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DOUGLAS RICARDO
ENI BARROS
GABRIELA DA SILVA
VANESSA DE OLIVEIRA ROCHA
Sinop/MT
2022
1. TRANSTORNO DA PERSONALIDADE ESQUIVA (TPE)
ETIOLOGIA
SINTOMAS
Eles podem recusar uma promoção porque temem que colegas de trabalho vão criticá-
los.
Eles podem evitar reuniões.
Eles evitam fazer novos amigos a menos que tenham certeza de que serão aprovados.
Esses pacientes pressupõem que as pessoas serão críticas e vão desaprová-los até que
passem por testes rigorosos provando o contrário. Assim, antes de ingressar em um grupo e
formar um relacionamento íntimo, pacientes com esse transtorno exigem garantias repetidas
de suporte aceitação acrítica.
Pacientes com transtorno de personalidade esquiva anseiam por interação social, mas
temem colocar seu bem-estar nas mãos dos outros. Como esses pacientes limitam suas
interações com as pessoas, eles tendem a ser relativamente isolados e não têm uma rede social
que possa ajudá-los quando precisam.
Esses pacientes são muito sensíveis a qualquer coisa ligeiramente crítica,
desaprovação ou ridicularização porque pensam constantemente sobre serem criticados ou
rejeitados por outros. Eles estão atentos a qualquer sinal de resposta negativa a eles. Sua
aparência tensa e ansiosa pode provocar zombaria ou ridicularização, parecendo assim
confirmar suas autodúvidas.
Baixa autoestima e um senso de inadequação inibem esses pacientes em situações
sociais, especialmente as novas. Interações com novas pessoas são inibidas porque os
pacientes se consideram socialmente ineptos, desagradáveis e inferiores aos outros. Eles
tendem a ser quietos e tímidos e tentar desaparecer porque acham que se disserem alguma
coisa, os outros dirão que isso está errado. Eles relutam em falar sobre si mesmos temendo
ridicularização ou humilhação. Eles temem que irão ruborizar ou chorar quando forem
criticados.
Pacientes com transtorno de personalidade esquiva são muito relutantes em assumir
riscos pessoais ou participar de novas atividades por razões semelhantes. Nesses casos, eles
tendem a exagerar os perigos e usar sintomas mínimos ou outros problemas para explicar seu
lado esquivo. Eles podem preferir um estilo de vida limitado por causa da sua necessidade de
segurança e certeza.
DIAGNÓSTICO
Clinical criteria (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition
[DSM-5])
Para o diagnóstico do transtorno de personalidade esquiva, os pacientes devem ter
Padrão persistente de esquiva de contato social, sentirem-se inadequados e serem
hipersensíveis a críticas e rejeição
Esse padrão é caracterizado pela presença de ≥ 4 dos seguintes:
Esquiva de atividades relacionadas ao trabalho que envolvam contato interpessoal
porque temem que serão criticados ou rejeitados ou que as pessoas vão desaprová-los
Falta de vontade para se envolverem com as pessoas, a menos que tenham certeza de
que são amados
Reserva em relacionamentos íntimos porque temem o ridículo ou a humilhação
Preocupação em serem criticados ou rejeitados em situações sociais
Inibição em novas situações sociais porque se sentem inadequados
Autoavaliação como socialmente incompetente, desagradável ou inferior aos outros
Relutância em assumir riscos pessoais ou participar de qualquer nova atividade porque
podem ficar constrangidos
Além disso, os sintomas devem ter ocorrido no início da idade adulta.
TRATAMENTO
ETIOLOGIA
SINTOMAS
Pacientes com transtorno de personalidade dependente não acham que possam cuidar
de si mesmos. Eles usam a submissão para tentar fazer outras pessoas cuidarem deles.
Pacientes com esse transtorno geralmente exigem muita reafirmação e aconselhamento
ao tomar decisões comuns. Eles muitas vezes deixam que outros, frequentemente uma única
pessoa, assumam a responsabilidade por muitos aspectos de suas vidas. Por exemplo, eles
podem depender do cônjuge para dize o que vestir, que tipo de trabalho procurar e com quem
se associar.
