• Slide 1 O termo “Geologia de Engenharia”

surge no m do século XVIII, pelo estudo

Introdução de Saussure ( - ) sobre aspectos
industriais dos Alpes Suíços.
A geologia na engenharia é Segundo Langer ( )
responsável por investigar, estudar e
solucionar os problemas de engenharia e Fase : Produção de cartas geológicas
meio ambiente, resultados da interação acompanhando projetos de grandes obras
entre a geologia e as atividades humanas, pelo Instituto Geológico da Terra
além de prever e desenvolver medidas de (Prússia), anos e do século passado.
prevenção e reparação de acidentes
geológicos. Fase : Atribuída aos anos do século
Nesta ciência, os conhecimentos passado, após a II Guerra Mundial
geológicos são aplicados principalmente (Correlações estratígrá cas a partir de
para solucionar os problemas nos setores informações de subsolo).
de construção de rodovias/ferrovias,
implantação de barragens, abertura de Fase : A preocupação com os aspectos
túneis e canais, projeto de fundações de ambientais foi acrescentada aos projetos
obra, obtenção de água subterrânea, de engenharia.”Viabilidade Ambiental da
contenções de encosta, taludes, bermas, Obra”.
dentre outros.

A geologia de eng no Brasil

Evolução Histórica da Geologia na Eng
- Escolas de Engenharia
- Escolas de Geologia
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 geológico podia ser explicado pelos
Segundo Vargas ( ), os primeiros mesmos processos que atuam hoje.
documentos existentes de aplicação da “Nenhum vestígio de começo, e nenhuma
geologia à engenharia são: perspectiva de um m…” Assim, surge o
- : Prolongamento da estrada de conceito de Uniformitarismo:
Fe r r o N o r o e s t e d o B r a s i l p e l o
Engenheiro Miguel Arrojado Lisboa - Os acontecimentos do passado que
- : Centro de Pesquisas Geológicas ocorrem na natureza, são idênticos aos
da Inspetoria de Obras contra Secas que ocorrem hoje
(IOCS) e Estudos Geológicos para - A formação das estruturas geológicas
barragens no nordeste pelo Engenheiro são resultados de processos gradativos
Miguel Arrojado Lisboa com geólogos e lentos.
americanos

Esses estudos geraram tipos

• Slide 2 distintos de discordâncias:

Tempo Geológico A. Não-conformidade

B. Discordância angular
O iluminismo e a revolução C. Desconformidade
industrial promoveram uma mudança na
forma de ver o tempo terrestre. A geologia
surgiu como ciência a partir do século
XVII e XVIII.
Segundo Nicolau Steno ( - )
há princípios que regem a organização
das sequencias sedimentares:

- Superposição das camadas

- Horizontalidade original das camadas Inconformidades e Hiatos
- Continuidade lateral das camadas
Representam os tempos de não
James Hutton ( - ) percebeu deposição e/ou erosão. O intervalo de
que a história da Terra era mais longa e tempo geológico não representado é um
formulou a ideia de que o registro “hiato”.
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 Observa-se a evolução, o surgimento ou a
Fósseis e idades relativas extinção de espécies. A datação dos
fósseis é feita pela superposição das
Fósseis sendo usados como camadas e há “valores relativos” e não
processo do pensamento cientí co. absolutos (quem é mais antigo em relação
Willian Smith ( - ) fez o primeiro a quem).
mapa geológico da Grã-Bretanha, já G.
Cuvier ( - ) e A. Brongniart Tentativas de calcular a idade da
( - ) constataram a existência de Terra
uma correlação entre sequências
rochosas. Até a primeira metade do século
Dos problemas que di cultam a XIX, critérios aleatórios:
datação estão a refossilização que ocorre
de um fóssil mais antigo em rochas mais - Acumulo de sal nos oceanos
modernas (fósseis expostos graças a - Resfriamento da Terra por condução
processos erosivos e que são sepultados térmica
novamente em sedimentos depositados - Taxas de sedimentação
após um tempo) e a ocorrência de
organismos modernos em sedimentos A idade absoluta do registro
antigos, conhecidos como entremetidos. geológico era desconhecida.

