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f i s i o lo g i a

Estádios

Manejo baseado na fenologia


aumenta eficiência de
insumos e produtividade
Antonio Luiz Fancelli *

Rodrigo Almeida

Plantio de milho com épocas de semeadura e cultivares de ciclos diferentes para aumentar eficiência de aplicação de insumos e tratos culturais

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O milho é uma planta de ciclo vegetativo o estabelecimento de correlações entre efêmera (apenas de 8 a 12 dias), intensa
variado, evidenciando desde genótipos elementos fisiológicos, climatológicos, pilosidade e baixa taxa de ramificação,
extremamente precoces, cuja poliniza- fitogenéticos, entomológicos, fitopa- pois sua função está relacionada à ab-
ção pode ocorrer 30 dias após a emer- tológicos e fitotécnicos, resultando no sorção de água e oxigênio, objetivando
gência, até aqueles cujos ciclos vitais desenvolvimento da planta –, o ciclo a ativação enzimática e a digestão das
podem alcançar 300 dias. Contudo, em da cultura do milho foi dividido em 11 substâncias de reservas contidas na
território nacional, a cultura do milho estádios distintos de desenvolvimento, semente. As raízes verdadeiras do milho,
apresenta ciclo variável entre 110 e 160 de acordo com a escala proposta por conhecidas como raízes adventícias,
dias, em função da caracterização dos Fancelli (1986) (Figura 1). Na escala men- aparecerão entre 7 e 15 dias após o início
genótipos (superprecoce, precoce e cionada, os estádios de crescimento e da germinação, provenientes das gemas
tardio – período compreendido entre a desenvolvimento anteriores ao apareci- presentes na base dos nós subterrâneos.
semeadura e o ponto de maturidade fi- mento dos pendões são identificados me- No milho, a germinação ocorre em
siológica). Apesar do conhecimento acu- diante a avaliação do número de folhas duas semanas quando as sementes forem
mulado e das informações disponíveis plenamente expandidas ou desdobradas. submetidas a 10,5°C de temperatura; em
sobre crescimento e desenvolvimento Para esta avaliação, a folha de milho pode quatro dias, a 15,5 °C; e em três dias, a 18°C.
da espécie Zea mays L. (milho), pro- ser considerada desdobrada ou aberta, Não se constata a presença no cereal
dutores e técnicos ainda têm insistido quando for plenamente visível o elo de de nenhum fator inibitório do proces-
em utilizar recomendações de manejo união bainha-limbo (“colar”). Todavia, so, visto que, em condições ótimas de
baseadas em simples escala de tempo, não deverá ser computada na contagem umidade, as sementes podem germinar
representada pelo número de dias trans- a folha seminal, a qual se distingue das fo- imediatamente após a maturidade, mes-
corridos após a semeadura, emergência, lhas verdadeiras do milho por apresentar mo ainda presas à espiga. A germinação
florescimento ou outros eventos rela- extremidade arredondada. Para os está- lenta predispõe a semente e a plântula à
cionados à cultura. Tal procedimento, dios posteriores ao florescimento, a iden- menor resistência a condições ambien-
com certeza, tem contribuído para a tificação deverá ser efetuada com base tais adversas, bem como ao ataque de
redução da eficiência no uso de insumos na presença de estruturas reprodutivas patógenos, principalmente relacionados
e defensivos, bem como tem ocasionado e no desenvolvimento e consistência dos aos fungos dos gêneros Fusarium, Rhi-
equívocos na preservação de etapas grãos (Kiniry & Bonhomme, 1991). Para zoctonia, Pythium e Macrophomina.
importantes de definição de produção esta avaliação, o exame dos grãos deverá O processo de germinação das se-
e do rendimento, por parte da planta. ser efetuado na porção mediana da espi- mentes é desencadeado pela embebição
Nesse contexto, objetivando o de- ga. A descrição dos estádios fenológicos (reidratação) e absorção de oxigênio,
senvolvimento de uma agricultura mais (Figura 1), eventuais recomendações para devido a diferenças de potencial os-
tecnificada e científica, torna-se impres- manejo, bem como aspectos fisiológicos mótico entre a semente e o ambiente.
cindível o emprego de conhecimentos importantes da cultura são apresentados O teor de água necessário para elevar
alusivos à fenologia – estudo dos eventos a seguir. o potencial de água interno da semente
periódicos da vida da planta, quanto a à 1,0 MPa (um megapascal), que corres-
sua duração e sincronismo, em função Estádio V0 ou 0 ponde a, aproximadamente, 30% a 40%
da reação às condições de ambiente, (germinação/emergência) de sua massa, é suficiente para disparar
de forma a permitir o estabelecimento A ocorrência de temperatura e umi- o mecanismo de germinação. Em con-
de correlações entre os eventos fisio- dade favoráveis propiciam o desenca- dições favoráveis, a emergência das
lógicos da vida vegetal e as evidências deamento do processo germinativo, plântulas de milho ocorrerá entre seis e
morfológicas apresentadas pela planta redundando na emissão das estrutu- dez dias após a semeadura. Uma semana
no momento da avaliação. Assim, o uso ras embriônicas contidas na semente, após a emergência, aproximadamente,
de uma escala baseada nas mudanças dando início ao crescimento da planta a plântula apresenta-se com uma a
morfológicas da planta e nos eventos jovem. A radícula – primeira estrutura duas folhas totalmente expandidas,
fisiológicos que se sucedem no ciclo de a salientar-se nesta etapa – é represen- encontrando-se a partir desta fase apta
vida do milho oferece maior segurança e tada pela raiz primária, que se alonga a iniciar o processo fotossintético. Nessa
precisão nas ações de manejo (e também rapidamente, seguida das duas raízes etapa, é bastante saliente um grupo de
de pesquisa). seminais nodais, emitidas a partir do raízes elongadas presas ao primeiro nó
Portanto, para maior facilidade de ma- nó cotiledonar. Convém salientar que do caulículo, ainda não portadoras de
nejo e estudo – bem como objetivando as raízes seminais apresentam duração ramificações.

