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Chapa traçada e puncionada
Caldeireiro
Chapa traçada e puncionada
© SENAI-SP, 2006
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Chapa traçada e puncionada
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Sumário
Introdução 9
Tecnologia
Materiais 11
• Materiais metálicos 12
• Materiais não-metálicos 13
Noções de metalurgia 15
• Minérios 15
• Processos de separação 17
Noções de siderurgia 25
Noções de aço 33
• Aços – carbono 36
• Aços – liga 37
• Identificação dos aços 39
• Sistema de classificação dos aços 40
Limas 47
• Limas abrasivas 47
• Limas diamantadas 48
• Limas metálicas 48
• Apreciação do trabalho 53
Marreta 55
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Morsa de bancada 57
• Morsa de bancada de base fixa 58
• Morsa de bancada de base giratória 59
• Uso e conservação 60
Grampo 61
• Grampo paralelo ou grampo de ferramenteiro 61
• Grampo em “U” 62
• Grampo em “C” 63
• Grampo de carpinteiro 63
Alicate 65
• Alicate universal 66
• Alicate de corte frontal 66
• Alicate de corte frontal força dupla 67
• Alicate de bico chato 67
• Alicate de bico redondo rosário 68
• Alicate de pressão 68
• Alicate de pressão para soldar canos 69
• Alicate de corte lateral força dupla 69
• Alicate de articulação variável 69
Compassos mecânicos 77
• Compasso de pernas retas ou de pontas 77
• Compasso meia – lua 80
• Compasso externo de mola 81
• Traçagem de circunferência 82
• Dimensões comerciais 83
• Recomendações sobre o uso do compasso 84
Punção de bico 85
Trena 89
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Martelo 93
• Características das partes de um martelo 95
• Condições de um bom encabamento 95
• Modo de usar o martelo 95
Traçado em chapas I 97
Operações
Traçar retas no plano 107
Traçar circunferências 111
Puncionar 113
Tarefa 117
Referências 119
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Introdução
Você sabia que peça alguma pode ser executada na Caldeiraria sem que seja traçada
antes?
A operação de traçagem, portanto, é fundamental para que uma chapa possa depois
ser transformada em tanque de combustível para refinarias ou em um trocador de calor
ou ainda em uma carcaça de motor para uma usina hidrelétrica.
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Materiais
Se examinarmos o mundo físico que nos rodeia, iremos encontrar uma enorme
variedade de materiais: aço, alumínio, cimento, ouro, madeira, petróleo, couro,
plásticos, vidro, tintas, etc.
Os materiais são utilizados pelos seres humanos para produzir os bens necessários
para o conforto de toda a sociedade, tais como: prédios, carros, aviões, máquinas,
ferramentas, equipamentos, utensílios, estradas pavimentadas, navios, computadores,
vestuário, calçados, remédios, etc.
Os materiais provêm dos três reinos da natureza, ou seja, do reino mineral, do reino
vegetal e do reino animal.
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Por sua vez, os materiais naturais e artificiais podem ser classificados em dois grandes
grupos: os materiais metálicos e os materiais não - metálicos.
Materiais metálicos
Os materiais metálicos são representados pelos metais como o ferro, o ouro, o cobre,
o alumínio, etc, e pelas ligas metálicas como o aço, o latão, o bronze, o monel, etc.
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Por outro lado, os materiais não - metálicos podem ser encontrados no estado físico,
líquido e gasoso e não exibem todas as propriedades que caracterizam os metais e as
ligas metálicas.
Os materiais ferrosos são representados pelos ferros fundidos e pelos aços e os não -
ferrosos, pelos demais metais e ligas metálicas.
O esquema abaixo resume a classificação geral dos materiais tendo em vista a sua
utilização nos mais diversos setores industriais: metalúrgico, metal - mecânico, elétrico,
construção civil, etc.
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Referência
SENAI-SP. Prisma com duas faces limadas. Por Selma Ziedas et alii. São Paulo, 1993, 70p.
(Caldeireiro I, 1).
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Noções de metalurgia
Minérios
Minérios são todos os minerais dos quais se pode extrair economicamente um ou mais
metais e também um ou mais não - metais, e o processo usado para isso chama-se
metalurgia.
Por exemplo, do minério conhecido pelo nome de galena, extrai-se o chumbo metálico,
cujo símbolo químico é Pb.
A galena é um composto constituído por chumbo (Pb) e enxofre (S) que os químicos
chamam de sulfeto de chumbo e cuja fórmula química é PbS.
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As jazidas de minérios podem ser a céu aberto ou subterrâneas e são exploradas por
meio de escavações, explosões, jatos d`água, etc.
Pois bem, quando um dado minério está sendo extraído (fase da colheita) de uma
mina, ele vem normalmente acompanhado de impurezas. Essas impurezas recebem o
nome de ganga.