Bioestratigra a Princípior e Métodos Modernos da

Datação Absoluta
Estuda a datação e correlação das
rochas através dos fósseis, uma vez que as Decaimento radioativo e a datação

plantas e animais não viveram todo o absoluta: método utilizado para

tempo geológico, embora alguns se determinar a duração de tempo real de
adaptem e ainda existam. cada acontecimento geológico e a idade
da Terra.
Fóssil Guia: amplitude curta, permite a
datação precisa da rocha - Piérre e Marie Currie: Descobriram e
estudaram a radioatividade emitida pelo
A datação relativa é feita a partir do rádio e urânio.
período cambriano (registro de fósseis).
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 - Rutherford: vislumbrou a possibilidade
da idade de um mineral de urânio ser
estimada a partir da quantidade de
chumbo formada e acumulada.
- Boltwood e Holmes: mostraram que a
radioatividade pode ser usada para a
datação de rochas
Método Radioacarbônico (C-14): Década
de por W.Libby, foi importante no
estabelecimento cronológico de eventos
geomorfológicos e arqueológicos recentes.
Enquanto as larvas são sequencias
de lâminas sedimentares muito nas que
se depositam anualmente e seguem o
ritmo das estações climáticas (lagos e
lagoas de águas tranquilas), os ritimitos
são camadas sedimentares com cor e
textura diferentes que se alteram (golfos e
bacias).
Composição da crosta terrestre
Composta majoritariamente por

É um isótopo radioativo que ocorre óxidos combinados (Si, Al, Fe, Ca, Mg, K e

normalmente na atmosfera e nos seres óxidos de sódio), % da crosta é

vivos, sua meia vida é de cerca de constituída por oxigênio e ela é menos

anos e utiliza-se para o quaternário tardio. densa que o manto, permitindo sua
utuação.

Método da Série de Urânio: o elemento

de meia-vida longa é utilizado na datação
das rochas mais antigas conhecidas na
Terra, mas não pode ser utilizado em
eventos recentes porque seu erro de
medida é na ordem de milhões de anos.

Dendrocronologia: método biológico

mais utilizado para o quaternário tardio,
Expansão dos fundos oceânicos, Deriva
baseia-se na contagem e espessura de
continental e Tectônica de Placas
anéis de crescimento de certos vegetais e
indica o ciclo anual das estações e
Wegener ( ), propôs que todos
mudanças climáticas de mais longa data.
os continentes foram originalmente
unidos em um único supercontinente, o
Varvas x Ritmitos
pangéa, que teria se fragmentados e seus
movimentos provocariam afastamentos e

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 aproximações. Haveria ainda, ao longo da
história da Terra, uma Pangeia I que se
fragmentos dando início aos continentes.
Estes, após milhares de anos, voltaram a
se reunir, formando a Pangeia II e sendo a
fragmentação desta os continentes atuais.
Podem ser observadas na natureza
provas de que os continentes não estavam
no mesmo lugar de hoje, suportando a
teoria da deriva continental.
Se os continentes fossem unidos,
os tipos de rochas, sua cronologia e
principais cadeias montanhosas teriam
continuidade física, formando uma
espécie de cinturão.
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A tectônica das placas é a teoria
que reúne as ideias sobre a deriva
continental e os estudos sobre a expansão
do fundo oceânico.
As placas são formadas por crosta
terrestre e parte do manto superior.
Assim, a partir de uma análise das rochas
dos fundos oceânicos, há registro
paleomagnético simétrico e paralelo de
amos os lados da dorsal, indicando que a
nova crosta é formada no rifte e
solidi cada de ambos os lados, ou seja, em
placas diferentes que tendem a se afastar.
Subdução: uma placa se sobrepõe a outra.
Os movimentos podem ser: divergentes,
convergentes e transcorrentes.
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 • Slide 3

Rochas Ígneas

Também chamadas de rochas

magmáticas. O magma, presente no centro
da terra, é um material rochoso fundido,
de consistência pastosa e altas
Granito e basalto são rochas
temperaturas ( º a ºC), que
magmáticas impermeáveis, mas o último,
apresente mobilidade potencial e pode se
apesar disso, não é recomendável para
s o l i d i c a r, f o r m a n d o m i n e r a i s e
certas obras hidráulicas devido a sua
fragmentos de rochas ou ir para o estado
excessiva fragmentação.
gasoso, com voláteis dissolvidos no
As formas de ocorrência de uma
líquido (H O e CO ).
rocha magnética são: derrame, sill, dique,
batólito, stock, neck vulcânico, diques
radiais e lacólito.

