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Sao Francisco de Assis e A Conv Rega Fra
Sao Francisco de Assis e A Conv Rega Fra
Reconhecimentos
Prefá cio
Introduçã o
Parte um
O fundador
1. Sonhos da juventude de cavaleiro
2. “Francis, Go, Repair My House”
3. Arauto do Grande Rei
4. “Os Irmã os Menores”
5. Rivo Torto
6. A Primeira Flor
7. Portadores da Paz
Parte dois
O missioná rio
8. Jornada Missioná ria ao Oriente Mé dio
9. A Trá gica Batalha de Damietta
10. Cara a cara com o sultã o
11. Prova de Fogo
12. Conversã o no leito de morte?
13. A Regra de 1221
14. Os primeiros má rtires franciscanos
Parte TRES
O estigmatista
15. A Creche de Greccio
16. Selo do Deus Vivo
17. Glorious Transitus
Conclusã o: Sã o Francisco e o Sultã o
Apê ndice: Declaraçã o do Papa Pio XI em 1926
Notas do Capı́tulo
Fontes
Copyright © 2007 por Frank M. Rega
ISBN: 978-0-89555-858-9
Dedicação
A todos os admiradores e seguidores do grande Santo de Assis, que
encontraram Jesus Cristo ou foram atraı́dos para Ele por causa da
in luê ncia e das oraçõ es de Sã o Francisco.
“Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos. Portanto, sede
sá bios como as serpentes e simples como as pombas. ” ( Mateus 10:16).
A Quinta Cruzada: “Ao todo, foi um episó dio triste, aliviado apenas pela
presença de Francisco de Assis, a quem Pelá gio relutantemente
permitiu cruzar as linhas, onde foi recebido com cortesia por al-Malik
al-Kamil.”2
Índice
Reconhecimentos
Prefá cio
Introduçã o
Parte um
O fundador
1. Sonhos da juventude de cavaleiro
2. “Francis, Go, Repair My House”
3. Arauto do Grande Rei
4. “Os Irmã os Menores”
5. Rivo Torto
6. A Primeira Flor
7. Portadores da Paz
Parte dois
O missioná rio
Parte TRES
O estigmatista
Reconhecimentos
Antes de mencionar aquelas pessoas a quem sou grato, é
importante fazer uma observaçã o preliminar, tendo em vista a natureza
potencialmente polê mica do tema deste livro. Meu reconhecimento
pela gentil ajuda e contribuiçã o de algué m para a pesquisa ou redaçã o
deste livro de forma alguma signi ica que essa pessoa concorda com
meus pontos de vista ou conclusã o. Em outras palavras, qualquer nome
que apareça nos agradecimentos nã o deve ser interpretado como um
endosso de minhas opiniõ es.
Em primeiro lugar, gostaria de expressar meu sincero
agradecimento ao pe. Angelus Shaughnessy, OFM Capuchinho, que
graciosamente consentiu em escrever o Prefá cio deste livro.
Parabé ns especiais para Dick e Jan McCarthy, ministro e secretá rio,
respectivamente, de minha famı́lia franciscana secular, a Fraternidade
Santa Clara de Bethany Beach, Delaware. Dick e Jan leram e
comentaram cada capı́tulo, e seu valioso conhecimento de Sã o
Francisco serviu-lhes bem como crı́ticos e inspiraçõ es.
Um agradecimento ao Irmã o Alexis Bugnolo, Editor do Arquivo
Franciscano na web, por me permitir usar suas traduçõ es do latim do
“Testamento” de Santa Clara e do “Câ ntico do Irmã o Sol” de Sã o
Francisco, e també m por seu assistê ncia e aconselhamento
inestimá veis. Outro agradecimento vai para o professor emé rito James
M. Powell, da Syracuse University, por fornecer uma có pia de seu artigo
em italiano e també m um manuscrito nã o publicado sobre Sã o
Francisco e a Quinta Cruzada. Agradeço també m a Jeanette Salerno,
romancista e escritora, e a sua irmã Joan, por suas valiosas sugestõ es
nos ú ltimos dois anos, ao compartilharem esta jornada.
Usei o Omnibus de 1900 pá ginas como fonte para mais de vinte dos
primeiros livros e escritos franciscanos, que sã o citados nas notas de
rodapé incluı́das no Omnibus . O tı́tulo completo é São Francisco de
Assis: Escritos e primeiras biogra ias, Omnibus de fontes para a vida de
São Francisco em inglês, Marion A. Habig, editora. Quando um trabalho é
retirado do Omnibus, seu capı́tulo original e o nú mero do pará grafo sã o
fornecidos, se disponı́veis, para que as citaçõ es possam ser encontradas
em outro lugar que nã o no Omnibus .
