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ESQUIZÓIDE

Transtorno caracterizado por desconforto social e pelo desejo de evitar contato interpessoal.

A causa do transtorno da personalidade esquiva não está claramente definida, e pode ser
influenciada por uma combinação de fatores sociais, genéticos e biológicos. Traços da
personalidade tipicamente aparecem na infância, como excessiva timidez e medo de novas
pessoas e situações. No entanto, essas características também são emoções de
desenvolvimento apropriadas para as crianças, e não necessariamente significam que um
padrão de transtorno de personalidade esquiva vai continuar na idade adulta. Quando a
timidez, medo infundado de rejeição, hipersensibilidade à crítica, e um padrão de evitação
social persiste e se intensifica através da adolescência e início da vida adulta, transtorno de
personalidade esquiva é muitas vezes considerado.

Casos por ano: menos de 150 mil (Brasil)

O tratamento pode ajudar, mas essa doença não tem cura

Requer um diagnóstico médico

Não requer exames laboratoriais ou de imagem

Crônico: pode durar anos ou a vida inteira

Uma pessoa com transtorno de personalidade esquiva evita o contato íntimo e social com os
outros.

Pessoas com essa condição podem ser extremamente tímidas, ter medo do ridículo e ser
excessivamente receosas de parecerem tolas.

A psicoterapia é o tratamento principal. Medicamentos, incluindo antidepressivos, podem


ajudar com alguns sintomas.

Idades afetadas

0-2

Nunca

3-5

Muito raro

6-13

Raro

14-18

Raro

19-40
Comum

41-60

Comum

60+

Comum

Consulte um médico para receber orientação

Requer um diagnóstico médico

Pessoas com essa condição podem ser extremamente tímidas, ter medo do ridículo e ser
excessivamente receosas de parecerem tolas.

As pessoas podem ter:

Sintomas psicológicos: depressão ou medo

Também é comum: complexo de inferioridade ou isolamento social

Tratamentos

Terapia cognitivo-comportamental

Psicoterapia que tem como foco a modificação de comportamentos, respostas emocionais e


pensamentos negativos associados a um distúrbio psicológico.

Dessensibilização sistemática

Tratamento psicológico que reduz o medo e a ansiedade, expondo a pessoa gradualmente à


causa do medo.

Terapia comportamental

Terapia que tem como foco a modificação de comportamentos prejudiciais associados a um


distúrbio psicológico.

Tratamento

A terapia cognitiva pode ser útil no tratamento de indivíduos com transtorno de personalidade
esquiva. Esta terapia assume que o pensamento errado do paciente está causando o
transtorno de personalidade, e, portanto, centra-se na mudança de padrões cognitivos
distorcidos por examinar a validade das hipóteses por trás deles.

Se um paciente sente que ele é inferior, desagradável, e socialmente inaceitável, um terapeuta


cognitivo iria testar a realidade dessas premissas pedindo ao paciente para nomear amigos e
familiares que gostam de sua companhia, ou para descrever os encontros sociais do passado.
Ao mostrar ao paciente que outros valorizam a sua presença e que situações sociais podem ser
agradáveis, a irracionalidade de seus medos e inseguranças sociais estão expostas. Este
processo é conhecido como restruturação cognitiva.

Psicoterapia

Tratamento de distúrbios mentais ou comportamentais por meio de psicoterapia.

Medicamentos

Inibidor seletivo de recaptação de serotonina (ISRS)

Alivia sintomas de depressão e ansiedade.

Sedativo

Provoca sonolência, calma e sentidos entorpecidos. Alguns tipos podem viciar.

Especialistas

Psicólogo clínico

Trata transtornos mentais, principalmente com psicoterapia.

Psiquiatra

Trata transtornos mentais, principalmente com medicamentos.

Psicanalista

Usa psicoterapia para tratar transtornos mentais.

O atual DSM-V define a personalidade esquiva como uma forma de ansiedade social, na qual a
autoestima é tão baixa que a pessoa vai perdendo por completo a sua funcionalidade social
até preferir o isolamento. No entanto, o mais complexo de tudo isso é que a situação desses
pacientes é completamente egodistônica, ou seja, todos os seus valores, seus sonhos, sua
identidade e suas necessidades estão em um estado de caos constante e desagradável. O
desgaste mental nesse sentido é muito grande.

As pessoas com transtorno de personalidade esquiva sabem perfeitamente o que deveriam


fazer para melhorar sua situação, pois, em média, são pessoas muito inteligentes. No entanto,
o simples fato de enfrentar seus medos, suas fobias e seus pensamentos lhes provoca tanta
ansiedade que elas preferem dar desculpas, deixar para amanhã a solução para o pânico que
sentem hoje.

Os pontos a trabalhar com a pessoa com um transtorno de personalidade esquiva seriam os


seguintes:

Reformular os esquemas disfuncionais.Trabalhar nos seus pensamentos automáticos e nas


suas distorções cognitivas.Explorar a origem do seu comportamento esquivo.Evocar
experiências que causam mal-estar.Fortalecer hábitos sociais que podem ajudar o paciente no
seu dia a dia.Fazer um diagrama do progresso e da melhora dos seus comportamentos
esquivos.Melhorar suas habilidades sociais com terapias de grupo.Melhorar sua autoimagem.

Para concluir, como podemos ver, há várias estratégias que o profissional deveria realizar com
esses pacientes. Estamos lidando com um tipo de transtorno no qual a terapia cognitivo-
comportamental, assim como a terapia racional-emotiva, a terapia psicodinâmica ou a
dessensibilização sistemática podem ser especialmente úteis.

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