Como agentes da Ordem, vocês têm uma rotina a qual já estão acostumados.

Se encontrar o próprio time na base

do Suvaco Seco e escolher uma missão para cumprir, ou ser convocado diretamente por superiores para uma
missão mais séria, normalmente com um time variado.
De qualquer forma, essa definitivamente não é a forma convencional. O PARANORMAL não vem para nossa
REALIDADE de maneira fácil, ou PELO MENOS as coisas não deveriam ser assim. Os últimos meses têm sido
estranhos, para se dizer o mínimo; o OUTRO LADO tem se comportado de maneira mais agressiva, imprevisível e
inconstante, sem motivo aparente.
Com as coisas já fora da rotina, vocês são surpreendidos por um chamado ainda mais incomum.
-... ..- - . -.-. --- -.. --- .- --.. ..- .-.. .- ---
N.A. Shot Moscow Mule com Espuma concentrada e Campari
Um e-mail anônimo com uma passagem vinculada, com o endereço de Nova Andradina. A experiencia de vocês
não questiona muito e cria a certeza de ser um chamado particular da Ordem.

PROLOGO
O lugar é um bar de beira de estrada chamado BOTECO DO
AZULÃO. Bem aberto e iluminado, o local é um até clichê para os
padrões brasileiros, com mesas e cadeiras de plástico da “kolS”, um
lago com área reservada a pesca na frente e um grande campo verde na
parte de trás, que serve de estacionamento e área de lazer. A construção
em si é disposta de forma diagonal, com a recepção bem ao meio do
estabelecimento.
Sr. Joaquim, um homem de idade avançada de cabelos e bigode
esbranquiçados vestindo uma jaqueta de couro apertada em seu corpo,
com pequenas cicatrizes por toda a pele exposta, se posiciona na
bancada, limpando a louça enquanto repara no movimento; é dia 8 de
fevereiro 2023, 6:30h da manhã, no bar apenas um homem de meia
idade, de cabelos escuros e jaqueta azul deitado sobre uma mesa,
aparentemente desmaiado. Ao lado do dono do bar, uma garota mais
nova preparando um drink, de cabelos pretos curtos e olhos alaranjados
brilhantes, com um semblante baixo.
O homem mais velho vê a primeira pessoa a entrar no bar e prontamente a cumprimenta, com uma voz
profunda, porém leve, esperando com uma ansiedade quieta o código.
Nesse ponto os jogadores escolhem quem entra primeiro, e a partir
disso um diálogo curto com Joaquim acontece, que indica um homem Boteco do Azulão é uma
sentado em uma mesa mais afastada; de certo, um rosto familiar. base interiorana da Ordem,
que serve em maior parte do
tempo como centro de
missões. O Moscow Mule
com Espuma concentrada e
Campari é um código para
identificar agentes.
Apesar da área isolada, é de
longe uma das mais bem
equipadas bases da Ordem,
sendo ponto de recebimento
de muitos objetos

Um homem está sentado numa mesa com um
semblante preocupado. Uma pele pálida e um cabelo
bem escuro, veste roupas largas e escuras com um
gorro branco; olhos atentos percebem pequenos
frascos presos a seu cinto, com o que parece um
líquido vermelho.
O homem prontamente percebe a sua presença e
avança na sua direção freneticamente.
× Moscow Mule e Campari? Gale O’Brien, é um
imenso prazer e alívio ter vocês por aqui.
Gael é um ocultista conhecido da Ordem, então não
é uma surpresa ao ver responsável pelo relatório de
uma missão; ela espera ansiosamente todos chegarem
para passar a missão toda.
uma pequena moeda de prata gravada com o
símbolo de Hemofagia de um lado e do outro
uma frase escrita em sigilos do Outro Lado. Gael
também diz que para ativá-lo é preciso
empunhá-lo e se concentrar no símbolo, além de
dizer a frase para a invocação, acrescentando
que é complicado e que o Outro Lado não
facilita, que usar custará um preço, talvez alto.