A Igreja na é poca de Sã o Francisco usava a Bı́blia da Vulgata latina, e
a Vulgata foi usada neste livro (A Vulgata conté m livros da Septuaginta
grega, ausentes nas bı́blias nã o cató licas). A traduçã o da Vulgata usada
aqui é a versã o Douay-Rheims. Ele está disponı́vel online
em: http://www.drbo.org/ e també m impresso em TAN Books and
Publishers, Inc., Rockford, IL 61105, http://www.tanbooks.com .
Finalmente, quando um site da Internet é dado como referê ncia, o
nome do site é incluı́do junto com seu endereço na Internet. Como as
pá ginas da web à s vezes sã o removidas, uma pesquisa pelo nome do
site provavelmente resultará em uma referê ncia semelhante.
Prefácio
Introdução
PARTE UM
O fundador
“Ele é visto andando descuidado e mal vestido, implorando sua
comida de porta em porta, nã o apenas suportando o que é geralmente
considerado mais difı́cil de suportar, o ridı́culo sem sentido da
multidã o, mas até mesmo para recebê -lo com uma prontidã o e prazer
maravilhosos . E isso porque ele abraçou a loucura da cruz de Jesus
Cristo e porque a considerou a mais alta sabedoria. Tendo penetrado e
compreendido seus terrı́veis misté rios, ele viu claramente que em
nenhum outro lugar sua gló ria poderia ser melhor colocada. ”
—Papa Leã o XIII, Auspicato Concessum , no. 11*
Capítulo 1
Capítulo 2
“Francis, vai, conserta minha casa.”
Capítulo 3
Por ter subido naquele momento sobre um muro da dita igreja, a certos
pobres que moravam ali perto, falava em lı́ngua francesa, gritando:
“Vem ajudar-me nas obras do Mosteiro de Sã o Damiã o, porque um dia
haverá sejam senhoras lá , cuja famosa vida e comportamento santo
glori icarã o Nosso Pai Celestial em toda a Santa Igreja ”.5
Capítulo 4
capítulo 5
Rivo Torto
Capítulo 6
A primeira lor
Capítulo 7
Portadores da Paz
A pesar de Francisco e Clara se reuniu com pouca frequê ncia, uma vez
que ela tinha sido enclausurada no antigo convento de San Damiano,
ela fez desempenhar um papel importante em uma das principais
decisõ es que afetam o curso de seu ministé rio. Francisco sempre se
sentiu atraı́do pela vida interior e icaria muito contente em dedicar a
maior parte do tempo à oraçã o e à contemplaçã o. Por outro lado, ele
també m tinha um dom maravilhoso para pregar. Ele pô de comunicar
e icazmente aos outros o seu amor a Deus e inspirou em muitos o
desejo de assumir o compromisso radical de seguir a Cristo no
caminho da Santa Pobreza. Ele se sentiu dividido entre essas duas
vocaçõ es e percebeu que precisava determinar qual estilo de vida Deus
queria que ele seguisse, o ativo ou o contemplativo.
A im de discernir o plano de Deus para ele, e nã o querendo con iar
em seus pró prios esforços, ele chamou um de seus companheiros, o
irmã o Masseo.1Este irmã o foi enviado para visitar Clara em Sã o
Damiã o. Seguindo os desejos de Francisco, Masseo pediu a Clara que se
juntasse em oraçã o com uma de suas irmã s na religiã o, que era
conhecida pelo dom da santa simplicidade. Juntos, os dois deveriam
pedir ao Senhor Deus que revelasse se Francisco deveria se dedicar
principalmente à pregaçã o ou à contemplaçã o. Assim que o irmã o
Masseo se despediu de Clara, subiu ao monte Subasio. Lá ele localizou o
padre. Silvester, o “Irmã o Sacerdote”, que muitas vezes icava sozinho
naquela montanha, passando longas horas em meditaçã o. Como
Francisco tinha grande con iança nele, o pe. Silvester també m foi
solicitado a perguntar qual era a vontade do Senhor para o Poverello.
