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Controlo de um sistema de limpeza de tanques utilizando químicos

1. Descrição do processo
O sistema é constituído por um reservatório de água termal que necessita de ser limpo.
Tem também um depósito de produto químico que ao ser misturado com água da rede cria o composto
que irá limpar o reservatório da água termal.
Existe também o depósito CIP onde será efectuada a mistura da água da rede com o químico.

O sistema de limpeza consiste em efectuar uma mistura de peróxido de hidrogénio numa determinada
percentagem e o resto com água da rede no depósito CIP. Quando estiver efectuada a mistura esta já
poderá ser enviada para o reservatório de água termal de modo a efectuar a limpeza no reservatório de
água termal.

1.1 Enchimento do reservatório CIP com químico.


O utilizador dá ordem para ligar a bomba (B2) que transfere o químico do reservatório para o CIP.

A bomba arranca se o sensor (S2) que se encontra no reservatório do químico que assinala a falta de
químico não estiver actuado

A bomba pára quando atingido a percentagem pretendida ou se o sensor S2 for actuado.

1.2 Envio do composto para a limpeza do reservatório de água termal


O utilizador dá ordem para ligar a bomba (B1) que transfere o composto do reservatório CIP para o
reservatório de água termal.

A bomba arranca se o sensor que se encontra no reservatório CIP que assinala a falta de composto
para efectuar o composto não e estiver actuado

A bomba pára por ordem do utilizador ou por falta de composto no reservatório CIP

1.3 Modos de marcha da Instalação


• O botão EMERGÊNCIA permite parar a rega e a bombagem em caso de problema.
• O botão LIGAR BOMBA 1 permite arrancar a bomba 1 que corresponde ao envio do composto
para o reservatório de água termal.
• O botão LIGAR BOMBA 2 permite arrancar a bomba 2 que corresponde ao envio do peróxido de
hidrogénio para o reservatório CIP.

Exercício 2 1
2. Análise da aplicação

2.1 Fase de análise


A fase de análise consiste em determinar as diferentes necessidades da aplicação em termos de
entradas/saídas, do tamanho do autómato, da capacidade da memória, das opções... Mas também
determinar como deve ser realizado o programa.

As entradas
• Uma entrada Emergência (entrada “0”)
• Uma entrada Bomba 1 (entrada “1”)
• Uma entrada Bomba 2 (entrada “2”)
• Uma entrada Falta Composto (entrada “3”)
• Uma entrada Falta Químico (entrada “4”)
As saídas
• Uma saída comando da Bomba 1 (saída “0”)
• Uma saída comando da Bomba 2 (saída “1”)

Preâmbulo
Para a nossa aplicação, vamos programar em linguagem Ladder.

Do ponto de vista da programação, as entradas e as saídas físicas são associadas aos objectos do
autómato pelos símbolos.

Entradas/Saídas Objecto Símbolos


Entrada 0 : Emergência %I0.0 EMERGENCIA
Entrada 1 : Bomba 1 %I0.1 ARRQ_B1
Entrada 2 : Bomba 2 %I0.2 ARRQ_B2
Entrada 3 : Falta Composto %I0.3 F_COMPOSTO
Entrada 4 : Falta Químico %I0.4 F_QUIMICO
Saída 0 : Comando Bomba 1 %Q0.0 BOMBA1
Saída 1 : Comando Bomba 2 %Q0.1 BOMBA2

2.2 Fase de análise: Estrutura do programa

A percentagem de peróxido de hidrogénio a ser transferido para o reservatório do CIP é feita através
de um determinado tempo.

2.2.1 Estrutura do programa da passagem do peróxido de hidrogénio para o reservatório CIP


A bomba 2 arranca:
• quando é dada a ordem para arranque

A bomba 2 pára:
• assim que é atingida a percentagem de peróxido de hidrogénio no reservatório CIP
• assim que haja falta de peróxido de hidrogénio no reservatório de químico
• assim que seja accionada a Emergência

2.2.2 Estrutura do programa parte rega


A bomba 2 arranca:
• quando é dada a ordem para arranque
A bomba 2 pára:
• assim que o utilizador pretenda
• assim que haja falta de composto no reservatório CIP
• assim que seja accionada a Emergência

Exercício 2 2

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