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TRANSTORNOS DELIRANTES

Enfermagem
Neuropsiquiátrica

Professora: Carla Peres Vidal

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Os paciente com transtornos delirantes fazem com que
as pessoas acreditem piamente em algo que é
claramente falso, mas que ainda é plausível a esses
pacientes.
Além disso, tais indivíduos acreditarão que aquilo é
verdade e não serão demovidos por ninguém.
No geral, o comportamento da pessoa não foge dos
padrões normais, com exceção dos delírios.
O transtorno delirante acomete cerca de 0.2% da
população em qualquer momento da vida.

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O transtorno delirante acomete cerca de 0.2% da
população em qualquer momento da vida.
O diagnóstico é realizado a partir de delírios presentes
por um período maior que um mês.
Diferem da Esquizofrenia por esses pacientes não serem
tão gravemente comprometidos em seu comportamento e
linguagem.
Os pacientes podem apresentar alucinações, mais
comumente relacionadas ao tato e ao olfato (cheiros).
O Transtorno Delirante antigamente recebia o nome de
Paranoia, associando o nome da doença aos delírios
persecutórios.

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ESQUIZOFRENIA

Doença mental que se caracteriza por uma


desorganização ampla dos processos mentais. Quadro
complexo apresentando sinais e sintomas na área do
pensamento, percepção e emoções, causando marcados
prejuízos ocupacionais, na vida de relações interpessoais e
familiares.

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Pessoa perde o sentido de realidade ficando incapaz de
distinguir a experiência real da imaginária.
Essa doença se manifesta em crises agudas com
sintomatologia intensa, intercaladas com períodos de
remissão.
É uma doença do cérebro com manifestações psíquicas,
que começa no final da adolescência ou início da idade
adulta antes dos 40 anos.
O curso patológico é sempre crônico com marcada
tendência à deterioração da personalidade do indivíduo.

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SINTOMAS

Delírios: o indivíduo crê em ideias falsas, irracionais ou


sem lógica. Em geral são temas de perseguição, grandeza
ou místicos.
Alucinações: percebe estímulos que em realidade não
existem, como ouvir vozes ou pensamentos, enxergar
pessoas.
Discurso e pensamento desorganizado: fala de maneira
ilógica e desconexa, demonstrando uma incapacidade de
organizar o pensamento em uma sequência lógica.

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Expressão das emoções: um "afeto inadequado ou
embotado", ou seja, uma dificuldade de demonstrar a
emoção que está sentindo.
Alterações de comportamento: podem ser impulsivos,
agitados ou retraídos, muitas vezes apresentando risco
de suicídio ou agressão.

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SUBTIPO DE ESQUIZOFRENIA

Paranóide (predomínio de delírios e alucinações)


desorganizada ou hebefrênica (predomínio de
alterações da afetividade e desorganização do
pensamento);

Catatônico (alterações da motricidade)


simples (diminuição da vontade e afetividade,
empobrecimento do pensamento, isolamento social);

Residual (estágio crônico da doença com muita


deterioração e pouca sintomatologia produtiva);

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DIAGNOSTICO

Entrevista com o paciente e sua família visando obter


uma história mais detalhada possível.
Até o presente momento não existem marcadores
biológicos próprios dessa doença nem exames
complementares específicos.

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Dois ou mais dos seguintes sintomas:
Delírios;
Alucinações;
Fala desorganizada;
Comportamento grosseiramente desorganizado ou
catatônico;
Sintomas negativos;
Disfunção social / ocupacional;
Os sinais contínuos do transtorno persistem durante
pelo menos 6 meses, incluindo pelo menos 1 mês de
sintomas, podendo incluir períodos de sintomas
prodrômicos ou residuais.

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Tratamento

Medicações antipsicóticas ou neurolépticos.


- Diminuindo os sintomas (alucinações e delírios), procurando
restabelecer o contato do paciente com a realidade;
- Controlam as crises e ajudam a evitar uma evolução mais
desfavorável da doença;

Eletroconvulsoterapia (ECT).

Terapia ocupacional e familiar.


São muito importantes para diminuir as recaídas e promover o
ajustamento social dos portadores da doença;
Transtorno Esquizótipico

Transtorno esquizótipico caracterizado por um


comportamento excêntrico e por anomalias do pensamento
e do afeto que se assemelham àquelas da esquizofrenia.

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O início do transtorno é difícil de determinar, e sua
evolução corresponde em geral àquela de um transtorno
da personalidade.
Segundo a DSM-IV1 como um padrão invasivo de
déficits sociais e interpessoais, marcado por desconforto
agudo e reduzida capacidade para relacionamentos
íntimos, que costuma surgir no início da idade adulta.

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A sintomatologia pode comportar um afeto frio ou
inapropriado, anedonia;
Um comportamento estranho ou excêntrico;
Ideias paranóides ou bizarras sem que se apresentem
ideias delirantes autênticas;
transtornos do curso do pensamento e perturbações das
percepções;
períodos transitórios ocasionais quase psicóticos com
ilusões intensas, alucinações auditivas ou outras e ideias
pseudodelirantes, ocorrendo em geral sem fator
desencadeante exterior.

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Portanto, tendo em vista que indivíduos previamente
diagnosticados como portadores de Transtorno
Esquizótipico têm risco aumentado para esquizofrenia.
O reconhecimento de indivíduos e seu engajamento em
programas de prevenção desse transtorno poderiam
não só atenuar o sofrimento associado a ele, como
diminuir custos relacionados à terapia farmacológica e
institucional dos novos casos.

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