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Estilo de comunicação Manipulador

O sujeito manipulador não gosta de se envolver nas relações interpessoais,


interage através da manipulação ou distração dos sentimentos dos outros.
Estas pessoas não falam claramente dos seus objetivos, são pessoas muito
“teatrais”, adaptam o seu discurso mediante os interlocutores a quem se
dirigem.
Normalmente apresentam-se como sendo úteis intermediários e
mesmo indispensáveis, e raramente se assumem responsáveis pelas
situações em que se encontram.
Os seus comportamentos característicos são a desvalorização do outro
exagerando a caricatura de alguma informação que o outro emite,
repetindo a informação e manipulando-a à maneira dele. Fala sempre por
meias palavra e é perito no “diz que disse”, criando conflitos em vez de
reduzir as tensões existentes no momento. Apesar de se apresentar
sempre cheio de boas intenções faz regularmente chantagem moral.
Ao agir desta forma, o manipulador perde frequentemente a sua
credibilidade à medida que as suas “artimanhas” forem descobertas, e
quando descoberto tende a vingar-se dos outros e quando está em
posição hierárquica superior usa esse poder, quase nunca recupera a
confiança dos outros.
A origem destes comportamentos é um reflexo de uma educação
tradicional na qual a manipulação era o único meio para atingir os seus
objetivos, na qual os pais manipulavam os filhos para obter poder sobre
eles.
Utilizam álibis para as suas atitudes passivas como:
“Só se pode confiar nos santos”
“Não se pode nem deve ser franco e direto”

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