Os agentes estão livres para sair, dessa vez não
recebendo uma van, mas um Chevrolet Impala
preto, com a justificativa de que passarão mais
despercebidos (+5 em furtividade).

Gael procede a falar da missão quando todos

estão presentes. Ele contextualiza que por hora o
Bar vai ser a base deles e que a missão pode ser
grande. Ele também contextualiza sobre a
movimentação contra o Semblante e como ela
afetou a Ordem.
Terminando essa parte, ele continua falando
sobre a missão em si, sempre com um semblante
preocupado. Informações importantes:
4 pessoas desaparecidas em 4 semanas;
Aparentemente nenhuma ligação entre ela;
As famílias disseram que elas pareciam
normais antes do desaparecimento;
A última vítima foi August Delgado
Passos, um homem de meia idade
aparentemente normal; “O Sangue que corre pelas suas veias
Ele explica também sobre o caráter transbordará e não será mais seu, pois o Outro
Paranormal da cidade e como ela sempre Lado me permite tomá-lo.”
foi palco de manifestações poderosas,
então a missão pode ser perigosa;
Ele passa o endereço da mulher de Augusto Quem usar o ritual está sujeito a todas as
– Rua Professor Alberto Coelho 1801; consequências de seu uso; Hemofagia gasta 3
Ele dá mais alguns documentos falsos para PE e exige um teste de sanidade DT 23 para ser
os agentes, reforçando para usá-los apenas usado, falhando por mais de 5 tem o custo de
se necessário; sempre priorizem o de Setor PE mais 1 de sanidade permanente.
de Crimes Inabituais:
Vigilância Sanitária;
Serviços sociais;
Inspeção de Pragas.
A primeira pista definitivamente é a casa de
Augusto, os players nesse ponto vão discutir
possibilidades e se prepara para sair; Gael para
um dos agentes pouco antes de sair, entregando

A viagem não dura mais que 15 minutos. Em pouco
tempo vocês se deparam com uma casa relativamente
grande em relação as outras que encontraram no
caminho.
Por trás do portão é possível ver uma imponente
casa de dois andares, com jardim bem cuidado e
cheiro artificial de morando. Não há nada realmente
fora de comum; agora deve ser umas 7:10h da manhã,
vocês estão livres para tentar o que quiser.
O PERFIL DO
MEDO
A ficha de Carolina está na pasta de NPC’s.
A batalha contra Carolina é fácil, mas matá-la ou
mantê-la em cativeiro resultará numa perseguição
constante com a polícia. Toda cena de investigação
tem sua urgência aumentada em 1 categoria até o fim
da missão. Também é possível convencê-la de que
querem ajudar com Diplomacia DT 23, mas apenas
contando a verdade.
CENA 1
Os agentes nesse ponto vão falar com Carolina
Delgado Vieira, esposa de Augusto que mora na
grande casa deles sozinha. Ela é uma mulher
formosa de cabelos curtos e esbranquiçados,
apesar de parecer muito nova; veste um vestido
preto com um véu por cima do cabelo, além de
óculos escuros chiques presos ao topo da cabeça.
Carolina faz questão de recebê-los
pessoalmente, apesar de parecer ter muitos
empregados.
Quando os vê pela primeira vez, exige saber
quem são e que mostrem seus distintivos;
Carolina é uma mulher inteligente, tendo
3d20+5 de Intuição contra o Enganação da
primeira pessoa que mostrar o distintivo, esse
que fornece +5 no teste. Desconfiando ou não da
identidade dos agentes, Carolina está
desesperada por alguma notícia do marido e os
deixa entrar, mas muito cautelosa e com uma
arma carregada. Se considerar qualquer atitude
dos agentes suspeita, não hesitará em atirar.
Essa é a primeira cena de investigação
dos agentes nessa missão e funcionará de
maneira um pouco diferente. Durante a
cena, Carolina os conduzirá por sua casa
enquanto conta sobre o marido, ao longo
dela os agentes descobriram pontos de
interesse por toda a casa enquanto
convencem Carolina a entregar mais
informação.
