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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL


DISCIPLINA: BIOQUÍMICA VEGETAL
DOCENTE: LEVY BARRETO
DISCENTE: JACQUELINE SANTOS DE SOUSA
ATIVIDADE - DATA DE ENTREGA: 21/04/2021

Coleta de Amostras Vegetais em Campo e os Métodos de Conservação das mesmas

COLETA DE AMOSTRAS VEGETAIS


Segundo o – MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA COLETA, IDENTIFICAÇÃO E
HERBORIZAÇÃO DE MATERIAL BOTÂNICO – desenvolvido pelo Programa de
Desenvolvimento Educacional – SEED - do Paraná, 2008. Antes de ir ao campo para
realizar as coletas de amostras vegetais é preciso organizar e preparar os materiais
necessários para tal feito, como: caderno, lápis ou caneta, borracha, equipamento de
alpinismo, fita métrica ou trena, tesoura de poda, faca, jornal, folha de papelão, folha
de alumínio corrugado, prensa de madeira, corda de sisal, sacos de plástico de
(25x12cm ou 90x60cm), álcool 90º GL, álcool 70%, recipientes de vidro, GPS, botas,
repelentes e etiquetas adesivas.
Esses são materiais básicos, utilizado para coleta e acondicionamento das amostras
para o transporte até o laboratório.
Procedimentos:
Ainda, de acordo com o manual de instrução de coleta, o primeiro passo é anotar as
informações a respeito do coletor das amostras, como o nome completo e número de
coleta e a data do procedimento. Posteriormente anotar as coordenadas de latitude e
longitude, utilizando o GPS, para registro do local de obtenção da amostra, assim como
o nome do país, estado, município, do distrito ou localidade da amostra, todos os dados
necessários para a localização da coleta, para facilitar um possível retorno ao local. Ao
coletar e acondicionar mais de um produto em um mesmo ponto de coleta (ou ainda
em um mesmo dia), o coletor de amostras deve empregar procedimentos que evitem
contaminação cruzada entre amostras.
Também é importante levantar informações sobre o ambiente onde a amostra foi
coletada, como: tipo de solo, vegetação, se a área possui agrotóxicos ou não. E
finalmente anotar todas as características físicas da planta, que serão perdidas após o
processo de desidratação, como: altura e circunferência da planta, aspectos e
características da casca, coloração, se há flores e folhas e como são, odor, entre outras
características que o coletor considere importante. Todas as amostras coletadas devem
ser coletadas conforme instrução para cada espécime, ser devidamente armazenadas e
etiquetadas, na identificação deve haver o nome do coletor, o nome da amostra, data e
local da coleta. O coletor deve tomar as precauções necessárias para evitar que as
amostras sejam danificadas durante o transporte.
MÉTODOS DE CONSERVAÇÃO DE AMOSTRAS
Para a elaboração deste trabalho serão utilizados os exemplos citados pelo professor
durante a explicação do vídeo sobre métodos de conservação de amostras, que são:
congelamento, liofilização e secagem em estufa.
Congelamento
COLLA (2003), Cita que, o uso do congelamento para a preservação de alimentos data
dos tempos pré-históricos. As baixas temperaturas podem controlar a taxa de reações
químicas dos alimentos. O congelamento envolve o decréscimo da temperatura até (–
18ºC) ou abaixo, a cristalização da água e dos solutos.
Entre os meios utilizados para o processo de congelamento, temos: o congelador, que
chega a (-4ºC), o freezer (-18ºC), o ultrafreezer, que é bastante utilizado em laboratório
que chega a (-80ºC) e até mesmo o nitrogênio líquido que chega a (-120ºC).
Liofilização
É uma tecnologia de secagem, realiza a remoção da água através da sublimação, que é
a passagem, direta, do estado sólido para o gasoso. O processo de liofilização acontece
quando os vegetais estão congelados e é submetido a condições de pressões muito
baixas. A água passa de seu estado sólido para o gasoso a temperaturas muito baixas e
sem a presença de oxigênio, tornando as amostras mais leves e facilitando o
armazenamento. Para esse processo é necessário utilizar um liofilizador, existem vários
tipos, é um equipamento que faz com que a água das amostras seja retirada, sem que
aconteça a perca das suas propriedades.
Secagem em estufa (estufa de aeração forçada)

Segundo a Solab, que fabrica estufas de aeração forçada, as estufas são utilizadas em
secagem de produtos vegetais dos quais necessitam de uma ação moderada de
temperatura, que pode ser regulada de acordo com a finalidade e objetivo de quem
manuseia o equipamento, reduzindo assim os riscos de modificar os princípios ativos das
amostras durante o processo de secagem.
Comumente essa estufa é utilizada para análise de amostras vegetais a uma temperatura
que varia entre (60-70ºC) por um período de 48 – 72hs. A amostra já está pronta para ser
retirada da estufa quando encontrasse em estado quebradiço, estado de feno. (Explicação
do Professor no vídeo)
Após o processo de secagem, as amostras passam pelo processo de moagem, que é
realizada em um moinho de facas tipo Willey e uma peneira de 2mm. Ao término desse
processo é possível obter uma amostra pré-seca para ser utilizada em análises e pesquisas.
Referências
COLLA, L.M. CONGELAMENTO E DESCONGELAMENTO – SUA INFLUÊNCIA
SOBRE OS ALIMENTOS, 2003. Dissertação (Mestranda em Engenharia de Alimentos
– FURG.) Rio Grande, 2003.
MUNDO EDUCAÇÃO. Disponível em:<
https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/liofilizacao-alimentos-desidratados.htm >
Acesso em 18 abr. 2021
SOLAB CIENTIFICA. Disponível em: < https://www.solabcientifica.com.br/estufa-
microprocessada-circulacao-forcada > Acesso em: 18 abr. 2021
WIGGERS, I. MANUAL DE INSTRUÇÕES PARA COLETA, IDENTIFICAÇÃO E
HERBORIZAÇÃO DE MATERIAL BOTÂNICO. Programa de Desenvolvimento
Educacional – SEED – PR UNICENTRO – Laranjeira do Sul – PR, 2008. Disponível
em: < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/733-2.pdf >

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