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Estádio V4 ou 1 (planta com Figura 1 | Ciclo de cultura do milho: estádios fenológicos de desenvolvimento
quatro folhas totalmente
desdobradas)
O estádio V4 coincide, normalmente,
com 12 a 20 dias após a emergência da
planta, ocorrendo neste período a pre-
paração para o início da diferenciação
do meristema apical, cujas estruturas
ainda se encontram localizadas abaixo
da superfície do solo. O sistema radicu-
lar, em desenvolvimento, já evidencia
considerável taxa de ramificações dife-
renciadas, sugerindo que em períodos
posteriores a este estádio operações
inadequadas de cultivo e muito próximas
às plantas poderão afetar a integridade e
distribuição de raízes.
Até a emissão plena da quarta folha
(V4), os efeitos de baixa temperatura,
causados por geadas ou mesmo a ocor-
Fonte: Fancelli, 1986; adaptado de Nel & Smit, 1978 e Hanaway, 1982
rência de granizo, resultam em pequena
redução na produção, em virtude de
não ocasionarem prejuízos aos tecidos
meristemáticos, bem como aos demais Estresse hídrico nesta etapa pode raízes adventícias aéreas (“esporões”),
órgãos diferenciados que, nesta fase, afetar o comprimento dos internódios, a partir dos nós imediatamente acima
encontram-se protegidos abaixo da su- pela inibição da elongação das células da superfície do solo. Neste estádio,
perfície do solo. No estádio V4 tem início em desenvolvimento, concorrendo, desta a distribuição das chuvas, a disponi-
o processo de diferenciação floral, que forma, para a diminuição da capacidade bilidade de nutrientes, bem como a
origina os primórdios da panícula e da de armazenagem de fotossintetizados duração do intervalo compreendido
espiga, bem como dá início à definição do no colmo e para a redução da altura entre o estádio V12 e R1 (florescimento),
potencial produtivo da espécie. da planta. Evidências experimentais constituem-se nos fatores decisivos na
demonstram que a destruição total das confirmação da produção e rendimento
Estádio V8 ou 2 (planta folhas expostas nesta etapa, mediante a da cultura, principalmente quanto ao
apresentando quatro folhas) ocorrência de granizo, geada, ataque se- tamanho e número de espigas.
Esse estádio coincide, normalmente, com vero de pragas desfolhadoras e doenças, Sete a oito semanas após a emergência,
o período compreendido entre 30 e 35 dias além de outros agentes, acarretarão que- normalmente, o pendão atinge o seu
da emergência, sendo caracterizado pelo das na produção da ordem de 10% a 25%. desenvolvimento máximo, ao mesmo
crescimento do colmo em diâmetro e com- tempo em que se inicia o crescimento dos
primento, pela aceleração do processo Estádio V12 ou 3 estilos-estigma, comumente conhecidos
de formação da inflorescência masculina (plantas com 12 folhas) como “cabelos” do milho, que mais tarde
e pelo início da confirmação do número O estádio V12 relaciona-se, frequente- viabilizarão a fecundação dos óvulos
de fileiras da espiga, além da presença de mente, à sexta e à sétima semana após pelos grãos de pólen. Como o número
oito folhas desdobradas – indicativas do a emergência, sendo caracterizado potencial de grãos (fileiras de grãos e
estádio. Para o milho, o colmo atua não pela presença de 85% a 90% da área grãos por fileiras) é confirmado neste
somente como suporte de folhas e inflo- foliar definida (IAF crítico). Ainda nes- período (estádio 3 ao 5), a ocorrência de
rescências, mas como, principalmente, te período, além da elevada taxa de deficiências nutricionais, baixa disponi-
uma estrutura destinada ao armazena- crescimento do colmo, pendão e espiga bilidade hídrica, anormalidades climáti-
mento de sólidos solúveis (excedentes superior, pode ocorrer também a perda cas (por exemplo, granizo) ou incidência
de fotoassimilados), que serão utilizados de três a quatro folhas mais velhas, bem de pragas e doenças podem comprometer
posteriormente na formação dos grãos. como o início do aparecimento das significativamente a produção.

