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INSTITUTO POLITÉCNICO ÍNDICO

Enfermagem Geral
Tema:Uso de Medicamento na Gravidez

Ezilda Raimundo Machava n° 7


Margarida Jose Afonso n° 16
Mariza Langa n° 18
Naira Vuieia n° 23 Docente: Raísa Ramire Jorge
Nuria Macoô n° 30

06 de Marco de 2023
Uso de medicametos na mulher gravida
• Medicamentos são substâncias que objetivam curar doenças ou aliviar
sintomas. São usados para trazer bem estar, porém, se os devidos
cuidados não forem tomados, podem causar problemas.
• Gravidez é o período de cerca de nove meses
de gestação nas mulheres, contado a partir da fecundação e
implantação de um óvulo no útero até ao nascimento
Mais de 50% das gestantes toma medicamentos com ou sem receita
(de venda livre) ou usa drogas sociais (por exemplo, tabaco e álcool)
ou entorpecentes em algum momento durante a gravidez; além disso, o
consumo de drogas durante a gravidez está aumentando. Em geral,
medicamentos não devem ser tomados durante a gravidez, a menos
quando necessário, porque muitos podem prejudicar o feto. Menos de
2% a 3% de todos os defeitos congênitos são causados por
medicamentos que foram tomados para tratar uma doença ou sintoma.
Às vezes, os medicamentos são indispensáveis para a saúde da gestante e do
feto. Nesses casos, a mulher deve conversar com seu médico ou outro
profissional da saúde sobre os riscos e os benefícios do uso do medicamento.
Antes de tomar qualquer medicamento (incluindo os de venda livre) ou um
suplemento dietético (incluindo fitoterápicos), a gestante deve consultar seu
profissional da saúde. Um profissional da saúde pode recomendar que a
mulher tome certas vitaminas e minerais durante a gravidez.

Os medicamentos tomados pela gestante chegam ao feto sobretudo através da


placenta, o mesmo trajeto percorrido pelo oxigênio e pelos nutrientes
necessários para o crescimento e o desenvolvimento do feto.
Os medicamentos que a gestante toma durante a gravidez podem afetar o
feto de várias formas:
Eles podem agir diretamente sobre o feto, provocando danos,
desenvolvimento anômalo (dando origem a defeitos congênitos) ou morte.
Eles podem afetar a função da placenta, normalmente fazendo os vasos
sanguíneos estreitarem (constrição), reduzindo assim o suprimento de
oxigênio e nutrientes ao feto vindos da mãe. Às vezes, o resultado é um bebê
com baixo peso e subdesenvolvido. Eles podem fazer com que os músculos
do útero se contraiam com força, lesionando indiretamente o feto ao reduzir o
fornecimento de sangue ou provocando trabalho de parto prematuro e parto
prematuro. Também podem afetar o feto indiretamente. Por exemplo,
medicamentos que reduzem a pressão arterial da mãe podem reduzir o fluxo
sanguíneo para a placenta, diminuindo o suprimento de oxigênio e nutrientes
ao feto
Classificacao de risco para gestantes

• Todos os medicamentos são classificados de acordo com seu risco para


o feto. Eles são divididos em risco A, B, C, D e X. Os medicamentos
de risco A são os únicos liberados para as gestantes enquanto os que
possuem risco D ou X são terminantemente proibidos para as
grávidas. Já os remédios com classificação de risco B e C são
contraindicados por nunca terem passado por experimentos em
mulheres grávidas. A Food and Drug Administration (FDA), agência
dos Estados Unidos correlata à Vigilância Sanitária, recomenda
prescrição com cautela dos remédios de risco B e aponta prescrição
com risco do tipo C.
Medicamentos proibidos na gravidez
Os medicamentos enquadrados na categoria X estão proibidos para gestantes por
causarem risco de malformação do feto ou aborto. Entre eles estão as pílulas
anticoncepcionais e contraceptivos injetáveis, hormônios
sexuais, misoprostol (que provoca aborto), metotrexato de
sódio, sinvastatina (usada por cardiopatas) e varfarina sódica (anticoagulante).
Há também os remédios do grupo D (de alto risco), como o ibuprofeno e ácido
acetilsalicílico, gomas de nicotina (para parar de fumar), antimetabólitos,
diversas classes de antibióticos, anticonvulsionantes, diazepam (ansiolítico),
finasterida e atenolol (para doenças cardíacas).
Tratamentos naturais
Tenha cuidado com medicamentos à base de plantas (fitoterápicos),
aromaterapia e outros tratamentos naturais. A realização desses tratamentos
também deve ser comunicada ao médico e eles devem ser interrompidos caso
o especialista observe risco para o bebê.

Vacinação e raio-X
É indispensável que mulheres grávidas alertem seu médico antes de tomarem
vacinas ou submeterem-se a exames de raio-X, pois essas ações também
podem trazer risco para o bebê. As primeiras pela chance de interação do vírus
atenuado com o feto e as radiografias por conta da radiação emitida pelos
aparelhos. A vacina de vírus vivo contra o sarampo e a tríplice viral, por
exemplo, têm risco X e estão proibidas para grávidas.
Medicamentos permitidos na gestação
Entre os medicamentos que são permitidos durante a gestação estão a
escolopamina (contra cólicas), dipirona (dor de cabeça), dimeticona (gases
intestinais e azia), dexametasona (anti-inflamatório), isoniazida (tuberculose),
alguns remédios naturais contra prisão de ventre, antiácidos e soluções para
desobstrução das vias aéreas. Por fim, o ácido fólico é uma substância não apenas
permitida, como de uso recomendado para gestantes.
Além disso, outras drogas - integrantes dos grupos B e C - podem ser prescritas
sob cuidados de um médico, tais como amoxicilina e outras classes de penicilina,
cefalosporinas, alguns , corticoides paracetamol, hidrocortisona (contra
hemorroidas), prednisona, permetrina (sarna), soro antirrábica e anestésicos
locais.
O modo pelo qual um medicamento afeta o feto depende do/da:

 Fase de desenvolvimento do feto

 Concentração e dose do medicamento

 A permeabilidade da placenta (ou seja, com que facilidade as


substâncias a atravessam)

 Composição genética da mãe, que afeta a quantidade de


medicamento que está ativo e disponível
 Outros fatores relacionados à mãe (por exemplo, se a mãe estiver
vomitando, é possível que ela não absorva uma quantidade tão
grande assim do medicamento, de modo que a exposição do feto
ao medicamento será menor)

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