Fr. Silvester imediatamente começou a orar sobre isso e foi
rapidamente favorecido por Deus com uma resposta. O irmã o Masseo,
que ainda estava por perto, foi convidado a transmitir a Francisco a
mensagem de que sua vocaçã o nã o era para a vida contemplativa; em
vez disso, ele deveria sair pelo mundo e levar as boas novas de Cristo ao
povo. O irmã o Masseo voltou entã o a Sã o Damiã o e lá descobriu que
Clara e a outra irmã haviam recebido exatamente a mesma revelaçã o
que o padre. Silvester.
Voltando à Porciú ncula, Masseo sentou-se para uma refeiçã o com
Francisco, depois da qual os dois irmã os caminharam para a loresta
pró xima. Ali, no ambiente natural que tanto amava, Francisco se
ajoelhou com solenidade e humildade e pediu a Masseo que lhe
contasse o que havia sido revelado sobre a vontade do Senhor para
ele. O irmã o respondeu que tanto Clara quanto o padre. Silvester
recebeu a mesma resposta - que Francisco deveria andar pelo mundo
pregando, porque Deus “nã o te chamou apenas para ti, mas també m
para a salvaçã o dos outros”.2
Assim que a vontade de Deus para ele foi revelada, Francisco a
aceitou sem hesitar. Ele nã o perdeu tempo em responder a esse
chamado e, com alegria, saiu mais uma vez para pregar penitê ncia nas
cidades e vilas vizinhas. Este importante momento de sua vida
provavelmente ocorreu em meados de 1212, uma vez que ocorreu apó s
o abandono do mundo por Clara no inı́cio daquele ano, e muito
provavelmente antes de Francisco começar a pregar o Evangelho aos
muçulmanos no Oriente Mé dio - uma jornada que ele empreendido pela
primeira vez na segunda metade de 1212.
Seu zelo e o poder de seu discurso em anunciar as Boas Novas eram
tã o grandes que muitas histó rias incrı́veis - e agora lendá rias - sobre
sua capacidade de se comunicar com pá ssaros e outros animais
começaram a aparecer. De acordo com algumas das primeiras fontes,
uma vez que ele se comprometeu a pregar a mensagem do Evangelho
com seriedade, as criaturas mais simples da criaçã o de Deus foram
atraı́das para ele. Francisco saiu como se Jesus o tivesse capacitado a
aceitar literalmente a ordem que deu aos primeiros discı́pulos: “E
disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a todas as
criaturas.” ( Marcos 16:15 ) Diz-se que Francisco chegou a dirigir-se à s
lores do campo, convidando-as a “louvar ao Senhor como se fossem
dotadas de razã o”.3
Para citar apenas um exemplo, seus bió grafos-Celano, St.
Bonaventure, e o autor da Pouco Flores -todos contar um episó dio
maravilhoso envolvendo um bando de andorinhas estridente, embora
nã o concordando em se era na Alviano ou Cannara.4, 5, 6Embora
nenhuma dessas fontes forneça uma data, as Pequenas Flores colocam
este evento como ocorrendo imediatamente apó s o compromisso de
Francisco com a vida ativa, que provavelmente ocorreu em 1212.
Quando Francisco chegou à aldeia para pregar, ele reuniu a populaçã o
ao seu redor e perguntou para o silê ncio. No entanto, um grande grupo
de pá ssaros estava fazendo ninhos na á rea, e seu chilrear alto e alegre
di icultava que ele fosse ouvido. Voltando-se na direçã o das andorinhas
brincalhonas, Francis falou diretamente com elas, informando que já
estavam conversando há bastante tempo e que agora era sua vez de
falar. Ele ordenou à s criaturas que “ouçam a palavra de Deus e iquem
quietas até que o sermã o termine”.7 Para espanto dos habitantes da
cidade, o bando barulhento e chilreio imediatamente se acalmou, nã o
fazendo nenhum som ou movimento até que Francisco terminou seu
sermã o.
A notı́cia desse milagre se espalhou rapidamente por toda a á rea e
alé m. O povo da cidade onde isso ocorreu icou tã o emocionado com o
que testemunhou que, naquele momento, quiseram deixar tudo para
trá s e seguir os passos do Pobre Homem de Assis. Mas ele os
desencorajou a abandonar suas casas e sua aldeia, prometendo que
encontraria uma maneira de ajudá -los em sua busca pela salvaçã o.