Por rodada, os agentes se dividem entre
investigar os pontos de interesse do
cômodo e convencer Carolina a falar mais,
tendo apenas uma rodada para cada
cômodo que visitarem.
A CASA DE AUGUSTOS
PASSOS
Grau de Urgência. Muito baixo (6
rodadas)
Pista Inicial. Carolina vai explicar as
condições do desaparecimento do marido,
enquanto conduz os agentes pela casa.
Pontos de Interesse.
Sala de Estar: “Uma sala espaçosa e
requintada, ao meio um sofá elegante
posicionado a frende de uma TV de
Plasma 60 polegadas. Mais ao canto,
encostado à parede, o que parece um
 mural com fotos familiares parece se
destacar.”
Diplomacia (DT 10): “Augusto era um
homem complicado, trabalhava como
Dentista na rede pública local, estava
quase sempre trabalhando então quase
nunca nos víamos. Apesar disso, era
bem-querido pela vizinhança.”
(DT 15): “A família dele insistiu um
funeral, então fizemos mesmo sem um
corpo... eu ainda tenho esperança.”
Mural de Fotos. Percepção (DT 15):
Olhando mais atentamente, é possível
perceber o sumiço de Augusto na linha
de tempo das fotos; as datadas a partir
de 2022 o homem não aparece mais,
sendo substituído por familiares ao lado
de Carolina.
Intuição (DT 20): Em suas últimas
fotos, olhos treinados percebem um
sorriso forçado, uma expressão de
sofrimento por trás de um largo e
estático sorriso, muito bem ensaiado.
Investigação (DT 25): Mexendo um
pouco nas fotos é possível encontrar
uma pequena chave de metal com
uma fita verde atrás de uma delas,
onde Augusto está sorrindo agachado
perto de uma pedra.
Estante. Investigação (DT 15): Existe
um pequeno caderno com anotações
sobre os últimos pacientes que Augusto
atendeu, nele uma ficha de atendimento
chama a atenção:
Diplomacia (DT 20): “Essa foi a última
Phoebe Macedo. 29/01, 16h20;
Retorno, exame de rotina: Deficiência dentária
absurda; encaminhamento molde 3D da arcaria
dentária.
Marcada consulta para 05/02.
cliente dele antes de ficar estranho.
Nesse dia ele chegou com a ficha, jogou
nessa gaveta e subiu as escadas. Ele não
voltou para o trabalho depois disso.”
Cozinha: “A cozinha é igualmente
requintada com uma mesa de jantar ao meio,
abaixo de um lustre de cristais pomposo, há
vários armários que podem ser
investigados.”
Armários. Investigação (DT 10): Em
um armário mais distante da pia é
possível encontrar uma caixa de
medicamentos tanja preta (pode ser
usada como kit médico).
Pia. Percepção ou Profissão Chef (DT
20): Existem restos de comida que
foram preparadas no ralo; olhos
experientes conseguem dizem que
foram preparados por alguém sem
habilidade alguma, parecendo até
adulterados;
Ciências (DT 23): é possível analisar a comida
se colhê-la, com um teste bem-sucedido, no
próximo interlúdio, o personagem que fez o teste
recebe Arsênico.
Diplomacia (DT 10): “Desde que
Tipo DT Efeito
Ingestão 20 1d12 por 1d4 (fraco pela cena)
voltou Augusto não tomou mais seus
remédios. Eu desconfiei que havia algo
errado então não o lembrei, afinal ele
não conseguia ficar bem sem eles.”
DT (15): “Disseram que estava tudo
bem com ele, mas não era verdade” –
ele se estica e pega um papel dobrado
no meio dos remédios (o kit passa a ser
inacessível depois) – “Augusto estava
diagnosticado com depressão, do mais
alto grau. Ele não conseguia ficar bem a
meses, anos até, tanto que aprendeu a
fingir um sorriso à família.”