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Processos de separação
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A mistura, a seguir, sofre forte agitação e é emulsionada por uma forte corrente de ar.
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Referência
SENAI-SP. Prisma com duas faces limadas. Por Selma Ziedas et alii. São Paulo, 1993, 70p.
(Caldeireiro I, 1).
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As ligas metálicas são materiais metálicos resultantes da reunião íntima entre dois ou
mais elementos onde um, pelo menos, é metal.
Exemplos de ligas metálicas e sua constituição básica são dados no quadro abaixo:
O principal método para obtenção das ligas metálicas é por meio de fusão dos metais,
isto é, os constituintes que irão compor a liga são misturados em proporções
adequadas e a mistura é aquecida até a fusão. Após a fusão, seguida de uma
homogeneização, a mistura é resfriada originando a liga metálica.
Esquematicamente:
As ligas metálicas nas quais o ferro participa como principal componente são
conhecidas pelo nome de ligas ferrosas.
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As ligas ferrosas são representadas pelos ferros fundidos e pelos aços que serão
estudados mais adiante.
As demais ligas são chamadas de não - ferrosas. Salientemos que uma liga não -
ferrosa pode conter ferro; porém, ele não será o principal elemento da composição. É o
caso da liga monel (níquel + cobre + ferro) onde o níquel é o principal constituinte.
Dureza
Resistência que um material oferece ao corte, à penetração e ao risco.
Tenacidade
Propriedade que o material apresenta em absorver energia de impacto antes de
romper.
Ductilidade
Propriedade que o material apresenta em se deformar permanentemente antes de
romper.
Forjabilidade
Capacidade que o material metálico apresenta em poder ser deformado, a quente, nas
operações de forja.
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Tração
Forças que aplicadas em um material solicita-o ao alongamento. Um material deve
apresentar uma certa resistência à tração para não escoar.
Corrosão
A corrosão é um ataque químico que os materiais podem sofrer. No caso dos metais e
suas ligas, esses materiais devem apresentar, em maior ou menor grau, uma
capacidade ou uma resistência à corrosão. Os agentes causadores da corrosão nos
metais são: o oxigênio do ar atmosférico, a umidade, os ácidos, os sais, etc.
Recozimento
Tratamento térmico que envolve aquecimento e resfriamento com a finalidade de
diminuir a dureza do material.
Têmpera
Tratamento térmico que envolve aquecimento e resfriamento com a finalidade de
aumentar a dureza de um material.
Referência
SENAI-SP. Prisma com duas faces limadas. Por Selma Ziedas et alii. São Paulo, 1993, 70p.
(Caldeireiro I, 1).
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Noções de siderurgia
Sem dúvida alguma o ferro (Fe) é um dos mais importantes metais existentes, pois
sem ele não seria possível obter o aço, a mais importante liga metálica de construção.
Na natureza, o ferro livre é muito raro; porém é encontrado em vários minérios que
ocorrem em grande escala em vários países do mundo. O Brasil é um país muito rico
em minérios de ferro e uma das suas maiores jazidas localiza-se na Serra dos Carajás,
no estado do Pará.
No quadro abaixo, encontra-se o nome dos principais minérios de ferro, suas fórmulas
químicas e os teores aproximados de ferro, em porcentagem, que eles apresentam.
Minérios de ferro
Minério Fórmula Teor de ferro
hematita Fe2O3 72%
magnetita Fe3O4 70%
limonita 2Fe2O3 . 3H2O 52% a 66%
siderita FeCO3 48%
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A pelotização consiste em produzir bolas ou pelotas cruas de minério com alto teor de
concentração. A seguir, as pelotas adiciona-se água (10%) e um aglomerante.
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A temperatura, dentro do alto - forno, vai aumentando do topo para a base enquanto
reações químicas vão se sucedendo conforme a temperatura vai aumentando.
Ao redor dos 16000C já se obtém o ferro fundido que recebe o nome de ferro - gusa
ou ferro de primeira fusão.
A escória, sendo menos densa que o ferro - gusa, flutua sobre ele e é retirada por uma
saída própria, enquanto o ferro - gusa é retirado por outra saída.
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O ferro - gusa, saindo do alto - forno, pode seguir dois caminhos: ser transformado em
aço ou em ferro fundido.
Referência
SENAI-SP. Prisma com duas faces limadas. Por Selma Ziedas et alii. São Paulo, 1993, 70p.
(Caldeireiro I, 1).
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Já vimos como o ferro - gusa ou ferro de primeira fusão é obtido. Vejamos, agora,
como se obtém o ferro fundido ou ferro de segunda fusão.
Como se pode observar, o ferro - gusa, no estado sólido, é enviado para um forno
conhecido pelo nome de cubilô.