As Florezinhas contam que foi nesta ocasiã o em Cannara que o
Poverello começou a pensar em organizar uma nova Ordem, uma
Ordem para os leigos, que lhes permitiria continuar a viver nas suas
pró prias casas e aldeias, seguindo o caminho da santidade.8 Fortini, o
maior bió grafo de Francisco no sé culo 20, també m cita Cannara como o
local dos eventos que inspiraram Francisco a fundar esta nova
Ordem.9 (Por outro lado, deve-se salientar que existem inú meras
outras cidades, e até mesmo indivı́duos particulares, que disputam a
distinçã o de ser o lugar onde sua Ordem Terceira foi iniciada.)
Sobre a porta de uma igreja em Cannara repousa uma placa de
pedra antiga com a inscriçã o em latim: “Sagrado ao Mestre Francisco,
que instituiu a Ordem dos Penitentes Seculares nesta cidade antes de
fazê -lo em qualquer outro lugar”.10Originalmente chamada de Irmã os e
Irmã s da Penitê ncia, esta organizaçã o para as pessoas que vivem no
mundo é comumente conhecida hoje como Ordem Franciscana
Secular. Destinada aos leigos - homens ou mulheres, solteiros ou
casados - seus membros continuam a buscar suas vidas na sociedade
em vez de renunciar aos seus bens materiais e ao estado de vida
primá rio. O clero secular (aqueles que nã o pertencem a uma ordem
religiosa) també m pode aderir, assim como muitos papas e bispos. Os
Franciscanos Seculares, ou Terciá rios (membros da “Ordem Terceira”),
como també m sã o conhecidos, nã o fazem os votos formais, mas tê m
um programa de formaçã o espiritual estruturado que devem seguir
antes de se tornarem membros professos da Ordem Terceira.
Em 1221, a regra o icial da Ordem Terceira foi aprovada pelo Papa
Honó rio III. Muito provavelmente, foi baseado em uma regra informal
para os terciá rios previamente redigida por Francisco, que estava em
uso há muitos anos. Assim, embora o ano de 1221 seja a data da
fundaçã o canô nica da Ordem Terceira, ela existia em forma de semente
desde 1212, o ano em que Francisco começou com seriedade a “pregar
o Evangelho a todas as criaturas”. Pode até ter se originado em 1209,
uma data preferida por alguns estudiosos.11, 12 E importante notar que,
historicamente, Francisco nã o foi o primeiro a instituir uma Ordem
para leigos, mas em sua é poca o conceito ainda era relativamente novo
e incomum.
Um aspecto intrigante daquela regra inicial de 1221, e de uma regra
posterior de 1289, era a disposiçã o de que os seculares deveriam
abster-se de portar armas. A Regra 1221 continha uma declaraçã o
muito geral no sentido de que: “Eles nã o devem empunhar armas letais
ou carregá -las contra ningué m”.13 A Regra de 1289 foi modi icada para
especi icar que as armas poderiam ser empunhadas em defesa de Deus
ou do paı́s: “Que os irmã os nã o portem armas ofensivas consigo, a nã o
ser em defesa da Igreja Romana, da Fé Cristã , ou de seu paı́s, ou com os
permissã o de seus ministros. ”14 Em contraste, a atual Regra da Ordem
Franciscana Secular nã o faz nenhuma mençã o a armas ou armas, mas
ao invé s disso caracteriza os terciá rios como paci icadores: “Cientes de
que eles sã o portadores de uma paz que deve ser edi icada
incessantemente”.15
Alé m da disposiçã o contra o porte de armas, outro pará grafo da
Regra 1221 impô s aos Terciá rios que se abstenham de fazer
juramentos formais, com certas exceçõ es.16Essas proibiçõ es de fazer
juramento e portar armas tiveram consequê ncias imediatas e
duradouras na sociedade da é poca. Em carta escrita pelo Papa Honó rio
III ao Bispo de Rimini, em 16 de dezembro de 1221, menciona-se uma
tentativa das autoridades civis de Rimini de obrigar os membros locais
da Ordem Terceira a prestar juramento de defesa da cidade pela força
de armas, se necessá rio. Na carta, o Papa pede ao Bispo que defenda os
direitos da Ordem contra as exigê ncias das autoridades seculares.17
As restriçõ es da Ordem Terceira a armas e juramentos tiveram o
