenções rotineiras,
manutenções baseadas em inspeções de equipamentos (manutenção preditiva) e
manutenção baseada em confiabilidade.
Esse método de inspeção é mais caro ao se comparar ao método corretivo,
pois as peças têm que ser trocadas e os componentes têm que ser reparados antes
de atingir o limite final de vida, porém se torna mais barato futuramente onde a
frequência de ocorrências das falhas diminui, a disponibilidade dos maquinários
aumenta e reduz as paradas na linha de produção fazendo esse senário se reverter
positivamente para a empresa (KARDEC; NASCIF, 2009).
É a manutenção feita antes do acontecimento de falhas e quebras. Para
Slack, Chambers e Johnston (2009, p. 645) “(...) Visa eliminar ou reduzir as
probabilidades de falhas por manutenção (limpeza, lubrificação, substituição e
verificação) das instalações em intervalos de pré planejados”. E para Monchy (1989,
p.39), “é a manutenção efetuada com intenção de reduzir probabilidade de falha de
um bem ou a degradação e um serviço prestado”.
Segundo Valente (2012), o objetivo de manutenção preventiva não é apenas
para se manter a conservação do veículo, mas também para evitar que ele regresse
para a oficina em um pequeno espaço de tempo já com outros problemas.

3.3 Manutenção preditiva

Takahashi e Osada (1993) conceituam manutenção preditiva como sendo


“uma filosofia que evita a tendência à supermanutenção (por exemplo, a
manutenção e os reparos excessivos) a que estão propensos os enfoques
convencionais de manutenção preditiva”. Também é uma filosofia de promoção de
atividades econômicas de MP com base principalmente em uma pesquisa de
engenharia sobre os ciclos de manutenção otimizados.
A manutenção preditiva é um programa de manutenção preventiva acionado
por condições. Ao invés de se fundar em estatística de vida média na planta
industrial, por exemplo, tempo médio para falhar, para programar atividades de
manutenção, a manutenção preditiva usa monitoramento direto das condições
mecânicas, rendimento do sistema, e outros indicadores para determinar o tempo
médio para falha real ou perda de rendimento para cada máquina e sistema na
planta industrial. Na melhor das hipóteses, os métodos tradicionais acionados por
tempo garantem uma guia para intervalos normais de vida da máquina (ALMEIDA,
2000).

3.4 Manutenção produtiva total


A manutenção produtiva total (TPM), segundo Nakajima (1988) é uma prática
que mescla preceitos da manutenção preventiva com princípios do controle de
qualidade total, com um grande diferencial, envolve os operadores na execução da
manutenção diariamente. Deste modo, a TPM trabalha no âmbito organizacional da
empresa, interferindo em aspectos comportamentais dos trabalhadores e nas
maneiras de solucionar problemas nas operações relacionadas à linha produtiva.
Para Martins e Laugeni (2015) e Dan-Florin (2015), a manutenção produtiva
total utiliza o princípio de zero falha, isso quer dizer que se espera que não haja
quebra de nenhum equipamento em funcionamento, ainda que seja uma premissa
complicada de alcançar.
Já para Rodrigues (2004), se trata de um programa que visa incluir
efetivamente a atuação direta dos operários na manutenção dos equipamentos, para
que se evite grandes perdas, que são consideradas como maiores causadores da
diminuição do desempenho global dos equipamentos.
Conforme apontam alguns autores, como Marcorin e Lima (2003) e Biehl e
Selitto (2015) a manutenção produtiva total detém oito pilares de sustentação, ou
seja, princípios que regem seu funcionamento, que são manutenção planejada,
melhorias específicas, educação e treinamento, manutenção da qualidade, controle
inicial, TPM demonstrativo, além de segurança, saúde e meio ambiente.
Martins e Laugeni (2015) enfatizam que a TPM se fundamenta em três
conceitos principais:
 Investimento em recurso humano: as pessoas que vão aplicar as práticas do
TPM, logo precisam estar preparadas e motivadas para tal;
 Investimento em recursos materiais: para que se aumente a produtividade,
todos os equipamentos devem ser melhorados, dado que os equipamentos
são o maior patrimônio de uma empresa;
 Qualidade total: elaboração de práticas de melhoria da qualidade e da
produtividade.