No forno cubilô, o ferro - gusa sólido sofre nova fusão transformando-se em ferro
fundido.
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O ferro fundido branco apresenta elevados teores de silício (1,2 a 3%). Sua estrutura
apresenta carbono (C) em forma de veios de grafita.
O ferro fundido cinzento pode ser identificado pela cor escura que sua fratura
apresenta. Se a fratura for tocada com as mãos, elas se sujarão com a grafita.
O ferro fundido cinzento é utilizado na fabricação de: anéis de pistão, tubos, rotores,
eixos, comandos de válvulas, virabrequins, etc.
O ferro fundido branco é assim chamado porque apresenta o carbono (C) quase que
inteiramente combinado com o ferro, formando carbonetos muito duros.
Há outros tipos de ferro fundido como o ferro fundido maleável e o ferro fundido
nodular.
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Um exame estrutural de um pedaço de ferro fundido maleável nos revela uma estrutura
do tipo ilustrado abaixo.
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Referência
SENAI-SP. Prisma com duas faces limadas. Por Selma Ziedas et alii. São Paulo, 1993, 70p.
(Caldeireiro I, 1).
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Noções de aço
Aço é a liga ferro - carbono contendo geralmente 0,008% até aproximadamente 2,11%
de carbono, além de certos elementos residuais, resultantes dos processos de
fabricação.
Na ilustração abaixo, mostramos uma chapa de aço na qual destacamos a união entre
os átomos de ferro e de carbono, principais elementos da liga que nos interessa, ou
seja, o aço.
Significa que cada tonelada (1000kg) do aço em questão apresenta 10kg de carbono
dissolvidos em 990kg de ferro. Se a amostra do aço em questão for de 100g, 1g será
de carbono e 99g serão de ferro. A porcentagem de carbono continua igual a 1%. A
porcentagem, no caso, é uma relação entre massas.
O aço é obtido a partir do ferro - gusa líquido, produzido nos altos - fornos.
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Saindo dos altos - fornos, o gusa líquido é encaminhado para as aciarias em carros -
torpedos.
Nas aciarias, o gusa líquido sofre uma descarbonetação, isto é, parte do carbono
existente no gusa é removido por oxidação. Além do carbono, outras substâncias como
o enxofre (S), fósforo (P), silício (Si) e manganês (Mn) também sofrem oxidação, sendo
removidas em grande parte, notadamente o enxofre (S) e o fósforo (P).
Nesse texto, citaremos apenas a obtenção do aço por conversores e por fornos a arco
elétrico apenas por uma questão de simplicidade. Nas boas literaturas, o estudante
interessado poderá estudar os outros processos.
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Esquematicamente:
Nos fornos a arco elétrico, não há chamas oxidantes; contudo a temperatura interna
desses fornos é elevada. Isso permite a formação de escórias calcárias que
asseguram a quase completa eliminação do fósforo e enxofre
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Chapa traçada e puncionada
Os aços obtidos nas aciarias podem ser classificados em dois grandes grupos:
• Aços - carbono ou aços comuns;
• Aços - liga ou aços especiais.
Aços - carbono
Esses aços são especificados apenas em função do teor de carbono que eles
apresentam, sendo desprezados os resíduos dos outros elementos citados.
O carbono, sem dúvida nenhuma, é o elemento que define o tipo de aço. Sua
influência é decisiva na dureza, na resistência a tração e na maleabilidade dos aços.
Quanto mais carbono um aço contiver, mais duro ele será.
A influência dos demais elementos residuais que entram na composição dos aços -
carbono encontram-se no quadro a seguir.
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Aços - liga
Os aços - liga ou aços especiais são obtidos mediante a adição e dosagem de certos
elementos ao aço - carbono quando esse está sendo produzido.
Os principais elementos que adicionam-se aos aços são os seguintes: alumínio (Al),
manganês (Mn), níquel (Ni), cromo (Cr), molibdênio (Mo), vanádio (V), silício (Si),
cobre (Cu), cobalto (Co) e tungstênio (W).
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De um modo geral, ao introduzir elementos de liga nos aços visa-se aos seguinte
objetivos:
• Alterar as propriedades mecânicas;
• Aumentar a usinabilidade;
• Aumentar a temperabilidade;
• Conferir dureza a quente;
• Aumentar a capacidade de corte;
• Conferir resistência ao desgaste;
• Conferir resistência à corrosão;
• Conferir resistência à oxidação (ao calor);
• Modificar as características elétricas e magnéticas.
Na tabela, a seguir, mostramos o efeito dos elementos de liga mais comuns, que são
incorporados nos aços especiais, considerando a influência que eles exercem em
algumas propriedades que os aços especiais devam apresentar.