efeito marcante de diminuir a frequê ncia do clã e das guerras e
batalhas feudais que eram comuns naquela é poca.18Senhores feudais e
barõ es da terra logo descobriram que eram incapazes de obter homens
su icientes para seus exé rcitos particulares, já que recrutas em
potencial nã o estavam dispostos a fazer um juramento de lealdade ou
empunhar armas em seu nome. Na verdade, o impacto foi tã o amplo
que alguns historiadores a irmam que o estabelecimento da Ordem
Terceira para os leigos foi um fator signi icativo no declı́nio do sistema
feudal da Idade Mé dia. “A in luê ncia bené ica da Ordem Terceira de Sã o
Francisco secular nã o pode ser su icientemente apreciada. Atravé s da
proibiçã o do porte de armas, um golpe mortal foi dado ao sistema
feudal e à s facçõ es em constante luta dos municı́pios italianos. ”19
Assim, o ano de 1212 foi signi icativo por vá rios motivos na vida do
Francisco de trinta anos. Primeiro, testemunhou o estabelecimento da
Segunda Ordem, fundada para mulheres que desejavam deixar o
mundo e seguir seu modo de vida - uma Ordem també m conhecida
como as Clarissas. Pouco depois, veio seu compromisso de initivo com
uma vida de pregaçã o evangé lica. Embora a data exata em que
Francisco concebeu a Ordem Terceira tenha sido perdida para a
histó ria, o sucesso de sua pregaçã o ressaltou a necessidade de uma
Ordem intermediá ria, que pudesse acomodar homens e mulheres que
por escolha ou necessidade permaneceriam no mundo. Outro
desenvolvimento resultante do zelo de Francisco em divulgar a
mensagem do Evangelho foi sua determinaçã o de levar sua atividade
missioná ria a terras nã o cristã s. Este desejo també m deu frutos pela
primeira vez em 1212, quando recebeu permissã o do Papa Inocê ncio III
para expandir seu ministé rio em territó rio muçulmano.20, 21
PARTE DOIS
O missionário
Capítulo 8
Jornada Missionária ao Oriente Médio
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
A POS uma estadia de vá rios dias no acampamento do Sultã o (ele pode
ter permanecido tanto tempo quanto um mê s),1Francisco percebeu
que nã o poderia progredir mais na evangelizaçã o de al-Kamil. O rei já
havia deixado bem claro que nã o estava disposto a arriscar sua pró pria
vida, ou uma rebeliã o aberta de seu povo, por abraçar abertamente o
Cristianismo. Havia murmú rios crescentes de descontentamento entre
os imames do sultã o e outros em sua corte, cuja lealdade ao Islã os fazia
se opor à pró pria presença de Francisco e Illuminato em seu meio. Por
outro lado, o sultã o temia que a pregaçã o de Francisco pudesse ter um
efeito bem diferente sobre alguns dos soldados rasos. Ele certamente
nã o queria que nenhum de seus homens abandonasse seus postos e
desertasse para o exé rcito cristã o.2
A recepçã o educada e até amigá vel que Francisco recebeu na tenda
do sultã o convenceu Francisco de que seu desejo de martı́rio nã o seria
realizado. Celano observa que Deus estava salvando Francisco para um
tipo diferente de martı́rio - aludindo aos estigmas agonizantes que ele
suportaria nos anos inais de sua vida.3No entanto, a pregaçã o do Santo
pelo menos conseguiu semear a boa semente entre os muçulmanos -
mas foi semeada em solo fé rtil? De qualquer forma, caberia a Deus dar
o aumento. “Eu plantei, o Apolo regou, mas Deus deu o
crescimento. Portanto, nem o que planta é alguma coisa, nem o que
rega; mas Deus, que dá o crescimento. ” ( 1 Coríntios 3: 6-7).
Jacques de Vitry escreveu que al-Kamil, antes de despedir o frade,
pediu-lhe em particular que orasse para que Deus “me revelasse a lei e
a fé que Lhe agrada mais”.4 O irmã o Illuminato observou que o sultã o,
depois de ouvir Francisco pregar o Evangelho com fervor, “sempre teve
a fé cristã gravada em seu coraçã o”.5 Alé m disso, há um relato antigo,
que será relatado em breve, de que al-Kamil acabou se convertendo em
seu leito de morte à fé cristã .