3.5 Manutenção centrada na confiabilidade

A manutenção centrada na confiabilidade é uma política que busca garantir


que um sistema industrial ou equipamentos sigam funcionando adequadamente, por
meio de funções pré-definidas a partir da continua verificação de desempenho, ou
seja, dados de desempenho são reavaliados frequentemente para formar uma base
de informação realista (LAFRAIA, 2002).
Sobre a origem dessa filosofia de manutenção, Siqueira (2005) afirma que
esteve relacionada a procedimentos tecnológicos e sociais que se ampliaram depois
da Segunda Guerra Mundial, logo descobertas bélicas, crescimento da automação
industrial e da informática e telecomunicação auxiliaram na disseminação de
conceitos da manutenção centrada na confiabilidade.
Siqueira (2005) também acrescenta que a MCC adota uma sequência
estruturada de implantação, composta de algumas etapas, que são apresentas na
esquematização da Figura 3.

Figura 3 - Etapas de implementação das práticas de MCC

Fonte: Siqueira (2005)

Souza (2008) elucida a primeira etapa como identificação do sistema ou


processo que será sujeito a manutenção, ele também indica que a segunda e
terceira etapa utiliza a metodologia FMEA (Failure Mode and Effects Analysis) para
registrar funções e modos de falha. Na quarta etapa acontece a determinação de
uma atividade de manutenção preventiva, para minimizar os resultados de um
defeito. Na Seleção das Tarefas Aplicáveis e Efetivas se escolhe qual o melhor
caminho a ser seguido, ou seja, escolha da melhor tarefa. Por fim, a última etapa
institui os parâmetros para determinar a frequência de aplicação das atividades
selecionadas.
Costa (2013) destaca que, mais importante do que restringir a política de
manutenção a uma abordagem ou outra, é necessário utilizar uma metodologia
adequada de manutenção, pois desta forma, a manutenção deixará de ser um gasto
adicional para o consumidor e poderá ser encarada como diferencia estratégico para
redução dos custos totais de operações e produtos.
Chiu e Huang (1996) estudaram a relação existente entre custo de
manutenção, custo da indisponibilidade e produtividade, que indicam que para que
ocorra uma melhor relação custo-benefício, a manutenção deve ser tratada de forma
preventiva, em vez de situações de descontrole, como por exemplo, quando não se
faz a substituição de pneus no tempo certo e estes acabam se deteriorando até a
falha. Isto pode ser observado na Figura 4, que ilustra a relação entre o custo com
manutenção preventiva e o custo de falhas. Entre os custos decorrentes da falha
estão, basicamente, as peças e a mão de obra necessária à reparação e,
principalmente, o custo da indisponibilidade do equipamento, que no caso, pode ser
o veículo.

Figura 4 - Custos versus nível de manutenção

Fonte: Adaptado de Mirshawa; Olmedo (1993)

A partir da Figura 4, se pode observar que investimentos em manutenção


preventiva reduzem os custos decorrentes das falhas e, em consequência,
diminuem o custo total da manutenção, que corresponde à soma dos custos de
manutenção preventiva com os custos de falha. O gráfico mostra também que, a
partir do ponto ótimo, investimento sem manutenção preventiva trazem poucos
benefícios para a redução dos custos da falha e acabam elevando o custo total.
Para completar este fato, Murty e Naikan (1995) apresentam um modelo do ponto
ótimo da disponibilidade em função do lucro e do custo da manutenção, que se
mostra na Figura 5.

Figura 5 - Lucro versus Disponibilidade

Fonte: Adaptado de Murty, Naikan (1995)

A Figura 5 demonstra que a busca por falha zero, ou seja, disponibilidade


total, requer gastos cada vez maiores em manutenção e que esses gastos podem
diminuir o lucro nas operações, de forma que se faz necessário encontrar o ponto
ótimo de disponibilidade, em que o custo da manutenção proporcione um nível de
disponibilidade capaz de gerar máximo lucro ao produto. Para Cabrita (2002), a
manutenção deve garantir o menor custo possível, ou seja, deve ser operada em
ponto ótimo de disponibilidade, para que seja considerada um diferencial e
adequada, principalmente quando se refere a manutenção automotiva.