AI Mn Ni Cr Mo V Si Cu Co W
Dureza Ι ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ Ι ↑ ↑
Ductilidade ↑ ↑ ↑ ↓ ↑ Ι ↑ ↑ ↑ ↑
Resistência à tração Ι ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↓ І ↑ ↑
Tenacidade ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑
Temperalidade b ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑
Qualidade do recozido ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ І ↑ ↑
Forjabilidade ↑ ↑ ↓ І ↓ І ↓ ↓ ↓ ↓
Usinabilidade ↑ ↓ ↓ ↓ ↑ І ↓ І ↓ ↓
Resistência à abrasão І ↑ ↑ ↑ ↑ І ↑ ↑ ↑ ↑
Resistência à corrosão І І ↑ ↑ ↑ І ↑ ↑ ↑ І
atmosférica
Resistência ao calor І ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ ↑ І ↓ ↑
Soldabilidade ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↑ ↓ ↓ ↓ ↓
Legenda
↑ = aumenta
↓ = diminui
І = pouca influência
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Os ferros fundidos, os aços - carbono e os aços - liga podem ser identificados por
processos químicos (análises químicas) ou por meio da prova da centelha, que é um
processo físico.
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Chapa traçada e puncionada
O sistema brasileiro da ABNT baseou-se nos sistemas SAE e AISI para elaborar seu
sistema de classificação.
A seguir, damos duas tabelas da ABNT: uma para classificação dos aços - carbono e
outra para classificação dos aços - liga. Em ambas, damos a porcentagem aproximada
dos elementos de liga.
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Chapa traçada e puncionada
4130 0,28 - 0,33 0,40 - 0,60 0,20 - 0,35 0,80 - 1,10 - 0,15 - 0,25
4135 0,33 - 0,38 0,70 - 0,90 0,20 - 0,35 0,80 - 1,10 - 0,15 - 0,25
4140 0,38 - 0,43 0,75 - 1,00 0,20 - 0,35 0,80 - 1,10 - 0,15 - 0,25
4320 0,17 - 0,22 0,45 - 0,65 0,20 - 0,35 0,40 - 0,60 1,65 - 2,00 0,20 - 0,30
4340 0,38 - 0,43 0,60 - 0,80 0,20 - 0,35 0,70 - 0,90 1,65 - 2,00 0,20 - 0,30
8615 0,13 - 0,18 0,70 - 0,90 0,20 - 0,35 0,40 - 0,60 0,40 - 0,70 0,15 - 0,25
8620 0,18 - 0,23 0,70 - 0,90 0,20 - 0,35 0,40 - 0,60 0,40 - 0,70 0,15 - 0,25
8630 0,28 - 0,33 0,70 - 0,90 0,20 - 0,35 0,40 - 0,60 0,40 - 0,70 0,15 - 0,25
8640 0,38 - 0,43 0,75 - 1,00 0,20 - 0,35 0,40 - 0,60 0,40 - 0,70 0,15 - 0,25
8645 0,43 - 0,48 0,75 - 1,00 0,20 - 0,35 0,40 - 0,60 0,40 - 0,70 0,15 - 0,25
8650 0,48 - 0,53 0,75 - 1,00 0,20 - 0,35 0,40 - 0,60 0,40 - 0,70 0,15 - 0,25
8660 0,55 - 0,65 0,75 - 1,00 0,20 - 0,35 0,40 - 0,60 0,40 - 0,70 0,15 - 0,25
E9315 0,13 - 0,18 0,45 - 0,65 0,20 - 0,35 1,00 - 1,40 3,00 - 3,50 0,08 - 0,15
Para finalizar, podemos dizer que os aços - carbono e os aços - liga ocupam um lugar
de destaque em termos de aplicações. Com eles constrõem-se: edifício, automóveis,
caminhões, navios, submarinos, pontes, motores, engrenagem, máquinas operatrizes,
utensílios domésticos e uma imensa variedade de objetos que a sociedade moderna
utiliza no dia - dia.
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Chapa traçada e puncionada
A existência de tantas coisas feitas em aço deve-se às propriedades que muitos tipos
de aços apresentam. De fato, veja a seguir como a grande maioria dos aços podem
ser.
Referência
SENAI-SP. Prisma com duas faces limadas. Por Selma Ziedas et alii. São Paulo, 1993, 70p.
(Caldeireiro I, 1).
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Limas
Limas abrasivas
As limas abrasivas são construídas com materiais não - metálicos como o esmeril, por
exemplo. O esmeril é um composto constituído por alumina, quartzo e óxido de ferro.
Tais limas podem trabalhar materiais metálicos como ferro fundido, o bronze, o
alumínio, o latão, etc., e materiais não - metálicos como mármore, pedras, vidros,
porcelana, borracha, etc.