Embora Francisco nã o tenha aceitado nenhum dinheiro ou outro
sı́mbolo de riqueza mundana do sultã o, ele voltou ao acampamento-
base dos cruzados com dois presentes de al-Kamil, o primeiro dos
quais tem um signi icado especial, especialmente no mundo de
hoje. Era um chifre de mar im delicadamente trabalhado, usado pelos
muçulmanos para chamar os ié is para as oraçõ es diá rias e també m
para convocar as forças sarracenas para a batalha.6 O chifre foi
posteriormente decorado com ané is e correntes de prata e foi
inventariado na Bası́lica de Assis já em 1473. Um desses ané is traz a
inscriçã o: “Com isto ... Sã o Francisco reuniu o povo para ouvi-lo
pregar”.7 Este chifre ainda está em posse da Ordem Franciscana.8 Em
2003, esta trompa foi mostrada a Tariq Aziz, um cató lico caldeu que era
entã o vice-primeiro-ministro iraquiano, durante uma visita que fez ao
tú mulo do Santo em Assis.9
Como uma segunda indicaçã o de sua estima por Francisco, o sultã o
o presenteou com uma autorizaçã o de passagem segura, que permitia
ao Poverello viajar para qualquer lugar em seus domı́nios sem
impedimentos e o dispensava de prestar homenagem aos senhores
locais. Este selo ou signáculo foi a primeira autorizaçã o dos
muçulmanos em favor dos franciscanos. Isso marcou o inı́cio de seu
relacionamento especial, o que permitiu aos frades, eventualmente,
obter a custó dia dos santuá rios cristã os da Terra Santa.10 De acordo
com um relato, al-Kamil permitiu que Francisco e seus companheiros
viajassem e pregassem em todo o seu reino, e "ele lhes deu um
pequeno sı́mbolo para que ningué m que o visse os izesse mal".11
Embora haja pouca documentaçã o de suas viagens, é amplamente
sustentado que o Santo usou o signaculum para visitar muitos dos
santuá rios sagrados associados à vida de Cristo durante sua estada no
Oriente Mé dio. Como mencionado anteriormente, suas viagens ao
Egito e à Terra Santa tiveram um efeito debilitante sobre a condiçã o de
seus olhos, causado em parte pelo calor excessivo e fadiga corporal que
suportou.12 Os problemas de visã o de Francisco foram agravados pelo
seu choro habitual, enquanto contemplava com tristeza e
arrependimento os sofrimentos de Cristo e os pecados do
mundo.13 Essa a liçã o permaneceu com ele pelo resto de sua vida, e sua
visã o continuou a se deteriorar até que nos ú ltimos anos ele icou
quase totalmente cego.
Quando Francisco e Illuminato inalmente se despediram do
acampamento muçulmano, o sultã o ordenou que fossem
acompanhados por um contingente de cavalaria sarracena como
medida de segurança e guarda de honra. O espanto e a admiraçã o dos
cristã os foram ilimitados ao verem Francisco e seu companheiro
retornarem apó s uma longa ausê ncia, escoltados pelos homens do
sultã o, como se fossem conquistadores.14Sem dú vida, a essa altura os
cruzados já os consideravam mortos, martirizados nas mã os do
inimigo. Apó s seu retorno, Francisco provavelmente permaneceu com
o exé rcito cristã o até a curta captura de Damietta em novembro de
1219.15Ele entã o começou sua jornada para a Palestina, aparentemente
fazendo uso do signaculum para uma passagem segura, até sua partida
para a Itá lia.
Sua visita ao Sultã o foi imortalizada na Divina Comédia
de Dante por estes versos do Paraíso:16
… e quando
Ele tinha, por meio da sede do martı́rio, se levantou
Na presença do orgulhoso Soldan [Sultan], e lá pregou
Cristo e seus seguidores; mas encontrei a corrida
Nã o amadurecido para conversã o: voltar mais uma vez
Ele se apressou (para nã o interromper seu trabalho),
E colheu terras Ausonianas [italianas].
A Regra de 1221
Capítulo 14
PARTE TRÊS
O estigmatista
Capítulo 15
A Creche de Greccio
Capítulo 16
"UMA
ND Eu vi outro anjo, subindo do nascer do sol, tendo o sinal do Deus
vivo; e clamou em alta voz aos quatro anjos, aos quais foi dado ferir a
terra e o mar, dizendo: Nã o façais mal a terra, nem o mar, nem as
á rvores, até que assinemos os servos de nosso Deus em seu testas.
” ( Apocalipse 7: 2-3.)
