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TRABALHO DE PORTUGUÊS - 3° ano 2

Cíntia Rodrigues Correa


Maria Gabriela da Silva
Mariana Duarte Lobenveim Lara
Raquel Meireles Dutra
Yasmim dos Santos Souza

REALISMO E NATURALISMO EM PORTUGAL

- Principais características do Realismo - Naturalismo em Portugal

A objetividade, que retrata um exame da realidade exterior ao indivíduo, realidade sem o


intermédio da imaginação e do sentimentalismo. Ela busca ir "direto ao ponto" da questão;

O racionalismo, que tem a inteligência como único meio para a compreensão da realidade
objetiva;

O universalismo, ele busca da verdade universal, impessoal, captada pelos sentidos e pela
inteligência, e só aceita quando passível de ser testada, examinada, experimentada;

A arte compromissada, é retratada com uma crítica, análise e denúncia da sociedade;

O contemporaneísmo, onde a arte é voltada para o seu próprio tempo, para os problemas de
sua época;

A preocupação formal, onde busca-se clareza, equilíbrio e precisão;

A lentidão da narrativa, onde há descrições minuciosas das personagens;

A exaltação sensorial, aborda que só é verdadeiro o que pode ser captado sensorialmente.

- Características específicas do Realismo e Naturalismo em Portugal

Enquanto o Realismo retrata a "humanização" das personagens, tratando a mulher como


adúltera e pecaminosa e o homem como fraco e covarde; havendo uma análise psicológica
das personagens, esféricas, dinâmicas; um enfoque da burguesia como classe social; a
fotografia objetiva da realidade; um romance de "interpretação aberta", deixando ao leitor a
tarefa de tirar suas próprias conclusões sobre a história. O Naturalismo busca levar uma
imagem dos personagens como se fossem animais, havendo uma abordagem científica da
sociedade e dos atos humanos, a fim de examinar o plano científico e biológico; presença de
personagens degradadas, párias da sociedade, vistas como "produto da raça e do meio";
exame das classes inferiores, do proletariado, dos marginalizados e o enfoque dos aspectos
torpes e degradantes da realidade.
- Principais artistas e suas obras
Antero de Quental - considerado um dos três maiores sonetistas da língua portuguesa, é
também um dos poetas mais autobiográficos de Portugal: sua poesia é a expressão de vida e
evolui em três fases denominadas como: resíduos românticos, poesia socialista e poesia
metafísica.
Suas principais obras são: os poemas "Odes modernas", denominados como um marco em
sua obra e apontam uma fase de poesia revolucionária com forte influência do movimento em
Coimbra; e o livro "Os Sonetos", definido pela crítica literária como tecnicamente perfeito e
lógico.

Eça de Queiroz - considerado um dos maiores prosadores da língua portuguesa, pela grandeza
de seu estilo, marcado por naturalidade, vigor narrativo, fluência, precisão, oralidade
antideclamatória, ironia sutil, pormenorização indicativa de situações psicológicas e
patológicas, crítica ao clero, à monarquia, à burguesia urbana e à provinciana. Sua obra
evoluiu em três fases denominadas como: iniciação literária, adesão às ideias realistas e
maturidade intelectual.
Suas principais obras são os romances Cenas da vida portuguesa, O Crime do Padre Amaro,
O Primo Basílio e Os Maias. Nas obras, o autor monta um painel da sociedade portuguesa e
retrata os múltiplos aspectos da vida cotidiana: a cidade provinciana, a influência do clero, a
pequena e a média burguesia de Lisboa, os intelectuais e a aristocracia.

Guerra Junqueiro - sua poesia é marcada por tom declamatório e derramado. Sua trajetória
poética conheceu três fases denominadas como: iniciação literária, adesão às verdades
científicas da época e maturidade.
Sua principal obra foi o livro "Os Simples".

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