O magma pode ser composto por

O, Si, Al, Fe, Ca, Mg, Na, K, Mn, Ti e P. Sua
composição tem in uência em seu
Morfologia de um vulcão
c o m p o r t a m e n t o, p o r e x e m p l o : a
viscosidade, propriedade física que
caracteriza a resistencia de um uido ao
e s c o a m e n t o, a u m a d e t e r m i n a d a
temperatura, pode ser in uenciada por:

- Teor de sílica
- Temperatura
- Conteúdo de voláteis.

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 Há ainda os estilos eruptivos, que • Slide 4
podem ser ssurais ( ssurais continuas)
ou centrais (o convencional). Rochas Sedimentares
Como produtos do vulcanismo,
tem-se as lavas (basaltica é a que vemos A s r o ch a s s e d i m e n t a r e s s ã o
quando há erupção no solo, almofadadas originadas a partir do intemperismo de
são as subaquáticas, “em corda” são os rochas já existentes. Os produtos
uxos subaéreos…) detríticos ou químicos do intemperismo
N a s e r u p ç õ e s ex p l o s i va s, a são transportados e depositados nas
velocidade de uxos piroclásticos pode bacias de sedimentação e por diagênese o
ser pequena (de a m/s) ou grande sedimento é miti cado e transformado em
(até m/s) e sua altura de nuvem pode rocha sedimentar. O processo segue da
chegar a km. As temperaturas do uxo, seguinte forma:
por sua vez, variam de º (EUA) a º
(Monte Pele). Os depósitos de cinzas . Intemperismo: altera sica e
podem chegar a mais de m de espessura. quimicamente as rochas.
Os vulcões liberam CO ( . Erosão: carrega as partículas
milhões de ton/ano contra bilhões da produzidas pelo intemperismo.
industria), cinzas e SO . . Transporte: feito por água, geleiras, e
Por vezes é possível prever onde a vento, move as partículas.
erupção terá lugar a partir da localização . Deposição: também chamada de
do foco do terremoto e de alterações nas sedimentação é quando as partículas
ondas sísmicas. Além disso, realiza-se se assentam ou os minerais dissolvidos
ex a m e d o s p r o d u t o s d e e r u p ç õ e s se precipitam.
passadas, com zoneamento seguro do uso . Soterramento: acúmulo das camadas
do solo na região, ocorrência de sismos de sedimento e compactação das
intermitentes associados a movimentação camadas posteriores.
do magma e dilatação e inclinação do . Diagênese: processo de pressão, valor
terreno vulcânico. As erupções são e reações químicas que liquidi cam os
geralmente precedidas por aumento das sedimentos, transformando-os em
emulsões gasosas. rochas sedimentares.
Rochas ígneas podem ser . Rocha Sedimentar
platônicas (resfriamento lento) ou
vulcânicas (quando resfriam rápido).
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 A formação destas rochas está • Plataforma continental
condicionada aos processos super ciais. • Recifes orgânicos
Aproximadamente % da crosta terrestre é • Margem continental
composta por rochas sedimentares mas
elas estão espalhadas em uma na camada Controlam os processos de
sobre as rochas ígneas e metafóricas. diagênese:
Muitas rochas sedimentares tem
alto valor econômico (óleo, gás, minério de - Composição química do uido do poro
Cu, Pb, Zn, Fe, Au e Ag). Podem incluir - Temperatura (- ºa> ºC)
materiais de proveniência biológica - Pressão de soterramento
(carvão, xisto betuminoso, turfa). Em geral, - Fatores orgânicos (microorganismos)
elas possuem estrati cação e/ou estruturas - Taxa de transferencia de uidos pelos
sedimentares. poros
Em locais de mais chuva, os solos - Mineralogia e textura original do
são mais espessos, já quando há menos sedimento
chuva, as rochas não se transformam em - Tempo
solo com tanta facilidade.
Os ambientes de sedimentação são: Processos diagenéticos:

- Continentais: grande variação de - Compactação

temperatura e precipitação de chuvas - Dissolução
• Lagos - Cimentação
• Aluvial
• Desérico Quanto a natureza, as rochas
• Glacial sedimentares são classi cadas como:

- Costeiros: dominados pela ação de - Clásticas

ondas, marés e correntes. • Tamanho dos grãos
• Delta
• Praia
• Planícies de maré

- Marinhos: in uenciados pelas correntes

• Mar profundo
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• Forma dos grãos
• Grau de arredondamento:
angular, subangular, subarredondado,
arredondado, bem arredondado.
A distancia do transporte reduz o
tamanho e o grau de arredondamento dos
sedimentos. Os grãos tornam-se mais
arredondados e menores a medida que
são transportados.
• Estruturas sedimentares
• Ambiente de deposição
Rochas sedimentares orgânicas formam-
se a partir da miti cação de restos de
plantas e animais (Chert, Radiolários,
Carvão).
Já as rochas sedimentares
bioclásticas são formadas pela liti cação
de sedimentos e restos de animais como
moluscos e ostras que utilizam o CaCo e
dolomita CaMg(CO ) .
- Químicas: são formadas a partir da
precipitação de solutos (Ca, Na, K e Mg)
Evaporitos são depósitos salinos
formados a partir da evaporação da água
do mar em lagunas e lagos reliquiares. As
condições propicias, locais com limitada
circulação de água, clima seco, evaporação
maior que a precipitação.
Já o calcário oolítico, a água do mar
saturada em Ca e CO
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sob condições próprias o CaCo . Ondas e
correntes resolvem pequenos fragmentos
podem ser de conchas, produzindo esfera chamadas
oolitos, que podem ser cimentados juntos
para formar calcário oolítico.
- Biogênicas:
Todos os tipos de acamamento de
superfícies formadas durante a deposição
são chamados de estruturas sedimentares.
Acamamento, ou estrati cação, é uma
feição comum nas rochas sedimentares.
As camadas de sedimento podem
apresentar diferentes tamanhos de grãos,
espessuras e mergulhos.
• Slide 5
Rochas Metamór cas
São rochas formadas a partir de
modi cações de rochas magmáticas,
sedimentares ou de outras rochas
metamó cas, pelo aumento da
temperatura e da pressão, sem que ocorra
a fusão da rocha.
Conjunto de processos pelo qual
uma rocha é transformada, através de
reações em estado sólido, em outra rocha
de características distintas.
Fa t o r e s c o n d i c i o n a n t e s d o
metamor smo:
pode precipitar
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 - Temperatura na crosta: B. O sedimento na borda da crosta
• Intrusões graníticas continental na placa de subsecção é
• Eventos tectônicos (zonas de deformado e soldado sobre a crosta
cisalhamento e grandes fraturas - rift) continental já deformada na placa
• Cadeias meso-oceânicas principal.
C. A borda principal da placa de
- Pressão: subducção se quebra e continua a se
• Pressão litostática e pressão de uídos afundar. As duas massas continentais
são soldadas e uma cordilheira ca
- Fluidos: onde antes havia oceano.
• Acelera as reações

- Tempo

Dentre os tipos de metamor smo,

tem-se:

- Regional: ocorrem em extensas regiões

e alcança níveis profundos da crosta. As
transformações metamór cas são
in uenciadas por temperatura, pressão
litostática, pressão dirigida e tempo
( m i l h a r e s d e a n o s ) . S ã o r o ch a s
fortemente deformadas (dobradas e
Mármore e quartzito são rochas
falhadas) e em geral possuem estrutura
metafóricas não-foliadas.
foliada. Formam a grande maioria das
rochas da crosta terrestre.
- Contato: restrito as rochas encaixastes
da introdução, a extensão depende do
Montanhas se formam quando duas
volume de magma, gradiente térmico e
massas de crosta continental colidem:
natureza da rocha encaixante. O efeito
A. A litosfera oceânica comprime e
mais acentuado é em níveis cristais
deforma sedimentos na borda da
intermediários que mais profundos e o
crosta continental na placa.