O grande Doutor da Igreja, Sã o Boaventura, aplicou esta profecia
das Escrituras a Sã o Francisco, que levaria em seu corpo o sinal e o selo
do Deus Cruci icado. “Portanto, há todos os motivos para crer que é
aquele a quem se refere a imagem de um anjo que vem do oriente, com
o selo do Deus vivo, na profecia feita por outro amigo de Cristo, o
Esposo, St Joã o, o Apó stolo e Evangelista. ”1Em seu Paradiso , Dante fala
de Assis como o Oriente, um jogo de palavras com Ascesi, um antigo
nome de Assis, que signi ica "Eu ressuscitei".2
Capítulo 17
Glorious Transitus
Conclusão
São Francisco e o Sultão
Apêndice
Declaração do Papa Pio XI em 1926
Dedicação
Parte um
T HE F OUNDER
* http://www.vatican.va/holy_father/leo_xiii/encyclicals/documents/h
f_l-xiii_enc_17091882_auspicato-concessum_en.html .
Introdução
Capítulo 1.
Capítulo 2.
Capítulo 3.
“T HE L ESSER B ROTHERS ”
1Celano, Second Life, Livro Dois , Capı́tulo 151, no. 200; p. 522, Omnibus .
2Fr. Candide Chalippe, OFM, A Vida e as Lendas de São Francisco de
Assis , revisada e reeditada por pe. Hilarion Duerk, OFM, Nova York, PJ
Kenedy & Sons, 1918, p. 59.
3 Três companheiros , Capı́tulo 9, nã o. 35; p. 923, Omnibus .
4Sã o Boaventura, Vida Maior , Capı́tulo 3, no. 9; p. 651, Omnibus .
5“Albigenses”, de NA Weber, The Catholic Encyclopedia , vol. I, 1907,
pá g. 267, http://www.newadvent.org/cathen/01267e.htm .
6 Fortini, pp. 375-376.
7Sã o Boaventura, Vida Maior , Capı́tulo 3, no. 9; p. 652, Omnibus .
8 A regra de 1221 , Tr. de Benen Fahy, OFM, Introduçã o e notas de Placid
Hermann, OFM, nota de rodapé no. 7; p. 28, Omnibus .
Capítulo 5.
R IVO T ORTO
Capítulo 6.
T HE F IRST F INFERIOR
Capítulo 7.
B EARERS DE P EACE
Parte dois
T HE H ISSIONARY
* http://www.vatican.va/holy_father/pius-
xi/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_30041926_rite-
expiatis_en.html .
Capítulo 8.
1Sezzi, Linda, San Francesco alla corte del sultano. Fallimento del
dialogo interreligioso all'alba del XIII secolo? Tese, Universidade de
Bolonha, 2002-2003; http://www.tesionline.com/intl/thesis.jsp?
idt=9362 , pá gina 101.
2Celano, Primeira Vida, Livro Um , Capı́tulo 20, no. 55, nota de rodapé
no. 181; pá gina 573, Omnibus .
3 Ibid ., Pá gina 275.
4 Ibid .
5Martiniano Roncaglia, São Francisco de Assis e o Oriente Médio , Tr. por
Stephen A. Janto, OFM, Centro Franciscano de Estudos Orientais,
Cairo, 1954, p. 26
6Sã o Boaventura, Vida Maior , Capı́tulo 9, no. 6; p. 702, Omnibus .
7Custó dia Franciscana da Terra
Santa, http://www.christusrex.org/www1/ofm/cust/TShistry.html .
8Roncaglia, p. 21
9“Elias de Cortona.” por Paschal Robinson, em The Catholic
Encyclopedia , vol. V, 1909,
pá g. 286, http://www.newadvent.org/cathen/05382a.htm .
10 Fortini, pp. 496-497.
11Dante Alighieri, A Divina Comédia: Paradiso , Tr. por Rev. HF Cary, MA,
Canto XII, v. 130-132, http://www.gutenberg.org/etext/8800 .
12 Pequenas Flores , Capı́tulo 24; nota de rodapé
nº 3; p. 1519, Omnibus .
13 A New Fioretti , Tr. por John RH Moorman, DD, Capı́tulo
54; p. 1878, Omnibus .
14Celano, Second Life, Livro Dois , Capı́tulo 4, no. 30, nota de rodapé
no. 11; p. 589, Omnibus .
Capítulo 9.
Capítulo 10.
1Roncaglia, p. 27
2Sã o Boaventura, Vida Maior , Capı́tulo 9, no. 7; p. 703, Omnibus .
3Powell, Anatomy of a Crusade , p. 159.