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Chapa traçada e puncionada
Limas diamantadas
Limas metálicas
As limas metálicas são as limas mais comuns, sendo utilizadas em larga escala na
mecânica geral. São construídas em aço especial temperado e suas partes recebem a
nomenclatura conforme mostra a figura abaixo.
48 SENAI-SP - INTRANET
Chapa traçada e puncionada
Quanto ao picado que uma lima pode apresentar, ele será simples ou cruzado.
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Chapa traçada e puncionada
A seguir, você poderá observar o relacionamento entre a utilização das limas com o
formato, a inclinação do picado e o tamanho dos dentes.
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desbaste médio
acabamento
As informações contidas nos quadros anteriores são muito úteis para selecionar as
limas metálicas.
Exemplo:
Que lima deve ser usada para desbastar uma superfície plana de aço de 100mm de
comprimento?
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Solução:
O comprimento de uma lima deve ser tal que permita uma boa movimentação dos
braços durante a operação. Nunca se deve usar uma lima com comprimento inferior à
superfície a ser limada.
Além das limas metálicas citadas até agora, existe uma categoria especial que
apresenta o picado fresado.
As limas metálicas de picado fresado podem ser trabalhadas com cabo ou montadas
em suportes apropriados. Em funilaria, o uso de limas fresadas, montadas em suportes
apropriados, é muito comum.
Abaixo mostramos dois tipos de limas fresadas: uma sem o cabo e outra acoplada em
um suporte especial.
52 SENAI-SP - INTRANET
Chapa traçada e puncionada
Para limpar o picado de uma lima, use uma vareta de ponta achatada ou uma barra,
ambas de metal macio como o cobre ou o latão.
Evite pancadas nas limas ou o contato delas com outras ferramentas, para não
danificar o picado.
Apreciação do trabalho
Todo profissional que executa operação de limagem deve saber apreciar seu próprio
trabalho, isto é, deve saber observar os efeitos de limagam e como corrigi-los, caso
eles surjam.
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Defeitos de limagem
Defeitos Causas Correções
Durante a limagem
Movimentar apenas os
movimentou-se o corpo
braços.
excessivamente.
Referência
SENAI-SP. Prisma com duas faces limadas. Por Selma Ziedas et alii. São Paulo, 1993, 70p.
(Caldeireiro I, 1).
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Chapa traçada e puncionada
Marreta
Precaução
Para sua utilização o corpo não deve possuir rebarbas e deformações; é necessário
também que o cabo se apresente em perfeitas condições e perfeitamente fixado no
corpo.
Referência
SENAI-SP. DMD. Instalação de ramal de esgoto primário com tubo de queda e ventilação.
2a ed. São Paulo, 1988. 48p. (Instalador de água, gás e esgoto 13).
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Chapa traçada e puncionada
56 SENAI-SP - INTRANET
Chapa traçada e puncionada
Morsa de bancada
A mandíbula móvel desloca-se por meio de um parafuso com manípulo e de uma luva
roscada, presa à base da mandíbula fixa.
SENAI-SP - INTRANET 57
Chapa traçada e puncionada
Em peças cujas faces não podem ser danificadas, é necessário recobrir os mordentes
fixos com mordentes de proteção, feitos de material menos duro que o material de
peça a proteger.
A morsa de bancada de base fixa tem uma só base que é presa à bancada por meio
de parafusos.
58 SENAI-SP - INTRANET
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Chapa traçada e puncionada
Uso e conservação
• Ao final do trabalho, a morsa deve ser limpa e suas partes não pintadas devem ser
recobertas com uma fina camada de óleo, para evitar oxidação.
• O parafuso que movimentam a mandíbula móvel da morsa deve ser lubrificado com
graxa, de tempos em tempos, para permitir melhor deslocamento.
Referência
SENAI-SP. Prisma com duas faces limadas. Por Selma Ziedas et alii. São Paulo, 1993, 70p.
(Caldeireiro I, 1).
60 SENAI-SP - INTRANET
Chapa traçada e puncionada
Grampo
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Grampo em "U"
O grampo em U tem a forma indicada abaixo ; o seu arco é feito em aço forjado.
62 SENAI-SP - INTRANET
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Grampo em "C"
Esse tipo de grampo apresenta o arco geralmente em aço fundido o que lhe confere
extraordinária resistência.
Grampo de carpinteiro
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Chapa traçada e puncionada
Referência
SENAI-SP. Chapa traçada e puncionada. Por Selma Ziedas et aliii. São Paulo, 1993. 60p.
(Caldeireiro I, 2).
64 SENAI-SP - INTRANET
Chapa traçada e puncionada
Alicate
SENAI-SP - INTRANET 65
Chapa traçada e puncionada
Alicate universal
Esse tipo de alicate é utilizado em operações de cortar fios e arames nos trabalhos de
mecânica e eletricidade. É encontrado no mercado nos comprimentos: 140mm e
150mm.
