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Desenvolvimento:
Dom Aloísio Lorscheider ficou conhecido como defensor dos direitos humanos, além
de ter lutado pela democratização e pelo fim da tortura durante o regime militar. O
nome do seu pai é José Aloysio Lorscheider e o da sua mãe é Verônica Gerhardt
Lorscheider. Ele foi batizado como Leo Arlindo Lorscheider, mas passou a ser
chamado de Frei Aloísio em 1944. Ordenado sacerdote em 1948, ele foi nomeado
bispo em 1962.
Antes do episcopado ele deu aulas de teologia dogmática, após fazer doutorado
sobre tema entre 1949 e 1952 no pontifício Antonianum em Roma. Aluísio estudou
filosofia e teologia em Divinópolis, em Minas Gerais, e no convento dos
franciscanos. Foi bispo de Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul, desde sua
denominação 1962 até 1973. Em 1978, seu nome chegou a ser cotado como um
dos possíveis para ser papa. Ainda assim o escolhido para o principal posto da
igreja Católica foi João Paulo I. Dom Aloísio realizou um significativo papel na
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) de 1968 a 1971 foi
secretário-geral e realizou a função de presidente da (CNBB) mandatos
consecutivos de 1971 e 1978. Também se destacou como secretário nacional de
teologia e Ecumenismo da (CNBB).
De 1973 a 1975 Dom Aloísio Lorscheider foi o 1º vice-presidente do Conselho
Episcopal Latino-Americano (CELAM). Em 1976 ele assumiu a presidência. Assim,
nesse mesmo ano, foi designado Cardeal pelo papa Paulo VI. Tornou-se da (CNBB)
em 1971 a 1978, no momento em que promoveu campanha pela reforma agrária e
pelo fim das lutas no campo. Nesse momento ele recebeu várias ameaças de
morte. Dom Aloísio se tornou em 1973 arcebispo de Fortaleza e exerceu a função
até 1995. Aqui no Ceará, fez campanha a favor da reforma agrária e para o final das
lutas de terra no Estado. Em 1994 Dom Aloísio examinou as condições de um
presídio em Fortaleza, ao qual foi feito refém por um dos reclusos. Só foi solto
depois de 18 horas. Quinze dias depois retornou ao presídio para fazer a cerimônia
de lava-pés com os presos.
No ano seguinte, foi arcebispo de Aparecida a 167 km de São Paulo, exercendo a
função de arcebispo de 1995 até 2004. Por causa de sua idade, o papa afirmou sua
substituição e nomeou arcebispo emérito de Aparecida.
Conclusão:
Dom Aloísio ocupou cargos muito importantes no desenvolver de sua vida, tomando
uma posição de homem honesto e de bom coração, cumprindo completamente sua
missão: amar ao próximo como amou a ele mesmo. A nós, que muitas vezes não
entendemos o motivo pelo qual Deus faz suas obras, somos muitas vezes
incapazes de entender como um homem tem a coragem de retornar a um lugar
onde quase morreu e realizar uma cerimônia em que lavou os pés de detentos.
Pode-se dizer que certamente, em sua profissão, Aloísio tinha amor demais.
Referência:
Resumo Crítico:
DOM ALUÍSIO
Atividade eclesiástica
Ordenação e nomeação
Cardinalato
Ordem Cardeal-presbítero
Dados pessoais
Nascimento
Estrela, Rio Grande do Sul
8 de outubro de 1924
Morte
Porto Alegre, Rio
Grande do Sul
23 de dezembro de 2007 (83 anos)
Dom Aluísio representou a luta pelos Direitos Humanos em sua vida, lutando pelo
fim da tortura durante o regime militar. No decorrer de sua vida ministrou aulas de
teologia dogmática, sendo formado em filosofia e teologia, posteriormente
ingressando no doutorado. De todas as suas participações em presidências e
conselhos, certamente a mais memorável ocorreu em Fortaleza, quando foi feito
refém por um recluso com um instrumento -faca- apontado contra seu corpo. O fator
relacionado a indescritível lembrança refere-se ao fato de ter liberado perdão e
misericórdia para com os compactuantes do atentado que sofreu, assim
representando o verdadeiro Amor de Deus.