4Sã o Boaventura, Vida Maior , Capı́tulo 9, no. 8; p. 703, Omnibus .
5Herbert J. Thurston, SJ, e Donald Attwater, Editores, Butler's Lives of
the Saints , Volume IV, 4 de outubro, “St. Francisco de Assis, Fundador
dos Frades Menores ”, Westminster, Maryland, Christian Classics,
1987, p. 28
6Sezzi, p. 111
7Jacques de Vitry, History of the Orient , Capı́tulo 32, citado em
Chalippe, p. 169
8Celano, Primeira Vida , Livro Um , Capı́tulo 20, no. 57; p. 277, Omnibus .
9Sã o Boaventura, Vida Maior , Capı́tulo 9, no. 8; p. 703, Omnibus .
10Jacques de Vitry, História do Oriente , Capı́tulo 32; p. 1612, Omnibus .
11Roncaglia, nota de rodapé no. 52, pá g. 28
12Fortini, pá g. 547.
13Jacques de Vitry, História do Oriente , Capı́tulo 32; p. 1612, Omnibus .
14Sezzi, p. 111
15 Ibidem , p. 101
16Trê s traduçõ es do Alcorã o (Al-
Qur'an), http://www.gutenberg.org/ iles/16955/16955.txt , Tr. por
Abdullah Yusuf Ali.
17Celano, Primeira Vida , Livro Um , Capı́tulo 20,
no. 57; p. 276, Omnibus .
18Sã o Boaventura, Vida Maior , Capı́tulo 9, no. 8; pp. 703-704, Omnibus .
19Ernoul, Cronaca di Ernoul e di Bernardo il Tesoriere , citado em Sezzi,
p. 105, traduçã o do autor atual.
20 Ibid .
21Powell, Anatomy of a Crusade , p. 159.
22Christoph T. Maier, Pregando as Cruzadas: Frades Mendicantes e a
Cruz no Século XIII , Cambridge, Reino Unido, Cambridge University
Press, 1994, p. 11
23Fortini, p. 548.
24Ernoul, Cronaca di Ernoul e di Bernardo il Tesoriere , citado em Sezzi,
p. 116, traduçã o do autor atual.
25Jacques de Vitry, Carta, 1220 ; p. 1609, Omnibus .
26Sezzi, p. 111
27“Francisco de Assis, Santo” (2007), na Encyclopædia
Britannica . Retirado em 28 de fevereiro de 2007, da Encyclopædia
Britannica Online: http://www.britannica.com/eb/article-2422 .
28Jacques de Vitry, História do Oriente , Capı́tulo 32; p. 1612, Omnibus .
29 Little Flowers , Capı́tulo 24, nota de rodapé no. 3; p. 1519, Omnibus .
30Sezzi, p. 112
31Trê s traduçõ es do Alcorã o (Al-
Qur'an), http://www.gutenberg.org/ iles/16955/16955.txt , Tr. por
Mohammad Habib Shakir.
32Roncaglia, nota de rodapé no. 46, pá g. 26
33 Ibid ., Nota de rodapé 54, p. 28
34“Su ism” (2007), na Encyclopædia Britannica . Retirado em 28 de
fevereiro de 2007, da Encyclopædia Britannica
Online: http://www.britannica.com/eb/article-68905 .
35James M. Powell, “ Francesco d'Assisi e la Quinta Crociata, Una
Missione di Pace ,” in Schede Medievali , 4 (1983), p. 75
36 Maier, pp. 16-17.
*Uma minoria de estudiosos a irma que a visita de Francisco ocorreu
alguns meses depois, apó s a queda de Damietta para os cruzados; no
entanto, naquela conjuntura nã o houve perı́odo de tré gua.
Capítulo 11.
Capítulo 12.
D EATHBED C ONVERSÃO ?
Capítulo 13.
T HE R ULE DE 1221
Capítulo 14.
T HE S TIGMATIST
* http://www.vatican.va/holy_father/pius-
xi/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_30041926_rite-
expiatis_en.html .
Capítulo 15.
T HE C rêche DE L RECCIO
Capítulo 16.
S EAL DO G Iving G OD
Capítulo 17.
G LORIOUS T RANSITUS
Conclusão
S T. F RANCIS E O S ULTAN
* http://www.vatican.va/holy_father/pius-
xi/encyclicals/documents/hf_p-xi_enc_30041926_rite-
expiatis_en.html .
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