“Quando contei a eles, disseram que era
mentira, que Augusto era um homem
são que não sofria com estas
“baboseiras”, então a polícia nunca
chegou a saber.”
(Caso perguntem o motivo dela não
contar mesmo assim): “Era desejo dele
que ninguém soubesse, não queria
passar por cima dessa decisão dele, mas
estou ficando sem opções.”
(DT 20): “Normalmente temos uma
cozinheira, essa louça é que ele
preparou. Ele nunca cozinhou na vida,
confesso que estava com medo e nem
relei na comida.”
Quarto: “Assim como o resto da casa, o
quarto é um
Carolina atélugar
o fimespaçoso
da cenae bem
tem arrumado,
que levá-los até o
cheio de objetos
consultório de valor
de Augusto, que,provavelmente
sendo com certeza,o último
lugar que ele
trariam umesteveprejuízo
normal; absurdo caso
danificados.”
Deixar claro que Augusto, na visão de Carolina, passou de
um homem triste e fingido para um verdadeiramente feliz e
que ela tem medo de que, pela sua animosidade, cometa um
“grande erro”.
 Não há a necessidade de investigar, Carolina
puxa uma caixa de baixo da gaveta, muito
bem escondida (DT 25 para encontrar
sozinhos).
Caderno. Ocultismo (DT 15): O
caderno está imbuído de energia
paranormal, provavelmente foi
amaldiçoado para ninguém abrir. No
verso, um símbolo de Morte e
Conhecimento marca a capa de couro.
Carolina se levanta com uma pequena caixa marrom
adornada, 10 por 15 bem baixa, com detalhes estranhos ao
topo, o que se assemelham a um símbolo de família.
Caminha devagar até o armário e se estica a seu topo (DT 15
para achar), pegando uma chave pequena com o mesmo
símbolo da caixa. Ela delicadamente coloca chave na
fechadura e gira, em seguida abrindo-a.
Augusto estava desesperado a muito tempo. Isso fez ele
optar por... métodos alternativos.
A caixa aberta revela um pequeno caderno, uma caneta
escura, um pequeno canivete, papéis picotados do avesso.
Carolina pega na mão um cartão, com algo anotado com
caneta.
Ele não sabia que eu sabia, mas acho que não preciso
explicar. Ele tinha essa consulta marcada para amanhã
com esse Celii, às 3h30 da manhã; parece uma espécie
de consulta romani, não sei.
Até onde sei, Celii é uma pessoa muito fechada e muito
difícil de se encontrar, então, se for útil à investigação,
podem usar isso para encontrá-lo.
Fiquem a vontade a olhar para ver se acham alguma
coisa que eu não vi.
viagens e cartas para Carolina; olhando
com mais calma alguns documentos
chamam atenção, relacionados a uma
civilização paranormal (Pasta
Documentos).
Caneta. Ocultismo (DT 15): A caneta é
amaldiçoada com o elemento Morte,
provavelmente acompanha um efeito
simples. A aura que ela emite é
sedutora.
Recortes de Papel. Ocultismo (DT
10): Parecem ser rascunhos de rituais ou
tentativas malfeitas de criar; de
qualquer forma, não emitem nenhuma
aura paranormal.
“Ele não parava de fazer esses desenhos
esquisitos, tem mais alguns espalhados
pela casa, mas a maioria eu joguei
fora.”
Caneta de Deus.
Requer 2 dias com o portador para começar a fazer efeito.
Qualquer nome escrito com a caneta sofre seus efeitos: Nas
primeiras 2 horas fica enjoado, nas próximas 2 horas fica
inconsciente e depois morre. Usar a caneta custa 4d6 de
sanidade. Um nome escrito não pode ser apagado.
Diário da Morte.
O caderno não é afetado por rituais destrutivos.
As únicas formas de abri-lo é usando “Ouvir os Sussurros” ou
“Coincidência Forçada”, rituais que manipulam a sorte.