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Conhecer fatos periódicos da cultura permite estabelecer correlações entre os eventos fisiológicos e evidências morfológicas das plantas

Estádio Vt ou 4 cessando as elongações do colmo e inter- mercado nacional, a qual assegura o


(aparecimento do pendão) nódios. Neste estádio, as espigas expõem mecanismo de polinização cruzada. Tal
Esta etapa de desenvolvimento da plan- seus estilos-estigma, que continuam a período de dispersão pode se estender
ta, normalmente, coincide com a 8ª à crescer até que os mesmos sejam polini- até o 10 o dia, embora períodos mais
9ª semana após a emergência, e se ca- zados, dando sequência ao processo de curtos (de cinco a sete dias) sejam mais
racteriza pelo aparecimento parcial do fecundação do óvulo. Os “cabelos” do mi- comumente constatados. A polinização
pendão, ou “flecha”, e pelo crescimento lho são receptivos aos grãos de pólen, de do milho é predominantemente reali-
acentuado dos estilos-estigma. Resul- um a dois dias após sua emissão, podendo zada pelo vento (anemófila), de forma
tados experimentais demonstram que permanecer assim por até 14 dias, desde a vencer distâncias aproximadas de até
a produção de grãos pode ser drastica- que mantidas as condições favoráveis 500 m, assegurando a concretização da
mente afetada neste período em função a sua viabilidade (temperatura entre 16 fecundação cruzada.
da taxa de desfolha a que a planta for e 35ºC, aliada a umidade relativa do ar
submetida. Assim, a perda de cinco a seis superior a 65%). Devido à importância Estádio R2 ou 6
folhas superiores de plantas, próxima ao do estilo-estigma para a concretização (grãos leitosos)
florescimento (antes ou após), resulta da produção, recomenda-se, neste es- O estádio R2, normalmente, ocorre entre
na queda acentuada de rendimento da tádio, constante vigilância, evitando-se 12 e 18 dias após a fecundação, sendo
cultura, principalmente pela redução a sua destruição, principalmente pela caracterizado pelo acúmulo de açúca-
do número, tamanho e peso (densidade) ocorrência de pragas (lagarta da espiga res solúveis no endosperma dos grãos,
total de grãos (Fancelli, 1988). e outros insetos). contribuindo, assim, para o incremento
A deiscência e a dispersão dos grãos de sua massa (densidade). Tal aumento
Estádio R1 ou 5 de pólen usualmente ocorrem entre ocorre devido à translocação dos sinte-
(florescimento e polinização) dois e três dias antes da emissão dos tizados presentes nas folhas e no colmo
Durante o período entre a 9ª e a 10ª sema- estilos-estigma, caracterizando a na- para a espiga e grãos em formação, cuja
na, aproximadamente, após a emergência tureza protândrica da quase totalidade eficiência, além de ser importante para a
das plantas, inicia-se o florescimento, dos genótipos de milho disponíveis no produção, é extremamente dependente

