O documento discute a educação de Carlos da Maia e Eusebiozinho descrita no romance "Os Maias". Carlos teve uma educação rigorosa focada em esportes e línguas, o que o tornou forte e curioso. Já Eusebiozinho teve uma educação tradicional portuguesa baseada na memorização e proteção excessiva, o que o fez fraco e dependente. O uso de diminutivos serve para demonstrar carinho por Carlos versus ridicularizar a personalidade mimada de Eusebiozinho.
O documento discute a educação de Carlos da Maia e Eusebiozinho descrita no romance "Os Maias". Carlos teve uma educação rigorosa focada em esportes e línguas, o que o tornou forte e curioso. Já Eusebiozinho teve uma educação tradicional portuguesa baseada na memorização e proteção excessiva, o que o fez fraco e dependente. O uso de diminutivos serve para demonstrar carinho por Carlos versus ridicularizar a personalidade mimada de Eusebiozinho.
O documento discute a educação de Carlos da Maia e Eusebiozinho descrita no romance "Os Maias". Carlos teve uma educação rigorosa focada em esportes e línguas, o que o tornou forte e curioso. Já Eusebiozinho teve uma educação tradicional portuguesa baseada na memorização e proteção excessiva, o que o fez fraco e dependente. O uso de diminutivos serve para demonstrar carinho por Carlos versus ridicularizar a personalidade mimada de Eusebiozinho.
Leitura e estudo do excerto do capítulo III – «A educação de Carlos da Maia»
Pág. 224-225 1.1. O Teixeira comenta com Vilaça a educação de Carlos, com a qual não concorda, tal como o abade, considerando-a excessivamente rigorosa e sem qualquer dimensão religiosa. 2. A educação de Carlos, à inglesa, defendida pelo avô é baseada no contacto com a natureza. Este modelo valoriza as regras, o rigor e o método, o esforço, o exercício físico e o estudo das línguas, sem mimos. Assim, a criança tornou-se «rija», curiosa, perspicaz e forte (ll.20 a 23). Pelo contrário, Eusebiozinho teve uma educação tradicional portuguesa, baseada na memorização, no ensino da doutrina, na falta de vitalidade e até de cor («quieto como se fosse de gesso», l.33), de energia («molengão e triste», l.37) na superproteção («não se descolava das saias da titi», l.37), daí ser um mimado, um fraco («para que o terno prodígio não aluísse sobre as pernas flácidas», l.38). 3. O diminutivo pode ser utilizado para demonstrar o carinho ou caricaturar e ridicularizar. Assim, no primeiro exemplo, Vilaça usa o diminutivo para demonstrar o carinho que tinha por Carlos. Já no segundo caso, a intenção do narrador é ridicularizar a postura de Eusebiozinho, a sua educação e a sua dependência da mãe e da tia. De referir que o diminutivo serve para caricaturar a personagem («mãozinhas», «Eusebiozinho»). 4. O recurso ao advérbio «preciosamente», reforça a inatividade, a passividade de Eusebiozinho e contribui para caracterizá-lo como uma criança frágil e demasiado protegida.