Abrir o caderno antes de destruir a maldição causam 3d4 de
dano mental e assolam a pessoa com os efeitos de “Alterar
Memória”, tendo sua visão manipulada e sendo incapaz de
contar o que leu para qualquer pessoa – apenas quem abriu o
caderno pode lê-lo.
Destruir a maldição requer um ritual envolvendo “Chamas do
Caos” e uma fonte de fogo pura, descritos na Cena 1.2

(DT 20): Definitivamente é uma

maldição, as linhas e formas do símbolo
sugerem que, mesmo que consigam
abrir o caderno, a pessoa que o fizer
ainda será assolada com essa maldição,
que tem caráter agressivo.
Carolina. “Eu nunca cheguei a
conseguir abrir esse caderno, creio ser
algum diário. Acho que está relacionado
as coisas que ele andava se envolvendo
também. O vi guardando-o depois de
voltar da biblioteca uma vez, talvez
tenha conseguido trancá-lo depois
disso.”
Pasta de documentos. Investigação
(DT 15): A pasta guarda alguns
documentos, como comprovantes de
 Existe uma investigação a parte a qual os
agentes podem investir, sendo o porão de
Augusto Passos, lugar onde nem Carolina
entrou.
A porta tem duas fechaduras, uma amarela e
outra azul. Tentar abrir a porta com crime é
inútil, um teste de Ocultismo DT 15 revela um
ritual ligando as chaves e a porta. Além disso, é
uma porta de madeira, revestida com metal e
ocultismo, possuindo 8 de defesa, 15 de
resistência a dano e 50 de pontos de vida.
Os três Existidos, cuja descrição “corpos
apodrecidos que deveriam ter morrido a
PORAO muito tempo, com um cheiro forte que
denuncia a estadia de, no mínimo, meses.”
(uma análise DT 15 revela anos)
Os agentes têm 2 rodadas cada para olhar a O Lembrado “Um ser amaldiçoado que
emana uma energia amarelada calma, quase
Vocês se deparam com uma escada empoeirada e dormente; não parece perigoso se não
escura que parece descer em espiral. Conforme incomodado.”
avançam, percebem lamparinas penduradas
completamente queimadas, enquanto o escuro toma
Fotos “Uma série de fotos recentes de algum
cada vez mais conta. lugar, ruínas antigas bem conservadas,
fazendas bem cuidadas e pessoas, em fileira,
Vocês se escoram nas paredes e continuam
descendo, procurando o fim que, por um momento,
sorrindo.”
parece nunca chegar. Manuscritos ilegíveis “papéis amontoados
em uma mesa de canto, com uma língua
A visão de vocês se adapta para uma sala longa,
difícil de respirar, assolada por um silêncio assustador
desconhecida.” (Atualidades DT 20 revela
que já os invadiu centenas de vezes, nunca durando uma mistura entre várias línguas).
muito, o que não foi diferente dessa vez. A sala se Lâmpadas “fogo acendeu sozinho;
ilumina junto a sons sofridos de criaturas que estão membrana fraca ou manipulada no local”.
percebendo seres vivos pela primeira vez em muito Área (apenas treinados em Ocultismo) “A
tempo. área parece estar controlada, como se selada
Três seres esqueléticos, banhados por uma luz para que a membrana fraca não afetasse o
amarelada que acendeu com a presença de vocês, resto da casa. Ainda há a possibilidade do
acorrentados esticam as mãos tentando alcançá-los. surgimento de criaturas não físicas no local,
Acima deles, amarrado em cruz, uma outra criatura
baseadas em lembranças, como Vultos.”
esquelética, parada, olhando para baixo em desolação.

sala e conseguir “pistas adicionais” antes das

criaturas se soltarem, basicamente um loot de
prestígio. Eles vão observar a sala e escolher
coisas para anotar:
 Vocês se encontram na frente desse escritório, o que
mais parece uma casa adaptada para atender pessoas.
