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MATERIAL BOTÂNICO
Herbário é o nome dado ao conjunto de plantas mortas e secas que são organizadas de forma a criar
exsicatas
um catálogo das espécies de uma região. As amostras são organizadas em forma de ,
exemplares de plantas desidratadas (secas), coladas em um pedaço de papel cartolina branca, de
tamanho padronizado. O processo de herborização envolve a prensagem das amostras coletadas,
secagem, montagem das exsicatas, identificação das espécies e, finalmente, o acondicionamento no
herbário.
Coletas realizadas em plantas lenhosas (árvores/arbustos) retirar a parte terminal do ramo, com cerca
de 30 c, contendo folhas, flores e/ou frutos. Non caso de plantas forrageiras (gramíneas e
leguminosas) devem ser coletadas inteiras, desde as raízes. Devem ser coletadas 02 (duas) amostras
de uma mesma planta, sendo uma para montar a exsicata e a outra para a duplicata, caso seja
necessário substituir a amostra da deteriorada da exsicata.
Para a coleta são utilizados materiais como o podão, instrumento utilizado para cortes de galhos em
lugares de pouco ou nenhum alcance e a tesoura de poda; caderno, lápis ou caneta para registrar as
informações inerentes às amostras coletadas; fita métrica para medir o diâmetro e circunferência das
árvores; jornal para acondicionar as amostras coletadas; papelão e barbante, para prensar as
amostras.
No momento da coleta devem ser feitas anotações sobre a planta, como: porte (arbusto, trepadeira,
árvore, entre outros); dimensões; presença de pelos; espinhos; latéx; cor da flor; formato e cor dos
frutos; nome popular e o uso da planta na região; nativa ou cultivada, entre outros aspectos. Sobre o
ambiente também são necessárias algumas informações: ecossistemas, altitude do local; tipo de solo;
e outras que se fizerem necessárias. Essas informações são importantes para a identificação da
espécie e constarão no rótulo que fará parte da exsicata.
2. PRENSAGEM
O ideal é herborizar (prensar e secar) a planta imediatamente, logo após a coleta, para melhor
preservar suas características. Quando não for possível, levar a planta ainda fresca para a
identificação, mantendo-a em sacos plásticos fechados para que suas folhas não sequem e nem
enruguem, herborizando-as posteriormente.
3. SECAGEM
Recomenda-se a utilização de estufas para que as amostras secam mais rapidamente e de maneira
uniforme. Com isso, evita-se a contaminação por fungos, eliminando-se também possíveis pragas que
acompanhem as plantas.
Na falta desse recurso, uma secagem natural pode ser improvisada: o material prensado deve ficar em
local ensolarado, ventilado ou próximo de uma fonte de calor. Os jornais úmidos devem ser trocados
diariamente e a prensa não deve ficar sob o sereno para evitar qualquer contaminação.
4. IDENTIFICAÇÃO
5. MONTAGEM DA EXSICATA
Depois de uma semana, as amostras devem ser retiradas da prensa, costuradas ou coladas com fita
adesiva em lugares estratégicos, na cartolina padronizada (35x45cm). Não deve ser utilizado cola
nesse procedimento. Acompanha e exsicata uma ficha de identificação, que contenha as
informações sobre a planta (nome científico, popular, coletor (es), data de coleta, local de coleta, nome
da pessoa que identificou a amostra), e outras observações que o coletor fez por ocasião da coleta
(informações de campo) e fixada no canto inferior direito, o número de entrada do Herbário, e um
pequeno envelope que servirá para guardar partes da planta que possam se desprender com o passar
do tempo.
As exsicatas devem ser acondicionadas em armários bem vedados, no herbário, com ambiente
fechado e climatizado, evitando a entrada de insetos e desenvolvimento de fungos. Para conservar o
material por mais tempo, envolver em papel pardo. No final do processo as exsicatas serão
disponibilizadas no laboratório da escola para consulta de alunos e professores.
7. REFERÊNCIAS