4 TIPOS DE ESTRUTURAS METÁLICAS

4.1 Light Steel Frame


4.2 Laje Steel Deck

Fundação com grelha metálica


Segundo Adorna (2017), as grelhas são estruturas compostas por barras posicionadas em
um mesmo plano, normalmente o horizontal. 19

A aplicação da grelha metálica como fundação oferece algumas vantagens do


ponto de vista construtivo, mas com graves desvantagens de serem perecíveis se lhes
faltarem os continuados cuidados de manutenção por elas exigidas. É uma fundação
superficial constituída de perfis metálicos. Sua estrutura é composta basicamente por 4
montantes, 2 ferros “U” e várias cantoneiras de enchimento. Os montantes são
projetados de tal maneira que formam uma pirâmide, cujo eixo tem inclinação do
montante da torre e passa pelo centro da base. Dessa forma e, em função dos
carregamentos possuírem praticamente a direção do montante não se terá praticamente
momentos atuantes na base da grelha.
Torres de energia de linhas de transmissão
• A empresa contratada para realizar a montagem, mesmo encontrando
problemas, seguiu com a montagem, refurando peças, adaptando chapas,
fazendo furos oblongos, sem comunicar a empresa contratada.

Segundo Mendonça e Barros (2018), estaca helicoidal é uma estaca metálica


de pequeno diâmetro com pratos helicoidais associados que ajudam a
transmitir os esforços ao terreno, são utilizadas em solos onde as camadas
superiores são fracas e as camadas mais resistentes tem maior profundidade.
Para Silva (2018), existe uma série de benefícios que as estacas helicoidais
apresentem em relação a outros tipos de fundações profundas, sendo elas a
possibilidade de aplicação temporária, facilidade de transporte para locais
remotos, instalação com equipamentos compactos, facilidade de constatação
de capacidade de carga a partir do torque de instalação, aplicação em locais
abaixo do nível de água, rapidez na instalação sem a produção de ruídos ou
perturbações, eliminação de formas de concreto e procedimentos de cura,
além de não produzir resíduos de perfuração.
Este caso refere-se a um pórtico metálico que faz a ancoragem
dos cabos da LT
SACCHI, CAIO CÉSAR. Avaliação de Desempenho Estrutural e
Manifestações Patológicas em Estruturas Metálicas. Universidade
Federal de São Carlos – SP, 2016. 138 p.

DALPRÁ, Charles Augusto. Estudo de caso de corrosão em


estacas metálicas helicoidais de aço patinável em torres de
transmissão de energia - Monografia -IFSC. Florianópolis, 2019.

MENDONÇA, Cecília.; BARROS, Rui. C. de. Dimensionamento de


estacas helicoidais para fundações de painéis fotovoltaicos. 2°
Congresso Luso-Africano de Construção Metálica Sustentável.
Maputo, Moçambique, 2018.

SILVA, Bruno O da. Estimativa do torque de instalação de


fundações por estacas helicoidais por meio de resultados de ensaio
de SPT. Dissertação (mestrado em ciências). Universidade de São
Paulo, São Carlos, 2018.

5 PATOLOGIAS EM ESTRUTUTAS METÁLICAS

Em geral, podemos dividir as patologias das estruturas metálicas em três categorias


(SILVA NETO; FERREIRA, 2006):
• Adquiridas: São patologias estruturais procedentes de atuação externa, como a
poluição atmosférica, umidade, gases ou líquidos corrosivos e vibrações excessivas
provocadas pelo uso indevido da estrutura. Os efeitos geram problemas que
relacionam com a falta de preparo inicial da estrutura ou com a falta de manutenção;

• Transmitidas: Hábitos ou desconhecimento técnico do pessoal de fabricação ou


montagem da estrutura. Transmitidas de obra para obra, como soldadores que não
se preocupam em retirar a pintura dos pontos de solda, ignorando que a
carbonização da tinta prejudica a qualidade do serviço e também os casos de falta
de prumo;

• Atávicas: São patologias resultantes de má concepção de projeto, erros de cálculo,


escolhas de perfilados ou chapas de espessuras inadequadas ou, ainda, do uso de
tipos de aço com resistência diferente das consideradas no projeto. Não são fáceis
de reparar, costumam exigir reforços, adições, escoramentos etc.