Um portão aberto corrido estende-se pelo terreno
separando a rua da casa; sobre a porta dupla um
letreiro iluminado escrito “St. Augusto – por uma
boca mais saudável”. O jardim bem decorado com
grama muito bem aparada, revelando um requinte
muito bem trabalhado, que cerca uma fonte com uma
estátua de um homem barbado, de terno, que segura
um livro e ferramentas clássicas de dentistas (a
estátua nomeia Augusto Delgado).
Vocês se sentem livres para entrar, se deparando
com uma sala adaptada à recepção de pacientes, com
um balcão de mármore com notebooks atrás, com
dois recepcionistas, que riem enquanto sussurram
alguma coisa.
Após algumas poltronas, uma TV pendurada, onde
uma entrevista está passando, bem baixo, quase
imperceptível.
Um homem é o foco da câmera, centralizado
à tela. No seu rosto uma máscara deformada,
com um dos lados terrivelmente deteriorado,
enquanto mantém um sorriso estático em uma
porcelana distorcida. Sua voz suave atravessa a
tela e invade de forma quase abusiva o ouvido
de vocês, sendo, por fim, reconfortante.
- Por fim, queria agradecer a atenção de todos
vocês. É muito importante para mim ser tão
bem aceito por uma população tão bonita; eu
nunca fui alguém popular, as pessoas são tão
cruéis, minha deficiência afastou muitas
pessoas, minha máscara não serve para
esconder meus problemas, mas para representá-
los, para que as pessoas vejam quem eu sou
através dela. Me protejo, mas não deixo de ser
transparente com o que eu sinto e como me
pareço, por isso o apoio de todos é tão valioso
para mim. Espero poder contar com você
durante essa nova fase da minha vida, caro
ouvinte. Até a próxima.

CONSULTORIO
Os recepcionistas são jovens que transparecem
inexperiência, com expressões pueris no rosto,
vagando entre os 17 e 20 anos.
A mulher é Maria Gloriana de Andrade
Ferreira de Souza Pinto, de 18 anos, cabelos
curtos e cacheados, óculos chamativos com
estampa de onça, vestindo uma roupa
igualmente brega – ela ri alto enquanto mostra
algo no celular para seu parceiro; Felipe Macedo Hospital de um consultório só, o acesso está
é um homem baixo, também de óculos, com livre para os agentes.
cabelo liso repartido ao meio, lambido,
ligeiramente feio, com uma voz irritante e
arranhada, parece muito novo como se numa
eterna puberdade.
Conversar com eles é fácil, mostrar os
distintivos é mais do que o necessário para ter
passe livre ao consultório, apesar disso vão ser
bem resistentes a qualquer interrogatório,
respondendo qualquer coisa para evitá-lo.
 O CONSULTÓRIO Cadeira: uma cadeira chique, de couro,
muito velha, mas igualmente rebuscada.
Grau de Urgência. Muito alta (2 rodadas) Investigação (DT 20) É uma ideia idiota,
Pista Inicial. A mala abaixo da maca é, com porém cortas a cadeira obtém resultado.
certeza, o item mais chamativo de toda sala. Dentro da almofada da cadeira tem uma
pasta preta, com um cadeado. Dentro um
Pontos de Interesse.
documento falando sobre “Santo Berço”.
Mala: “Uma mala preta grande, com Maca e Quadros: Uma perda de tempo,
detalhes dourados, com uma fechadura não dá para encontrar nada em nenhum dos
verde. pontos de interesse.
Investigação (DT 10): há alguns papéis e
documentos ligados a atendimentos
médicos, incluindo remédios anestésicos
(3).
(DT 20) Aplicando um pouco mais de
força é possível perceber um fundo falso.
Retirando-o uma faca grudada no meio de
um símbolo (sangue) chama a atenção,
além de uma chave amarela.
Mesa: uma clássica mesa de atendimento,
com gavetas do lado que fica o doutor. As
gavetas estão lotadas de papéis e
envelopes, além de materiais de escritório.
