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Psicóloga Nubiene Magalhães

CRP 04/56768

Fobia social

A fobia social se manifesta quando o indivíduo se sente inibidos a maioria de situações de interações
sociais como conversar ao telefone, falar com desconhecidos, participar de reuniões sociais, lidar com
autoridades, interagir com pessoas atraentes, assim como evita situações de desempenho, como falar ao
público ou entrar em uma sala que já existe pessoas sentadas. As pessoas com fobia social possuem
dificuldade de construir vínculos de amizade, afetando a autoestima e autoimagem levando a construção de
crenças de desvalor.

A fobia social em sua forma mais branda é chamada de especifica ou circunstancial caraterizada pelo
medo de uma situação especifica de desempenho ou de interação social. Uma forma comum das pessoas
com fobia social é desenvolver padrões de comportamento evitativo para esconder a manifestação da
ansiedade; como por exemplo o beber bebidas alcoólicas para apresenta socialmente descontraído.

Diante de uma situação ameaçadora o indivíduo fóbico pode manifestar os sintomas da ansiedade
como sudorese, palpitação, tremo nas mãos ou na fala entre outros sintomas, acreditando que as pessoas ao
seu redor estão percebendo e será julgado negativamente por esse comportamento, serão desvalorizados e
rejeitados. Algumas pessoas podem se ver como fracos, inadequados e insignificantes, reforçando
comportamento evitativos.

Cria-se crenças negativas distorcidas com relação a si mesmo, vendo o outro como crítico, se
comportando de maneira mecânica e não genuína, criasse padrões evitativo, que contribuem para
manutenção dos seus problemas. Esses comportamentos são chamados comportamentos de segurança que
acabam criando problemas para o indivíduo, intensificando os sintomas da ansiedade. Os indivíduos com
ansiedade social tendem a se ver de forma negativa, estabelecendo padrões elevados supervalorizando a
avaliação do outro, deixando inseguras e sentimentos de inadequação.

A formação da fobia social mostrasse surgir no período da adolescência, em que a família imediata
constitui o primeiro e o mais importante sistema social em que constituem regras e hierarquias estabelecidas,
em que os filhos possuem papeis definidos, na adolescência fazem uma avaliação desses papeis,
respondendo de maneira assertiva, já aqueles adolescentes que vivenciam históricos de rejeições e crítica
cruéis tendem a desenvolver fobia social. As vulnerabilidades na infância e adolescência são predispostas
para o desenvolvimento de fobia social.

A vulnerabilidade pode se referir a transmissão genética, em que o sistema nervoso é mais facilmente
ativado pelas condições estressoras do ambiente. Outro fator é a educação que recebem podendo torna-los
vulneráveis para a formação da fobia social; a falta de elogios, recompensa, compreensão e afetos, como
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superproteção que não incentiva diante as dificuldades contribuem para o desenvolvimento da baixa
autoestima tornando vulneráveis ao adoecimento.

Exercitar o convívio social, encorajar as crianças a serem sociáveis, expondo a uma variedade de
situações sociais, convivendo com outras crianças e adultos tendem a encorajar, desenvolver habilidades
sociais, aumentando a autoconfiança e extinguindo medos sócias.

Zimbardo no livro a timidez


Psicóloga Nubiene Magalhães
CRP 04/56768

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