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vedado ao m dico:
Art. 1. Causar dano ao paciente, por a o ou omiss o, caracteriz vel como imper cia,
imprud ncia ou neglig ncia.
Par grafo nico. A responsabilidade m dica sempre pessoal e n o pode ser presumida.
Art. 2. Delegar a outros pro ssionais atos ou atribui es exclusivas da pro ss o m dica.
Art. 3. Deixar de assumir responsabilidade sobre procedimento m dico que indicou ou do qual
participou, mesmo quando v rios m dicos tenham assistido o paciente.
Art. 4. Deixar de assumir a responsabilidade de qualquer ato pro ssional que tenha praticado ou
indicado, ainda que solicitado ou consentido pelo paciente ou por seu representante legal.
Art. 5. Assumir responsabilidade por ato m dico que n o praticou ou do qual n o participou.
Art. 6. Atribuir seus insucessos a terceiros e a circunst ncias ocasionais, exceto nos casos em
que isso possa ser devidamente comprovado.
Art. 7. Deixar de atender em setores de urg ncia e emerg ncia, quando for de sua obriga o
faz -lo, expondo a risco a vida de pacientes, mesmo respaldado por decis o majorit ria da
categoria.
Art. 8. Afastar-se de suas atividades pro ssionais, mesmo temporariamente, sem deixar outro
m dico encarregado do atendimento de seus pacientes internados ou em estado grave.
Art. 9. Deixar de comparecer a plant o em hor rio preestabelecido ou abandon -lo sem a
presen a de substituto, salvo por justo impedimento.
Par grafo nico. Na aus ncia de m dico plantonista substituto, a dire o t cnica do
estabelecimento de sa de deve providenciar a substitui o.
Art. 10. Acumpliciar-se com os que exercem ilegalmente a medicina ou com pro ssionais ou
institui es m dicas nas quais se pratiquem atos il citos.
Art. 11. Receitar, atestar ou emitir laudos de forma secreta ou ileg vel, sem a devida identi ca o
de seu n mero de registro no Conselho Regional de Medicina da sua jurisdi o, bem como
assinar em branco folhas de receitu rios, atestados, laudos ou quaisquer outros documentos
m dicos.
Art. 12. Deixar de esclarecer o trabalhador sobre as condi es de trabalho que ponham em risco
sua sa de, devendo comunicar o fato aos empregadores respons veis.
Par grafo nico. Se o fato persistir, dever do m dico comunicar o ocorrido s autoridades
competentes e ao Conselho Regional de Medicina.
Art. 13. Deixar de esclarecer o paciente sobre as determinantes sociais, ambientais ou
pro ssionais de sua doen a.
Art. 14. Praticar ou indicar atos m dicos desnecess rios ou proibidos pela legisla o vigente no
Pa s.
Art. 15. Descumprir legisla o espec ca nos casos de transplantes de rg os ou de tecidos,
esteriliza o, fecunda o arti cial, abortamento, manipula o ou terapia gen tica.
§ 1.o No caso de procria o medicamente assistida, a fertiliza o n o deve conduzir
sistematicamente ocorr ncia de embri es supranumer rios.
§ 2.o O m dico n o deve realizar a procria o medicamente assistida com nenhum dos
seguintes objetivos:
I – criar seres humanos geneticamente modi cados;
II – criar embri es para investiga o;
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III – criar embri es com nalidades de escolha de sexo, eugenia ou para originar h bridos ou
quimeras.
§ 3.o Praticar procedimento de procria o medicamente assistida sem que os participantes
estejam de inteiro acordo e devidamente esclarecidos sobre o m todo.
Art. 16. Intervir sobre o genoma humano com vista sua modi ca o, exceto na terapia g nica,
excluindo-se qualquer a o em c lulas germinativas que resulte na modi ca o gen tica da
descend ncia.
Art. 17. Deixar de cumprir, salvo por motivo justo, as normas emanadas dos Conselhos Federal
e Regionais de Medicina e de atender s suas requisi es administrativas, intima es ou
noti ca es no prazo determinado.
Art. 18. Desobedecer aos ac rd os e s resolu es dos Conselhos Federal e Regionais de
Medicina ou desrespeit -los.
Art. 19. Deixar de assegurar, quando investido em cargo ou fun o de dire o, os direitos dos
m dicos e as demais condi es adequadas para o desempenho tico-pro ssional da medicina.
Art. 20. Permitir que interesses pecuni rios, pol ticos, religiosos ou de quaisquer outras ordens,
do seu empregador ou superior hier rquico ou do nanciador p blico ou privado da assist ncia
sa de inter ram na escolha dos melhores meios de preven o, diagn stico ou tratamento
dispon veis e cienti camente reconhecidos no interesse da sa de do paciente ou da sociedade.
Art. 21. Deixar de colaborar com as autoridades sanit rias ou infringir a legisla o pertinente.