Investigação (DT 17) Olhando com mais
cuidado, um envelope se destaca por um
(Sons de arrombamento)
selo diferente, com um símbolo particular.
A carta guardada dentro dele é timbrada, Enquanto vocês investigam, olhando cada parte do
consultório, esses barulhos chamam a atenção. Vocês
mais rebuscada do que um papel comum,
quase instintivamente se preparam, seguindo o próprio
meio amarelado. treinamento que receberam.
Janela: Uma janela grande, que ocupa
(Sons de gritos e batidas)
quase toda a sala, com ornamentos de
metal circulares enfeitados. A paisagem do Teste de Iniciativa.
outro lado é bonita, sendo um lindo jardim
bem cuidado.
Percepção (DT 17) Observando com mais
cuidado, parece que há uma criança
escondida no meio aos arbustos, brincando
com alguns bonecos. Ela parece estar
distraída.
Intuição (DT 20) A criança parece apenas
fingir que não está prestando atenção, mas
com certeza está.
Sr. Delgado Passos,
Sua solicitação foi aprovada e será um
prazer trabalhar com você. Porém nossos
colaboradores esperam um retorno pelo
trabalho deles. Eu, como porta voz da nossa
causa, fico sem o que fazer de te comunicar
Os jogadores podem conversar e decidir o que vão fazer. seu trabalho, deixo claro que não gostaria
Cada turno dura 40 segundos de conversa, cada turno que tivesse que cumprir sua parte do acordo.
passado, o dono dela perde sua ação.
Mauro Freire Lima é um possível
Os jogadores têm 1 rodada para decidir: se ficarem colaborador, precisamos que prepare o
dentro da sala ela é invadida e a luta vai acontecer dentro terreno para o “recrutamento”; Phoebe vai te
da sala; se saírem, terão que defender os funcionários auxiliar no seu trabalho, ela deve aparecer
enquanto lutam, lutando com dois cultistas a mais. no seu consultório em alguns dias.
Atenciosamente, Mikael.
KULTO D’
MARKOJ
O primeiro confronto contra
o Kulto D’ Markoj da equipe,
sendo duas batalhas possíveis.
No total serão cinco cultistas,
seguidores de Damnu: se a
batalha ocorrer dentro do
BATALHA NO CONSULTÓRIO
consultório, apenas três irão
participar; se ocorrer do lado
de fora, os cinco irão
participar e o final é um pouco
diferente.
3 Cultistas Iniciados
Líbero Silva
Garra de Predador
Lívia Cortela
Marreta
Falange Pryviatty
Convite para Kulto d’
Markoj
5 Cultistas Iniciados
Líbero Silva
Garra de Predador
LíviaBATALHA
Cortela NA RECEPÇÃO
Marreta
Falange Pryviatty
Convite para Kulto d’
Markoj
Felício Cavalcante
Felix Cavalcante
Os Cavalcante usam a ficha
comum de um cultista iniciado
e não possuem nada além de
suas facas. Ambos saber usar
apenas o Alterar Memória.
LOOT
Garra de Predador
Um apêndice afiado que carrega um peso
paranormal, originado de um predador nato e
feroz. De aparência, um material parecido com
osso, afiado e longo, como uma navalha; o punhal
firme, feito de uma superfície espiralada e macia,
como pelos, que causa formigamento na mão de
quem segura.
ITEM AMALDIÇOADO
Transcender concentrando na Garra leva o
Marcado a um ambiente escuro, rochoso e úmido
onde, ao mesmo tempo em que tudo parece fazer
sentido, nada parece ter resposta.
Presa ou Predador?
O Marcado recebe o poder paranormal
INSTINTO FEROZ, de Morte, que lhe fornece:
× Imunidade a penalidades climáticas;
× +2 em testes de Furtividade;
× +2 na rolagem de dano de ataques furtivos;
× Pode se mover sem penalidade enquanto
furtivo.
Em contrapartida, o usuário não enxerga além de
distância curta, tendo uma visão distorcida para
além de 9 metros.