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da disponibilidade de água. Observações aliados ao aumento do nível de estresse no colmo, objetivando o atendimento de
experimentais demonstram que de 60% da planta, resultarão na redução da taxa situações emergenciais, somente poderá
a 65% dos carboidratos transportados de acúmulo de matéria seca do grão, ocorrer na etapa compreendida entre a
para o grão de milho são oriundos das favorecendo a incidência de doenças 6a e a 10a folha do milho (Fancelli, 2013).
folhas localizadas na porção superior da de colmo e de espigas (Fancelli, 1988). Para lavouras destinadas à produção de
planta, ao passo que aproximadamente A integridade e a capacidade cúbica de sementes, o estádio R2 assume particular
de 25% a 30% representam a contribuição armazenagem de excedentes de fotoas- importância, pois tem início, nesta etapa,
das folhas situadas em seu terço médio, similados, por parte do colmo, é de suma o desencadeamento dos processos de
sendo o restante proveniente de suas importância para o período de enchi- diferenciação do coleóptilo, da radícula
folhas mais inferiores. mento de grãos, atuando, em inúmeras e das folhas rudimentares.
A ocorrência de períodos nublados e situações, como órgão equilibrador da
de deficiência hídrica, o excesso de po- limitação de “fonte”, promovendo a re- Estádio R3 ou 7
pulação de plantas ou a redução da área mobilização de carboidratos de reserva. (grãos pastosos)
foliar por pragas e doenças, ou, ainda, Na literatura, é amplamente menciona- Neste estádio, entre 20 e 32 dias após
o desequilíbrio entre nitrogênio (N) e da a contribuição percentual das reservas a emissão dos estilos-estigma, as se-
potássio (K) poderão acarretar, neste pe- do colmo no enchimento de grãos, que mentes continuam se desenvolvendo
ríodo, a redução da taxa fotossintética da pode variar de 12% a 17%. Contudo, o acú- rapidamente, embora suas estruturas
planta. Assim, os fatores mencionados, mulo de excedentes de fotoassimilados embriônicas já se encontrem totalmen-
te diferenciadas. A deposição de amido
é bastante acentuada, caracterizando
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desta feita um período exclusivamente


destinado ao ganho de peso, por parte
do grão. A ocorrência, neste período, de
adversidades climáticas, principalmen-
te estresse hídrico, acarretará maior
porcentagem de grãos leves e pequenos,
comprometendo a produtividade.