Esses pacientes se consideram inferiores e tendem a menosprezar suas habilidades;
eles tomam qualquer crítica ou desaprovação como prova de sua incompetência, minando
ainda mais a sua confiança.
É difícil que eles expressem desacordo com os outros porque temem perder suporte ou
aprovação. Eles podem concordar com algo que sabem que é errado, em vez de correr o risco
de perder a ajuda dos outros. Mesmo quando a irritação é adequada, eles não ficam com raiva
de amigos e colegas de trabalho por medo de perder seu apoio.
Como esses pacientes têm a certeza de que eles não podem fazer nada por conta
própria, eles têm dificuldade em iniciar uma nova tarefa e trabalhar de forma independente, e
evitam tarefas que exijam assumir responsabilidade. Eles se apresentam como incompetentes
e precisando de ajuda e reafirmação constantes. Quando assegurados de que uma pessoa
competente está supervisionando e aprovando-os, esses pacientes tendem a funcionar de
forma adequada. Mas eles não querem parecer muito competentes para que não sejam
abandonados. Como resultado, suas carreiras podem ser prejudicadas. Eles perpetuam sua
dependência porque tendem a não aprender habilidades da vida independente.
Esses pacientes fazem de tudo para obter cuidado e suporte (p. ex., realizar tarefas
desagradáveis, submeter-se a exigências descabidas, tolerar abuso físico, sexual ou
emocional). Estar sozinho faz com que se sintam extremamente desconfortáveis ou com medo
porque temem que não possam cuidar de si mesmos.
Os pacientes com transtorno da personalidade dependente tendem a interagir
socialmente somente com algumas pessoas das quais dependem. Quando um relacionamento
íntimo termina, os pacientes com esse transtorno tentam imediatamente encontrar um
substituto. Por causa de sua necessidade desesperada de ser cuidado, eles não discriminam ao
escolher um substituto.
Esses pacientes temem o abandono por parte daqueles de que dependem, mesmo
quando não há nenhuma razão para isso.
DIAGNÓSTICO
Clinical criteria (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fifth Edition
[DSM-5])
Para o diagnóstico do transtorno de personalidade dependente, os pacientes devem ter
Necessidade persistente e excessiva de serem cuidados, resultando em submissão e
apego. Essa necessidade persistente manifesta-se pela presença de ≥ 5 dos seguintes:
TRATAMENTO
Terapia cognitivo-comportamental
Psicoterapia psicodinâmica
Possivelmente, antidepressivos
O tratamento geral do transtorno de personalidade dependente é semelhante àquele
para todos os transtornos de personalidade.
Psicoterapia psicodinâmica e terapia cognitivo-comportamental que foquem no exame
dos medos de independência e dificuldades com assertividade podem ajudar os pacientes com
transtorno de personalidade dependente. Os médicos devem ter cuidado para não promover a
dependência no relacionamento terapêutico.
Há poucas evidências sobre a terapia medicamentosa para transtorno de personalidade
dependente. Inibidores da monoamina oxidase (IMAOs), que são eficazes no transtorno de
personalidade esquiva, podem ser eficazes, assim como inibidores seletivos da recaptação da
serotonina (ISRS) podem ser.
Benzodiazepínicos não são usados porque pacientes com transtorno de personalidade
dependente têm maior risco dependência de drogas.
3. TRANSTORNO DE PERSONALIDADE OBSESSIVO-
COMPULSIVA (TPOC)
SINTOMAS
TRATAMENTO
Psicoterapia psicodinâmica
Terapia cognitivo-comportamental
Inibidores seletivos de recaptação de serotonina
O tratamento geral do transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva é semelhante
àquele para todos os transtornos de personalidade.
Há poucas informações sobre o tratamento do transtorno de personalidade obsessivo-
compulsiva. Além disso, o tratamento é complicado pela rigidez, obstinação e necessidade de
controle por parte do paciente, o que pode ser frustrante para os terapeutas.
Terapia psicodinâmica e terapia cognitivo-comportamental podem ajudar os pacientes
com transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva. Às vezes, durante a terapia, uma
conversa interessante, intelectualizada e detalhada do paciente pode parecer psicologicamente
orientada, mas é desprovida de afeto e não leva a mudanças.
REFERÊNCIAS