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PSICOPATOLOGIA GERAL
NEUROSE
O neurótico conserva uma lucidez crítica (juízo crítico) em relação aos seus fenômenos
mórbidos (sintomas da doença ) (consciência de morbidade – sabe que não está
bem).
As vivências neuróticas nos são compreensíveis pela semelhança com as vivências normais.
O curso das neuroses é de certo modo benigno, pois não compromete a vida do paciente,
e a maioria dos enfermos, consegue manter satisfatoriamente uma vida regular muito
embora, como já foi mencionado acima, possa apresentar de maneira acidental, limitações
no rendimento profissional e demais áreas de sua vida.
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PSICOSE
Durante seus surtos ou episódios agudos, fase ativa da doença (ou mesmo muitas vezes
fora delas) o psicótico não possui consciência de morbidade. Há desorganização ou
desestruturação da personalidade. O pensamento não obedece mais a lógica formal do seu
conteúdo.
Ex.: O indivíduo não consegue mais estudar, trabalhar, realizar suas tarefas cotidianas,
manter o asseio e a higiene corporal... Ele fica sem iniciativa.
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Incoordenação, incoerência entre o afeto, a ideia e a ação (descoordenação).
O paciente esquizofrênico, na fase ativa de sua doença, não consegue distinguir o real do
imaginário. A realidade interna e a externa vai perdendo a linha divisória que as distingue.
Esta indiferenciação, indiscriminação, esta desconexão entre o pensar, sentir e o agir pode
conduzir a formas delirantes de pensamento e comportamento, tornando seu
comportamento amplamente desorganizado.
Repetições monótonas de frases, palavras, sinalizando que as ideias estão vagas, vazias,
difusas e sem convicção.
Ex.: O paciente repete, automaticamente, frases sem sentido, sem convicção.