A Garra também pode ser usada como arma
individual, tendo como mesmas estatísticas de um
punhal. Se usada para um ataque furtivo, tem
crítico automático.
Convite à seita
Rua João Vieira de Moraes – último desvio.
10/02 – 02h30min
Estamos esperando-vos.

CALMARIA
A luta é sangrenta e cruel, a transformação de um dos
homens não deixou nada mais bonito. Apesar disso, vocês
ainda têm trabalho a fazer. Os corpos espalhados pelo
consultório vazio, apenas à presença de vocês, os autores
desse massacre, revelam uma necessidade de dar um jeito
neles.
SE LUTARAM DENTRO DO CONSULTORIO
Vocês têm ciência de que ao lado de fora, 2 pessoas
foram capazes de ouvir a comoção dentro da sala, o que
definitivamente é uma preocupação para agentes não tão
experientes da ordem como vocês; apesar disso, nenhum
grito confuso é ouvido do lado de fora. [Esperar os
agentes saírem] os dois foram atendentes se entre olham,
meio confusos, como se algo acabado de acontecer (eles
tiverem a memória apagada e os cultistas responsáveis
deixaram a cena após o confronto).
Os Cavalcantes vão render os atendentes até o fim da
batalha por proteção própria. Se sentirem ameaçados,
matam-nos; se não até o fim da batalha, fogem.
SE OS ATENDENTES MORREREM
Com a luta finalizada, vocês se entreolham, banhados de
sangue e lodo da luta subsequente. Seus olhos em
sintonia se viram para os corpos, entre eles os dos dois
atendentes, alheios a situação, mas vítimas da luta. O
corpo dos dois, jogados sobre a mesa de recepção, é uma
cena que nenhum de vocês gostaria de ver; vocês
precisam sumir não apenas com o corpo dos cultistas,
mas como dos atendentes e torcer que isso não caia
sobre vocês (2d4DM)
SE OS ATENDENTES SOBREVIVEREM
Apesar da adrenalina e da obrigação de cumprir seu
trabalho, uma calmaria invade o corpo de vocês, como
se relaxasse ao máximo de uma vez; em poucos
segundos seus sentidos se recuperam, lembrando da
situação. Seus olhos se viram em desespero para os
sobreviventes, encontrando apenas olhos perdidos,
olhando para um ponto fixo da sala, mas sem enxergar
nada, como um transe.
A escolha deles nesse ponto só vai definir o
tempo que vão demorar para concluir essa parte
da missão. Em termos técnicos, deixar ou não os
corpos para trás não faz diferença, Phoebe vai
retirá-los assim que os agentes deixarem o
local.
O que fazer nesse momento fica a cargo dos
jogadores, eles têm alguns caminhos para
tomar a partir disso, enquanto esperam o
horário do atendimento de Celii.
Se o resultado for mais desastroso do que só
abandonar os corpos (como chamar a polícia e
denunciar os corpos na cara dura) os
personagens terão as mesmas consequências de
matar ou sequestrar Carolina e, eventualmente,
entraram num embate contra a polícia.
CONFRONTO POLICIAL
Se os personagens estiverem sendo alvo de uma
investigação policial, além da diminuição de 1 rodada
por cena de investigação, caso sejam pegos serão
confrontados por
2 POLICIAIS DE ELITE
1 CHEFE DE POLÍCIA
A Ordem não tem interesse em agentes que não
conseguem manter as aparências, então liberarão os
agentes da prisão e solicitarão a retirada deles da
missão.
Os agentes podem obedecer e criar novos
personagens para jogar (isso nunca vai acontecer) ou
continuar a missão na surdina, sem a autorização da
Ordem. Se chamarem atenção novamente, serão
caçados por Joaquim Ferrero e Clara Martinez.
O embate é basicamente suicídio, os personagens
têm que tentar convencer os dois a dar continuidade a
missão ou serão forçados a voltar para a base da
Ordem em São Paulo, finalizando a missão e sendo
afastados do cargo.