Estádio R4 ou 8
(grãos farináceos e início
da formação de “dentes”)
Este estádio coincide, normalmente, com
o período compreendido entre o 32º e
40º dia, após o princípio da polinização,
sendo caracterizado pelo aparecimento
da concavidade na parte superior do
grão, comumente designada de “dente”
(válido para genótipos dentados). Nesta
etapa, os grãos se encontram em fase
de transição do estado pastoso para o
farináceo, tornando-se cada vez mais
endurecidos. No interior das sementes, o
embrião e o endosperma continuam em
pleno desenvolvimento, acompanhados
da completa diferenciação da radícula e
das folhas primárias.

Ponto de maturidade fisiológica caracteriza o


momento ideal para a colheita, em função da
máxima produção concentrada neste estádio

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Estádio R5 ou 9 Estádio R6 ou 10 (maturidade * Antonio Luiz Fancelli é engenheiro agrô-
nomo, mestre, doutor e docente do Depar-
(grãos “farináceos duros”) fisiológica ou grãos
tamento de Produção Vegetal da USP/ESALQ
Neste estádio, entre 45 e 55 dias após a fisiologicamente maduros) (fancelli@usp.br).
emissão dos estilos-estigma, constata-se Na última etapa de desenvolvimento,
acelerada perda de água em toda a plan- entre 50 e 65 dias após o início da polini- Referências bibliográficas
ta. Poucas modificações caracterizam zação, evidencia-se a paralisação total FANCELLI, A. L. Plantas Alimentícias: guia para
esta etapa, pois, além da acentuada que- de acúmulo de matéria seca nos grãos, aula, estudo e discussão. Piracicaba: USP/
da na taxa de acumulação de substâncias coincidindo com o processo de senes- ESALQ, 1986. 131 p.
FANCELLI, A. L. Influência do desfolhamento no
orgânicas e minerais no grão, evidencia- cência natural das folhas das plantas,
desempenho de plantas e de sementes de
-se a maturação morfológica das se- as quais, gradativamente, começam a milho (Zea mays L.). Piracicaba: USP/ESALQ,
mentes, cujas estruturas se encontram perder sua coloração verde característica 1988. 172 p. (Tese de Doutoramento).
plenamente formadas e diferenciadas, (degradação da clorofila). Este estádio, FANCELLI, A. L. Milho: Estratégias de manejo.
porém, ainda não aptas a desempenhar comumente designado por ponto de Piracicaba: USP/ESALQ/LPV, 2013. 180 p.
suas funções específicas. maturidade fisiológica, é caracterizado KINIRY, J. R.; BONHOMME, R. Predicting maize
phenology. In: HODGES, C. (Ed.). Predicting
pela manifestação do máximo peso da
crop phenology. Boca Raton: CRC Press, 1991.
matéria seca dos grãos e máximo vigor p. 115-131.
das sementes, sendo facilmente reconhe-
cido pela presença da “camada negra” ou
“ponto preto” formado no local de inser-
ção do grão com o sabugo. A partir deste
momento, rompe-se o elo de ligação
entre a planta-mãe e o fruto, passando o
mesmo a apresentar vida independente,
necessitando, para tanto, de energia
prontamente disponível resultante da
queima gradativa de suas reservas (en-
dosperma), através da respiração.
Conclui-se, portanto, que o ponto de
maturidade fisiológica caracteriza o mo-
mento ideal para a colheita, em função
da máxima produção (máxima massa
de matéria seca) concentrada neste
estádio. No entanto, tal procedimento
dificilmente poderá ser implementado,
em virtude do elevado teor de água pre-
sente no grão (de 30% a 38%), por ocasião
de sua maturidade fisiológica. Todavia,
este momento pode ser utilizado pelas
empresas de sementes, objetivando a ga-
rantia da qualidade, desde que a colheita
seja realizada por máquinas especiais
(espigadoras). Para a produção de grãos,
a operação mecanizada deverá ser reali-
zada, sem maiores problemas, quando os
grãos apresentarem umidade entre 25%
e 18%, desde que o produto colhido seja
submetido a uma secagem artificial antes
de ser conduzido ao armazenamento.

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