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 zoneamento mineralógico é próximo ao
corpo intruso de mais alta temperatura.
- Cataclástico ou dinamico: são processos
que acontecem adjacentes a falhas e
zonas de cisalhamento, reduzem a
granulação da rocha em escala diversa,
deformando-a. Tem-se:
• Zona de Contato rasas: deformação
rúptil, minerais são fragmentados ou
mesmo pulverizado.
• Zona de Contato profundas: minerais
com comportamento dúctil, forte
deformação plástica e estiramento.
- Soterramento: há soterramento de
espessas camadas sedimentares e
vulcânicas (Tº <
insigni cativa (prevalece PL). A foliação
horizontal é sutil e paralela a
estrati cação, já a cristalização de novos
minerais sob in uencia de
intergranulares dos sedimentos. A
textura e a estrutura da rocha original é
preservada,
- Hidrotermal: há percolação de águas
quentes ao longo de fraturas e espaços
intergranulares da rocha. As
temperaturas variam entre
e ocorrem em bordas de intrusão
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graníticas e em áreas de vulcanismo
basáltico.
- Impacto: podem vir de grandes
meteoritos, a energia do impacto é
dissipada como ondas de choque e há
fratura e deslocamento da rocha,
formando uma cratera de impacto. O
impacto produz elevada pressão, re-
equilibrando minerais e transformando
em stishovita e coesiva, seus polimorfos
de alta pressão.
No Brasil, os impactos podem ser
vistos no Araguainha, Serra da Cangalha e
Domo do Vargeão.
A xistosidade é a foliação
penetrativa de nida pela orientação de
ºC) e deformação minerais placóides ou primáticos. Xisto é
uma rocha metafórica facilmente
in ltrável.
Bandamento Gnáissico, por sua vez,
uidos são faixas de coloração alternadamente
mais clara - mais escura, que podem ser
contínuas e nítidas ou descontínuas e
difusas.
• Slide 6
Intemperismo
ºa ºC
O intemperismo é o conjunto de
modi cações de ordem física
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 (desagregação) e química (decomposição)
que as rochas e minerais sofrem ao
chegarem a superfície da terra. As
modi cações físicas referem-se à
morfologia, textura e resistencia enquanto
as modi cações químicas in uenciam a
composição química e a estrutura
cristalina. Envolve pequeno ou nenhum
movimento da rocha e minerais
decompostos.
São produtos do intemperismo:
- Solos
- Argilominerais
- Íons em solução
- Materiais em suspensão nos rios e lagos
O intemperismo físico é a
desagregação e fragmentação de rochas,
separando grãos minerais antes coesos. A
rocha inalterada é transformada em
material descontínuo e friável.
Dentre as causas estão as variações
de temperatura ao longo do dia e das
estações do ano, a ação das águas e dos
ventos e o congelamento das águas nas
ssuras. O intemperismo físico causa
progressiva subdivisão da rocha,
aumentando a superfície exposta aos
agentes intempéricos.
O intemperismo químico, por sua
vez, são transformações dos minerais que
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estão em desequilíbrio, através de uma
série de reações, transformando-os em
minerais estáveis no novo ambiente.
Dentre suas causas estão a água da
chuva ácida, que in ltra e percola nas
rochas, provocando reações nos minerais.
As reações do intemperismo
químico podem ser:
. Hidratação:
Mineral I + solução de alteração =
mineral II + solução de lixiviação.
Águas percolantes tem pH entre e
. Dissolução:
Solubilização completa de um
mineral, ocorre em regiões com
predomínio de rochas carbonáticos,
gerando relevo cárstico.
. Hidrólise:
Ocorre a reação química entre íons
de hidrogênio e hidroxila da água e os
íons de um mineral.
A hidrólise pode ser total, quando
% da sílica e do potássio são
eliminados e as soluções permanecem
diluídas, em condições de pluviosidade
alta, ou parcial, quando parte da sílica
permanece no per l e o potássio pode ser
totalmente ou parcialmente eliminado.
Quando totalmente eliminado, formam-se
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 a caulinita, já quando parcialmente
eliminado, formam-se a esmectita.

. Oxidação:
Ferro em minerais de piroxênio,
biotita, an bólio e Olivina sob a forma de
ferro ferroso é oxidado e gera o ferro
férrico.

. Acidólise
Ocorre em ambientes frios, a
decomposição da matéria organiza não é
total e ácidos orgânicos que diminuem o
pH da água.
Na acidólise total todos os
elementos entram em solução, já na
parcial há remoção parcial do Al.

Fatores que controlam a ação do

intemperismo:
- Material parental
- Clima
- Topogra a
- Vegetação
- Tempo de exposição da rocha

Rochas mais antigas terão mais

deformações e intempéries.

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