2. Apresentar o que dispõe o Código Civil e o Código Penal sobre erro pro ssional.
Código Civil - LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu m econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons
costumes.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187 ), causar dano a outrem, ca obrigado a
repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos
especi cados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações:
I - no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família;
Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou
pro ssão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do
tratamento e lucros cessantes até ao m da convalescença, incluirá pensão correspondente à
importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e
paga de uma só vez.
Art. 951. O disposto nos Arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por
aquele que, no exercício de atividade pro ssional, por negligência, imprudência ou imperícia,
causar a morte do paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho.
C digo Penal
Art. 18. Diz-se o crime: (...);
II – culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprud ncia, neglig ncia ou imper cia.
Art. 61. S o circunst ncias que sempre agravam a pena, quando n o constituem ou quali cam o
crime: (...)
II – ter o agente cometido o crime: (...)
g) com abuso de poder ou viola o de dever inerente a cargo, of cio, minist rio ou pro ss o; (...)
Art. 121. Matar algu m:
Pena – reclus o, de seis a vinte anos. (...).
§ 3.o Se o homic dio culposo:
Pena – deten o, de um a tr s anos.
§ 4.o No homic dio culposo, a pena aumentada de 1/3 (um ter o), se o crime resulta de
inobserv ncia de regra t cnica de pro ss o, arte ou of cio, ou se o agente deixa de prestar
imediato socorro v tima, n o procura diminuir as consequ ncias do seu ato, ou foge para evitar
pris o em agrante. Sendo doloso o homic dio, a pena aumentada de 1/3 (um ter o) se o crime
praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.
Para caracterizar um erro médico, vários elementos devem ser considerados e, em muitos casos,
precisam ser de nidos por meio de avaliação pericial. Alguns desses elementos indispensáveis
incluem:
O Código de Ética Médica (CEM) no Brasil não especi ca categorias de culpa de forma direta,
como em um código penal, por exemplo. No entanto, ele estabelece princípios éticos que são
aplicáveis em casos de erro médico ou conduta inadequada. A culpabilidade pode ser inferida a
partir da violação desses princípios éticos. Algumas das modalidades de culpa que podem ser
consideradas à luz do Código de Ética Médica incluem:
É importante ressaltar que a avaliação da culpa em casos de erro médico geralmente envolve
uma análise detalhada das circunstâncias especí cas do caso, incluindo o padrão de cuidado
esperado, a conduta do médico e os danos causados ao paciente. Em muitos casos, a
determinação da culpa é realizada por meio de processos legais, com base em evidências e
pareceres de especialistas. O Código de Ética Médica fornece diretrizes gerais sobre conduta
ética, mas a responsabilização por erros médicos pode ocorrer tanto no âmbito ético quanto no
âmbito legal.
O "erro médico" pode ser considerado uma das várias categorias de "resultados adversos" na
prática médica.
Dentro do espectro dos resultados adversos, o "erro médico" é uma categoria especí ca que se
refere a uma ação incorreta ou inadequada por parte de um pro ssional de saúde durante o
cuidado do paciente. Isso pode incluir diagnósticos incorretos, prescrições inadequadas, erros
durante procedimentos cirúrgicos, falhas na comunicação entre pro ssionais de saúde, entre
outros.
Além do erro médico, outros tipos de resultados adversos na prática médica podem incluir:
O "erro médico" é considerado uma preocupação particularmente séria porque pode resultar em
danos signi cativos aos pacientes e à sua con ança no sistema de saúde. Portanto, é crucial
que os pro ssionais de saúde estejam cientes dos riscos e trabalhem para prevenir erros
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médicos sempre que possível, adotando práticas seguras, comunicação e caz e aprendizado
contínuo.
6- Explicar o que signi ca dizer que a responsabilidade médica é sempre pessoal e não
pode ser presumida.
Dizer que a responsabilidade médica é sempre pessoal e não pode ser presumida signi ca que,
em questões de ética e legalidade, a responsabilidade por ações ou omissões relacionadas à
prática médica recai sobre o indivíduo especí co que tomou a decisão ou realizou a ação, e não
sobre uma entidade genérica, como uma instituição de saúde ou um grupo de pro ssionais.
Essa a rmação enfatiza que cada médico é pessoalmente responsável por suas ações e
decisões no cuidado dos pacientes. Em outras palavras, a responsabilidade médica não pode ser
transferida automaticamente para outra pessoa ou entidade, nem pode ser presumida sem uma
análise especí ca do caso.
Isso implica que, em casos de erro médico ou conduta inadequada, é necessário investigar
individualmente o papel de cada pro ssional de saúde envolvido para determinar se houve
negligência, imprudência, imperícia ou outra forma de violação dos padrões éticos e legais.
Essa abordagem visa garantir que a responsabilidade seja atribuída de forma justa e precisa,
levando em consideração as circunstâncias especí cas de cada caso. Também serve como um
incentivo para que os médicos mantenham altos padrões de prática pro ssional e ética, sabendo
que são pessoalmente responsáveis por suas ações e decisões no cuidado aos pacientes.