Os principais tipos de defeitos são classificados num primeiro nível da seguinte


forma: contaminação, deformação, deterioração, descontinuidade, deslocamento e
perda de material (Figura 2). O segundo nível identifica os componentes estruturais
onde os defeitos tendem a ocorrer, enquanto o último nível indica o subtipo do
defeito, conforme indicado no Quadro 1
Os principais processos de degradação, que podem ser classificados como
químicos, biológicos e físicos, ou outros processos de dano, que actuando sobre o
material estrutural influenciam o desempenho das estruturas de aço, podem ser
correlacionados com os defeitos mais frequentemente relatados e adoptados na
classificação apresentada na secção anterior (Quadro 2) (PATRICIO, CORREIA,
PERNETA,)
SILVA NETO, P.R.; FERREIRA, C.V. Patologia em construções mistas concreto e
aço. Construmetal. Centro Universitário Adventista de São Paulo, Campus
Engenheiro Coelho. São Paulo, 2006.

5.1 Mecanismos químicos e biológicos

Corrosão é o processo natural de deterioração dum metal ou liga em consequência da sua reacção
com o meio ambiente, sendo o tipo de corrosão dependente dos mecanismos envolvidos no processo
e das características ambientais. A corrosão do aço é normalmente classificada como do tipo
uniforme ou localizada quando corresponde respectivamente a um ataque generalizado ou localizado
da superfície metálica, Fig. 6. A corrosão localizada pode manifestar-se sob diversas formas, tais
como picadas, que normalmente ocorrem na presença de elementos agressivos como é o caso dos
cloretos, do tipo intersticial que se desenvolve em espaços confinados nas interfaces de sobreposição
de chapas ou noutros tipos de interstícios e do tipo galvânica devido ao contacto de metais diferentes

(PERNETA et al., 2010).

Figura 6. (a) Corrosão uniforme e (b) localizada do tipo intersticial com caracteristicas selectivas
(follheamento) em estruturas de aço
As condições microclimáticas criadas em consequência da geometria e posicionamento do
elemento podem criar condições de maior vulnerabilidade à aceleração dos fenómenos de
corrosão, como seja o caso de zonas de condensação, de retenção de água ou detritos, de
desgaste do sistema de protecção por abrasão ou de exposição a factores agravantes da
corrosão nomeadamente por acção microbiológica, Fig 7 (PERNETA et al., 2010).

igura 7. Aceleração da corrosão em zonas microclimáticas na estrutura: (a) zonas de condensação


da humidade atmosférica

Em ambientes naturais aquosos, os organismos biológicos, que


tendem a fixar-se e crescer nas superfícies dos materiais estruturais,
promovem alterações ambientais locais que influenciam a corrosão.
As consequências da acção microbiológica no desenvolvimento da
corrosão são especialmente evidentes nas estruturas de aço em
ambientes marítimos nas proximidades do nível médio de maré baixa
(Fig. 8) cujas condições favorecem o desenvolvimento duma colónia
simbiótica de bactérias redutoras de sulfatos (SRB) e bactérias
oxidantes de sulfuretos (SOB) (PERNETA et al., 2010).
Figura 8. (a) Zonas de exposição dum elemento metálico na água do mar e
perda de espessura relativa. (b) Corrosão agravada por acção microbiológica

Biológica: Corrosão induzida por microrganismos, também chamada microbiana ou


microbiológica, é aquela em que a corrosão do material metálico se processa sob a
influência de microrganismos.

Figura 13 – Trecho de chapa com corrosão biológica


Fonte: GARRIDO, 2012.

PERNETA, Hugo; CORREIA, M.J.; BAPTISTA, António; SALTA, M.. (2010).


Reparação de estruturas metálicas. Lisboa, 2010.

PATRÍCIO, Hugo; CORREIA, M. J., PERNETA, Hugo. Estruturas metálicas: guia


técnico de recomendação.

(PATRICIO, CORREIA, PERNETA,)

D.A. Bayliss, D.H. Deacon - Steelwork Corrosion Control. 2ª Edição. Spoon Press.
London, 2002.

