UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CIÊNCIAS ECONÔMICAS

NICOLE JENIFFER ROCHA DE ALMEIDA

HÁBITOS E ROTINAS ORGANIZACIONAIS: CAMINHOS PARA APROXIMAÇÃO

ENTRE A TEORIA INSTITUCIONALISTA E A TEORIA EVOLUCIONÁRIA NEO-
SCHUMPETERIANA

MACEIÓ- AL
2023

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 O artigo em questão trata da Teoria Institucionalista e sua relação com a Teoria
Evolucionária Neo-Schumpeteriana, examinando como ambas oferecem abordagens críticas à
noção de equilíbrio econômico defendida pelo mainstream. A Teoria Institucionalista,
influenciada por pensadores como Thorstein Veblen, John Commons e Wesley Mitchell,
enfatiza a importância dos hábitos e das interações individuais na formação de trajetórias
econômicas não-deterministas. Por outro lado, a Teoria Evolucionária Neo-Schumpeteriana
discute como as rotinas organizacionais influenciam o crescimento das empresas e setores,
compartilhando certos pontos de convergência com o institucionalismo.

O autor Warren Samuels destaca a complexidade e riqueza do Institucionalismo

moderno, que abrange tanto os estudos influenciados pelos pioneiros quanto os avanços
posteriores, incluindo a Neo-Institucionalista. Essa última, embora não seja uma designação
consensual, engloba estudos críticos à Nova Economia Institucional de Coase, Williamson e
North, que surgiram nas décadas de 70 e 80.

O artigo, também menciona a complexidade e diversidade da Teoria Institucionalista

moderna, destacando sua riqueza como campo de análise. Além disso, aponta que ambas as
abordagens, embora distintas, contribuem para uma análise que transcende a micro e
macroeconomia, influenciando arranjos institucionais, path-dependence e paradigmas
tecnológicos.

Basicamente, tanto o institucionalismo quanto a abordagem Neo-Schumpeteriana

enfatizam a importância dos hábitos, rotinas e instituições na análise econômica. Ambas
contribuem para uma análise que transita entre o nível micro e macro, considerando
elementos como arranjos institucionais, path-dependence e paradigmas tecnológicos.

A Teoria Evolucionária Neo-Schumpeteriana, embora não seja estritamente

institucionalista, compartilha aspectos relacionados aos efeitos das rotinas organizacionais na
modificação de estruturas e no crescimento das empresas. Isso cria uma convergência com a
perspectiva institucionalista moderna.

Em resumo, o artigo explora as contribuições da Teoria Institucionalista e da Teoria

Neo-Schumpeteriana para a compreensão do crescimento econômico, destacando suas
abordagens distintas e áreas de convergência. Ele é dividido em cinco partes, incluindo

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introdução, debates sobre a Teoria Institucional e mudança institucional, e análise das
contribuições dessas teorias para o crescimento econômico.