Por exemplo, o médico pode ser responsabilizado ética e pro ssionalmente se for determinado
que ele agiu com imprudência, negligência ou imperícia, independentemente de ter causado
dano direto ao paciente. Se suas ações colocarem em risco a saúde ou a segurança do
paciente, isso pode ser considerado uma violação ética, mesmo que nenhum dano seja
observado imediatamente.
A responsabilidade ética do médico também pode ser avaliada com base na conformidade com
os padrões de conduta pro ssional estabelecidos. Se um médico violar os princípios éticos,
mesmo que não haja dano direto ao paciente, ele ainda pode ser considerado responsável
perante as normas pro ssionais e éticas.
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No entanto, é importante observar que a existência de dano concreto muitas vezes desempenha
um papel crucial em processos disciplinares, processos judiciais ou outras formas de
responsabilização legal. O dano pode ser utilizado como evidência da gravidade da conduta
inadequada e das consequências negativas para o paciente.
Erro Médico
Um erro médico ocorre quando um pro ssional comete um engano ou falha durante o cuidado de
um paciente.
Isso pode incluir diagnósticos incorretos, erros de medicação, complicações durante
procedimentos cirúrgicos, falhas na comunicação entre pro ssionais de saúde, entre outros.
O erro médico pode resultar em danos físicos, emocionais, nanceiros ou outros prejuízos para o
paciente.
Um "erro médico de diagnóstico" pode ser considerado um "erro médico de conduta" quando a
falha no diagnóstico é resultado direto de uma conduta inadequada. Em outras palavras, o
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médico não apenas falhou em identi car corretamente a condição médica do paciente, mas
também agiu de maneira negligente, imprudente ou incompetente ao fazê-lo.
Algumas situações em que um "erro médico de diagnóstico" pode ser classi cado como um "erro
médico de conduta":
São termos comumente usados para descrever diferentes tipos de conduta inadequada que
podem ocorrer na prática médica.
Imperícia
Quando ocorre falha em cumprir com seus deveres pro ssionais de cuidado e atenção devido a
um paciente. Isso pode incluir a omissão de cuidados necessários, a falta de acompanhamento
adequado do paciente, a não realização de exames ou testes relevantes.
Negligência é quando o pro ssional de saúde não age conforme o padrão de cuidado esperado,
omitindo-se de realizar ações que seriam esperadas de um pro ssional competente na mesma
situação.
Imprudência
Genival Veloso de França, um renomado médico e jurista brasileiro, contribuiu signi cativamente
para o entendimento e a classi cação dos erros médicos. Segundo sua interpretação
Imperícia
Negligência
Refere-se à omissão de atos que deveriam ser realizados por um pro ssional de saúde
competente. Isso pode incluir a falta de atenção devida ao paciente, a não realização de exames
necessários, a não prescrição de tratamentos apropriados. A negligência ocorre quando um
pro ssional de saúde falha em cumprir com seus deveres e obrigações para com o paciente,
resultando em danos ou riscos à sua saúde.
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Imprudência
O erro médico é geralmente considerado um conceito culposo, o que signi ca que ele ocorre
devido à negligência, imprudência ou imperícia por parte do pro ssional de saúde. Nesse
contexto, o erro médico não é intencional, mas sim resultado de uma falha no cumprimento do
padrão de cuidado esperado ou da conduta pro ssional adequada.
Por outro lado, um erro médico doloso implicaria que o pro ssional de saúde agiu
intencionalmente para prejudicar o paciente ou com pleno conhecimento de que sua conduta
causaria dano. No entanto, é extremamente raro e altamente improvável que um médico ou
qualquer outro pro ssional de saúde cometa um erro médico de forma intencional, uma vez que
vai contra os princípios éticos e morais fundamentais da pro ssão médica.
13. Apontar as infrações cometidas no caso dos estudantes que atendiam sem supervisão,
quais as implicações ético-legais para cada um dos envolvidos e a que instâncias devem
ser encaminhadas as diferentes denúncias.
Violação do Código de Ética Médica: Os estudantes podem ter violado várias disposições do
Código de Ética Médica, incluindo a obrigação de praticar dentro dos limites de sua competência,
garantir a supervisão adequada durante procedimentos médicos, e respeitar os direitos e a
segurança dos pacientes.
14. Descrever qual deve ser a conduta de um médico nas passagens de plantão.
Comunicação Efetiva: O médico que está saindo do plantão deve fornecer um relatório claro e
completo sobre o estado dos pacientes aos colegas que estão assumindo o plantão. Isso inclui
informações sobre diagnósticos, tratamentos em andamento, resultados de exames, planos de
cuidados e quaisquer questões importantes que exijam atenção imediata.
Atualização sobre Mudanças e Novidades: O médico que está saindo do plantão deve
informar os colegas sobre quaisquer mudanças recentes no protocolo de tratamento, novas
diretrizes ou descobertas relevantes que possam impactar os cuidados aos pacientes.