66 SENAI-SP - INTRANET
Chapa traçada e puncionada
Esse alicate é usado para segurar, puxar, dobrar, girar e cortar objetos dos mais
diversos formatos, especialmente fios e arames.
Seus bicos são serrilhados nas extremidades podendo ou não ter arestas de corte. É
encontrado no mercado nos comprimentos: 140mm, 150mm, e 160mm.
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Chapa traçada e puncionada
Alicate de pressão
68 SENAI-SP - INTRANET
Chapa traçada e puncionada
Esse tipo de alicate é utilizado para efetuar corte de arames duros, temperados ou
alambrados. Possui dupla articulação com mola. Sua capacidade é de até 4mm para
arames moles e 3mm para arames duros.
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Chapa traçada e puncionada
Referência
SENAI-SP. Chapa traçada e puncionada. Por Selma Ziedas et aliii. São Paulo, 1993. 60p.
(Caldeireiro I, 2).
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Chapa traçada e puncionada
Conceito de traçagem
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Chapa traçada e puncionada
Riscador
O riscador é um instrumento de aço, geralmente redondo, com diâmetro entre 5 e
10mm, comprimento entre 120 e 150mm e ponta de metal duro (carbeto de tungstênio
+ carbonitreto de tungstênio + nitreto de tungstênio) ou temperada.
Os riscadores, deslizando com ligeira pressão sobre uma superfície metálica, deixam
uma linha traçada. Essa linha traçada poderá ser uma semi-reta, desde que feita com
o auxílio de uma régua ou esquadro.
Os riscadores também podem ser usados para traçar contornos previamente definidos
por gabaritos (moldes ou modelos).
Cada ponta existente no riscador deve ser sempre afilada na forna cônica, num ângulo
de 15º.
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Chapa traçada e puncionada
Quando se utiliza um riscador com duas pontas, a ponta que não será utilizada deverá
ser protegida com um pedaço de cortiça ou borracha, assim evitam-se acidentes
pessoais e danos na ponta.
Régua de aço
A régua de aço é um lâmina de aço, sem escalas, de faces planas e paralelas, usada
como guia ou apoio para o riscador na traçagem de semi-retas.
Após o uso, a régua de aço deve ser limpa e lubrificada e guardada em local
adequado.
Esquadro
O esquadro metálico é um instrumento, com lâmina de aço, em forma de "L", usado
para traçar retas perpendiculares ou verificar ângulos de 90º.
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Chapa traçada e puncionada
O esquadro de base é usado para traçar retas perpendiculares e também para verificar
ângulos retos de peças que exigem pouca precisão.
O esquadro de precisão tem fios retificados e é usado para verificar ângulos de peças
que exigem grande precisão.
O ângulo de 90º dos esquadros deve, de tempos em tempos, ser comparado com o
ângulo de 90º de um esquadro padrão para ser verificada sua exatidão.
Referência
SENAI-SP. Chapa traçada e puncionada. Por Selma Ziedas et aliii. São Paulo, 1993. 60p.
(Caldeireiro I, 2).
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Chapa traçada e puncionada
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Chapa traçada e puncionada
Como todo instrumento de precisão, a régua graduada não deve sofrer quedas ou
receber pancadas. Durante o uso, sobre a bancada, deve ser apoiada sobre um pano
macio.
Após o uso, a régua deve ser limpa e guardada em local apropriado e jamais deverá
ser flexionada para não quebrar.
Referência
SENAI-SP. Chapa traçada e puncionada. Por Selma Ziedas et aliii. São Paulo, 1993. 60p.
(Caldeireiro I, 2).
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Chapa traçada e puncionada
Compassos mecânicos
Esses instrumentos são representados por vários modelos, tipos e formatos para
atender as necessidades da mecânica.
O sistema de articulação compreende um eixo e uma mola na qual está fixado o pino
de manejo.
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Chapa traçada e puncionada
Detalhe da porca de
regulagem
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Chapa traçada e puncionada
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Chapa traçada e puncionada
Esse compasso é bem mais robusto que o compasso de pernas retas ou de pontas.
Ele dispõe de um arco e de um parafuso de fixação e suas pernas se movem mediante
uma articulação.
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Chapa traçada e puncionada
Suas pernas, nas extremidades livres, são curvadas para dentro e suas pontas não
são afiladas, mas planas ou ligeiramente abauladas, constituindo os pontos de contato.
O cuidado a ser observado pelo operador é fazer com que os pontos de contato do
compasso passem suavemente pela periferia externa da arruela sem muita pressão e
esforço.
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Chapa traçada e puncionada
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Chapa traçada e puncionada
Porém, se a pressão for bem distribuída entre as duas pernas do compasso e elas
tiverem o mesmo comprimento e ainda assim persistirem irregularidades no traçado, o
problema estará na ponta do compasso ou na ponta do punção utilizado para a
marcação dos pontos de apoio.