5.2 Mecanismos físicos


Os processos de deterioração podem ser resultantes do impacto de veículos, de
sobrecargas e deformações acidentais decorrentes de assentamentos e escavações e ainda
de acções sísmicas ou do fogo que em geral não podem ser previstos, mas os
defeitos/danos induzidos são facilmente detectados e as soluções de correcção podem ser
implementadas utilizando métodos de reparação ou reforço adequados a cada tipo de dano.
Para além destes processos acidentais, a fissuração resultante de processos de fadiga é um
dos principais mecanismos físicos de deterioração em pontes metálicas. Os processos
resultantes de fenómenos de fadiga, que se traduz na fissuração do aço em consequência
de acções cíclicas continuadas, ocorrem geralmente em zonas críticas onde se podem
verificar concentrações de tensões mais acentuadas.

Nestas zonas podem desenvolver-se fissuras de fadiga de vários tipos, sendo que as
fissuras iniciadas a partir da raiz da soldadura são normalmente mais difíceis de detectar
pelo que além da inspecção visual requerem a utilização de técnicas de inspecção não
destrutivas, Fig 9. A propagação das fissuras de fadiga pode apresentar um crescimento
contínuo ao longo da soldadura, desenvolver-se apenas nos elementos secundários ou
redundantes ou propagar-se aos elementos principais, terminando em zonas onde a

concentração de tensões é mais baixa. (PERNETA et al., 2010).

Figura 9. Fissuras induzidas por processos de fadiga: (a) vários tipos de fissuras nas
soldaduras; (b) fissura no bordo da soldadura; (c) fissura iniciada num pormenor de desenho

A fissuração por processos de fadiga pode também iniciar-se preferencialmente em zonas


dos elementos onde a geometria determina a concentração de tensões especialmente se

simultaneamente ocorrer redução de espessura por corrosão. (PERNETA et al.,


2010).

5.3 Mecanismos Mecânicos


São fenômenos que resultam de uma interação entre o meio no qual está
imerso um sólido e sua resposta à solicitação mecânica, e como resultado
desses fenômenos temos alguns tipos de corrosão. Empolamento pelo
hidrogênio: O hidrogênio penetra no material metálico e difunde-se
rapidamente em regiões de descontinuidades formando pressão e formando
bolhas. (GENTIL, 2021).

GARRIDO, A. Análise de patologias em estruturas construídas em ambiente


marítimo. Portugal: Universidade do Porto, 2012. 155 p.

GENTIL, VICENTE. Corrosão. 7° Edição, atualização CARVALHO, LADMIR


JOSÉ DE– Rio de Janeiro: GEN, 2021.
Falhas em projetos

A vida útil de uma estrutura nasce no projeto e se consolida na execução, mas os


conceitos do projeto devem chegar até a conclusão da execução. Em cada uma das
diretrizes há vários desafios a serem vencidos, como o de entender que projetar é
fazer a gestão do desempenho da estrutura ao longo do tempo, controlando o
processo de perda do desempenho e prevenindo falhas durante um período que
justifique os recursos investidos.

De extrema importância, é a integração entre as áreas de projeto, fabricação e


montagem, onde deverão ser discutidas as soluções de projetos e as características
das peças fabricadas, de tal sorte a se evitar na montagem a não disponibilidade de
equipamentos, custo excessivo, incompatibilidade da sequência construtiva,
alteração no esquema estático e falta de segurança do trabalho. (RAAD JÚNIOR,
1999)

Figura 34: Falhas em construções metálicas provenientes de erros ou incompatibilidade de projetos.


Nas fotos anteriores são apresentadas falhas como incompatibilidade dos projetos de estruturas metálicas
com os de estruturas em concreto armado e falhas no gabarito de furação. Os novos furos tiveram a
necessidade de serem executados na montagem devido a pequena distância deixada entre o furo e a
borda da estrutura e concreto, além da coincidência com as armaduras das vigas.

SACHI, Caio Cesar, Avaliação de desempenho estrutural e manifestações


patológicas em estruturas metálicas, São Carlos, 2016, Dissertação de
mestradoUFSCar, 137 p.

PRAVIA; BETINELLI, 2016

6 ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO EM ESTRUTURAS METÁLICAS

6.1 Inspeção dos componentes metálicos


6.2 Inspeção da pintura
6.3 Reparos
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Márcio Tadeu de. Manutenção Preditiva: Confiabilidade e Qualidade.


Industria em foco, n.1, 5 p., 2000. Disponível em:
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