Em ambas as situações, o traçado saíra irregular e o problema será resolvido com uma
afiação correta do compasso ou do punção ou de ambos.
Somente numa situação recomenda-se usar compassos que tenham uma ligeira
diferença no comprimento de suas pernas: no traçado de circunferência ou arcos de
circunferências de pequeno raio. Essa pequena diferença é compensada pela
profundidade do ponto deixado pelo punção.
Dimensões comerciais
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Chapa traçada e puncionada
Referência
SENAI-SP. Chapa traçada e puncionada. Por Selma Ziedas et aliii. São Paulo, 1993. 60p.
(Caldeireiro I, 2).
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Chapa traçada e puncionada
Punção de bico
O punção de bico é usado para marcar pontos de referência no traçado e centros para
furação de peças. A marcação é feita por meio de pancadas dadas com martelo na
cabeça do punção.
Os punções de 30º e 60º são usados quando se deseja marcar com mais intensidade
os centros ou pontos de referência. Os punções de 90º e 120º são usados para fazer
marcações leves.
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Chapa traçada e puncionada
Punção de bico
Tipos Usos
Marca centros que servem de apoio do
compasso, evitando, assim, que ele saia do lugar
durante uma traçagem.
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Chapa traçada e puncionada
Referência
SENAI-SP. Chapa traçada e puncionada. Por Selma Ziedas et aliii. São Paulo, 1993. 60p.
(Caldeireiro I, 2).
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Chapa traçada e puncionada
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Chapa traçada e puncionada
Trena
Trena é uma fita métrica de aço acondicionada dentro de uma caixa. É usada para
medição interna, externa e circular, tanto para dimensões grandes quanto para
pequenas.
Existem alguns tipos de trena que apresentam um sistema de trava, feito para impedir
que a fita seja automaticamente recolhida, ao mesmo tempo em que fixa a medida
desejada.
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Chapa traçada e puncionada
Existem outros três tipos de trena: um, com recolhimento manual, outro com suporte e
um terceiro com um lastro ou peso na ponta, usado para medir profundidade.
Quando se quer medir perímetro de cilindro usa-se a trena flexível plana, feita de aço
de qualidade para garantir maior flexibilidade.
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Chapa traçada e puncionada
Referência
SENAI-SP. Chapa traçada e puncionada. Por Selma Ziedas et aliii. São Paulo, 1993. 60p.
(Caldeireiro I, 2).
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Chapa traçada e puncionada
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Chapa traçada e puncionada
Martelo
O martelo é uma ferramenta manual de impacto de uso freqüente nas oficinas. Serve
para produzir choques, cuja energia se aplica:
• A uma ferramenta de corte, fazendo-a atacar o material.
Exemplos: talhadeira, bedame.
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Chapa traçada e puncionada
Há vários tipos de martelos; porém, nas oficinas mecânicas, os mais utilizados são os
de bola e os de pena.
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Chapa traçada e puncionada
A precisão do golpe é a condição essencial. Não se deve empregar muita força a fim
de evitar rápida fadiga.
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Chapa traçada e puncionada
A figura acima mostra a posição correta de segurar o martelo, pois com uma alavanca
grande (distância D), consegue-se grande eficiência com pouco esforço.
Referência
SENAI-SP. Chapa traçada e puncionada. Por Selma Ziedas et aliii. São Paulo, 1993. 60p.
(Caldeireiro I, 2).
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Chapa traçada e puncionada
Traçado em chapas I
A operação de traçar precede a maioria das operações que são executadas nas
indústrias e oficinas do ramo metal - mecânico.
O profissional que vai traçar uma peça em uma superfície plana como uma chapa
metálica ou que vai traçar diretamente em uma peça bruta para dar-lhe um
determinado formato espacial após as operações de usinagem, precisa conhecer as
regras básicas do desenho geométrico.
Uma traçagem correta, com certeza é um auxiliar valioso para obter as peças
desejadas dentro de dimensões preestabelecidas.
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Chapa traçada e puncionada
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Chapa traçada e puncionada
Por outro lado, antes de iniciar o traçado, o operador deverá ter decidido previamente
qual região da chapa que deverá receber o traçado.
Essa decisão fundamenta-se em dois fatores:
• Aproveitamento máximo da chapa em função do projeto;
• Direção de laminação sofrida pela chapa durante sua fabricação, tendo em vista as
possíveis operações de dobra a serem efetuadas posteriormente.
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Chapa traçada e puncionada
• Abre-se o compasso com uma abertura qualquer mantendo sua ponta apoiada no
ponto A. Sobre o segmento de reta, determinam-se pontos que vamos chamar de B
e C.
Com centro em B, abre-se o compasso, de forma tal que a abertura ultrapasse o ponto
A, e traça-se um arco na parte superior. Mantendo a mesma abertura, coloca-se a
ponta do compasso no ponto C e traça-se outro arco superior, de forma que ambos se
interceptem. Obtém-se o ponto D. A partir do ponto D traça-se a perpendicular
desejada.
• Abre-se o compasso com uma abertura qualquer. Quanto maior for essa abertura,
melhor será o resultado.
• Com a régua, traça-se uma tangente aos arcos traçados anteriormente. Tal
tangente será o segmento de reta paralelo ao segmento AB.
Referência
SENAI-SP. Chapa traçada e puncionada. Por Selma Ziedas et aliii. São Paulo, 1993. 60p.
(Caldeireiro I, 2).
Esses produtos são utilizados para pintar as superfícies das peças que devem ser
traçadas, com a finalidade de obter um traçado mais nítido para facilitar a execução de
outras operações.
Verniz
Solução de alvaiade
É uma solução obtida diluindo-se o alvaiade (óxido de zinco de fórmula ZnO) em água.
A solução apresenta a cor branca.
Giz escolar
O giz escolar é uma mistura de carbonato de cálcio (CaCo3) e gesso (sulfato de cálcio
hidratado de fórmula CaSo4. 1/2H2O).
No quadro abaixo damos um resumo muito útil para a escolha do produto químico a
ser utilizado na traçagem, lembrando que a tinta negra especial é o produto que mais
se utiliza atualmente.
Referência
SENAI-SP. Chapa traçada e puncionada. Por Selma Ziedas et aliii. São Paulo, 1993. 60p.
(Caldeireiro I, 2).
Traçar retas no plano é a operação pela qual são traçadas retas em superfícies planas,
em diversas posições, a partir de dois pontos ou de uma face de referência.
Essa operação é realizada como passo prévio para a execução de outras operações
como cortar, dobrar, ajustar e outras.
Processo de execução
Observações
• Selecione o produto químico de acordo com a superfície do material e de acordo
com a precisão do traçado desejado.
• A face da peça deve estar lisa e isenta de gorduras.
Observação
• As medidas devem ser tomadas com a régua graduada de precisão em posição
perpendicular à aresta do plano.
Observações
• Ao traçar, incline o riscador no sentido do traço.
Referência
SENAI-SP. Chapa traçada e puncionada. Por Selma Ziedas et aliii. São Paulo, 1993. 60p.
(Caldeireiro I, 2).
Traçar circunferências
O compasso é apoiado por uma de suas pontas em um ponto denominado centro. Por
meio de um giro, a outra ponta do compasso traça a circunferência no local desejado.
Processo de execução
1. Pinte a face do material.
Observação
Selecione a substância de acordo com a superfície do material a ser trabalhado e com
a precisão do traçado.
2. Determine o centro.
Observação
O centro da circunferência é determinado pela intersecção de duas linhas.
Observações
• Verifique o ângulo da ponta do punção de bico.
• Dê um golpe único no martelo, aplicando uma força adequada em função da
espessura do material e de acordo com a marcação desejada.
Observações
• Aplique pressão adequada sobre as pernas do compasso.
• Compasso deve girar no sentido horário.
Referência
SENAI-SP. Chapa traçada e puncionada. Por Selma Ziedas et aliii. São Paulo, 1993. 60p.
(Caldeireiro I, 2).
Puncionar
Processo de execução
Observação
Observe o posicionamento do punção na direção dos traços.
4. Faça uma leve pressão com o punção sobre a peça, posicione-o verticalmente e
bata o martelo com pequeno impacto.
Observações
• A marca do punção deve gerar um diâmetro de aproximadamente 0,3mm.
• O martelo deve ter uma massa entre 125 e 150g.
Observação
A marca do punção deve ficar equidistante em relação às linhas de centro traçadas.
Observação
Evite inclinar o punção no momento de confirmar para que não haja deslocamento da
furação.
1. Trace a peça.
2. Apóie a peça sobre o cepo e escolha o punção em função do ângulo da ponta: 60°.
Referência
SENAI-SP. Operações I Caminhão betoneira cara chata. São Paulo, 1997. 164p.
Referências
Aluno: Turma:
Seqüência
Precauções:
Seguir as normas de segurança
individual e coletiva, conforme diálogo
de segurança.
Cuidado para não se ferir com os cantos
vivos e arestas cortantes da peça.
02 Traçar conforme desenho. Riscador, esquadro, escala graduada,
Observações: régua de traçar, punção de bico, martelo
Os traços devem ser nítidos e feitos de de bola, compasso de pontas e trena.
uma só vez.
Iniciar o traçado pelas linhas paralelas.
Peça